sábado, 30 de maio de 2009

Brincar e Divertir é Informar e Sugerir

Numa semana repleta de actividades, resolvi basear-me em alguns aspectos muito interessantes para esta rúbrica. Assim, vamos aprender porque é importante rir desde pequeno como fizeram as inumeras crianças que nos visitaram durante a semana, viajar pela criatividade infantil e descobrir uma nova forma de estimular essa criatividade através do brilhante projecto "Mala Aviada". Pelo meio fica o cinema que marca presença com o "Kids Cinema Festival" e com a muito esperada estreia de "A Idade do Gelo 3". Espero que gostem.
Projecto "Mala Aviada"

Esta ideia inovadora consiste em atribuir a malas, cheias de livros, uma personalidade. Cada mala tem um tema sobre o qual giram os livros, os objectos e as actividades adequadas a diferentes faixas etárias.

O principal objectivo é levar as crianças a explorar, de uma forma divertida e interactiva, as potencialidades do Livro.

Entre as muitas existentes estão a “Mala do Oh”e a “Mala da Noite” para crianças dos 3 aos 5 anos, a “Mala das Lengalengas”, a “Mala da Anne Frank” e a “Mala dos Segredos” destinadas à faixa etária dos 6 aos 10 anos, e a “Mala dos Contadores de História” para crianças dos 11 aos 16 anos.

Nós em aula, recebemos a visita da sobrinha da nossa Professora Fátima Campos, que trouxe até nós a “Mala do Oh”e a “Mala da Noite”. Com muita simpatia e boa disposição, mostrou-nos como uma mala pode conter imaginação, criatividade e interacção.

A descoberta dos livros que as malas continham implicava actividades de movimento e artes plásticas, exercícios que estimulavam a criação visual, invenções e investigações e pequenos passos na escrita criativa.

Estas actividades são muito eficazes no sentido de motivarem as crianças a ler e a interessar-se pela leitura, campo que deve ser fomentado desde a infância.
Rir é o melhor remédio

Durante os dias em que recebemos as crianças na escola, foi possivel ver inumeros sorrisos e gargalhadas. Apesar de as crianças rirem porque estão felizes e contentes, soltar umas gargalhadas ou estar sempre de sorriso no rosto é importante também para uma boa aprendizagem . Porque tudo se faz melhor com um sorriso no rosto, leiam este artigo para perceber porque é importante ver uma criança feliz.

Riso melhora a aprendizagem.

As crianças em idade pré-escolar aprendem mais e melhor se estiverem bem-dispostas e divertidas, concluiu um estudo britânico divulgado pela revista Júnior. O riso é um factor importante no desenvolvimento das capacidades cognitivas, apontou o psicólogo coordenador, David Lewis.

Quando as crianças são incentivadas a rir, as competências de aprendizagem melhoram. A investigação centrou-se na leitura de histórias às crianças e na avaliação das respostas a perguntas sobre o conto que eram feitas depois.

A sessão de perguntas e respostas teve lugar, numa primeira fase, a seguir ao visionamento de um documentário sobre dinossauros e, num segundo momento, depois de as crianças assistirem a uma divertida animação.

Os investigadores concluíram que o riso fez com que as crianças se lembrassem mais da história contada. Uns dias mais tarde, os miúdos foram, de novo, questionados sobre a narrativa e percebeu-se que o efeito do riso na preservação da memória era ainda maior.

As conclusões deste estudo vão ao encontro de resultados de investigações anteriores, conduzidas ao longo dos últimos 40 anos, que demonstraram a importância do riso no desenvolvimento positivo das capacidades cognitivas das crianças.

De acordo com David Lewis, isto acontece porque o riso tem um efeito calmante e provoca alterações químicas no cérebro que propiciam a aprendizagem.

As gargalhadas em grupo também reduzem a ansiedade e o medo do erro, diz o especialista, acrescentado que este tipo de angústia pode impedir muitas crianças até de tentarem sequer responder a uma pergunta.

Kids Cinema Festival

Bem, como fã de cinema que sou não poderia deixar passar em claro mais esta boa opção, ainda para mais quando estamos á porta do dia Mundial da Criança. Falo do Kids Cinema Festival, onde a acção é principalmente para os mais pequenos mas também para toda a família.

Um festival de cinema para os gostos dos filhos e as memórias dos pais

Portugal tem muitos e bem sucedidos festivais de cinema mas nenhum se dedica a mostrar a Sétima Arte aos mais pequenos. O «Kids Cinema Festival» vem mudar a tendência e oferecer dois dias de cinema para pais e filhos.

Workshops sobre história do cinema ou representação, muita animação e sessões de cinema para os mais pequenos e os mais graúdos.

Dias 30 e 31 de Maio o «Kids Cinema Festival» vai dar aos filhos filmes como «Chihuahua de Beverly Hills» ou «Hannah Montana e Miley Cyrus: o Melhor dos Dois Mundos». Quanto aos pais, podem passar dois dias nostálgicos a rever no grande ecrã clássicos incontornáveis como «Mary Poppins» ou «Pinóquio».

Fiquem com a entrevista à organização para saberem o que de melhor se vai passar neste festival.

Idade do Gelo 3 - O despertar dos Dinossauros

Uma das melhores animações para crianças vai regressar ao grande ecrã para mais uma grande aventura. Idade do Gelo 3 está a chegar aos cinemas e desta vez a acção vai ser gigantesca. Scrat, Diego, Manny e Sid estão de volta para delicia dos mais novos e desta vez não vão ter mãos a medir com o despertar dos Dinossauros. Fiquem com a Sipnose e o Trailer já em Português.

Sipnose: Os heróis abaixo de zero estão de regresso numa nova e incrível aventura, para todas as épocas e todas as idades.
Scrat continua a tentar apanhar a avelã; Manny e Ellie, esperam o nascimento do seu mini mamute; Diego, o tigre dentes de sabre, questiona-se se não estará a ficar demasiado "bonzinho" com os seus companheiros e Sid, a preguiça, mete-se em sarilhos quando resolve constituir uma família.
Numa missão para resgatar Sid, o grupo aventura-se num misterioso mundo, onde têm encontros com dinossauros, debatem-se com a flora e a fauna, e encontram uma implacável doninha zarolha, caçadora de dinossauros, chamada Buck.


A Criatividade

Durante a semana da criança pudemos aprender algumas actividades a fazer com os mais pequenos. O projecto Mala Aviada ou as Digi Tintas foram apenas algumas delas. Mas a criança é um poço de imaginação e desde pequena é preciso ajudá-la a desenvolver toda a sua criatividade. Este é mais um bom artigo do Sapo Familia. Aproveitem e vejam como podem ajudar as crianças a desenvolver toda a sua criatividade.





Crianças criativas?

A infância é o período por excelência em que a criatividade poderá ser desenvolvida e estimulada, relacionando-se em muitos aspectos com a imaginação e a motivação.

A criatividade é a capacidade de encontrar soluções novas para um problema ou de produzir novidades em domínios artísticos ou científicos. É um acto inteligente, que está presente em todos os seres humanos. No entanto, o seu desenvolvimento depende, em larga medida, do ambiente estimulante ou não a que, desde cedo, o ser humano tem acesso. A criatividade poderá ser mais ou menos desenvolvida, mais ou menos inibida, de pessoa para pessoa.
De pequeninos...

Deste modo, a infância é o período por excelência em que a criatividade poderá ser desenvolvida e estimulada, relacionando-se em muitos aspectos com a imaginação e a motivação. Paralelamente, a criatividade é uma componente importante para o desenvolvimento da criança e para a formação da sua personalidade. Terá grande influência no adulto que se irá tornar e nas actividades que poderá vir a desempenhar de forma mais inovadora, completa e com sucesso.

Sendo assim, o ambiente que os pais providenciam para a criança, em paralelo com a sua interacção mais ou menos estimulante com a criança, poderão contribuir em muito para o desenvolvimento da sua criatividade. Como em muitos outros aspectos, a atitude dos pais é fundamental. Se os pais forem criativos, se gostarem de encontrar soluções inovadoras, de desenvolver ideias novas, os seus filhos terão um excelente exemplo a seguir.

Brincar, explorar e entender o mundo através de todos os seus sentidos

Existem muitas actividades que os pais podem desenvolver com os filhos e que contribuem para o desenvolvimento da sua criatividade. Entre elas, salientamos algumas que ajudam a incentivar e a despertar o seu interesse pela arte e pelas actividades criativas:

- leve-a a museus, exposições, teatro, cinema, concertos, etc.;

- dê-lhe a conhecer vários tipos de música;

- incentive-a a ler diversos tipos de livros;

- encoraje-a a desenhar, a pintar, a fazer colagens, a moldar com plasticina, barro ou outros materiais;

- permita-lhe o acesso a materiais de construção, como legos, peças de madeira, etc..

Não se esqueça que o brincar é a sua via natural de expressão nas idades mais precoces. Permita-lhe brincar, explorar e entender o mundo que a rodeia através de todos os seus sentidos. Proporcione-lhe formas de transformar as suas ideias em coisas concretas.

O valor dos brinquedos

Os brinquedos simples são aqueles que mais permitem desenvolver a criatividade. Dão à criança espaço para conceber novas formas de brincar, para idealizar novos cenários e para procurar outros recursos Pelo contrário, os brinquedos que já vêm com tudo ou que são muito complexos, pouco espaço deixam à imaginação. É também essencial a adequação dos brinquedos às diferentes etapas do desenvolvimento e evitar os excessos.

Brincar sem brinquedos

As crianças têm uma imaginação fértil e quando em qualquer momento não têm os seus brinquedos junto a si, são capazes de reinventar brincadeiras com os mais diversos materiais. As caixas grandes de cartão podem rapidamente transformar-se numa casa ou numa garagem, uma pequena manta numa tenda índia ou um pequeno alguidar num maravilhoso chapéu ou uma refrescante piscina.

Estes “não brinquedos” permitem à criança dar largas à sua imaginação e criatividade. Por tudo isto, é útil aproveitar por exemplo, depois de lavadas, as tampas de diferentes cores e tamanhos das latas de desodorizante, das lacas, dos champôs... Com elas as crianças pode fazer conjuntos de cores, de tamanhos ou até utilizá-las nas suas imaginárias refeições.

3 anos, 2 objectivos, 1 sonho - 1º Semana da Criança

Ola amigos leitores. Esta semana chegou ao fim e pode-se dizer que foi talvez uma das semanas mais cansativas do curso até agora. Pois é! Foi a Semana da Criança. Mil e uma actividades, muitas crianças de visita à nossa escola, stress a aparecer pela vontade de fazer bem mas sobretudo uma semana em que todos saímos satisfeitos porque correu tudo pelo melhor.

A semana da criança começava na segunda. Era um dia já de alguma preparação, até porque se esperava a visita de um infantário já na terça, o que não veio a acontecer, pela indisponibilidade da mesma. Sendo assim, sabíamos à partida que teríamos crianças na escola apenas quinta e sexta, o que pesando os pós e os contras já não era nada mau. Cheguei mais cedo à escola para ajudar nos preparativos, bem como algumas colegas. Pela escola podia-se observar várias exposições como a dos Direitos das Crianças, uma sobre Livros Infantis, os nossos textos intitulados se eu fosse um brinquedo, os trabalhos realizados pelos infantários e até uma do ilustrador André da Loba. Pelo meio ficou a entrega de um teste bastante positivo a Português e as arrumações da sala de EcDm. Terça feira houve aula de psicologia. Apresentações de trabalhos um pouco diferentes, mas bom para sair da rotina. Conversámos todos sobre o projecto Escola Amiga, apresentando cada grupo o seu infantário. Terça à tarde estava reservado para um grande momento. Recebemos a visita da sobrinha da stora, uma pessoa muito simpática e expressiva por sinal, que trouxe até nós um projecto engraçado e dinâmico repleto de actividades denominado "Mala Aviada". Este projecto consistia em contar histórias através do conteúdo das malas aviadas. Existiam vários tipos de malas aviadas, tendo em conta a faixa etária do público alvo. As histórias era uma autentica mistura de contos, musica, sons, gestos e actividades praticas. Vimos a mala da noite e a mala do Oh. A partir destas duas malas vimos o mundo através dos olhos de uma toupeira, fizemos "Oóhó's" com os nossos sonhos, construimos árvores com verdadeiros galhos, papel e plasticina, imitámos sons, lemos histórias, usámos a imaginação para encontrar palavras e escrevemos os nossos próprios contos. A verdade é que este projecto é uma infindável fonte de criatividade e deu-nos as bases necessárias para construir a nossa própria mala aviada. O dia acabou com muitos risos pelo meio durante a Aula de Área de Integração pelas histórias, sobretudo trava línguas, que contámos. Quarta Feira iniciou-se com o espectro de uma visita encalhada. Ora como não houve visita, houve preparação. Definiram-se grupos e funções para cada aluno, com vista à visita dos infantários na Quinta e Sexta. As actividades ficaram divididas em Apresentação Guiada, Atelier de movimento no ginásio com o apoio da professora Paula Pereira de Educação Física, Atelier de Contos e Histórias e ainda o Atelier de Pinturas Faciais, Origamis e Modelagem de Balões, onde fiquei durante os dois dias. Até ao final do dia, construimos os "ID's" para as crianças, compusémos os vários ateliers e treinámos para os dois dias que estavam prestes a chegar. E chegaram. Quinta começou com grande agitação, arrumação e preparação. O Stress era evidente, sobretudo numa professora visivelmente cansada, mas confiante num bom trabalho. Chegavam finalmente as crianças. O guia dava a conhecer a escola dos mais crescidos, e todos iam passando pelos vários ateliers. Dançavam, corriam e chegavam à sala dos balões e pinturas. Saiam espadas, flores, cães e até homens aranhas que deliciavam o seu imaginário infantil. Comigo nos balões esteve principalmente a Isa, juntando-se a Núria na Sexta Feira. Fazer modelagem de balões é muito divertido. Rebentam uns quantos e é difícil dar o nó, mas é mesmo muito engraçado. De facto é quase infindável as formas que se podem fazer. Eu a pouco e pouco vou aprendendo cada vez mais e espero aprender ainda mais formas, para poder alegrar as crianças que nos visitem em próximas actividades. Quando as crianças passavam por todos os ateliers, juntavam-se na sala dos balões e pinturas onde recebiam um diploma de participação, um pequeno brinde na forma de um Chupa-Chupa e muitas salvas de palmas. Quinta à tarde recebemos a visita de uma educadora de infância, que nos veio ensinar a fazer Digi-Tintas. Era uma senhora muito simpática, que nos ensinou várias actividades e técnicas de pintura, entre as quais a Digi-Tinta. Consistia então em espalhar a tinta numa superfície com as mãos fazendo depois variados desenhos ou formas. Depois com a ajuda de uma folha que sobrepúnhamos sobre a tinta, o nosso desenho ficava gravado na folha. Foi muito giro e é uma actividade que as crianças gostam bastante pela cor e liberdade que possuem. Suja, é verdade mas como disse a Educadora "Uma criança suja é uma criança feliz". Sexta feira seria diferente apenas no numero de crianças. Vieram à volta de 100 crianças, entre creches, infantários e escolas. Não havia mãos a medir com tanta agitação e trabalho mas tudo correu pelo melhor. Os mais crescidos já vinham pedir balões, os mais pequenos eram mais tímidos e chegavam ao pé de nós apenas a olhar como se este olhar dissesse "quero um balão". Sexta foi mais difícil na modelagem de balões. As crianças eram muitas e todas queriam um balãozinho. E todas levavam. Enquanto na quinta tinha 2 ou 3 crianças a pedirem balões, na Sexta tinha 8 ou 9 à minha volta na esperança de ganharem uma espada ou uma flor gigante. Foi mesmo muito engraçado. Nestes dois dias recebemos também a visita de alguns amigos especiais como a Vânia, a irmã da Núria, o primito da Ana Brito e até o filho da nossa professora Fátima Campos. No final da manhã de sexta despedimo-nos das crianças com mais uma grande salva de palmas como agradecimento pela visita. Depois, houve outra salva de palmas, mas desta vez para nós. Depois de muito trabalho e stress, a semana tinha chegado ao fim. Ficámos com a sensação de dever cumprido mas também de que tudo correu muito bem e para a primeira semana da criança, foi mesmo muito bom. Será certamente uma experiência a repetir para o ano, quem sabe até já com uma nova turma de apoio à infância. A verdade é que foi uma semana em cheio. A tarde de Sexta foi de folga como um prémio merecido por todo o trabalho. Arrumámos tudo e viemos embora para fim de semana. Segunda Feira lá estaremos para dar continuidade e falar de toda a actividade. Sabem o que o digo? Digo que apesar do cansaço evidente, todo o trabalho valeu a pena e a nossa Dt está de parabéns pela iniciativa. E sabem que ...

...Quando digo está dito e faço-o por escrito!!!

domingo, 24 de maio de 2009

Olha o Trabalho

Já estão disponiveis online mais alguns trabalhos realizados durante as aulas. Têm sido muitos, principalmente solicitados em Word. Para aceder basta clicar na Janela do Scribd no Menú à direita do Blog ou então é só seguir o Link abaixo indicado.


Brincar e Divertir é Informar e Sugerir

Esta semana podem ficar a conhecer mais dois excelentes artigos sobre as crianças. O primeiro é a respeito do Divórcio aos olhos dos filhos e o segundo mostra-nos como se deve lidar com a timidez. O cinema merece sempre destaque por estas bandas. Fly me to the moon, Dragon Hunters e À noite no Museu 2 são os filmes que aconselho esta semana. Se os dois primeirso oferecem uma diversão mais concentrada nos mais novos, a comédia de À noite no Museu é muito mais familiar. Uma excelente opção para amandar uma boas gargalhadas. Dou a conhecer também o Festival Panda 2009 e colocarei um Post sobre o voluntariado. Um Post que chega tarde, visto que deveria ter sido colocado aquando a palestra que tivemos opurtunidade de assistir na escola, mas que ainda assim chega sempre em boa altura, porque nunca é tarde para ajudar e aprender. Bem, fiquem com os Posts desta semana.
Voluntariado

Vem com uma semana de atraso, mas acho que ainda vem a tempo. Na semana passada, ocorreu na escola uma palestra sobre voluntariado, organizada por uma turma do 12º ano. Entre explicações e debates, fica a ideia de que ajudar não custa. As colegas do 12ºano explicaram durante a palestra a importância do voluntariado, onde fazer, o que fazer e as vantagens que tráz não só a nivel pessoal mas também para as pessoas que precisam do nosso apoio. Algumas instituições fizeram-se ouvir através dos seus representantes a pudemos ainda ouvir alguns testemunhos. Mas será possivel explicar o que é o voluntariado?

O voluntariado não se explica, vive-se. E é incomparavelmente maior o benefício para quem dá do que para quem recebe. Proporciona uma plenitude de sentimentos que é viciante e é das emoções mais gratificantes que um ser humano pode ter. O voluntariado é também, e sobretudo, um estado de espírito, uma abertura para os que nos rodeiam. Como outras coisas na vida, descobre-se, alimenta-se e vê-se crescer. Começar a fazer voluntariado é fácil: basta sentir cá dentro uma necessidade de dar-se. O que não falta são oportunidades de fazer pequenos gestos que contribuem para melhorar a vida dos outros. Depois é só dar sequência e frequência a essas acções. Por princípio, ninguém reconhece que tem tempo livre, independentemente da quantidade real de tempo de que pode dispor. Quem não tem uma hora por semana? Quem não pode dispor de uma tarde de sábado por mês? Pensem nisso pessoal!


Os locais para se fazer voluntariado estão espalhados um pouco por todo o país. Visitem o site do Concelho Nacional para Promoção do Voluntariado e vejam onde podem ajudar aqueles que mais precisam.

Festival Panda 2009

Está a anunciar em quase todo o lado por isso não pode passar despercebido ao Blog. O festival Panda regressa em força para mais um ano de diversão. Posters, anuncios e reportagens alertam para aquele que será provavelmente um dos espéctaculos preferidos dos mais novos. A não perder para quem puder ir ver!

Depois do sucesso da edição de 2008, que reuniu cerca de 30.000 pessoas nos três dias de espectáculo, o Festival Panda está de volta.


O Estádio do Dragão, no Porto, e o Estádio Municipal de Oeiras, preparam-se para receber, nos próximos meses de Junho e Julho, um dos maiores eventos do ano realizado em Portugal. Destinado às famílias com crianças entre os 2 e os 10 anos. A organização é da Lemon que pretende reunir, num só espaço, espectáculos infantis, música, e jogos, associando estas actividades às personagens do Canal Panda.


Este festival vai ter como grandes novidades as actuações das emblemáticas fadas Winx, do recente fenómeno Vila Moleza e dos já muito queridos Irmãos Koala. O palco será ainda animado pelo famoso “guitarrista” Panda e a sua banda; formada pelos amigos Crocas, Riscas e Kinkas, a Banda do Panda irá tocar novos temas e algumas das músicas de maior sucesso do canal.


Os espectáculos vão realizar-se num palco montado nos relvados do Estádio do Dragão e do Estádio Municipal de Oeiras, existindo ainda uma zona de restauração e outra de actividades e animações.

Cinema para os mais novos!


Fly me to the moon

Estamos em 1969, e como toda a gente no mundo, Nat e seus amigos IQ e Scooter estão ansiosos sobre o próximo lançamento da primeira missão tripulada à lua.


Inspirado pelo seu avô que se escondeu a bordo do Amelia Earhart o avião que fez o 1º voo solo sobre Atlântico, Nat engendra um plano secreto para os três jovens irem escondidos no foguete Apolo 11.

A parte difícil é manter o plano secreto à sua mãe, a Sra. McFly! Quando um oficial da N.A.S.A. descobre os três passageiros clandestinos alados, ele instrui os astronautas para armazená-los num tubo de ensaio para posterior estudo.






Dragon Hunters

Há perigo no Reino: um dragão está prestes a destruir o mundo! Zoe decide ajudar seu tio, Lord Arnold, dono de um imenso castelo e uma fortuna em moedas de ouro e terras, sai à procura de heróis iguais aos que ela conhece dos contos de fadas. Mas ao invés disso encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois atrapalhados caçadores de dragão. Zoe acredita que eles podem ser os heróis de seus sonhos, e está determinada a seguir com eles em sua aventura para salvar a terra. Partem em uma viagem perigosa, para um mundo desconhecido de dragões adormecidos, que podem acordar a qualquer momento.





Á noite no museu 2

A contracenar com o actor Ben Stiller, temos um elenco com muitos daqueles que entraram no primeiro filme, mas também outras novas personalidades da História.
A ideia central do filme foi dar vida à Instituição Smithsonian, cujas casas, pertencentes ao complexo do maior museu do mundo, têm mais de 136 milhões de "items" nas suas colecções, desde o avião de Amelia Earthart que atravessou o Atlântico, o cadastro de Al Capone, o sofá de Archie Bunker e muitos outros curiosos objectos e figuras.





A Timidez

Ultimamente temos falado em emoções e sentimentos na aula de Psicologia. Pois bem a timidez das crianças é gerada através de algumas emoções e sentimentos. Contudo nem sempre é gerida pelos pais da melhor maneira. É mais um bom artigo retirado da revista Pais e filhos Online que podem agora ler aqui no Blog. Muito interessante!

Lidar com a timidez das crianças

Só por si, os genes da timidez não têm poder suficiente para condicionar a nossa auto-estima e o nosso grau de sociabilidade. Mais importante e decisiva é a forma como os nossos pais nos olham, vêem o mundo e a si próprios. Boas expectativas são fonte de confiança e bem-estar.

Ser tímido não é uma doença. Também não é uma disposição incurável ou rara. Na verdade muitos de nós nascemos com esta predisposição. Cerca de vinte por cento, asseguram especialistas nestas áreas, que atribuem esta característica a um factor genético herdado do pai ou da mãe.

Por outro lado, sabe-se igualmente que qualquer criança, independentemente de ser ou não potencialmente tímida, atravessa fases de retraimento ligadas a ciclos de crescimento. A primeira demonstração de estranheza ou «vergonha» ocorre por volta dos seis meses de idade, quando o bebé aprende a diferenciar o ambiente em que vive e as pessoas que estão á sua volta. Mais tarde, com pouco mais de um ano, o bebé volta a sentir uma certa insegurança ou «vergonha» quando se descobre uma pessoa independente dos pais, temendo o contacto com estranhos. São fases normais de crescimento que não fazem a «história» do bebé.

O que vem a seguir é claramente determinante, ou seja, são as circunstâncias de vida que irão acentuar essa predisposição ou, pelo contrário, diluí-la, e mesmo «apagá-la» completamente.

O PERIGO DAS ETIQUETAS

Dito isto, um bebé potencialmente «tímido» tem todas as hipóteses de deixar de o ser à medida que cresce, se for apoiado e encorajado pelos pais no sentido de desenvolver capacidades, competências e auto-estima. Pelo contrário, circunstâncias adversas na infância poderão levar a que timidez se instale de uma forma excessiva, transformando-a num «sintoma complexo», segundo Claude Halmos, psicanalista francesa. E este sim, exige ser identificado a tempo e levado muito a sério.

O problema reside no facto de muitos pais considerarem a timidez, tal como a preguiça ou a distracção, uma característica incomodativa e ligeiramente pejorativa, esperando que mude com o tempo. Desagrada-lhes que o filho se lhes agarre às pernas, impacientam-se quando ele se recusa a brincar com outros meninos ou que não abra a boca em frente de estranhos. «É tão tímido!», dizem, ignorando a violência do impacto que esse diagnóstico causa na criança. O mais provável é que muitos anos depois, já na idade adulta, esta ainda sinta como extremamente dolorosa a etiqueta da timidez que se lhe colou à pele para sempre, como se fizesse parte da sua verdadeira identidade.

Ao longo da infância, muitas vezes desde muito cedo, já que a timidez excessiva se torna particularmente visível entre os cinco e os sete anos, os tímidos sentiram-se culpabilizados, pressionados a mudar, prisioneiros de medos que os impediam de se expandir, de ir ao encontro dos outros, de investir com prazer nas mais variadas actividades, de revelarem capacidades e competências com medo da crítica dos outros. Essa consciência vem mais tarde, ainda que tenha sido vivida com muita dor na infância.

AR RAÍZES DO MAL-ESTAR

Quando se parte à procura das causas que podem levar ao desenvolvimento excessivo da timidez infantil, muitos são os que relacionam o sintoma, ainda que «complexo», com um possível sentimento de desvalorização desde muito cedo instalado. Françoise Dolto, psicanalista francesa, remonta aos primeiros momentos após o nascimento e ao efeito das expectativas parentais sobre o bebé, que ficam gravadas como numa «banda magnética» no seu cérebro. Desse olhar depende o lugar que lhe reservam na família. Mas depende igualmente do olhar que os pais têm sobre si mesmos. Se são eles próprios tímidos e pessimistas, se têm medo da vida e dos perigos que ela encerra, se são inseguros e pouco satisfeitos, se tendem a isolar-se dos outros, se têm poucos amigos, se são super-protectores e ansiosos, então é provável que tudo isso venha a influir no comportamento da criança. O mesmo acontece quando são excessivamente rígidos, críticos em permanência, avessos a demonstrações de ternura ou muito dominadores.

Reconhece-se, pois, que os pais têm a sua parte de responsabilidade em todo o processo, sem que por isso sejam «culpados». Podem e devem, contudo, tomar consciência destes factos e tentar melhorá-los. Demonstrar afecto, incitar a criança a abrir-se e a falar sobre o que sente, aplaudir as suas conquistas e os seus êxitos, por menores que sejam, são formas seguras de os ajudar. Devem evitar compará-lo com outros, suprimir as críticas destrutivas, não desvalorizar os seus medos e inseguranças, motivá-lo a experimentar actividades sem nunca o forçar, incentivar o seu desejo de acção, convidar outras crianças para brincar com ele e acompanhar os seus jogos.

Actividades como a pintura, a música e o teatro ajudam a quebrar a rigidez e incentivam a criatividade. Quando a criança tímida interioriza a ideia de é capaz de fazer coisas bem feitas, e que vai somando pequenas vitórias, a sua auto-estima cresce, o que é afinal o segredo da nossa confiança, em nós e nos outros. Devemos aceitar que a timidez é um problema que se vence gradualmente e com paciência.

PALAVRAS QUE AJUDAM

1 – Não é inofensivo dizer a uma criança que é tímida. Esta etiqueta vai persegui-la a vida toda.

2 – A timidez não é uma doença. Prende-se com a desvalorização da auto-imagem e com a imagem do outro, sentido como perigoso.

3 – Os pais devem fornecer aos seus filhos instrumentos para viver em sociedade, ajudando-os a enfrentá-la.

Filhos de pais divorciados

Como evitar os traumas

O mito da madrasta má da Branca de Neve já está mais do que ultrapassado. Agora as histórias são outras. E também têm finais felizes.

A ciência tem vindo a demonstrar que a separação dos pais não é, obrigatoriamente, traumatizante para a criança. Oitenta por cento dos filhos de pais divorciados não tem problemas comportamentais.

Os meus pais divorciaram-se quando era pequena. Tal como eu, muitos dos meus amigos são filhos de pais divorciados e familiarizam-se desde cedo com as palavras padrasto, madrasta, fins-de-semana alternados, etc.

Hoje em dia, é cada vez mais comum uma criança ter quatro avós e quatro avôs, meios-irmãos e tios, tias, primos e primas em duplicado. E, se é verdade que o divórcio dos pais é uma realidade difícil de aceitar e que pode ter repercussões negativas para os filhos, cada caso é um caso e cada vez mais estudos salientam o outro lado da questão, focando-se nos benefícios destas novas famílias para as crianças.

Gerir o divórcio

Contrariando uma velha crença que associava o divórcio dos pais a uma criança e futuro adulto com problemas psicológicos, os especialistas têm vindo a concluir que os filhos de pais divorciados têm um desenvolvimento perfeitamente normal e saudável, tornando-se, na generalidade, adultos mais flexíveis e com um espírito aberto.

Na verdade, o que parece comprometer a estabilidade emocional das crianças reside, em muito, no modo como os pais gerem o divórcio, a forma como explicam a situação às crianças e, principalmente, se ficam resíduos de conflitos por resolver, que se podem traduzir em agressões verbais ou falta de comunicação entre os progenitores.

Utilizar as crianças como intermediárias em questões monetárias ou escolares, chantageá-las emocionalmente, obrigá-las a tomar partido ou a assumir preferências (perguntando-lhes se gostam mais da mãe ou do pai, por exemplo) ou dizer mal do ex parceiro são erros muito comuns que devem ser, a todo o custo, evitados.

O terceiro elemento

E eis que a mãe, o pai ou ambos iniciam um novo relacionamento e voltam a casar.

Este é outro dos períodos considerados críticos e os pais devem assegurar a redução, ao máximo, das fontes de stress que advêm da mudança de rotinas (as quais desempenham um papel de extrema importância para a criança) na fase posterior ao divórcio ou quando existe um segundo casamento.

Um estudo realizado por Mavis Hetherington junto de famílias pós-divórcio e publicado no Journal of Family Psychology revelou que os dois primeiros anos de convivência são a grande prova de fogo para os mais pequenos quando os pais voltam a casar ou a coabitar com alguém.

A interacção entre todos os membros (onde se podem incluir eventualmente outras crianças) e a adaptação e a criação de laços afectivos implica um período de adaptação que nem sempre é fácil. No entanto e segundo esta pesquisa, decorridos cinco anos, estas novas famílias revelam-se mais estáveis e harmoniosas, com relações sólidas e assentes na compreensão e aceitação mútua.

«Oitenta por cento das crianças cujos pais se divorciaram e voltaram a casar não apresenta problemas comportamentais quando comparada com noventa por cento das crianças cujos pais estão juntos. Não existe nenhum tipo de maldição sobre os filhos de pais divorciados!», remata Mavis Hetherington.

3 anos 2 objectivos 1 sonho

Mais uma semana a caminho do fim. Uma longa semana. Na verdade esta fase tem-me custado mais um pouco devido a alguns problemas e a concentração não é a mesma. Mas todos os dias tento dar os meus 100%. Esta semana demorou muito tempo a passar. Mas passou porque nada para. Em TPIE, a semana foi de muitos projectos em relação à semana da criança que vai entrar. Falámos de modo a conseguir organizar a semana da melhor maneira. Também foi semana de viagem de estudo a Sintra. Uma semana intensa e cheia de actividades mas sobre as quais não me consegui concentrar como queria. Visitámos a magnifica Quinta da Regaleira, a exposição World Press Cartoon e ainda a imensa colecção do museu do Brinquedo. No geral a visita correu bem. Nenhum incidente de maior em relação ao que a "Dt", provavelmente mais temeria, o ambiente entre a turma. Pode-se considerar que foi muito positivo. O comentário à viagem já está disponível por isso basta dar uma espreitadela. Português foi uma semana decisiva. Fizemos revisões e tivemos teste na Sexta Feira. Correu francamente mal. Eu fiquei com essa sensação. Atrapalhei-me um pouco, confundi alguma matéria e estava sem concentração. Espero que a impressão seja pior que a nota e eu consiga alcançar um bom resultado. Digo isto porque já houve testes que me correram mal e no final a nota sai positiva. Vamos esperar para ver. Segunda também foi teste de Sociologia. Mas foi o único dia em que tivemos esta disciplina. Depois houve as aulas de Inglês para compensar as que não tivemos na semana passada. Em Ecdm continuámos a ler histórias com vista à nossa preparação para a semana da criança. Inglês foi semana de recuperar o tal tempo perdido. Avançamos no módulo, conversámos sobre a actividade na semana da criança e ainda tivemos tempo para ir ver um magnifico teatro intitulado "Checkmate", totalmente em Inglês. Gostei mesmo muito. Estava muito bem feito e a história era bastante engraçada. Até para quem não percebia muito inglês, acho que conseguiu perceber mais ou menos a história. Muito bom. Saúde Infantil foi semana de matéria, de ficha formativa e de tirar algumas dúvidas porque o teste está á porta. Em Expressão Plástica e Educação Física estive ausente. Sei que foi uma semana importante porque haviam avaliações, mas não pude mesmo estar presente. De facto, também faltei à apresentação do trabalho sobre ilustração. Mas quanto a este a história foi um pouco diferente. Este trabalho estava terminado à muito tempo. Contudo a sua apresentação vinha sendo constantemente adiada. Ironia do destino? tive que faltar no próprio dia. Fiquei com pena porque gosto muito de ilustrações e gostava de ter estado presente. Vou esperar que as minhas colegas ponham Online para eu poder dar uma vista de olhos. Em expressão plástica vou ter de falar com o Stôr na próxima semana para fazer a minha auto avaliação. A Educação Física já me informei com o meu grupo sobre as actividades para a semana da criança. Psicologia está no mesmo patamar de Si. O teste aproxima-se. Contudo foi adiado devido às actividades para a semana da criança. Ainda assim temos as apresentações do projecto escola amiga para fazer já na próxima aula. Destaque ainda para o trabalho que a professora Rosa Duarte de Psicologia teve ao fazer uma correcção intensiva do teste formativo. Até parece mal tirar nega pessoal. Sobra então AI. O destaque da semana. E porquê? Bem, acho que a ideia que a professora Margarida Costa teve com o trabalho se eu fosse um brinquedo, foi bastante engraçado e levou a turma a empenhar-se. Fez puxar um pouco pela cabeça porque nunca tinha pensado em tal coisa e o resultado final poderá ser visto aquando a sua exposição para a semana da criança. Bem, é tudo. Esta semana ficamos por aqui. A semana que entra será muito trabalhosa mas tenho a certeza que também será recompensadora. Vou dar o meu máximo como sempre, mas a fase não é das melhores actualmente. Ainda assim contem comigo para o que der e vier e vou, como sempre, dar o máximo numa semana muito importante e ...

...se disse está dito e fi-lo por escrito.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Olha o trabalho

Estava para o dia de hoje Quinta Feira marcadas as apresentações relativas ao trabalho da ilustração. Trabalho este já realizado há muito tempo. Ironia do destino, depois de tantos adiamentos, não pude estar presente nas apresentações. O trabalho, já cá está pelo Blog. Basta recorrer aos marcadores para o encontrar. Tenho pena de não poder ter estado presente pois a ilustração é uma das minha paixões desde a infância. Gostava de ter assistido às apresentações dos meus colegas mas não foi possível. Em conversa com os elementos do meu grupo sei que a apresentação correu-lhes bem. A partir daqui não posso dizer mais nada de minha justiça, porque não estive presente. Mas acredito que tenham corrido bem e que a evolução é cada vez mais visivel.
Pela estrada fora

Esta crónica não será vista muitas vezes. Porque nesta crónica darei a conhecer as visitas de estudo efectuadas durante o curso. Esta, que vou comentar, foi a primeira. Espero que venham muitas mais e que como é óbvio eu possa participar, porque o custo também pesa. Mas se todas forem como estas então a diversão é garantida. Preparados? Vamos a isto!

Visita a Sintra - 19/05/09

Bem, depois de vários segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses chegou a primeira visita de estudo. Sintra foi o local escolhido para a nossa primeira deslocação escolar. Objectivos? Quinta da Regaleira, Exposição World Press Cartoon e Museu do Brinquedo. Três bons locais para se visitar numa cidade que já só por si é espectacular. Às 8:15 de Terça Feira, encontrámo-nos todos à porta da Escola. Os professores que nos acompanhavam iam chegando. Professora Fátima Campos e Professora Lívia. Depois chegou a professora Josete trazendo uma convidada especial, a "filhota" Alexandra. Após alguma espera, chega o autocarro. Lugares à descrição, todos abancados e cintos postos. Alguma risada e parvoíce normal de quem sai da escola ao cabo de 8 meses de aulas, pela primeira vez. Tudo a postos? Partida. A viagem decorreu de forma muito descontraída e calma. À chegada a Sintra dirigimo-nos para a Quinta da Regaleira. Passo a passo, a vista era embelezada pelo aspecto verde e natural de Sintra. A paisagem coberta de um verde imenso cobria ao longe a misteriosa e inigualável Quinta. Entrámos. Algumas fotos e admiração pela beleza da Regaleira. Chega o guia. Um senhor muito simpático que depressa mostrou as suas capacidades ao contar toda a história da quinta. Entre histórias místicas e contos de outrora, visitámos locais fantásticos. A magia transborda por toda a quinta da regaleira, através da sua paisagem verde e natural. Labirintos, grutas, cascatas, estátuas, o lago, animais, o poço em espiral, a capela e muita simbologia carregada de um misticismo intenso fizeram da Quinta da regaleira uma visita sem igual. Findada a visita fizemos o percurso inverso até chegarmos a uma praça de Sintra. Aí almoçamos e quem quis aproveitou para ir á Passarinha comprar as belas das Quejadas de Sintra. Depois do almoço, seguiu-se a visita à Exposição World Press Cartoon. Simplesmente brutal. Autenticas obras de arte expostas através da imaginação e do exagero dos seus criadores bem como a capacidade de criticar e lutar contra a indiferença do mundo através da arte. Espectacular. No piso de cima podíamos ver os cartoons enquanto que no piso de baixo era exposta uma grande colecção de peças inigualáveis. Acabado o tempo da visita á exposição, seguimos em direcção ao museu do brinquedo. Depois de cumpridas as formalidades como o pagamento e afins, fomos apresentados a uma senhora que seria a nossa guia. Após uma pequena introdução sobre o fundador do museu e a sua fantástica colecção de brinquedos, fomos postos á vontade para visitar o museu. Carrinhos, bonecas diversas, robôs, cowboys, soldados, índios, pistas, aviões e autenticas cidades fictícias saltavam à vista. A certa altura pudemos tirar uma foto como o fundador da colecção, João Arbués Moreira, para mais tarde recordar. Um senhor muito simpático e autentico contador de histórias que depressa nos maravilhou com algumas histórias. Depois de conhecido o museu do brinquedo, era altura de regressar a casa. Esperámos um pouco até aparecer o autocarro. A partir daqui e usando uma expressão da professora Josete "Podíamos visitar mais coisas, mas já se tornaria cansativo". O dia tinha sido longo mas bastante bom. A viagem de regresso foi calma. Entre alguns risos, descompressão e música o cansaço apoderava-se de nós. À chegada a Setúbal, era hora de cada um ir à sua vida. Para trás fica um dia muito bom e com excelentes recordações. Muitas fotografias, gargalhadas e lembranças. Para primeira viagem, o balanço é francamente positivo. Eu gostei e espero um dia voltar à magnifica cidade de Sintra.

sábado, 16 de maio de 2009

Brincar e Divertir é Informar e Sugerir

Bem esta semana vamos passear um pouco por Psicologia. Vamos conhecer Carl Rogers, Daniel Goleman, Abraham Maslow bem como a sua importancia na Psicologia. Espreitaremos a motivação segundo Freud de modo a perceber tambem as diferenças da sua teoria quando comparado com Maslow. Darei a conhecer mais dois bons filmes e farei a devida homenagem ao Dia Mundial da Familia, ainda que um dia atrasado. Podem ainda ver como a leitura é bastante importante nos dias de hoje e espreitarem uma exposição que é sem duvida um verdadeiro exageiro da realidade. Vamos a isto!
World Press Cartoon

Quando se falou no artista e na sua obra em AI, ficámos a saber que existem milhares de formas de arte. Cinema, música ou pintura são apenas alguns exemplos. Pois bem, os Cartoons também são uma obra de arte e no seguimento de uma conversa com a "stôra" Margarida Costa resolvi colocar aqui a exposição que ainda estará vísivel aquando a nossa viagem de estudo a Sintra. Há pois é! E a entrada é gratuita.

Todos os anos Sintra transforma-se na capital do Cartoon. Este ano não foi excepção. No passado dia 17 de Abril decorreu no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, a cerimónia de entrega dos prémios do WORLD PRESS CARTOON 2009. São 10 vencedores de 9 prémios nas três categorias a concurso (Garicatura, Gag e Cartoon editorial) e o Grand Prix, seleccionados de entre 848 cartoons de 428 autores e de 72 diferentes nacionalidades diferentes. As obras premiadas vêm este ano do Brasil, Espanha, Holanda, Hungria, Luxemburgo, México, Portugal e Sérvia.

O artista mexicano Rogelio Naranjo venceu o grande prémio do World Press Cartoon (WPC) 2009, numa edição que distinguiu ainda André Carrilho na área da caricatura, foi hoje anunciado em Sintra.

Publicado em Setembro de 2008 no jornal El Universal, o cartoon "In the same ship" valeu ao veterano cartoonista mexicano, de 72 anos, o grande prémio da quinta edição do World Press Cartoon, no valor de 20 mil euros.

O cartoon apresenta o primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, tal como aparece nas notas de dólar, a afundar-se num barco juntamente com um esqueleto, que representa a morte.

"É um cartoon alusivo à crise", disse à agência Lusa o cartoonista António Antunes, director do World Press Cartoon e um dos cinco membros do júri, referindo que o prémio foi atribuído por unanimidade.

Fonte:




Foi ontem o Dia Internacional da Familia

As aulas de sociologia têm decorrido à base do tema "A família". Pois bem, ontem foi o Dia Mundial da Familia. O post vem com um dia de atraso, mas acho que ainda vem a tempo de explicar qual a importancia deste dia e o que representa para todos os membros de uma familia, incluindo as crianças.

Uma entrevista a um adulto da família sobre os seus hábitos de leitura é uma das iniciativas que a Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura proposeram às crianças para assinalar o Dia Internacional da Família, celebrado ontem, dia 15 de Maio. Foi sugerido também aos jovens que escolhessem um livro da biblioteca escolar e o lessem em conjunto com os familiares, conversando sobre o seu conteúdo.

Para auxiliar, o site do Plano Nacional de Leitura concebeu uma grelha para a entrevista, que poderia ser depois impressa ou enviada por mail.

A resolução 47/237 de 20 de Setembro de 1993, da Assembleia Geral das Nações Unidas, proclamou que o dia 15 de Maio de cada ano seria celebrado com a finalidade de chamar a atenção de todo o mundo para a importância da Família, como entidade básica da sociedade e dos seus direitos e responsabilidades.

É intenção que os governos, as organizações não governamentais, as autarquias, os meios de comunicação social e todos os interessados se empenhem, neste dia, em promover eventos que sensibilizem e estimulem uma melhor compreensão das funções e necessidades das famílias na sociedade actual. É, igualmente, uma oportunidade para um maior conhecimento e divulgação das questões económicas, culturais, sociais e demográficas que afectam as famílias.

Mais 2 filmes

Forrest Gump, é um filme aconselhado pela professora Rosa Duarte de Psicologia. Quem ainda não viu, posso confirmar que é um filme a não perder. Vem em consequencia da matéria dada em aula sobre inteligencia, emoções e sentimentos. É sem duvida um grande filme.
A outra escolha recai sobre mais um filme de animação. O lince perdido, uma obra de António Banderas, é o filme que aconselho como que alternativa ao cinema de animação Americano. Muito bom.

Forrest Gump

"A vida é como uma caixa de chocolates... Nunca se sabe o que se vai encontrar". Como o próprio filme, esta frase de Forrest Gump tornou-se num imediato clássico e numa inspiração para milhões de pessoas em todo o Mundo.
Tom Hanks oferece-nos uma fabulosa interpretação no papel de Forrest, neste aclamado filme do realizador Robert Zemeckis que entrou para a história dos filmes mais vistos no cinema e tocou os corações de todos, como nenhum outro filme o fizera.
Através de três turbulentas décadas, Forrest cavalga numa cadeia de eventos que o leva de uma incapacidade física até ao estrelado no futebol, de herói do Vietnam a empresário de pesca de camarão, de honras na Casa Branca aos braços do seu verdadeiro amor. Forrest é o símbolo de uma era, um inocente à solta numa América que está a perder a sua inocência. O seu coração sabe o que o seu limitado QI não consegue saber. O seu compasso moral nunca balança. Os seus triunfos tornam-se numa inspiração para todos nós. Forrest Gump. É a história de uma vida.




O lince Perdido

Na trama, Félix, um lince azarado que cura suas feridas em um Centro de Reabilitação, conta com a ajuda dos amigos Gus (camaleão), Beea (cabra), Rupert (toupeira) e Astarté (falcão) para evitar que o milionário Nóe crie a qualquer custo um refúgio secreto para animais em extinção.



Fontes:


Era uma vez... e ainda é

Com a semana da criança à porta, algumas das aulas de ECDM, têm-se baseado em contar histórias. Se na primeira vez, o jogo era imaginar uma, na segunda feira passada o jogo foi contar uma história a partir de livros infantis. Ler histórias, será essencial daqui para a frente. Pode parecer fácil mas não é assim tanto. É preciso saber usar a voz, colocá-la, ler com calma e pausadamente entre muitos outros aspectos. Em TPIE, o trabalho dos ilustradores está ainda para ser apresentado. Um trabalho que deu mesmo trabalho mas onde conhecemos ilustradores magnificos. O que tem isto em comum? Bem um livro para crianças é um livro para crianças. A leitura destes livros juntamente com o grafismo que apresenta faz passar mensagens. Os livros ensinam muito mais do que à primeira vista pode transparecer. Vejam só:

Ler um conto de fadas a uma criança é muito mais do que contar-lhe uma qualquer história. É dar-lhe asas e respostas para a vida. Não deixe o seu filho em terra.

Os contos de fadas oferecem respostas para todas as dúvidas existenciais e angústias da infância. Muitos psicanalistas, psicoterapeutas e especialistas em desenvolvimento infantil estudaram a forma como estes contos actuam nas crianças que os escutam.

«Todos os problemas e ansiedades infantis, como a necessidade de amor, o medo do desamparo, da rejeição e da morte são colocados nos contos em lugares fora do tempo e do espaço, mas muito reais para as crianças», afirma o psicanalista Bruno Bettelheim no seu livro Psicanálise dos Contos de Fadas. Ainda segundo este autor, estes contos «são orientados para o futuro e guiam a criança na procura de uma existência mais independente».

As personagens boas e más, sempre bem distintas, os obstáculos que enfrentam, os desfechos que não trazem finais felizes para todos, contribuem para a formação da personalidade, para o equilíbrio, para o bem-estar e – há quem jure a pés juntos – contribuem também para a sabedoria e para a felicidade.

Por isso são imprescindíveis na “dieta” das crianças. Hoje, são muitas as que passam “fome” deste alimento - porque é preciso crescer rápido, porque é preciso ser racional num mundo competitivo (desde o berço) e, basicamente, porque o tempo parece não chegar.

Existem hoje três “atitudes-tipo” em relação aos contos de fadas: rejeição total, porque falam de um mundo de fantasia e não estimulam a racionalidade; aceitação total com abertura de espírito para que os contos de fadas possam falar às crianças; e uma aceitação contida, com algumas dúvidas sobre os benefícios do seu conteúdo.

São os pais que têm esta atitude mais dúbia que caem na tentação alterar o fio da história. Põem a avozinha dentro do armário, em vez assumir que foi comida pelo lobo, dizem que a rainha mandou o caçador levar a Branca de Neve embora, em vez de a matar, ou que a Gata Borralheira não tinha mãe porque ela foi trabalhar para fora.

Ora, todos os especialistas são unânimes em afirmar que as crianças não devem ser poupadas à violência que existe nestes contos e, mais, que esta violência é estruturante. A vida não é só cor-de-rosa. «A dor e a maldade fazem parte da vida e é bom que a criança se familiarize com essa realidade», defende Cláudia Valentim.

«Quando se omitem partes da história está a privar-se a criança de elementos importantes. A criança também tem o seu lado mau, também acontece ser um bocadinho “mazinha”. Se ela sentir que também há nas histórias quem passe por esses processos, quem falhe, ela vai identificar-se», explica.

Claro que tudo isto são processos inconscientes. E os especialistas também são unânimes quanto à necessidade de não ler a história com objectivos didácticos, sublinhando, no final, as “lições” que interessa aos pais passar. As crianças apreendem intuitivamente as mensagens relevantes. Aos pais basta-lhes estar disponíveis e acreditar no poder transformador da história.

“Viver feliz para sempre” não tem de ser um exclusivo dos contos de fadas. A fantasia que se encontra nestas histórias contribui para que as crianças cresçam mais optimistas, sensíveis e confiantes. Afinal, acreditar que se pode viver feliz para sempre é determinante para que também a vida real tenha muitos finais felizes...

A Motivação e a Teoria de Freud

Freud assumiu que as forças psicológicas reais que moldam o comportamento das pessoas são altamente inconscientes. Sendo assim uma pessoa não pode entender plenamente suas próprias motivações. Pesquisas recentes revelam que cada produto é capaz de despertar uma série de motivos nos consumidores. O uísque pode atender ao desejo de alguém que busca descontração, posição social ou alegria. Este tipo de abordagem é denominada 'posicionamento motivacional'.
Enquanto a teoria de Maslow relaciona-se com a motivação, a teoria de Freud estabelece que motivações seriam responsáveis pela aceitação ou rejeição de produtos ou bens de consumo.
Freud estabelece três instâncias psíquicas responsáveis pelo comportamento: o id, fonte da energia psíquica dos impulsos primitivos, o ego, regulador dos impulsos selvagens do id ligado ao princípio da realidade, e o superego, a quem cabe a representação interna das proibições sociais.
Tendo vivido entre 1856-1939, Freud se tornou um marco no século XX, sendo refletido desde nas artes até na literatura e nas idéias desde então. Apesar de não se aceitar suas idéias completamente, pois são questionadas profundamente desde os anos 70, Freud, representou um novo marco nos estudos da psicologia e comportamentos humanos.
Em sua época, a psicologia era conhecida como "a experiência das ciências conscientes", estudada pelo método da introspecção. Era chamada de psicologia da consciência, onde somente a consciência individual, e suas experiências eram estudadas (Gestalt e Behaviorismo principalmente), não se aplicando ao lado obscuro da mente humana.
Freud considerava que a introspecção era insuficiente para alcançar todos os fenômenos da vida mental do "sujet" (paciente estudado). Ao contrário de Wundt, Weitheimer e Koffka, que visavam a psicologia das formas da Gestalt, que se preocupava com o todo, sendo este mais importante que as partes.
Freud achava que se concentrar somente nos estudos dos aspectos observáveis do comportamento das pessoas era muito pouco e superficial, devendo-se aprofundar as observações aos seus lados sombrios interiores, o que mais tarde chamou de inconsciente e subconsciente.
O ponto chave da psicanálise freudiana, ou sua premissa, é a proposição de dividir o psiquismo humano em:
  • consciente
  • inconsciente, dividido em:
inconsciente latente (capaz de manter a consciência), mas consciente no sentido de sua dinâmica de funcionamento, é o chamado pré-consciente;

inconsciente reprimido (que não consegue manter o nível de consciência),
Os pontos de destaque da psicanálise freudiana, quanto ao comportamento humano, são:
  1. os impulsos inconscientes
  2. as defesas do psiquismo contra estes impulsos inconscientes

Fonte:

Psicologia - Abraham Maslow

Psicólogo norte-americano, Abraham Maslow nasceu em 1908 e é natural de Nova Iorque, Estados Unidos da América. Elaborou uma teoria da motivação centrada no conceito de auto-realização. Este conceito transmite, segundo o autor "o desenvolvimento máximo dos potenciais de cada ser humano; cada pessoa atinge a sua auto-realização na medida em que procura actualizar os seus potenciais".
A teoria da motivação de Maslow assenta numa abstracção - a conhecida pirâmide das necessidades de Maslow - em que cada um tem de "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização.
Maslow define um conjunto de cinco necessidades: necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sexo; necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de estar seguro dentro de uma casa, a formas mais elaboradas de segurança, como um emprego, uma religião, a ciência, entre outras; as necessidades de amor, afeição e sentimentos de pertença tais como o afecto e o carinho dos outros; as necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos; e, por fim, as necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: "What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!".
É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem que ser coerente com aquilo que é na realidade "... temos de ser tudo o que somos capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais".
Maslow dava uma grande importância à criatividade, que para ele era um aspecto primordial na auto-realização "(...) a criatividade não é uma invenção famosa, ela expressa-se na rotina do dia-a-dia".Na sua obra "Motivação e Personalidade", Maslow refere quinze características da auto-realização que para além da criatividade abrangem aspectos tão diversos como ter uma percepção adequada do mundo ou ter atitudes e valores democráticos, entre outros.
Maslow faleceu no ano de 1970 em Menlo Park, Califórnia.

Pirâmide de Maslow


Fonte:

Psicologia - Daniel Goleman

A Inteligencia Emocional

Daniel Goleman (7 de março de 1946) é um psicólogo dos Estados Unidos da América.
Escritor de renome internacional, psicólogo, jornalista da ciência e consultante incorporado. Daniel Goleman, Ph.D., é o presidente do Emotional Intelligente Service (Empresa de Consultoria), em Sudbury, Massachusetts. Ao longo de 12 anos escreveu sobre psicologia e ciências do cérebro para o The New York Times. Editor da revista Psychology Today por nove anos, lecionou em Harvard, onde recebeu o título de doutorado.

Para Daniel Goleman:

Cada vez mais o sucesso depende de outros factores além da inteligência e espírito de trabalho. As relações interpessoais, a capacidade de trabalho em grupo, a capacidade de ouvir e de se colocar na posição de outros, a capacidade de ouvir a nossa consciência tornaram-se fundamentais num mundo cada vez mais ligado por redes e em que cada vez mais o trabalho é tarefa de uma equipa. Para ter sucesso, álem de inteligência "intelectual" é necessário ter também inteligência emocional.

A pedra basilar da inteligência emocional é a autoconsciência, isto é, o reconhecimento de um sentimento enquanto ele decorre. O sentimento desempenha um papel crucial na nossa navegação pelas decisões que temos que tomar. Todos nós sentimos por vezes sinais intuitivos sob a forma de impulsos límbicos, vindos daquilo a que António Damásio chama "balizadores somáticos". Eles são uma espécie de sinais que nos alerta para o perigo potencial mas também nos alerta para oportunidades de ouro. Segundo Goleman, "a chave para tomar boas decisões pessoais é ouvir os sentimentos".

O objectivo é o equilíbrio e não a supressão dos sentimento. Todos os sentimentos têm o seu valor e significado. Controlar as emoções é a chave para o bem estar emocional. Há sentimentos que destabilizam emocioalmente as pessoas, como raiva, ansiedade ou melancolia e que podem ser combatidos por exemplo, minando as suposições irreais que alimentam a raiva, ser céptico relativo às dúvidas que causam a ansiedade ou praticar exercício físico, jogos, etc ou engendrar um pequeno triunfo, que ajudam a eliminar a melancolia.

A motivação própria

É muito importante que as pessoas se sintam motivadas. Quanto mais motivadas e presistentes forma maior capacidade e potencialidade terão para atingir os seus objectivos. O controle emocional - adiar a recompensa e dominar a impulsividade - está subjacente a qualquer realização. Uma fonte de optimismo e presistência pode muito bem ser um comportamento inato, no entanto pode também ser adquirido pela experiência. Seja qual for a sua origem está-lhe subjaccente a ideia de autoeficácia, a convicção que se domina os acontecimentos da própria vida e se é capaz de vencer os desafios. O desenvolvimento de uma aptidão, ao tornar a pessoa mais apta e mais disposta a correr riscos e a procurar desafios, reforça o sentimento de auto-eficácia.

Reconhecer as emoções dos outros

A empatia, habilidade de reconhecer o que os outros sentem, desempenha um papel fundamental numa vasta gama de áreas da vida. Nasce da autoconsciência. Só sendo capazes de reconhecer as próprias emoções seremos capazes de reconhecer as dos outros.

Uma vez que 90% da comunicação é não verbal, devemos estar particularmente atentos a estas pois é extremamente reveladora dos sentimentos do seu emissor. As pessoas empáticas são mais sensíveis a esses sinais que indicam aquilo de que os outros necessitam e tornam-se mais aptas para profissões que envolvam contacto e negociações com outras pessoas, tais como a gestão, por exemplo.

Gerir relacionamentos

A arte de nos relacionarmos com os outros é também a aptidão de gerir as emoções dos outros, que está na base da popularidade, da liderança e da eficácia interpessoal. Gerir as emoções dos outros requer a maturação de duas habilidades emocionais: autocontrolo e empatia.

Álem da inteligência emocional deve também existir e desenvolver-se a inteligência interpessoal. Segundo Thomas Hatch e Howard Gardner, há quatro componentes da inteligência interpessoal: organizar grupos, negociar soluções, relacionamento pessoal e análise social.

Fonte:


Psicologia - Carl Rogers

Aceitação incondicional do outro, empatia e congruência

Psicólogo norte-americano (8/1/1902-4/2/1987), criador da psicoterapia não diretiva, centrada no cliente. Carl Ransom Rogers nasce em Oak Park, Illinois. Entra para o Union Theological Seminary, em Nova York (1924), onde estuda por dois anos. Em seguida ingressa na Escola Normal da Universidade de Columbia, obtendo doutorado em psiquiatria. Enquanto estuda, trabalha na Associação para a Proteção à Infância, em Rochester. Torna-se diretor da entidade em 1930 e, no ano seguinte, recebe o PhD. A partir de 1935, dá aulas na Universidade de Rochester. Ensina também nas universidades de Ohio e de Chicago. Acredita que o paciente pode resolver suas dificuldades pela interação com um terapeuta receptivo. O psicólogo, de acordo com sua teoria, não deve conduzir a terapia, mas apenas supervisioná-la como sujeito passivo que ouve o cliente (ele questiona e abandona o termo "paciente"). Escreve Terapia Centrada no Cliente (1951). Entre 1957 e 1963, leciona na Universidade de Wisconsin, quando publica uma de suas obras mais conhecidas, Tornar-se Pessoa (1961). Muda-se para a Califórnia em 1963 e passa a ser membro do Centro de Estudos da Pessoa em 1968. Morre na cidade californiana de La Jolla.

Falando na vertente Rogeriana da educação nada melhor que começar por uma reflexão de Carl Rogers: "Tem-se de encontrar uma maneira de desenvolver, dentro do sistema educacional como um todo, e em cada componente, um clima conducente ao crescimento pessoal; um clima no qual a inovação não seja assustadora, em que as capacidades criadoras de administradores, professores e estudantes sejam nutridas e expressadas, ao invés de abafadas. Tem-se de encontrar, no sistema, uma maneira na qual a focalização não incida sobre o ensino, mas sobre a facilitação da aprendizagem autodirigida"

Em oposição a outros modelos de intervenção, Rogers propõe um que acredita na autonomia e nas capacidades de uma pessoa, no seu direito de escolher qual a direcção a tomar no seu comportamento e sua responsabilidade. Assim podemos dizer que a compreensão empática é um processo dinâmico que significa a capacidade de penetrar no universo perceptivo do outro, sem julgamento, tomando consciência dos seus sentimentos, sem no entanto, deixar de respeitar o seu ritmo de descoberta de si próprio, e a pessoa sente-se não apenas aceite, mas também compreendida enquanto pessoa na sua globalidade.

Assim na relação professor/aluno Rogers pôs ao dispor de todos nós alguns principios de acção, são eles:

»Não podemos ensinar, apenas podemos facilitar a aprendizagem;

»A maioria das aprendizagens significativas são adquiridas pela pessoa em acção, ou seja, pela sua experiência;

»A aprendizagem qualitativa acontece quando o aluno participa responsavelmente neste processo;

»A aprendizagem que envolve a auto-iniciativa por parte do aluno e a pessoa na sua totalidade, ou seja, dimensões afectiva e intelectual, torna-se mais duradoura e sólida;

»Quando a autocrítica e a auto-avaliação são facilitadas, e a avaliação de outrem se torna secundária, a independência, a criatividade e a auto-realização do aluno tornam-se possíveis;

»A aprendizagem concretiza-se de forma plena quando o professor é autêntico na relação pedagógica;

»Para uma aprendizagem adequada torna-se necessário que o aluno aprenda a aprender, quer dizer que, para além da importância dos conteúdos, o mais significativo para Rogers é a capacidade do indivíduo interiorizar o processo constante de aprendizagem.

Fontes: