Ora cá estamos nós para contar como foi mais um dia de trabalho e aprendizagens na sala das tartarugas, o meu local de estágio. Esta semana, quando cheguei ao infantário ainda não estavam muitos meninos no átrio. Vesti a bata e fui esperando que chegassem, enquanto falava um pouco com as educadoras. Assim que o educador também chegou, fiz um pequeno comboio e levei-os para a sala, inclusive a pequena Joana que tinha também acabado de chegar e queria sair logo do carrinho para começar a espalhar “O Caos”. Quando entramos na sala soube logo que o educador estaria ausente no dia de hoje devido a algumas reuniões. Assim a sala estaria por minha conta e da auxiliar. O educador deixou uma actividade do dia para fazermos na sala, sendo que como habitualmente a primeira seria "Brincar com os cestos". Esta é quase sempre a primeira actividade, salvo alguma excepção. É uma actividade que permite não só muita brincadeira, mas também nos permite esperar que o grupo esteja completo, já que nem todas as tartarugas chegam à mesma hora. As brincadeiras são variadas, desde construções, corridas e histórias inventadas pela imaginação das crianças. Por vezes, lá temos que chamar a atenção, numa ou outra situação, onde a posse de brinquedos está na ordem do dia. Segui-se então a actividade do dia onde o dia do pai é preparado com afinco.
Quando cheguei à sala reparei na actividade que já tinham iniciado e que alguns ainda tiveram de realizar durante o dia, visto que tinham faltado na altura. Fez-se o rosto do pai com cartão, onde as crianças desenhavam os olhos, o nariz e a boca, colavam as orelhas com papel e o cabelo com lã. A barba também era visivel em quase todos os bonecos.
Depois de realizadas as cabeças dos pais, estava na hora de fazer as mãos. E como seriam feitas? A partir das mãos dos próprios filhos. À medida que eu chamava, cada criança vinha ter comigo e colocava as mãos abertas sobre um cartão, para que eu pudesse tirar o molde e desenhá-la. Apesar de ser uma actividade rápida de se executar, as crianças gostavam imenso, por vários aspectos. Umas ficavam admiradas com o resultado, outras riam-se por terem mãos enormes ou pelo facto do lápis fazer cócegas.
Algumas crianças não paravam sossegadas na altura de tirar o molde, outras não faziam força não mão. Outras ainda tiravam as mãos na altura em que estava a desenhar. Assim, era sempre necessário, remendar um pouco o desenho, reforçando alguns traços e apagando outros.
Enquanto fazia a actividade com eles das mãos, as crianças brincavam na casinha que tem sempre muitos pretendentes. Contudo nem todos podem brincar lá, pois seria muitas crianças dentro de um espaço reduzido. Assim enquanto uns brincavam na casinha, outros faziam jogos e Puzzles. Era a alternativa à casinha, também muito adorada pelas crianças. Jogavam e à medida que acabavam, trocavam de jogo quase sempre autonomamente, pois sabem quais os jogos que podem ou não jogar. Se por acaso o jogo não fosse aconselhado para a idade, então estariamos lá para o trocar. Contudo, raramente se enganam, como que se estivessem habituadas aos jogos dados pelo educador.
Depois de todos terem realizado a acividade das mãos, mandámos arrumar. Não era possível ir ao exterior, porque estava mau tempo, contudo era bom que esticassem um pouco as pernas e corressem um pouco. Que melhor jogo do que o das “Cadeiras”? É um jogo que todos adoram, tem música, pulos, correria e muitas gargalhadas. Eles nunca se cansam de jogar e eu adoro fazer o jogo porque todos aderem bastante bem. Não interessa vencedores, mas sim que todos brinquem e corram um pouco pois o facto de estar em permanente actividade é sempre muito importante. Era então altura de ir à casa de banho fazer a higiene e as necessidades. Seguia-se o almoço. O almoço à pequena Joana foi dado por mim. Faço sempre questão de o fazer e é bom também referir que não é uma missão obrigatória. Faço porque me metem à vontade para o decidir, sendo que esta tarefa poderia ser alternada, já que o educador e a auxiliar me perguntam sempre se quero ser eu a dar ou ser desta vez prefiro que sejam eles. Contudo, o estágio é um dia por semana e todos os momentos em que possa aprender são importantes. Dar o almoço à Joana é apenas mais um e eu sinto que o educador também confia em mim para o fazer. É como que uma aprendizagem que se vai realizando a cada Sexta-feira. Esta semana dei-lhe o almoço de forma algo diferente. Numa primeira vez comecei por lhe dar o almoço à boca e quando já estava a terminar, deixei que pegasse na colher sempre com a minha ajuda, contudo a comida salta mais vezes para fora do prato, do que para dentro da boca da menina. Depois de muitas “batalhas travadas”, lá a pequena come tudo e eu fico com um sentimento de dever cumprido. Depois, vou sempre auxiliando na recolha de pratos e na insistência que por vezes tem de ser feita para que comam.
Seguia-se a hora da sesta e esta semana nem sequer fui ao exterior pois estava de chuva. Apesar de poder ter ido, preferi ficar e tentar fazer com que todos adormecessem. De salientar o facto de termos colocado música ambiente para que todos dormissem e parece resultar. Até o pequeno Ruben, que normalmente é bastante reguila e não para quieto, se rendeu ao silencio que se fazia sentir, apenas desafiado pelo leve som saído do rádio. Por volta das 15:00 foi hora de acordar. Aqui, funciona uma espécie de ritual. Virar os colchões, retirar os lençóis, calçar os sapatos, ir à casa de banho e trazer a mochila para guardar os lençóis, pois é sexta-feira, o que significa altura de levar os mesmos para casa. Depois é hora de sentar à mesa para lanchar. O lanche correu dentro da normalidade. As crianças iam sentando-se para lanchar. O lanche esta semana era constituído por pão e sumo. Destaco aqui a pequena Aliana que recusava-se a comer o pão. A auxiliar ainda me avisou para não mostrar os sumos, porque assim não comeria mesmo, mas já era tarde pois ela já tinha reparado no mesmo. O Educador que por momentos veio até à sala, deu-lhe um sumo, retirando-o logo de seguida, para que comesse um pouco de pão. Tirando este caso em particular, a hora do lanche correu dentro da normalidade, com todas as crianças a comerem bastante rápido. À medida que iam acabando de comer, as crianças esperavam pelos colegas mais atrasados, no tapete da sala. Por vezes tinha que chamar a atenção pois estavam muito agitados. Para isto também contribuia a próxima actividade, já que iriam assistir a um novo DVD de música no computador portátil. Enquanto as crianças esperavam, eu, o educador e a auxiliar de sala limpávamos a mesma. Os dvd’s levados por mim, fizeram muito furor por uma razão em particular. São músicas já conhecidas das crianças, contudo as animações são bem diferentes, principalmente no DVD dos “4kids”, onde as crianças vibravam com os bonecos que dançavam ao som das músicas. Esta razão aliada ao facto de o grupo ir começando a ficar mais pequeno, à medida que os pais vinham buscar as crianças, levavam a que a actividade fosse ficando cada vez mais intimista e tanto eu como a auxiliar fossemos interagindo com um número maior de crianças. À medida que o tempo passava e o número crianças no átrio também ia ficando reduzido, transferimo-nos da sala das tartarugas para o mesmo. Assim todos puderam assistir aos novos dvd’s e dançar um pouco ao som das músicas novas. Chegada a minha hora, despedi-me de mais um dia de trabalho com a sensação do dever cumprido.
Quando cheguei à sala reparei na actividade que já tinham iniciado e que alguns ainda tiveram de realizar durante o dia, visto que tinham faltado na altura. Fez-se o rosto do pai com cartão, onde as crianças desenhavam os olhos, o nariz e a boca, colavam as orelhas com papel e o cabelo com lã. A barba também era visivel em quase todos os bonecos.
Depois de realizadas as cabeças dos pais, estava na hora de fazer as mãos. E como seriam feitas? A partir das mãos dos próprios filhos. À medida que eu chamava, cada criança vinha ter comigo e colocava as mãos abertas sobre um cartão, para que eu pudesse tirar o molde e desenhá-la. Apesar de ser uma actividade rápida de se executar, as crianças gostavam imenso, por vários aspectos. Umas ficavam admiradas com o resultado, outras riam-se por terem mãos enormes ou pelo facto do lápis fazer cócegas.
Algumas crianças não paravam sossegadas na altura de tirar o molde, outras não faziam força não mão. Outras ainda tiravam as mãos na altura em que estava a desenhar. Assim, era sempre necessário, remendar um pouco o desenho, reforçando alguns traços e apagando outros.
Enquanto fazia a actividade com eles das mãos, as crianças brincavam na casinha que tem sempre muitos pretendentes. Contudo nem todos podem brincar lá, pois seria muitas crianças dentro de um espaço reduzido. Assim enquanto uns brincavam na casinha, outros faziam jogos e Puzzles. Era a alternativa à casinha, também muito adorada pelas crianças. Jogavam e à medida que acabavam, trocavam de jogo quase sempre autonomamente, pois sabem quais os jogos que podem ou não jogar. Se por acaso o jogo não fosse aconselhado para a idade, então estariamos lá para o trocar. Contudo, raramente se enganam, como que se estivessem habituadas aos jogos dados pelo educador.
Depois de todos terem realizado a acividade das mãos, mandámos arrumar. Não era possível ir ao exterior, porque estava mau tempo, contudo era bom que esticassem um pouco as pernas e corressem um pouco. Que melhor jogo do que o das “Cadeiras”? É um jogo que todos adoram, tem música, pulos, correria e muitas gargalhadas. Eles nunca se cansam de jogar e eu adoro fazer o jogo porque todos aderem bastante bem. Não interessa vencedores, mas sim que todos brinquem e corram um pouco pois o facto de estar em permanente actividade é sempre muito importante. Era então altura de ir à casa de banho fazer a higiene e as necessidades. Seguia-se o almoço. O almoço à pequena Joana foi dado por mim. Faço sempre questão de o fazer e é bom também referir que não é uma missão obrigatória. Faço porque me metem à vontade para o decidir, sendo que esta tarefa poderia ser alternada, já que o educador e a auxiliar me perguntam sempre se quero ser eu a dar ou ser desta vez prefiro que sejam eles. Contudo, o estágio é um dia por semana e todos os momentos em que possa aprender são importantes. Dar o almoço à Joana é apenas mais um e eu sinto que o educador também confia em mim para o fazer. É como que uma aprendizagem que se vai realizando a cada Sexta-feira. Esta semana dei-lhe o almoço de forma algo diferente. Numa primeira vez comecei por lhe dar o almoço à boca e quando já estava a terminar, deixei que pegasse na colher sempre com a minha ajuda, contudo a comida salta mais vezes para fora do prato, do que para dentro da boca da menina. Depois de muitas “batalhas travadas”, lá a pequena come tudo e eu fico com um sentimento de dever cumprido. Depois, vou sempre auxiliando na recolha de pratos e na insistência que por vezes tem de ser feita para que comam.
Seguia-se a hora da sesta e esta semana nem sequer fui ao exterior pois estava de chuva. Apesar de poder ter ido, preferi ficar e tentar fazer com que todos adormecessem. De salientar o facto de termos colocado música ambiente para que todos dormissem e parece resultar. Até o pequeno Ruben, que normalmente é bastante reguila e não para quieto, se rendeu ao silencio que se fazia sentir, apenas desafiado pelo leve som saído do rádio. Por volta das 15:00 foi hora de acordar. Aqui, funciona uma espécie de ritual. Virar os colchões, retirar os lençóis, calçar os sapatos, ir à casa de banho e trazer a mochila para guardar os lençóis, pois é sexta-feira, o que significa altura de levar os mesmos para casa. Depois é hora de sentar à mesa para lanchar. O lanche correu dentro da normalidade. As crianças iam sentando-se para lanchar. O lanche esta semana era constituído por pão e sumo. Destaco aqui a pequena Aliana que recusava-se a comer o pão. A auxiliar ainda me avisou para não mostrar os sumos, porque assim não comeria mesmo, mas já era tarde pois ela já tinha reparado no mesmo. O Educador que por momentos veio até à sala, deu-lhe um sumo, retirando-o logo de seguida, para que comesse um pouco de pão. Tirando este caso em particular, a hora do lanche correu dentro da normalidade, com todas as crianças a comerem bastante rápido. À medida que iam acabando de comer, as crianças esperavam pelos colegas mais atrasados, no tapete da sala. Por vezes tinha que chamar a atenção pois estavam muito agitados. Para isto também contribuia a próxima actividade, já que iriam assistir a um novo DVD de música no computador portátil. Enquanto as crianças esperavam, eu, o educador e a auxiliar de sala limpávamos a mesma. Os dvd’s levados por mim, fizeram muito furor por uma razão em particular. São músicas já conhecidas das crianças, contudo as animações são bem diferentes, principalmente no DVD dos “4kids”, onde as crianças vibravam com os bonecos que dançavam ao som das músicas. Esta razão aliada ao facto de o grupo ir começando a ficar mais pequeno, à medida que os pais vinham buscar as crianças, levavam a que a actividade fosse ficando cada vez mais intimista e tanto eu como a auxiliar fossemos interagindo com um número maior de crianças. À medida que o tempo passava e o número crianças no átrio também ia ficando reduzido, transferimo-nos da sala das tartarugas para o mesmo. Assim todos puderam assistir aos novos dvd’s e dançar um pouco ao som das músicas novas. Chegada a minha hora, despedi-me de mais um dia de trabalho com a sensação do dever cumprido.
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