segunda-feira, 22 de março de 2010

Actividade- Pascoa- Coelhinho da Pascoa

Actividade- Pascoa- Ovos Esponja

Actividade- Musica e Literatura Infantil

Actividade- Piinturas Faciais

Actividade- Jogo das cores

Actividade- Foto Flor

Actividade- Flor da Familia

Actividade- Moldura do dia do Pai

domingo, 21 de março de 2010

Vamos Colorir - O Dia do Pai









Hoje vamos ler ... Pê de Pai

Aqui fica o livro que apresentei em local de estágio e algumas exelentes actividades a realizar com ele.

pê de PAI - IMAGENS SOLTAS

Actividade- Postal do dia do Pai

22º Dia de Estágio - 19/03/10

Chegou então mais uma sexta feira e ao 22ºdia de estágio chegaram também as primeiras horas em que me ausentei à formação em contexto de trabalho devidamente autorizado pelo meu orientador de estágio, pelas quais agradeço desde já. Mas comecemos pelo inicio. Assim que cheguei, as tartarugas esperavam no átrio, mas ainda eu não tinha a bata vestida e já elas estavam la dentro acompanhadas por uma nova auxiliar de nome Andreia. A agitação era muita, sendo que cheguei a pensar que seria por ser o Dia do Pai, contudo devia-se ao facto de ir ocorrer uma apresentação da instituição aos novos estagiários que irão fazer do infantário tal como eu, uma segunda casa. As minhas tartarugas começaram então por brincar com os habituais cestos seguindo-se depois uma das actividades do dia, a leitura da história P de Pai. Foi uma historia que decidi levar para o local de estagio visto que era um dia importante na relação pai e filho e um dia que as crianças gostam sempre muito. Seguiu-se a continuidade da actividade do dia do Pai com a construção de bonecos que representavam os pais utilizando diversos materiais. Á medida que iam terminando, todas as crianças iam brincando ora na casinha das bonecas ora no tapete com os cestos dos brinquedos. Com a hora do almoço a aproximar-se, todos foram à casa de banho fazer a higiene e necessidades, sendo que os jovens Ruben, Carolina e Leonor ficaram para ultima porque estavam muito agitados e não paravam quietos. Sentados à mesa, era hora de comer enquanto a pequena Joana já pedia almoço. Mas não durou muito, visto que apenas comeu o prato da sopa até cair de sono. Coloquei-a a dormir depois de me aconselhar com o meu orientador, sendo que comeria o segundo prato quando acordasse. Esse não seria eu a dar, esta semana, visto que fui comer e não estaria presente durante a tarde. Após o almoço, despedi-me de todos e parti em direcção ao Algarve para mais um torneio Internacional de Futebol Adaptado em representação da APPACDM e da APEXA.
Contagem decrescente para as férias da Pascoa. Pois é amigos, bem vindos a mais um resumo da semana, aqui no blog do apoio à infância. Esta semana e como é hábito começo por falar de TPIE, onde entregamos o guia da maleta Arco Íris com a descrição de todas as actividades a realizar. Iniciamos ainda a participação no Projecto NEscolas onde o objectivo passa por fazer uma biografia sobre uma celebridade que gostariamos de entrevistar no dia D, o dia em que essa mesma celebridade viria à Escola. A nossa escolha recaíu em Nuno Markl, uma figura incontornável da rádio e televisão em Portugal. Ainda para mais Nuno Markl iniciou-se à pouco tempo nas dobragens para filmes infantis e já conta com o protagonismo no filme Bee, história de uma abelha. Em Sociologia continuamos o trabalho sobre os direitos humanos e ainda vimos um grande filme em sala de aula intitulado Bullying. A temática é perceptivel, o problema grave e as soluções dificeis de encontrar. Em Área de Integração a semana foi de apresentações. O meu trabalho retratava a pirataria informática e foi um trabalho que gostei muito de fazer pois a informática bem como as novas tecnologias são uma das minha paixões. Em Educação Física falei com a professora sobre a possibilidade de faltar caso não houvesse avaliação, de modo a poder participar no ultimo treino, antes do 3º Torneio Internacional de Futebol Adaptado no Algarve, para o qual fui convidado. Em Inglês recebemos os testes. A nota foi boa e já iniciamos nova gramática com os quantificadores. Em Português realizamos auto-avaliação e iniciámos os "Maias". E nesta materia que se vêm os grandes porque de inicio custa a entrar no espirito do livro por ser muito descritivo. Em Ecdm recebemos trabalhos, notas e a opinião pessoal e individual de cada um por parte da professora. Tivemos ainda tempo para acabar de ver o "Fantastico srº Raposo", uma animação infantil muito peculiar com animação slow motion. Em Expressão Plástica estou um pouco atrasado no trabalho devido à forma de pintura ser bastante dificil e cansativa. Pintar com lápis de cor tem os seus truques e tem levado algum tempo, sendo que por isso as minhas ilustrações estão um pouco atrasadas. Resta Psicologia, onde recebi mais uma nota muito boa e que à partida me permitirá alcançar uma média maior nesta fase. O trabalho que se segue tem como base a filosofia para crianças e já está em curso. Resta agora definir o rumo do trabalho de modo a alcançar a melhor nota possivel. O destaque da semana vai, no meu ver, para o filme visto em aula, Bullying. O filme retrata uma problemica que já existia e que nos ultimos meses veio novamente a ganhar enfase pelas piores razões com a morte de uma criança de nome Leandro. O filme mostra como se sofre nestes casos e como tudo escapa ao olhar dos mais atentos, sendo que por vezes não nos basta estar atentos visto que temos medo de ser a proxima vitima. É preciso ter coragem. É preciso não desistir. É preciso nunca, mas mesmo nunca recuar...

...e se disse está dito e fi-lo por escrito.

domingo, 14 de março de 2010

Vamos Cozinhar...Sanduiche de caranguejo e batido de banana

PodCast - Portugal dos Pequeninos Tema: O dia da mulher

Logotipo e Lema da Campanha do Concurso Conectando Mundos

Chegar, ver e vencer…numa escola 100 diferenças

Queremos uma Escola que lute contra o preconceito, respeite a diferença e derrube barreiras. Os jovens e crianças migrantes, devem encontrar na Escola um espaço de colaboração e partilha e um ponto de encontro de diferentes culturas. A cada aluno deve ser dada a oportunidade de chegar, ver e vencer, numa escola 100 diferenças.

O BULLYING E O LEANDRO: UM CONTO INFANTIL - Subscrevo por baixo

Encontrei esta opinião na Internet quando ia escrever a minha. E pensei...pensei mais um pouco...de repente vi que não valia a pena, porque esta opinião diz tudo aquilo que penso. Subscrevo por baixo de quem a escreveu e dou os meus parabens pela reflexão. É pena, é ter sido neste contexto.

"Todos sabemos que as crianças têm que ser educadas, porque a educação não é inata ao ser humano.
Todos sabemos, que o comportamento das crianças é muitas vezes alterado, levando a estados de indisciplina, quando em grupo ou quando estão sob a influência de algum amigo/a mais atrevidote. Estas situações, relativamente normais, fazem parte da natureza humana infantil ou pelo menos, de alguma dela.
O que não é normal é o comportamento passivo dos adultos:
A escola, deve exercer uma vigilância activa, muito para além da mera e passiva observação pontual dos alunos na sala de aula, devendo ser capaz de alertar os encarregados de educação a tomar medidas preventivas e adequadas a este tipo de situações.
Relativamente aos encarregados de educação, como aliás venho dizendo há muito tempo, não podem querer desresponsabilizar-se da educação que devem aos seus filhos, querendo que estes sejam educados pelos professores, delegando neles os seus lugares, até porque, a estes últimos, não são dadas actualmente as condições adequadas para o poderem fazer.
Portanto e para mim, são os pais/encarregados de educação, os responsáveis primeiros destas situações e, mais responsáveis ainda, são aqueles que acham poder fazer dos seus filhos uns Homens, incutindo-lhes o menosprezo pelo próximo, como uma das forma de brilhar neste mundo.
Mas também não deixo aqui de chamar a atenção, para alguns professores mais cobardolas que, para conseguirem dominar as turmas, vão achando piada a alguns "gozos" que alguns alunos fazem a outros, sendo assim colaborantes, ou pelo menos permissivos, no desencadear de situações deste tipo.
Relativamente a ti, pequeno Leandro, devias ser um menino bonzinho e educado e por isso mesmo, neste mundo cão, roubaram-te a alegria de ser criança e o gosto de bincar com outros que gostavam de ti.
Escolheste o caminho que mais fácil te pareceu, ou pelo menos, aquele que menos medo te meteu; por aquilo que tiveste coragem para fazer, nem imagino o pavor em que tu diáriamente vivias.
Leandro, ao menos que o teu triste exemplo, sirva para alguma coisa e que aproveite a outros meninos que, por esse país fora, vão sofrendo todos os dias, as crueldades dos seus iguais.
Fica também a esperança de que tenhas deixado para sempre, gravado na memória dos que te levaram a fazer o que fizeste, a tua imagem, o teu medo e a tua angústia:
Para que lhes sirva de exemplo.
Que pena, não teres tido nenhum adulto responsável ao teu lado que te explicasse e fizesse ver que, mesmo fragilizado pela tortura diária dos teus colegas e pela inércia dos adultos, que te deveriam de ter apoiado e salvo, poderias um dia mais tarde, ser alguém muito maior e melhor que todos eles.
Um grande abraço, querido Leandro."

Fonte: http://luismarquesdasilvaarquitectura.blogspot.com/2010/03/o-bullying-e-o-leandro-um-conto.html

Bullying: Leandro Filipe podias ser tu

Há uma pequena notícia que se torna monstruosa: a do menino de 12 anos que se atirou ao rio Tua porque sofria violência fisica e psicológica (bullying) dos colegas na escola.
Dói muito o que vai acontecendo pelo Mundo.

Doeu o terramoto no Haiti, doeu e dói a catástrofe na Madeira, dói o terramoto no Chile e dói o mau tempo pela Europa.

Mas há uma pequena notícia que se torna monstruosa: a do menino de 12 anos que se atirou ao rio Tua porque sofria violência fisica e psicológica (bullying) dos colegas na escola.

Deviam actuar em grupo, rir-se às gargalhadas e achar um piadão, os palermas.

É assim, sentem-se grandes, fortes e "giros" por sujeitarem os que estão sozinhos ou são menos agressivos, a situações vexatórias e cruéis.

Falamos muito de menores, e de "não à violência contra os menores e crianças" mas, poucas vezes nos lembramos, que essa violência é exercida por outros menores e que se pode tornar destrutiva e fatal.

Há algo que devemos ter em conta, como temos em conta num autor de crimes de abuso sexual: - esses actos de violência fisica e psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender, têm por autores muitas vezes as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões porque também são vítimas de bullying pela turma.

Que andamos a ensinar aos nossos filhos e aos nossos alunos?

Que se deve proteger os mais novos e mais fracos ou, pelo contrário que os devemos praxar, rebaixar, envergonhar agredir porque a lei que prevalece é a do mais forte e a do que está melhor e mais "acompanhado"?

Protecção legal para isto. Sim há. E há crime que enquadre, sim. Tudo depende para a punição da idade do menor que o pratica.

Mas não será melhor a prevenção social para isto e, um severo castigo a estes garotos mal educados que levam os outros ao desespero?

Que pensam os pais deste assunto?

Estão atentos? Estamos todos atentos?

Que menores estamos a formar?

Que adultos somos nós que formamos estes menores?

Onde andam valores como a coragem, a ajuda ao próximo, a honra, o orgulho em ser honesto. Onde anda a vontade de ser solidário? Onde anda a vontade de ser em conjunto. A coragem de enfrentar a maldade e a injustiça de actos mesmo que venham de amigos?

Onde anda o saber sacrificar-se pelos outros?

O saber ajudar e ser herói apenas porque se fica em segundo plano?

Onde anda o altruísmo? E a vergonha? Onde anda?

Alertemos os nossos menores para estas situações e o dever de as denunciar e evitar.

Alertemo-nos com uma simples frase: - "A culpa também pode ser TUA.

DIZ NÃO AO BULLYING

Fonte: http://aeiou.expresso.pt/ibullyingi-leandro-filipe-podias-ser-tu=f569106

Expo Criança 2010 em Abril

A próxima edição da Expo Criança terá lugar de 15 a 18 de Abril de 2010, no CNEMA – Centro Nacional de Exposições em Santarém.

Aproveitando as comemorações dos vinte anos da Convenção Sobre os Direitos da Criança, a temática da Expo Criança, particularmente ao nível da reflexão e debate, assentará sobre os direitos da criança, tendo como suporte para o desenvolvimento de actividades o conto “Uma Aventura na terra dos Direitos”, da autoria de Paula Magalhães, assim como o poema de Matilde Rosa Araújo “Os Direitos da Criança”.

Para os dias 15 e 16 de Abril está já agendado um seminário subordinado ao tema “Os Direitos das Crianças: promoção, protecção e participação”.

No que se refere ao programa de animação para as crianças, a organização conta aumentar e diversificar as actividades, com especial destaque para os dias úteis, com o objectivo de propiciar as mesmas condições independentemente do dia de visita.

Fonte: http://www.jasfarma.pt/noticia.php?id=2712

Actividade - Música para o dia do pai


Actividades Páscoa - Cestinha e Galinha para os ovos pintados

Actividades - Sugestões dia do pai


Camisola com Carinho

Materiais

- Camisola ou avental

- Tintas e/ou canetas para tecido

Procedimento

Na t-shirt/camisola branca, ou pelo menos lisa, pedir às crianças para fazerem um desenho de expressão e/ou “carimbar” as suas mãos nas costas da camisola como se estivessem a dar um abraço ao pai.

Pode escrever-se o que a criança diz sobre o seu pai.

Para o avental, as crianças pintam livremente a parte que pretenderem. Pode escrever-se algo.

CD de Música

Materiais

- CD de música virgem

- Caneta de Acetato

- Papel branco

- Canetas de feltro

- Cola

Procedimento

Falar com as crianças para que peçam às suas mães uma ou duas músicas favoritas dos seus pais.

Com todas estas músicas grava-se uma “Colectânea de Pais”.

A capa do CD pode ser um desenho de cada criança para o seu pai, ou uma foto do pai com o filho ou simplesmente do filho.

Caderno do Filho

Materiais

- 1 Folha A4 (branca ou de cor; uma por criança)

- Cola

- X-acto ou tesoura

- Agrafador

- Marcadores ou lápis de cor

Procedimento

Dobrar 3 vezes a folha A4 ao meio.

Abrir a ultima dobra e agrafar ao centro para ficar um caderno.

Com x-acto ou tesoura ajustar para que as folhas se soltem.

(Continuação)

Pedir à criança para fazer um desenho para a capa e para a contra capa. Pode escrever-se algo, como por exemplo: “Do(a) teu(ua) filho(a) (nome)”.

Pedir às mães fotografias da criança e do pai. Mostrar às crianças para que elas possam escolher as mais engraçadas e colar nas páginas do caderno.

Chaveiro

Materiais

- Pasta de Moldar

- Tintas

- Quadrado/ Rectângulo de madeira

- Cola

- Pregos

- Martelo

Procedimento

Ajudar a criança a moldar a sua ideia. Deixar secar muito bem. Aquando sólido pedir à criança para pintar a sua obra. Posteriormente, cola-se o molde no quadrado ou rectângulo de madeira (de modo a fazer um quadro e que fique a margem inferior superior à margem superior).

Deixar secar bem.

Na margem inferior, colocar pregos (2 ou 3) para se poder pendurar as chaves.

Mostrar às crianças a atenção necessária para o perigo dos pregos.

Actividades - Sugestões para a Páscoa

Azulejo de Cascas de Ovo

Materiais

- Cascas de ovo

- Tinta

- Cola

- Papel branco ou de cor

- 1 Lápis

- Pratos

Procedimento

Pintar ou pedir à criança que pinte uma casca de cada cor. Depois de secarem, partir as cascas em pedaços muito pequenos, evitando esmagá-las. Dispor as cascas em vários pratos conforme a cor.

A criança desenha um motivo simples (por exemplo, uma flor, um barco, uma casa, uma figura humana, etc.). Em seguida, mostrar-lhe, num desenho, como colocar um pouco de cola antes de colocar os pedaços de casca para cobrir a superfície.

Dica

Tentar esta técnica num desenho já pintado. Colar as cascas apenas em algumas superfícies, como, por exemplo, numa paisagem: cascas vermelhas no telhado de uma casa; verdes numa árvore ou relva, amarelas num caminho.

Galinha ou Coelho de feltro

Materiais

- Feltro colorido

- Algodão branco

- Lã da cor do papel de feltro

- Agulha

- Tesoura

- Moldes

Procedimento

Com os moldes (Galinha e/ou coelho) passar para o papel de feltro 2 vezes. Recortar os moldes por fora do contorno.

Coser com a lã as duas partes (por cima do contorno) deixando uma parte para introduzir o algodão (tem de ser o suficiente para ficar cheio). Depois, acabar de coser o animal.

Para decoração, finalizar com 1 ou 2 círculos de outras cores para o corpo, o olho e o fio para suspensão (este ultimo é facultativo).

O dia da mulher

O Post já vem um pouco atrasado, porque o trabalho nesta fase final de período é sempre muito, contudo nunca é demais prestar homenagem às mulheres e ficar a saber a origem do dia 8 de Março. Vamos ver.

Sabes por que razão se comemora a 8 de Março o Dia Internacional da Mulher? Não? Aqui vai.

É que no dia 8 de Março de 1857 (há mais de 140 anos) houve uma manifestação organizada por trabalhadoras, só por mulheres, que infelizmente não acabou bem.

Vamos explicar as razões destas coisas.

A Revolução Industrial

Se calhar já ouviste falar na Revolução Industrial?
Bem, ocorreu nos finais do século XVIII e fez com que a produção de bens (coisas) se automatizasse, isto é, foi acelerada pela criação de máquinas que fizeram com que se passasse da produção artesanal à produção industrial.

Confuso? Pois é...

Mas explica-se assim: dantes havia artesãos que faziam o que era preciso na sua profissão: sapatos, potes, arreios, pão, etc. E na quantidade necessária.

Com as fábricas e as máquinas começou a produzir-se mais e muito mais depressa, porque havia mais pessoas a querer comprar as coisas. As coisas, por demorarem menos tempo a fazer, custavam menos dinheiro.

Para as fábricas funcionarem sem problemas trabalhava nelas muita gente: homens mulheres e crianças (desde os 5, 6 anos! É verdade!).

Trabalhavam mais de 12 horas por dia (todos) e às vezes também por turnos. Só paravam ao domingo e nos dias santos.

As condições de trabalho eram muito más e, infelizmente as pessoas eram muito maltratadas.

Abusavam das suas capacidades e exploravam-nas até ao limite. Claro que pagavam mal, mas especialmente mal às crianças e às mulheres, apesar de lhes ser exigido o mesmo.

Voltamos a 8 de Março de 1857

Nesse dia, centenas de mulheres, trabalhadoras de fábricas de vestuário e têxteis de Nova Iorque, iniciaram uma marcha de protesto contra os salários baixos, as más condições de trabalho e o horário de trabalho obrigatório de 12 horas por dia!

A polícia foi chamada e dispersou essa manifestação com enorme violência.

Naquela altura, as mulheres não tinham direitos quase nenhuns. Sabes que nem votar podiam?

Por isso era impensável terem tido a coragem de se reunir e de protestar!

É que hoje nós aceitamos que as mulheres e os homens devem ter as mesmas oportunidades e direitos, mas dantes não era assim...

Aliás, se pensares um pouco verás que ainda há muito a fazer para haver justiça, não é?

Por causa desse acontecimento, desde 1975, as Nações Unidas comemoram o dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher.

Fonte: http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Sabias&ID=587

Cinema - Como Treinares o Teu Dragão


Como Treinares o teu dragão, passa-se num mundo cheio de Vikings poderosos e dragões selvagens. Um adolescente esquelético e desajeitado, filho de Viking, decide matar um dragão para se tornar num herói, provando o seu valor à tribo e ao pai. Mas quando vê que não irá conseguir matar o dragão, pois amobos estão a tornar-se grandes amigos, os seus planos começam a complicar-se.

21º dia de estágio - 12/03/10

Chegou mais uma sexta feira e com ela mais um dia de trabalho com as minhas tartarugas. Cheguei cedo e como habitualmente vesti a minha bata. A pequena Joana já estava no carrinho a pedir para sair enquanto a pequena Aliana sorria ao ver-me. Esperei um pouco que a minha auxiliar de sala e o educador chegassem e passado um pouco, disse às tartarugas para entrarem na sala. Começaram por brincar com os cestos dos brinquedos enquanto o educador preparava já a actividade do dia. Rapidamente, o educador explicou-me a actividade que já tinha sido iniciada no dia anterior. Consistia em pintar os pés e as mãos das crianças com tinta, marcando-as depois em cartolina. Estes desenhos seriam depois utilizados para fazer os membros superiores e inferiores nos bonecos do dia do pai. Enquanto o educador fazia a actividade com cada criança, uma de cada vez, eu tomava conta da pequena Joana não fosse ela espalhar o "Caos". Todos gostaram muito da actividade, mas como tudo, chegou ao fim. Assim que acabou o educador colocou as crianças espalhadas por dois cantinhos distintos. Jogos e casinha das bonecas. O tempo passou, e era altura de ir um pouco ao exterior. Foram todos brincar, inclusive a pequena Aliana, pois peguei-a ao colo e sentei-a ao pé do escorrega. Quando voltamos para dentro, foram fazer a higiene e necessidades e depois era hora de almoço. Dei o almoço à pequena Joana de forma muito rápida. A pequenina estava mesmo com fome. E sono também, já que se deixou dormir mesmo na ultima colher de comida. Deitei-a na cama e por ali ficou a descansar. Fui almoçar um pouco mais cedo e depois fui ao exterior. Assim que voltei o silencio imperava. Todos viam desenhos animados. Os mais crescidos, claro. A auxiliar foi ao exterior e a sala ficou por minha conta. Os três meninos do pré escolar que eu tinha ouviram uma historia sobre filosofia para crianças. Não foi bem uma historia. Foi mais uma espécie de jogo. No final, tiveram de fazer um desenho onde o amigo fazia algo que gostasse. Quando chegou a hora de acordar, era altura do ritual das tartarugas. Calçar sapatos, retirar lençóis, guardar na mochila, ir à casa de banho e sentar à mesa pois o lanche desta semana era pão com manteiga e sumo. Até a pequena Aliana comeu o pão enquanto o jovem Rafael foi tão rápido como nunca. À medida que iam terminando, sentavam no átrio com os casacos vestidos, para ir ao exterior. Enquanto isso, eu limpava a sala com a ajuda da auxiliar e do educador. Depois fui ter com eles ao exterior, enquanto o frio os deixava la brincar. Assim que não deixou mais, voltamos para dentro. Fomos ver a Galinha Pintadinha no Computador. à medida que se juntaram mais meninos, passamos do computador para o DVD da televisão. A minha hora chegava e eu deixei-os a ver o DVD, porque para a semana estou lá outra vez para o levar. Até à próxima.

3 anos, 2 objectivos, 1 Sonho

Olá amigos. Vamos la então contar o que se passou em mais uma semana de aulas. Faltam apenas duas para as férias das amêndoas e o dia do pai também está mesmo à porta. Começamos por TPIE como habitualmente, onde finalizamos o guia respectivo à maleta do Arco Íris, comentámos a situação das crianças migrantes em relação ao projecto Conectando Mundos, escolhemos o nosso Lema para o mesmo projecto e ainda abordámos o dia da mulher. As aulas de Sociologia têm servido basicamente para falarmos e adiantarmos o o trabalho acerca dos direitos humanos. As de Área de Integração não têm sido muito diferentes em termos concretos visto que também estamos com um trabalho em mãos. O meu como já referi em antigas postagens é sobre a Pirataria Informática. A chuva proibiu-nos de fazer Educação Física. Como tal não tivemos aula. Em Saúde Infantil vimos quais os materiais necessários para se proceder ao estancamento de uma Hemorragia e todos os procedimentos. A professora pediu ainda um levantamento de todos os materiais presentes nas instituições onde estagiamos com vista aos procedimentos em casos de emergência. Em Português estamos mesmo a terminar Frei Luis de Sousa e já requisitei os Maias. Vêm aí tempos difíceis. Já em Inglês estamos a par com a matéria do consumismo. Quanto à gramática, andamos a dar os advérbios. As aulas de ECDM têm servido fundamentalmente para treinarmos as peças de teatro. Esta semana, foi também a vez de um grupo ser avaliado visto que não tinha comparecido na aula para tal. Ainda conseguimos ver um filme de animação muito engraçado, O Fantástico Srº Raposo. As aulas de Expressão Plástica continuam entregues à ilustração da nossa história sobre a Andorinha das chaminés e o Andorinhão Preto. Falta então destacar a disciplina da semana. Para mim foi Psicologia. Fiz um teste que correu melhor do que esperava e recebi uma nota mesmo muito boa, que talvez me permite levantar a média. Assim vale sempre a pena...

...e se o disse está dito e fi-lo por escrito! Até para a semana amigos.

segunda-feira, 8 de março de 2010

As crianças migrantes

A educação é um direito de todos nós e deve ser vista como uma condição básica essencial que desempenha um papel importantíssimo no êxito de todas as crianças migrantes tornando-as capazes de dar o melhor contributo às nossas sociedades que com o passar do tempo também verão como delas. As crianças migrantes têm por vezes de enfrentar inúmeras dificuldades que podem prejudicar todo o seu desenvolvimento, sucesso e integração social. Podem ter a necessidade de abandonar a escola muito mais cedo que maioria das crianças, sendo os estudantes que frequentam o ensino superior em menor numero. Um baixo estatuto sócio económico, barreiras linguisticas, apoio insuficiente por parte da família e da comunidade em geral ou situações de discriminação podem por sua vez originar casos de marginalização, exclusão social ou xenofobia. Então qual é a solução capaz de auxiliar as crianças migrantes em todos estes aspectos? A solução passa por uma medida muito simples. Reduzir a diferença que separa os alunos migrantes dos não migrantes ou nativos. Este facto é assim a melhor solução de prevenir a segregação social. As principais medidas deviam passar por condições de acesso ao ensino escolar iguais para todos, de modo a que se evite a concentração de crianças migrantes em escolas de baixo rendimento levando a que outras famílias optem pela pior atitude e retirem os seus filhos das mesmas escolas, evitando assim um contacto entre culturas essencial tanto para as crianças migrantes como para as crianças nativas como modo de integração. O apoio a estas crianças deve ser prestado sob a forma de oportunidades justas e equivalentes fomentando assim o desenvolvimento das suas capacidades e potencialidades. Os obstáculos devem ser eliminados de modo a reduzir as diferenças existentes e neste aspecto a qualidade do ensino tem sem dúvida um papel preponderante.

sábado, 6 de março de 2010

Vamos Cozinhar...Tortas de morango

Aqui fica mais uma receita ensinada pelos irmãos cozinheiros, Telmo e Tula. Divirtam-se.

Actividades Diversas











Os Meus Jogos Infantis - O Livro na cabeça

Andar com um livro na cabeça

Os Meus Jogos Infantis - Jogo da despistagem

Jogo de despistagem

Os Meus Jogos Infantis - Jogo da imitação

Jogo de imitação

O Dia do Pai


O dia do pai está cada vez mais perto e no meu infantário já se começou a preparar este dia tão especial. Vamos ver então saber mais sobre este dia onde o heroi é o pai de cada um de nós.

O Dia do Pai celebra-se a 19 de Março.

Por que é que calha nesta data?

É porque este é o dia de S. José, o pai de Jesus. Assim faz-se uma homenagem especial a todos os pais do mundo.

S. José, marido de Maria, era carpinteiro e vivia na cidade de Nazaré, na Galileia. Ao que parece, era um bom homem e aceitou ser o pai de Jesus.

A sua história vem contada na Bíblia.

O culto a São José começou no século IX.

Não se sabe ao certo em que data José nasceu ou morreu, mas o papa Gregório XV, em 1621, referiu a data de 19 de Março como a da sua morte.

E assim ficou a ser o seu dia!

Tornou-se também o santo padroeiro (protector) dos carpinteiros, pela profissão que tinha.

O nome José vem do hebreu (Youssef) e significa "que Deus acrescente".

E ser pai?

Mas ser pai é algo muito importante.

É uma alegria, mas também é uma grande responsabilidade.

É o pai que (junto com a mãe, claro) deve acompanhar, proteger, cuidar e ensinar muitas coisas aos seus filhos.

Deve ser justo, bom, estar presente sempre e ser carinhoso. Também deve ser firme e educar bem.

Fonte: http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Sabias&ID=603

PLAYMOBIL - O SEGREDO DA ILHA DO PIRATA

Todos a bordo! Seus bonecos favoritos do Playmobil ganharam vida pela primeira vez em uma nova e excitante aventura, e você está convidado a participar dela bem pertinho deles! Você descobrirá um baú cheio de diversão com Jack, um garotinho de 7 anos, e sua irmã mais velha chamada Amelia. Eles se escondem como clandestinos num navio pirata que viaja rumo à misteriosa Ilha dos Piratas - um lugar repleto de tesouros e criaturas intrigantes. Será que Jack e Amelia conseguirão ser mais espertos do que um bando de esqueletos malucos e chegar ao tesouro antes dos piratas?


Hemorragias e modos de compressão

Hemorragias
Sinais e Sintomas:

-Visualização da saída de sangue

Quando a hemorragia é grave ou interna invisível, é possível identificar a presença de outros sinais e sintomas:
- Dor local ou irradiante;
- Sede (sempre que há perda de líquidos orgânicos em quantidade)
- Zumbidos;
- Dificuldade gradual de visão;
- Pulso progressivamente rápido e fraco;
- Ventilação progressivamente mais rápida e superficial;
- Pupilas progressivamente dilatadas;
- Outros sinais e sintomas de choque.

Primeiro Socorro:

Tem por finalidade estancar a hemorragia ou, quando isso não seja possível, limitar ao máximo a saída de sangue.

- Arejar o local para a vítima poder ventilar de forma mais eficaz;
- Desapertar as roupas no pescoço, tórax e abdómen;
- Animar e moralizar;
- Se consciente, instalar a vítima numa posição de conforto, movimentando-a o menos possível;
- Se inconsciente, em PLS;
- Manter a temperatura corporal;
- NÃO DAR NADA A BEBER;
- Promover a evacuação para o hospital.


Hemorragia interna visível

O sangue sai da boca e provém dos pulmões
Hemoptise: sangue vermelho vivo e espumoso que sai acompanhado de tosse e falta de ar (dispneia).

* Fazer tudo o que é preconizado como actuação geral.
* Se consciente, recomendar que a vítima ventile pausadamente para evitar tossir.


O sangue sai da boca e provém do tubo digestivo
Hematemese: sangue de cor diversa que sai acompanhado de vómito e geralmente de dor abdominal.

* Fazer tudo o que é preconizado como actuação geral.
* Se consciente, colocar a vítima deitada sobre o lado esquerdo.
* Colocar um saco de gelo sobre o abdómen.


O sangue sai pelo nariz
Epistáxis

* A hemorragia pelo nariz pode ser devida a traumatismo craniano. Sempre que haja suspeita desta situação, não tamponar nem fazer compressão digital;
* Colocar a vítima com a cabeça direita, no alinhamento do corpo. Fazer compressão com os dedos polegar e indicador em pinça, apertando as extremidades das narinas durante cerca de 10 minutos;
* Aplicar frio no local, através do uso de gelo, não directamente sobre a pele;
* Apenas em ultimo caso, pode fazer o tamponamento das duas narinas usando para o efeito uma tira de pano ou gaze;
* Se necessário, promover o transporte ao hospital.


Hemorragia externa

Existem três processos principais para estancar o sangue de um hemorragia externa:

* Compressão Manual Directa.
* Compressão Manual Indirecta.
* Garrote arterial (improvisado).


Qualquer deles deve ser associado à elevação do membro, se este for o local da hemorragia, mantendo-o mais elevado do que o coração.
Apenas iremos incidir na técnica de compressão manual directa por ser a mais indicada pelos formadores dos cursos de socorrismo.


Compressão manual directa

Consiste em aplicar sobre a ferida que sangra um penso, improvisado ou não, comprimindo a zona com a mão.

Se o penso se ensopar de sangue, não deve ser retirado. Coloca-se outro por cima e faz-se uma compressão manual mais forte.

O primeiro penso nunca deve ser retirado pelo socorrista.
Deve-se isso ao facto de que, quando se dá uma hemorragia, inicia-se também o processo de coagulação do sangue pelo que, nos bordos do ferimento e no sítio onde está aplicado o penso, este cola-se ao ferimento. Se for retirado, destrói-se o coágulo sanguíneo e tudo volta ao princípio.

Fonte: http://primeirossocorros.blogs.sapo.pt/3704.html

As Hemorragias Nasais

A HEMORRAGIA NASAL (Epistaxe) é a hemorragia causada pela ruptura de vasos sanguíneos da mucosa do nariz.
Caracteriza-se pela saída de sangue pelo nariz, por vezes abundante e persistente, e se a hemorragia é grande o sangue pode sair também pela boca.

O que deve fazer:
- sentar a pessoa com o tronco inclinado para a frente para evitar a deglutição do sangue;
- comprimir com o dedo a narina que sangra;
- aplicar gelo ou compressas frias exteriormente;
não permitir assoar;
- se a hemorragia não pára, introduzir na narina que sangra um tampão coagulante ou compressa, fazendo pressão para que a cavidade nasal fique bem preenchida.

O que NÃO deve fazer:
- deitar a vítima;
- inclinar a cabeça para trás;
- colocar água oxigenada ou qualquer desinfectante.

Nota: Se a hemorragia persistir mais de 10 minutos, transportar a vítima para o Hospital.



A Aprendizagem Social de Bandura

Albert Bandura (1925-presente) é um psicólogo canadiano, fundador da teoria cognitivo-social, e um dos principais estudiosos dos processos da aprendizagem social.

As teorias de aprendizagem social tiveram origem no comportamentalismo (behaviorismo). Partilham o princípio de que as consequências do comportamento influenciam a repetição do mesmo. Diferem no aspecto em que processos cognitivos não directamente observáveis, como expectativas, pensamentos e crenças, têm influência no
comportamento.

Bandura defende que aprendemos a observar os outros. A observação de modelos exteriores (pessoas, meios electrónicos, livros) acelera mais a aprendizagem do que se esse comportamento tivesse de ser executado pelo “aprendiz”. Também se evita receber consequências negativas.

Bandura desenvolveu observações experimentais em crianças dos 3 aos 6 anos que incidiam sobre a imitação.
Na experiência um grupo de crianças observava um filme em que adultos a gritavam e agrediam de várias formas um boneco insuflável, enquanto outro grupo (grupo de controlo) não era submetido à visualização de qualquer filme.
Bandura verificou que as crianças que tinham assistido ao filme apresentavam o dobro das respostas agressivas comparativamente ao grupo de controlo, e que inventavam novas formas de agressão que não tinham sido observadas.


A aprendizagem por observação envolve quatro elementos:

1. Atenção. Existe uma selecção àquilo que prestamos atenção, o que é crucial para se aprender por observação. Essa selecção é feita em função das características do modelo (estatuto/prestígio, competência, valência afectiva), do observador e da actividade em si.
2. Retenção. A informação observada é codificada, traduzida e armazenada no nosso cérebro, com uma organização em padrões, em forma de imagens e construções verbais. Deve possuir o que se designa por prática coberta (ser capaz da repetição imagética ou preposicional de procedimentos que observou ou de regras) e do que se designa de prática comportamental (ser capaz da execução repetida e sistemática dos procedimentos que observou)
3. Reprodução. Consiste em traduzir as concepções simbólicas do comportamento armazenado na memória nas acções correspondentes. Pode haver dificuldades nessa tradução (ex. inabilidades físicas) e por isso, deve-se facilitar a execução correcta, quando se está a ensinar alguém.
4. Motivação e os Interesses. Bandura defende que a aquisição é um processo diferente da execução. Então para que um determinado comportamento aprendido seja executado, deve-se estar motivado para fazê-lo, o que pode ser alcançado através de incentivos. Experiências demonstram que um modelo de comportamento recompensado tem mais probabilidades de ser imitado pelos observadores do que um modelo cujas consequências não eram recompensadoras ou mesmo penalizadoras.

Tal como os comportamentalistas defendem, Bandura diz que as consequências ditam em boa escala o nosso comportamento. As acções que geram consequências positivas tendem a manter-se, enquanto as que geram negativas tendem a desaparecer.

Reforços:

1. Reforço directo em que o observador é reforçado ao reproduzir o que observou;
2. Reforço indirecto ou reforço vicariante a aprendizagem ocorre pela observação dos comportamentos das outras pessoas e das consequências deles decorrentes. Os resultados observados no comportamento dos outros pode modificar o nosso comportamento da mesma forma que os resultados obtidos da experiência directa;
3. Auto-reforço em que é o sujeito que controlo os seus próprios reforços.

Fonte: http://psicologiaexperimental.blogs.sapo.pt/2020.html





20º Dia de Estágio - 05/03/10

Ora cá estamos nós para contar como foi mais um dia de trabalho e aprendizagens na sala das tartarugas, o meu local de estágio. Esta semana, quando cheguei ao infantário ainda não estavam muitos meninos no átrio. Vesti a bata e fui esperando que chegassem, enquanto falava um pouco com as educadoras. Assim que o educador também chegou, fiz um pequeno comboio e levei-os para a sala, inclusive a pequena Joana que tinha também acabado de chegar e queria sair logo do carrinho para começar a espalhar “O Caos”. Quando entramos na sala soube logo que o educador estaria ausente no dia de hoje devido a algumas reuniões. Assim a sala estaria por minha conta e da auxiliar. O educador deixou uma actividade do dia para fazermos na sala, sendo que como habitualmente a primeira seria "Brincar com os cestos". Esta é quase sempre a primeira actividade, salvo alguma excepção. É uma actividade que permite não só muita brincadeira, mas também nos permite esperar que o grupo esteja completo, já que nem todas as tartarugas chegam à mesma hora. As brincadeiras são variadas, desde construções, corridas e histórias inventadas pela imaginação das crianças. Por vezes, lá temos que chamar a atenção, numa ou outra situação, onde a posse de brinquedos está na ordem do dia. Segui-se então a actividade do dia onde o dia do pai é preparado com afinco.

Quando cheguei à sala reparei na actividade que já tinham iniciado e que alguns ainda tiveram de realizar durante o dia, visto que tinham faltado na altura. Fez-se o rosto do pai com cartão, onde as crianças desenhavam os olhos, o nariz e a boca, colavam as orelhas com papel e o cabelo com lã. A barba também era visivel em quase todos os bonecos.
Depois de realizadas as cabeças dos pais, estava na hora de fazer as mãos. E como seriam feitas? A partir das mãos dos próprios filhos. À medida que eu chamava, cada criança vinha ter comigo e colocava as mãos abertas sobre um cartão, para que eu pudesse tirar o molde e desenhá-la. Apesar de ser uma actividade rápida de se executar, as crianças gostavam imenso, por vários aspectos. Umas ficavam admiradas com o resultado, outras riam-se por terem mãos enormes ou pelo facto do lápis fazer cócegas.
Algumas crianças não paravam sossegadas na altura de tirar o molde, outras não faziam força não mão. Outras ainda tiravam as mãos na altura em que estava a desenhar. Assim, era sempre necessário, remendar um pouco o desenho, reforçando alguns traços e apagando outros.

Enquanto fazia a actividade com eles das mãos, as crianças brincavam na casinha que tem sempre muitos pretendentes. Contudo nem todos podem brincar lá, pois seria muitas crianças dentro de um espaço reduzido. Assim enquanto uns brincavam na casinha, outros faziam jogos e Puzzles. Era a alternativa à casinha, também muito adorada pelas crianças. Jogavam e à medida que acabavam, trocavam de jogo quase sempre autonomamente, pois sabem quais os jogos que podem ou não jogar. Se por acaso o jogo não fosse aconselhado para a idade, então estariamos lá para o trocar. Contudo, raramente se enganam, como que se estivessem habituadas aos jogos dados pelo educador.
Depois de todos terem realizado a acividade das mãos, mandámos arrumar. Não era possível ir ao exterior, porque estava mau tempo, contudo era bom que esticassem um pouco as pernas e corressem um pouco. Que melhor jogo do que o das “Cadeiras”? É um jogo que todos adoram, tem música, pulos, correria e muitas gargalhadas. Eles nunca se cansam de jogar e eu adoro fazer o jogo porque todos aderem bastante bem. Não interessa vencedores, mas sim que todos brinquem e corram um pouco pois o facto de estar em permanente actividade é sempre muito importante. Era então altura de ir à casa de banho fazer a higiene e as necessidades. Seguia-se o almoço. O almoço à pequena Joana foi dado por mim. Faço sempre questão de o fazer e é bom também referir que não é uma missão obrigatória. Faço porque me metem à vontade para o decidir, sendo que esta tarefa poderia ser alternada, já que o educador e a auxiliar me perguntam sempre se quero ser eu a dar ou ser desta vez prefiro que sejam eles. Contudo, o estágio é um dia por semana e todos os momentos em que possa aprender são importantes. Dar o almoço à Joana é apenas mais um e eu sinto que o educador também confia em mim para o fazer. É como que uma aprendizagem que se vai realizando a cada Sexta-feira. Esta semana dei-lhe o almoço de forma algo diferente. Numa primeira vez comecei por lhe dar o almoço à boca e quando já estava a terminar, deixei que pegasse na colher sempre com a minha ajuda, contudo a comida salta mais vezes para fora do prato, do que para dentro da boca da menina. Depois de muitas “batalhas travadas”, lá a pequena come tudo e eu fico com um sentimento de dever cumprido. Depois, vou sempre auxiliando na recolha de pratos e na insistência que por vezes tem de ser feita para que comam.

Seguia-se a hora da sesta e esta semana nem sequer fui ao exterior pois estava de chuva. Apesar de poder ter ido, preferi ficar e tentar fazer com que todos adormecessem. De salientar o facto de termos colocado música ambiente para que todos dormissem e parece resultar. Até o pequeno Ruben, que normalmente é bastante reguila e não para quieto, se rendeu ao silencio que se fazia sentir, apenas desafiado pelo leve som saído do rádio. Por volta das 15:00 foi hora de acordar. Aqui, funciona uma espécie de ritual. Virar os colchões, retirar os lençóis, calçar os sapatos, ir à casa de banho e trazer a mochila para guardar os lençóis, pois é sexta-feira, o que significa altura de levar os mesmos para casa. Depois é hora de sentar à mesa para lanchar. O lanche correu dentro da normalidade. As crianças iam sentando-se para lanchar. O lanche esta semana era constituído por pão e sumo. Destaco aqui a pequena Aliana que recusava-se a comer o pão. A auxiliar ainda me avisou para não mostrar os sumos, porque assim não comeria mesmo, mas já era tarde pois ela já tinha reparado no mesmo. O Educador que por momentos veio até à sala, deu-lhe um sumo, retirando-o logo de seguida, para que comesse um pouco de pão. Tirando este caso em particular, a hora do lanche correu dentro da normalidade, com todas as crianças a comerem bastante rápido. À medida que iam acabando de comer, as crianças esperavam pelos colegas mais atrasados, no tapete da sala. Por vezes tinha que chamar a atenção pois estavam muito agitados. Para isto também contribuia a próxima actividade, já que iriam assistir a um novo DVD de música no computador portátil. Enquanto as crianças esperavam, eu, o educador e a auxiliar de sala limpávamos a mesma. Os dvd’s levados por mim, fizeram muito furor por uma razão em particular. São músicas já conhecidas das crianças, contudo as animações são bem diferentes, principalmente no DVD dos “4kids”, onde as crianças vibravam com os bonecos que dançavam ao som das músicas. Esta razão aliada ao facto de o grupo ir começando a ficar mais pequeno, à medida que os pais vinham buscar as crianças, levavam a que a actividade fosse ficando cada vez mais intimista e tanto eu como a auxiliar fossemos interagindo com um número maior de crianças. À medida que o tempo passava e o número crianças no átrio também ia ficando reduzido, transferimo-nos da sala das tartarugas para o mesmo. Assim todos puderam assistir aos novos dvd’s e dançar um pouco ao som das músicas novas. Chegada a minha hora, despedi-me de mais um dia de trabalho com a sensação do dever cumprido.