sábado, 31 de outubro de 2009

Psicologia - África do Sul, Apartheid


Apartheid significa vida separada. Geralmente, traduz-se por segregação racial ou política de segregação racial.
É uma palavra de origem africana e surge, pela primeira vez, em 1917, num discurso de Jan Smuts, primeiro-ministro da África do Sul, a partir de 1919.
Designava o poder da raça branca sobre a raça negra, isto é, sobre 70% da população. A população negra era obrigada a viver segundo as normas impostas pela raça branca, separada e impedida do exercício da cidadania.
Assim, de acordo com a lei estabelecida, os negros não podiam ter ambições políticas, não tinham direito de voto no destino do país, não podiam ter vida sindical, não podiam exercer determinadas profissões, estavam proíbidos de manter negócios em zonas determinadas para os brancos.
A propriedade foi confiscada aos negros, tendo sido deportados para as terras mais pobres e raramente tinham saneamento ou electricidade.
Os hospitais eram segregados e as ambulâncias dos hospitatis destinados a brancos não podiam transortar negros, em nenhuma circunstância.
A educação destinada aos negros estava organizada de molde a prepará-los apenas para os trabalhos braçais.
Foram igualmente segregados nos meis de transporte, nas bibliotecas, nas piscinas, nas praias, nos cinemas,...
As áreas brancas eram vigiadas pelos sjambok, viaturas policiais, em busca de negros ilegais.
O Apartheid foi abolido em 1990, por Frederik de Klerk, na altura Presidente da República.
O maior defensor dos Direitos Humanos na África do Sul foi Nelson Mandela, que lhe valeu quase três décadas de prisão, tendo sido libertado em 1990 e quatro anos depois tornou-se o primeiro Presidente negro da República da África do Sul. Em 1990 foi-lhe atribuído o Prémio Lenin da Paz, tendo-o recebido em 2002.Foi Nobel da Paz em 1993 juntamente com Frederik de Klerk.

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