"Tudo o que sei, aprendi no Jardim de Infância"
sábado, 25 de setembro de 2010
Hoje Vamos Cozinhar... Crepes
Ãctividades Pré Escolar Outono
Os tres Palhacinhos
A dobragem Infantil
Uma das minhas actividades de PAP, passará por levar à escola um actor de dobragens infantis. Pois bem vamos ver o estado das dobragens infantis em Portugal:
A Walt Disney foi pioneira das dobragens de filmes de animação em termos mundiais. Em Portugal, a primeira longa-metragem a ser dobrada foi o “Rei Leão”.
Em 1994 a Disney começou a apostar em Portugal, onde não existia uma classe de dobradores e as dobragens eram consideradas um ramo da profissão de actor. “Só há muito poucos anos é que começamos a produzir em português e para Portugal”, salienta Pedro Boucherie Mendes, director de canais temáticos da SIC.
Carlos Freixo, director de várias dobragens desenvolvidas pelo estúdio da Matinha, esteve presente na altura em que foi feita a dobragem do “Rei Leão”. Freixo foi uma das vozes do filme, a do próprio Simba e lembra o momento em que o estúdio foi contactado pela Disney para realizar esta primeira grande dobragem: “Era uma aposta arriscada, uma espécie de tudo ou nada. Se não resultasse voltar-se-ia às dobragens brasileiras. Por isso foi posto todo o cuidado na escolha do elenco para o casting.”
A aposta foi ganha. A versão portuguesa foi considerada a segunda melhor a nível mundial. “Não mais voltámos ao português do Brasil”, afirma Carlos Freixo e acrescenta: “Tornou-se impensável lançar um filme de animação que não fosse dobrado em português de Portugal”.
Depois da primeira experiência os passos seguintes foram dados de forma natural, seguiram-se grandes estúdios como a Warner, Dreamworks, Fox. A partir desde momento começaram a aparecer mais estúdios e empresas de dobragem em Portugal. O director do estúdio On Air, Raul Barbosa, explica que “há uma necessidade do mercado em dobrar os filmes. Os filmes chegam na língua original e é preciso passá-los para língua portuguesa”. No entanto, para este director, em Portugal não existe indústria. “Qualquer empresa que queira dobrar tem de lidar muito bem com este universo porque tem muito menos produção do que a que há lá fora”, sendo que há quatro grandes países dobradores no mundo: Espanha, França, Alemanha e Itália. “Eles dobram tudo, todos os filmes, documentários, por isso têm uma indústria. Em Portugal dobramos mais animação. Temos de saber ser bons, para conseguir ter trabalho”, refere Raul Barbosa.
Porém, Isabel Monteiro, responsável da empresa Dialectus, considera que a área da dobragem “é uma área com alguma complexidade, num mercado tradicionalmente pautado pela legendagem dos programas, a dobragem foi crescendo e está, actualmente, em franca expansão”. Mas, “o produto dobrado é cerca de 5,6 vezes mais caro do que um produto legendado”, esclarece.
Um raio-x às dobragens
Engane-se quem pensa que dobrar um filme é um processo fácil, ou que implica só colocar a voz do actor num personagem animado. “A técnica de dobragem é muito específica. O actor tem de ser capaz de representar muito rapidamente, enquanto ouve a versão original nos auscultadores, guiando-se por ela mas sem copiar as suas inflexões”, esclarece Carlos Freixo.
A dobragem passa por várias fases, desde a escolha do elenco, o estudo do guião e a gravação, que podem demorar, ao todo, entre três e quatro meses.
Esta fase não é rápida, pois há um trabalho desenvolvido em conjunto, isto é, o estúdio com o director musical e o director de dobragens, de diálogos, até ao casting ser aprovado. Carlos Freixo explica o trabalho de director de dobragem, ou melhor, de coordenador do filme, que começa “na adaptação do texto para que encaixe nas bocas”. “O director tem de levar o actor a representar em sincronismo, ou seja, representar a personagem no tempo da frase”. Para além disso, “como, hoje em dia, cada actor grava sozinho no estúdio tem igualmente de ser conduzido a contracenar com um colega inexistente”, salienta Carlos.Depois das vozes escolhidas é altura de tratar do guião, que chega aos estúdios de dobragem em versões muito codificadas. “É feita a tradução dos diálogos e tradução lírica, caso haja canções”, diz Raul Barbosa. E explica: “Durante essa fase há várias conversações com os criativos responsáveis pela versão original para ver o nosso estúdio percebeu a piada, as notas criativas que vinham, o que é que fizemos, por onde é que fomos em termos de adaptação, para eles concordarem ou não”.
Realizado este trabalho, está tudo a postos para a gravação, que é idêntica a qualquer filmagem, tentando-se levar o menor tempo possível, uma vez que são cada vez mais os meios tecnológicos. “Antigamente gravava num mês, hoje em dia consegue-se gravar em duas semanas, desde que tenha o casting todo presente”, revela Barbosa.
O estado actual das dobragens
Para Isabel Monteiro, as dobragens são fulcrais por tornarem um determinado “programa acessível a todos” e darem a “oportunidade aos profissionais portugueses de mostrarem a qualidade do seu trabalho”. Os estúdios de som tentam agora explorar outras áreas, consideradas importantes. “Só das dobragens não conseguiríamos sobreviver. Nunca há muitos filmes de animação, mesmo que dobremos 20 filmes por ano dá aproximadamente um por mês”, Raul Barbosa. Por isso, é preciso “recorrer a outras áreas que têm a ver com a tecnologia de áudio, outros serviços na área audio-visual”, explica.
Para além das dobragens, a Dialectus faz locuções para publicidade e locuções institucionais para empresas. “Em Portugal o mercado está em franca mudança e crescimento”, afirma.
No entanto, para Pedro Boucherie Mendes hoje ainda não existe “uma indústria áudio-visual decente que possa produzir conteúdos de forma sistemática e com capacidade de a exportar, onde seria, naturalmente, dobrada. Não exportamos”. O director de canais temáticos da SIC - que apresenta agora um novo projecto, o canal SIC K, especialmente dedicado ao público mais jovem – questiona: “Como é possível que os canais de serviço público não tenham apostado em dobragens desde o 25 de Abril?”.
Fonte: http://www.publico.clix.pt/Cultura/a-realidade-das-dobragens-em-portugal_1412451
Vamos Colorir o Outono
Rapunzel é o novo conto de fadas da Disney
«Tangled» é o título do próximo filme de animação da Disney, uma nova versão do conto dos Irmãos Grimm «Rapunzel» com estreia agendada para final de 2010. Divulgamos agora o primeiro «trailer» dobrado em português.
Desenvolvimento
Quando o rebelde Flynn Rider escolhe como esconderijo uma torre isolada, ele depressa descobre que ela já é ocupada por uma princesa que foi raptada em criança. Rapunzel, cujo longo cabelo tem propriedades mágicas, vê Flynn como uma forma de fugir ao cativeiro e viver uma vida de aventuras, que a poderá reunir aos seus pais há muito perdidos e restituir a sua herança real.
«Tangled», que já teve por título «Rapunzel Unbraided», é baseado no conto de fadas alemão «Rapunzel», recolhido pelos Irmãos Grimm, e será a 50ª longa-metragem na contabilidade oficial dos estúdios Disney (a primeira, curiosamente, também foi adaptada de um conto dos irmãos Grimm, «Branca de Neve e os Sete Anões»).
O projecto, em animação por computador e a três dimensões, assume um estilo rococó inspirado nas pinturas de Jean-Honoré Fragonard. O filme arrancou como um projecto pessoal de Glen Keane, talvez o melhor animador que a Disney teve nos últimos 30 anos, mas no final de 2008 a realização da película acabou por ser colocada nas mãos de Byron Howard e Nathan Greno, respectivamente o co-realizador e director de storyboards» de «Bolt».
O filme tem estreia internacional prevista para 24 de Novembro e chegará a Portugal a 16 de Dezembro.
Fonte: http://cinema.sapo.pt/magazine/noticia/rapunzel-e-o-novo-conto-de-fadas-da-disney
2º ano - 3º/4º dias de estágio (23/24 de Setembro)
3 anos, 2 obectivos, 1 sonho
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Hoje Vamos Cozinhar...Tomates Recheados e Bananas Assadas
Hoje vamos ler... O namoro da girafa Rafa
Hoje vamos ler... Bom dia todas as cores
Hoje vamos ler... O homem que amava caixas
Actividades - Desenhos para Recortar
Ze Colmeia chega neste Natal!
Assim, Yogi e Boo Boo juntam forças com o seu velho inimigo, o Ranger Smith, para tentarem evitar o encerramento do parque.
Fonte: http://kids.sapo.pt/cinema/noticias/artigo/ze_colmeia
Cinema de animação
Os Três Porquinhos em LGP
Ministério da Educação (DGIDC) em parceria com a ESE de Lisboa e a Associação Portuguesa de Surdos.
A Lebre e a Tartaruga (em LGP)
Ir para o Infantário!
Ir para o infantário
Lembre-se que o seu filho precisa de algum tempo para se ambientar e que você pode ajudá-lo.
Alguns pais, por força das circunstâncias, colocam os filhos no infantário logo aos 3 meses de idade. Outros optam por deixá-los à guarda de uma ama ou dos avós durante os primeiros anos de vida.
Certo é que, mais hoje, mais amanhã, acaba por chegar o dia em que ingressam no infantário, e isto produz um misto de satisfação, orgulho mas também de nostalgia. Afinal de contas quer dizer que o seu bebé já está um pouco mais crescidinho...
A fase de adaptação
Em regra, os primeiros dias são complicados. Quando mais novinha for a criança, mais fácil e rápida será a adaptação mas nos casos em que vão para o infantário aos 3-4 anos, é de esperar alguma reacção negativa.
Uns adaptam-se melhor que outros e tudo está intimamente ligado à empatia que se gera com a Educadora.
Temos de ter em conta que a entrada para o infantário produz alterações profundas no mundo da criança. Até esta idade, os pais foram o pilar de todo o desenvolvimento. Foram eles que a ensinaram a comer, a vestir-se, a lavar-se e a conviver com os outros.
No fundo, mesmo sem se aperceberem, transmitiram-lhe a maior parte das regras fundamentais para que pudesse viver em sociedade. Com a ida para o infantário, chega a altura de colocar muitas destas aquisições em prática.
Uma criança que já adquiriu alguma autonomia, decerto irá adaptar-se mais facilmente. As regras podem ser um pouco diferentes, mas não deixam de ser regras, e se está à partida habituada a cumpri-las não irá estranhar. Ainda assim, alguma preparação poderá haver, como por exemplo ir lá um tempo antes para que ela possa conhecer o espaço e a educadora.
Por fim o GRANDE dia!
A criança pode experimentar sentimentos de profundo abandono e até de solidão quando é deixada no infantário, uma vez que não pode contar com a presença do pai, da mãe, da ama ou dos avós.
Em contrapartida passa a estar integrada num grupo de crianças completamente desconhecidas que se podem mostrar hostis nos primeiros dias.
Temos de ter em conta que existem sempre algumas que já se conhecem de outros anos, uma vez que ingressaram no infantário muito mais cedo e já têm o seu grupinho formado.
Algumas vezes acontecem agressões, mordidelas, puxões de cabelo ... mas tudo isso é perfeitamente natural, portanto não se assuste nem coloque a hipótese de o retirar do infantário.
No geral, as amizades infantis trilham caminhos completamente distintos das amizades adultas. De inicio é natural que se agridam fisicamente mas em breve irão transformar-se em amigos inseparáveis.
Para além disso, a educadora não pode dispensar-lhe todas as atenções uma vez que tem vários meninos a seu cargo. Adaptar-se a tantas mudanças ao mesmo tempo é muito dificil. Por tudo isso, não é de estranhar que fique a chorar, mas isso acaba por ser ultrapassado.
Não quero ir !
Algumas crianças recusam-se terminantemente a ficar. Choram, gritam, dão pontapés e torna-se impossível demovê-las. Quando deixados à força, muitas vezes a educadora telefona para que os vão buscar.
Se este comportamento se mantiver por muito tempo. é importante tentar perceber qual a razão que está por detrás. A insegurança poderá ser um motivo, e frequentemente intensifica-se quando os pais optam por os deixar e saírem apressadamente, sem dar tempo para alguma habituação. Há que ter alguma paciência e sobretudo muita disponibilidade (guarde alguns dias das suas férias para esta altura).
Ir lá frequentemente, acompanhá-lo na adaptação é a única maneira de resolver o problema. Ao mesmo tempo, há que estabelecer uma relação com a educadora, para que o seu filho sinta que ela é uma pessoa que também o pode ajudar e não a encarar como uma estranha.
Não se atrase a ir buscá-lo !
Devido às actividades profissionais, muitos pais acabam por deixar os filhos até muito tarde no infantário. É vê-los sozinhos num canto, a inventarem brincadeiras ou a chorarem ao colo de uma contínua.
É certo que, por vezes se torna impossível evitar estas situações. Uma reunião de última hora, um transporte que se perdeu, o trânsito que estava um caos, mas existem sempre alternativas.
Uma vizinha simpática, um primo mais velho, os avós… alguém que se possa recrutar à pressa e que evite este sofrimento à criança. É que sentir-se abandonado, esquecido, pelos pais, é algo extremamente traumatizante e que provoca um sentimento de extrema solidão e desamparo.
Transmita-lhe segurança!
Todas as manhãs, quando o for levar, crie um ambiente alegre e descontraído (cantem em conjunto, ou conte-lhe uma história cujo tema seja o de um menino que não queria ir para a escolinha mas que depois arranjou muitos amiguinhos e adorou a experiência ...)
Diga-lhe o que vai ser o seu dia e dê-lhe uma referência clara, para que ele consiga situar o momento em que o irá buscar (por exemplo, depois do lanche )
Se ele possuir algum boneco de estimação, pergunte à educadora se não é possível deixar-se acompanhar por ele, deste modo sentir-se-á mais acompanhado.
Festeje o primeiro dia em que ele fique pacificamente (sem chorar nem fazer qualquer tipo de birra). Telefone aos avós a contar a novidade, leve-o a comer o doce preferido, dê-lhe muitos beijinhos...
2º ano - 1º/2º dias de estágio (16/17 de Setembro)
3 anos, 2 obectivos, 1 sonho
Estou agora no terceiro ano, com os dois objectivos cada vez mais perto e um sonho quase ao meu alcance. Sejam bem vindos ao meu terceiro ano escolar, correspondente ao 12º ano de escolaridade que me permitirá trabalhar futuramente como Técnico de Apoio à Infância. Os sonhos não acabam aqui, mas é um grande começo. Vamos então falar da primeira semana escolar, apenas com dois dias para contar, porque as semanas de aulas se resumirão a apenas três dias, visto que os outros dois são estágio. Posso dizer-vos que a qualidade dos professores mantém-se intacta se olharmos para nomes como os professores Rui Ermitão, Liliana Ribeiro, Margarida Costa, Fátima Campos e Josete Perdigão. O Professor Rui passará muito tempo connosco com Expressão Plástica a assumir um papel fundamental neste ultimo ano de curso. Área de Integração e TPIE serão fundamentais à PAP(Projecto de Aptidão Prática/Profissional). Em Psicologia daremos continuidade ao trabalho iniciado no ano anterior e Português será ano decisivo se tivermos em conta o exame nacional de entrada na faculdade com Fernando Pessoa e José Saramago à cabeça. A estratégia da professora Gabriela de Física parece muito perspicaz. Depois de um ano connosco são visíveis as limitações ao nível da intensidade física. Alterar a displina para algo mais relacionado com o publico infantil só vai favorecer o grupo, espero. Este ano será introduzida a matemática. À muito tempo que não dou aulas de matemática e a vontade de voltar a lidar com números é no mínimo expectante. Espero estar em forma. A primeira semana escolar foi assim. Apresentações e conversas com os alunos. Ainda não temos professores de ECDM e SI, mas por outro lado já começamos a falar das tão assustadoras PAP. Bem, na verdade eu até já comecei a trabalhar na minha. A cada dia que passa surgem mais ideias que dão corpo à ideia base. Vou avançar nisto o mais rápido possível, pois este é um ano onde não há tempo a perder. Estou motivadíssimo e espero alcançar os melhores resultados contando com o apoio dos que sempre me apoiaram. Vai ser dificil, mas também ninguém disse que ia ser fácil. Resta-me lutar para conseguir alcançar a ultima curva direitinha ao meu sonho! Até à próxima semana escolar!
Regresso às aulas!!!
Ola amigos. Ola Professores. Ola crianças...Estou de volta. Depois de dois anos de muito trabalho, chega o derradeiro ano, onde vão poder contar com o triplo da aplicação. Todas as semanas estarei por cá para colocar trabalhos, jogos, livros, musica, filmes, vídeos e muitas outras coisas para todas as crianças espalhadas por esta Blogosfera. Será um ano com muitos mais dias de estágio, um projecto final de curso, um exame nacional por fazer, pois o sonho está apenas a começar. Isto é apenas o inicio. Em termos de novidades, posso dizer que devido ao imenso trabalho, tentarei adoptar um sistema diferente de postagens. Todos os dias colocarei uma postagem no Blog, ou seja, sete posts por semana. Afinal de contas, é um trabalho que me dá imenso gozo e já são alguns seguidores que ocasionalmente frequentam o blog Apoio à Infância a quem aproveito desde já para agradecer. Obrigado por tudo e podem contar comigo por mais um ano, porque voltei cheio de força, energia e com muita vontade de terminar isto em grande. Boas aulas. Bons estudos. Bom ano para professores, alunos, pais e crianças que me acompanham.
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