quarta-feira, 29 de abril de 2009

Olha o trabalho!

Olha o trabalho!

sábado, 25 de abril de 2009

Brincar e divertir é informar e sugerir

Filmes, filmes e mais filmes. As crianças adoram e existem imensos destinados a este publico. Para já fica aqui mais tres filmes espectaculares para os mais pequenos. Começo com a nova aventura da Disney Pixar "Up" e com a história do "Rato Dentinho". Falado em aula e prometido para o Quarto módulo de Português está Inkheart. Um espéctacular filme com Brendan Freaser onde os livros ganham vida. Já que estamos numa onda de filmes, deixo-vos ainda a música com imagens do filme que irei passar na apresentação de A.I, de seu nome Gran Torino.
No já próximo mês de Maio festeja-se mais um dia da mãe. Pois bem então vou postar também um bom artigo dedicado às mães que tornam o dia à dia dos filhos em algo de diferente pelo apoio e protecção que lhes é dado.
Hoje, comemora-se também o 25 de Abril. Dia da liberdade. Dia este que marcará para sempre a história de Portugal. É graças a este dia que todos nós podemos fazer das nossas vidas o que acharmos melhor. É graças a este dia que milhares de crianças terão um futuro melhor amanhã.
Para terminar destaco ainda os 25 anos das tartarugas preferidas das crianças.

1º Disney Pixar "UP" - Altamente!

Uma comédia de aventuras da Disney Pixar sobre um vendedor de balões de 78 anos, chamado Carl Fredricksen, que, finalmente, realiza o sonho da sua vida, uma grande aventura, quando prende milhares de balões à sua casa e consegue voar à descoberta da América do Sul. Mas ele vai descobrir, tarde demais, que o seu maior pesadelo também embarcou nesta viagem… Um explorador da natureza, super optimista, de 8 anos chamado Russel. (http://cinema.sapo.pt/filme/up)


2º O Rato Dentinho

O filme conta-nos a história de Lúcia, uma menina muito inquieta, que está sempre a inventar jogos e a procurar novas aventuras. Santiago, o seu pai, é um chefe de cozinha à procura de trabalho e Pilar, a mãe, uma arquitecta de sucesso sem tempo para se ocupar da filha. Quando Lúcia perde o seu primeiro dente, os pais garantem que o Rato Dentinho irá nessa noite deixar-lhe uma moeda debaixo da almofada. No entanto, quando a pequena acorda e não encontra nenhuma moeda, pensa que algo de mal aconteceu ao rato... (http://www.cineteka.com/index.php?op=Movie&id=003897)



3º InkHeart - Coração de tinta

Mortimer "Mo" Folchart e a sua filha de 12 anos, Meggie, partilham a paixão pelos livros. O que eles também partilham é o dom único de trazer as personagens dos livros para a vida quando lêem em voz alta. Mas há um perigo: por cada personagem trazida para a vida, uma pessoa a sério desaparece nas páginas do mesmo livro. Numa das suas viagens a alfarrabistas, Mo ouve vozes que já não ouvia há anos, e quando descobre o livro de onde elas vêm, sente um arrepio pela espinha acima. É Inkheart, um livro recheado de ilustrações de castelos medievais e estranhas criaturas - um livro que ele andava à procura desde que Meggie tinha três anos de idade, quando a sua mãe, Resa, desapareceu para o interior do seu místico mundo. Mas o plano de Mo para usar o livro e resgatar Resa é posto em causa quando Capricorn, o diabólico vilão de Inkheart, rapta Meggie e exige a Mo que dê vida a outra personagem ficcional. Determinado a resgatar a filha e mandar as personagens de ficção para onde elas pertencem, Mo reune um variado grupo de aliados - reais e mágicos - e embarca numa viagem ousada e perigosa, para colocar todas as coisas no seu sítio. (http://cinema.sapo.pt/filme/inkheart)




4º Gran Torino

As pessoas a quem Walt chamava vizinhos faleceram ou mudaram-se, e foram substituídas pelos Hmongs, imigrantes do sudeste asiático, que ele despreza. Uma noite, alguém tenta roubar o seu Gran Torino de 1972: o seu vizinho adolescente Thao, pressionado por um gang de Hmongs. No entanto, Walt defende o rapaz, o que o torna o herói do bairro, especialmente para a mãe de Thao e a irmã mais velha, Sue, que insistem que Thao trabalhe para Walt como forma de se redimir. Inicialmente, Walt nada quer ter a ver com essas pessoas, mas algum tempo depios coloca Thao a trabalhar, o que origina uma amizade improvável que vai mudar as suas vidas. Através da bondade da família de Thao, Walt finalmente compreende algumas verdades sobre as pessoas que ele não considerava vizinhos. E sobre si mesmo. Essas pessoas têm mais em comum consigo, do que ele tem com a sua própria família... (http://cinema.sapo.pt/filme/gran-torino)


5º Dia da mãe

Dentro de poucos dias voltaremos a festejar o Dia da Mãe. Como é sabido, a maternidade não é um facto meramente biológico, como provavelmente acontece em outras espécies animais.

Algo mais que biológico

Estas funções da mãe vêm através de afectos e emoções típicas da nossa espécie, mas variam de uma pessoa para outra, já que cada mulher tem uma bagagem histórica e uma personalidade próprias. Na nossa espécie, a maternidade inclui aspectos biológicos, mas também psicológicos – por exemplo, o desejo da gravidez ou de um filho -, sociais: de certa forma, a sociedade “impõe-nos” que depois de tantos anos de casada corresponde ter um filho, e culturais, porque não é o mesmo uma mamã do Alasca ou da Índia, que uma do nosso país.

De afectos e temores

Os afectos relacionados com a maternidade podem ter distintas intensidades, e também mobilizam outros sentimentos, como ansiedade e medo, entre outros tantos. Um claro exemplo é a mulher que acaba de dar à luz. Durante toda a sua gravidez sonhou com o momento de conhecer o seu bebé, e imaginou o imenso amor que este lhe despertaria a partir desse instante. No entanto, na realidade pode não acontecer assim.

A maioria das mulheres, quando tem o seu recém-nascido nos braços, sente-o como alguém estranho, não sente que o quer, pelo menos de início, e questiona-se “como posso sentir isto? Onde está esse amor de que tanto se fala?”. E, logicamente, pode vivê-lo com muita angústia, culpa e sentindo-se uma “má mãe”.

No entanto, o amor para com os filhos é um processo, um sentimento que se vai aumentando dia a dia. E assim como a mulher estabelece relações emotivas com o seu filho, o apego se vai fomentando de maneira reciproca, e se irá acrescentando mais ou menos, segundo as características de ambos: mamã e bebé.

A personalidade da mãe

Quando falamos de “cuidados maternais”, surgem imediatamente dois aspectos predominantes: por um lado, a personalidade da mulher-mãe; pelo outro, os aspectos vinculados com a desprotecção do bebé e a necessidade de cuidá-lo. E, previamente, a divisão entre a “mulher feminina” e a “mulher maternal”. Na mulher maternal, o desejo de ser amada por um homem – típico da mulher “feminina” – transforma-se, e transfere-se dela mesma para o filho.

Mas, mesmo assim, à medida que as necessidades que o bebé tem da sua mãe vão diminuindo, o aspecto puramente “maternal” da mulher tende a diminuir, até desaparecer. A mulher “feminina” tem maior tendência a ser querida que a querer, deseja seduzir um homem e que a amem. Pode receber com grande intensidade, mas tem pouca capacidade para dar amor, pelo menos a um filho.

Entre o amor e o instinto

Se bem que “instinto maternal” e “amor maternal” possam soar de forma semelhante, na realidade trata-se de diferentes componentes do “carácter maternal” como um todo. O “amor maternal” é uma experiência afectiva que a mãe tem com o seu filho. É uma relação positiva, carinhosa; aquilo que ela sente pelo seu filho, e caracteriza-se basicamente pelo sentimento de ternura.

Ao contrário, o “instinto” manifesta-se independentemente da função reprodutora. Está presente na mulher, quer tenha filhos ou não, e varia de acordo com a personalidade de cada uma. Não se trata de uma conquista meramente biológica, como poderia acontecer com a cadelinha do nosso exemplo anterior, mas tão pouco é somente um facto totalmente psicológico, mas sim uma combinação de ambos. É provável que grande parte da vida psíquica feminina esteja regida por um predomínio instintivo que não conhecemos muito bem, mas que influencia de forma significativa sobre os seus aspectos emocionais.

Mulher e mamã

Mas a mulher, além de ser mamã, tem outra faceta: a sua sexualidade, que – às vezes – pode ficar relegada e posta ao serviço da sua maternidade. Às vezes, a mulher não tem dificuldades para complementar ambos os aspectos. Assim, antes que chegue o marido, muda de roupa, penteia-se e maquilha-se, porque, embora seja mamã, não se esqueceu de que continua a ser mulher.

Outras, pelo contrário, afastam por completo a sua faceta erótica, o que demonstra que nos aspectos humanos nenhum dos componentes é independente do resto: todos se vinculam, às vezes simultaneamente, outras sucessivamente, e por vezes, também podem inibir-se entre si. Segundo muitas investigações realizadas entre diversas culturas, verificou-se que o instinto maternal estaria fortemente influenciado pelos aspectos culturais, do mesmo modo que o seu comportamento no que diz respeito ao sexo e à maternidade.

Não só de pão...

O instinto maternal percebe-se logo desde idades precoces, quando uma menina começa a brincar com as suas bonecas, porque dramatiza as vicissitudes da relação com a sua mamã e repete-as com a sua “filha-boneca”. Ralha-lhe, acaricia-a, dá-lhe banho, dá-lhe de comer... Desde o começo - e com a ajuda da sua mãe, se o promove -, a menina sente que ser mamã não só é divertido como também lhe dá poder, autoridade, e a possibilidade de imaginar-se “grande”, coisa que a fascina. De facto disfarça-se, calça os saltos altos da sua mãe, e assim vai-se fazendo mulher e, por consequência, mãe.

Assim, se este instinto maternal realmente existe, como podemos entender que muitas mulheres abandonem os seus filhos? Longe de justificá-las, é necessário entender que estas mulheres não podem fazer com os seus filhos o que as suas mães não fizeram com elas, o que não aprenderam, dado que os papéis e condutas se aprendem basicamente por imitação.

O facto de que existam mulheres que abandonam os seus filhos deve-se, em parte, às experiências traumáticas de abandono por parte das suas próprias mães, ou ao descuido e á falta de amor durante o processo de criação. Porque não só de pão vive o homem. Neste caso, não só com alimentos e objectos materiais se criam filhos saudáveis, mas porque além de tudo necessitam de uma importante dose de genuíno amor.

O coração e o instinto

Se bem que o instinto maternal esteja presente em todas as mulheres, tenham tido filhos ou não, no momento em que a mulher fica grávida, este “instinto” – ou mais propriamente a predisposição – potencia-se, para alcançar o seu máximo esplendor depois do nascimento, apesar da tristeza típica que se pode apresentar durante o puerpério.

Com efeito, embora a mamã se sinta “deprimida”, ainda é capaz de interpretar o que o bebé necessita, como se o adivinhasse. Esse “não sei que” que as mães têm para captar as necessidades dos seus filhos vincula-se não só com o instinto, mas também com a capacidade de “colocar-se no lugar de” (neste caso, do bebé), a partir do sentir e não do pensar.

Instinto de mãe

Aquelas mulheres que ficaram grávidas sem o terem planeado, ao longo dos meses de gravidez vão-se preparando internamente e começam a libertar a sua capacidade maternal, inclusive sem se aperceberem. Também, as que por alguma razão não puderam ser mães, nem biológicas nem adoptivas, conseguem desenvolver o seu instinto e convertem-se, por exemplo, em excelentes professoras primárias ou enfermeiras pediátricas.

De modo que podemos concluir que o instinto maternal é um complexo “novelo” de aspectos biológicos, psíquicos e sócio-culturais inerente a todas as mulheres, com uma particular e pessoal maneira de se manifestar, segundo as características pessoais de cada uma.


6º 25 de Abril - Dia da Liberdade

Fiquem com este magnifico video onde as crianças de agora falam sobre a revolução dos cravos. Um olhar sobre o passado, pelas gentes do futuro.




7º Teenage Mutant Ninja Turtles ou simplesmente Tartarugas Ninja

Antes de aparecer Dragon Ball e as aventuras do super guerreio Son Goku, existiam alguns desenhos animados que conseguiam captar a atenção dos mais novos. Alguns eram fraquinhos, outros eram bons desenhos animados e outros eram enormes sucessos. As Tartarugas Ninja eram um enorme sucesso! As aventuras das 4 tartarugas que protegiam a cidade de Nova Yorque marcou uma década de tal forma que rapidamente se tornaram um sucesso não só na televisão como também no cinema. Elas fazem 25 anos e passado tanto tempo, há muito para contar.

A comemoração dos 25 anos da criação das Tartarugas Ninja efectua-se hoje e uma das iniciativas que marca o evento é o facto do Empire State Building, em Nova Iorque, ter ficado completamente verde em homenagem aos heróis.
As quatro tartarugas surgiram em 1984 numa revista de banda desenhada independente, a preto e branco e de tiragem reduzida, em jeito de paródia à série «Ronin», de Frank Miller. Rapidamente, a BD tornou-se um fenómeno de popularidade, principalmente quando, em 1986, se converteu numa série televisiva de desenho animado, que lhe infantilizou o tom e fez explodir a venda de «merchandising» dos heróis.
Em 1991 chegariam ao cinema num dos grandes êxitos surpresa do ano, o filme de imagem real «Tartarugas Ninja», que amplificou o fenómeno à escala internacional, motivando a verdadeira febre sobre os heróis que se viveu na primeira metade da década de 90. Regressando ao lado mais negro e paródico da BD, a película surpreendeu pela invulgaridade da premissa e o realismo espectacular das criaturas, criadas pela Jim Henson’s Creature Shop. A esse filme seguiram-se de imediato duas sequelas de má memória, que foram mal recebidas pelo público e crítica e voltaram a infantilizar o fenómeno.
Em 2007, as Tartarugas Ninja voltaram ao grande ecrã no filme animado «TMNT – Tartarugas Ninja - Uma Nova Aventura» mas o grande regresso está agora prometido para 2011, produzido por Galen Walker, responsável pela versão de 2007, e Scott Mednick, actualmente a terminar o trabalho no filme «Where the Wild things Are», de Spike Jonze.

Fiquem com o video de introdução da série nos anos 80. Estas eram as verdadeiras tartarugas ninja.

Teenage Mutant Ninja Turtles Intro
Projecto "Escola Amiga"

Falar sobre este projecto enquanto actividade importantissima para o curso é simples. Que melhor maneira de aprender a rotina de um infantário/escola, do que efectuar uma visita ao mesmo? Assim, todos os que participaram no projecto compreenderam a importancia do mesmo e isso notou-se ao longo do dia. Mas esta actividade não era apenas mais um trabalho. Era o iniciar de algo. Era o principio de qualquer coisa. Isto parece muito literario mas era a verdade. Eu e 5 amigas fizémos o nosso dia numa "Escola amiga" de nome "Gotinha de Água". Foi um dia sem igual e que decorreu de forma exemplar. Reúnimos o grupo á porta da escola e caminhámos juntos até chegar ao destino e há hora combinada. Eu penso que aqui posso falar pelas minhas colegas e todos sentimos que fomos acolhidos de braços abertos. Apresentaram-nos o infantário e distribuiram-nos por salas diferentes, dois a dois. Eu fiquei com a minha amiga Bruna. Durante o dia, observámos a rotina do infantário, brincámos com as crianças, rimos e sorrimos, tanto com os mais pequenos como com os educadores e fizémos imensos amigos novos. Observámos a interactividade e cumplicidade que existe entre educadores, auxiliares e crianças, divertimo-nos com a musica da Vaca Leiteira, ouvimos e contámos histórias e sentimos que num futuro também poderemos estar ali. Tudo foi bem planeado. Ninguem faltou, todos participaram, todos aprendemos e percebemos que isto é o futuro.
A rotina do infantário passa pelo Acolhimento, actividades várias, almoço, repouso, lanche e brincar. Isto num breve resumo, pois a caracterização do dia na sua totalidade está a ser preparada através de alguns trabalhos.
Eu da minha parte só tenho de agradecer. Agradecer á professora que organizou o projecto. Agradecer às minhas colegas porque somos um grupo e quando algo corre bem não corre apenas para um, mas sim para todos e sobretudo agradeço á instituição. Aqui, foco o nome do Educador com quem mantive o contacto para o projecto "Escola Amiga": Davide Inácio. Deixo os meus sinceros agradecimentos, assim como a todos os restantes educadores e auxiliares de acção educativa que nos apoiaram, tanto a mim como às minhas colegas. Espero ainda, assim como a minha amiga Bruna, que seja a nossa sala a ganhar a viagem ao Zoo. É que cada um tem de puxar a brasa á sua sardinha.
Depois desta actividade só tenho mesmo a dizer "Muito Obrigado".

O nosso dia na "Gotinha de Água"

Éramos 6 pessoas. O meu grupo constituido por mim pela Bruna, Vânia e Ana era acompanhado no dia da actividade "escola amiga", pela Núria e pela Nábila que tinham escolhido a mesma instituição para a realização deste projecto. Estava tudo combinado e a hora marcada era às 9:30 na instituição. Combinámos todos à porta da Escola Secundária do Bocage, de modo a irmos todos juntos para a instituição. Chegámos à hora combinada e acho que no geral estávamos todos um bocadinho nervosos. Eu apesar de já conhecer mais ou menos os cantos à casa, estava também um pouco nervoso pois efectuar uma visita à instituição em contexto escolar é sempre diferente. Como fui eu que mantive o contacto com o Davide, fui o primeiro a entrar, informando-o da nossa chegada pelo que me mandou aguardar um pouco, enquanto as crianças alegres gritavam o meu nome, porque gritam sempre que alguém chega e já conhecem. Para mim é sempre bom ouvir a alegria das crianças quando chego ao infantário. Em questão de poucos minutos, Davide apresentou-se aos restantes membros do grupo. Nunca é demais dizer que todos fomos recebidos muito bem por parte de todos. Davide começou então por explicar e mostrar como era constituido o infantario, como estava dividido e como funcionava. Mostrou-nos as salas, a Copa, o WC e indicou-nos que na parte de baixo ainda funcionava a creche. De seguida fomos então divididos. Eu fiquei com a Bruna na sala das tartarugas, enquanto que a Vânia e a Ana, membros do meu grupo ficaram noutra sala bem como a Núria e a Nábila. A partir daqui apenas posso falar por mim e pela Bruna visto que estávamos os dois juntos. Na sala das tartarugas, tudo era coordenado pelo Educador, o Davide e pela Auxiliar de acção educativa, a Elsa. A rotina começava então com o acolhimento seguindo-se a chamada, tudo sempre em volta de uma boa disposição e muita brincadeira. Seguidamente Davide iniciava uma actividade onde as crianças interagiam com ele enquanto descobriam como o leite era retirado das vacas e iam parar ás suas casas. Uma actividade puxa a outra e vimos o Davide iniciar a musica da "vaca Leiteira". Posteriormente os meninos foram separados. Partindo de um desenho de uma vaca uns pintavam o focinho e a cauda com lápis de cor enquanto os outros faziam as manchas negras da vaca utilizando uma batata embebida em tinta preta. Nesta actividade vimos a proponderancia e a ajuda fundamental de um/uma auxiliar de apoio à infância, neste caso a Elsa. Já durante as outras actividades, Elsa tomava conta de Joana, uma menina que necessitava de alguns cuidados especiais. Quem acabava a actividade da vaquinha, ia divertir-se para outras divisões como a casinha das bonecas, a oficina ou simplesmente brincava com puzzles. Aqui é preciso ter em conta o critério das brincadeiras, visto que as brincadeiras escolhidas não podiam ser as mesmas do dia anterior. Desta forma, as crianças são estimuladas a experimentarem novos tipos de brincadeiras, de modo a não escolherem sempre a mesma. Quando ia ajudar uma menina a montar um Puzzle, Davide acabou por mandar os meninos arrumarem. Todos arrumaram os brinquedos, fazendo de seguida uma fila á porta pois estava na hora de ir brincar lá para fora. Lá fora as crianças brincavam com bolas, no escorrega, á apanhada entre muitas outras brincadeiras. O nosso papel aqui passava por uma observação ainda mais cuidada. Aqui era também o ponto de encontro dos grupos, visto que todas as salas, vinham brincar ao ar livre. Trocávamos impressões e contávamos as experiencias de um dia que estava a ser muito bom. Chegada a hora de almoço, os meninos fizeram comboio à porta, voltaram para dentro, foram lavar as mãozinhas à vez, bebiam água e sentavam-se à mesa para comer.Esta altura tambem foi de muita observação. Alguns meninos são muito rápidos a comer, outros não param quietos á mesa e outros não são muito adeptos da comida inventando mil e uma desculpas para não comerem. Joaninha, por exemplo, chegou a comer praticamente a dormir, mas a forma como Davide interagia com ela era espectacular. Acabado o almoço, era hora da sesta para alguns enquanto que outros iam brincar ao ar livre ou ver um filme. Nesta altura tanto eu como a Bruna já brincávamos com alguns amigos especiais. Lara, uma menina muito querida, brincava muito conosco. Jogar à apanhada com as mãos era uma alegria para ela. Daniel contava que tinha sapatos novos, Pedro sentava-se ao meu colo a contar as aventuras de Ben 10 e Victoria e Shayenne cantavam as musicas das Winx. Mitosa queria brincar, mas esperava que eu fosse atrás dela ao invés de vir ter conosco para brincar. São apenas alguns exemplos porque brincámos com praticamente todos os meninos da nossa sala e com alguns de outras salas. Aproveitámos a hora da sesta para irmos almoçar, com a promessa de voltar às 3 horas. Quando chegámos da parte da tarde, Davide estava já a dar o lanche às crianças. Enquanto o fazia ia respondendo simpaticamente a algumas perguntas necessárias ao nosso trabalho. À medida que acabavam de lançar, dirigiam-se para o banco da entrada. Aí, e mais uma vez foi altura de uma grande cumplicidade com as crianças. Brincadeiras e afectos sobressaiam. É nestas alturas que sentimos que estamos no caminho certo. Brinquei muito com eles, inclusive com a Joaninha que assegurando-se aos joelhos dos amigos chegou até aos meus. Peguei nela e sentei-a ao meu colo até o Davide dizer para formarmos um comboio. Formámos um comboio à porta e foi altura de ir brincar outra vez lá para fora. Ai brincámos muito com eles. Joguei á bola e à apanhada ainda que as crianças corressem muito mais que eu, pois tinha medo de aleijá-las tal era a quantidade de meninos que nos envolviam ao mesmo tempo. Chegada ás 17 horas, a nossa visita a esta escola amiga tinha acabado.
Na bagagem levámos todos muitos amigos, uma grande aprendizagem e a promessa de lá voltar outra vez. Todos foram impecáveis conosco e vivemos situações que não se esquecem. Vimos a importancia de uma rotina já implementada, onde tudo é cronometrado ao pormenor, a cumplicidade entre o Educador e as crianças, o papel fundamental dos auxiliares e a alegria das crianças naquela que é sua segunda casa.
Eu já tinha feito voluntariado e agradeço mais uma vez a disponibilidade de todos bem como a atenção. Espero lá voltar muito brevemente.

Mais uma vez, Muito Obrigado
3 anos, 2 objectivos, 1 sonho

Recuperada a rotina perdida durante as férias, o trabalho começa a avolumar-se. Outra coisa não seria de esperar. Mais uma semana que passou. E que grande semana. O assunto principal? Projecto "Escola Amiga" como não poderia deixar de ser. Este projecto abre imensas portas. Abre oportunidades de aprendizagem, abre hipóteses para futuros trabalhos, dá-nos a confirmação do que fazer no futuro, dá-nos novos amigos, experiencias e aptidões. Deixemos este projecto para uma análise singular. Primeiro vamos ao resumo da semana. Segunda feira iniciou-se com o espectro da visita de Terça no ar. Falámos durante a aula de TPIE sobre todos os pormenores do projecto para que nada corresse mal. Os trabalhos correntes, apesar de importantes passaram claramente para segundo plano. Interessava planear uma actividade que seria importantissima para o decorrer do curso. passada a actividade houve lugar a conversa de como tinha corrido a experiencia e o dia, voltando depois as atenções para os trabalhos da disciplina tanto actuais como futuros. Em portugues continuamos a dar os textos dos Mídia. Fizemos uma pequena paragem para gramática. Aborrecido? Eu não gosto tanto, mas tenho de confessar que estava enferrujado. A semana de Sociologia foi o ponto final no trabalho relativo á familia. Voltámos a ter expressão dramática, tendo em conta que foi a primeira aula depois das férias. Novo módulo, novos projectos ou pelo menos ideias e ainda uma nova actividade onde a imaginação reinava apesar de no dia ela não ter estado muito fértil. Chegou Terça. Ai já se sabe o que houve. Mas a pormenores já lá vamos. Quarta feira, o pós "Escola Amiga", Começou com TPIE e com os relatos de cada um. Em Inglês começámos o trabalho que substitui o teste. Não foi fácil mas correu bem e o país que me calhou até tinha muito que contar. Vamos esperar pela nota para ver. Em Saúde infantil concluimos o desenvolvimento do bebe no primeiro ano de vida, tanto a nivel motor como cognitivo. Soubémos ainda que iriamos iniciar um novo trabalho de grupo. Ok! Vamos a isso. O grupo está feito e sempre pronto porque em equipa que ganha não se mexe. Expressão plástica acabámos a segunda parte. Desenhar. Agora vamos comçar a pintar. Vamos apostar numa pintura a "guache". Não será facil mas tentaremos assumir o risco. Em Educação Fisica é que foram elas. Avaliação do módulo de dança. Eu fiz o melhor que sabia. Até parecia o Michael jackson a dançar. Dei mesmo o meu melhor mas não é o meu forte.Para a semana a avaliação continua e até terá direito a "adeptos" de bancada, com alguns professores a verem a nossa prestação. Em psicologia continuamos a dar matéria. Memória e aprendizagem estiveram na base da semana. Futuros trabalhos também estão a ser preparadosm, com uma espécie de relatório sobre o projecto "Escola Amiga" a ter um papel fundamental na nota final do módulo. Só falta mesmo Área de Integração. Não fosse a "Escola Amiga" e seria o destaque da semana. Aliar trabalho a um gosto pessoal nem sempre é possivel mas tal como diria Obama: Yes, I Can. Estou a trabalhar uma obra de arte que para mim só poderia passar pela 7º arte ou seja o cinema. O dificil foi escolher do que falar. Mas a opção recaiu sobre um enorme filme que por ser muito recente, muitas das minhas colegas ainda não devem ter visto. Assim junta-se o util ao agradavel e enquanto eu dou o meu melhor para a nota, todos vemos um filme que em qualidade é dificil de ser equiparado nos dias que correm. E assim correu esta semana. Foi mais uma , intensa e já cheia de trabalho. Estavam à espera de diferente nesta fase amigos leitores?. Não me parece. E preparem-se porque o ritmo vai aumentar. Digo eu ...

...e quando digo está dito e faço-o por escrito.

sábado, 18 de abril de 2009

Brincar e divertir é informar e sugerir

Eu sei, eu sei! Estou em divida para com os leitores do blog, porque na ultima semana de aulas antes das férias, não postei esta rubrica habitual. Para compensar, volto em força com muitas sugestões deixando ao critério de cada um se são boas ou más. Ainda assim penso que esta semana existem algumas coisas interessantes.

1º Indie Junior


Começamos da melhor forma com Indie Junior, o festival de cinema para os mais pequenos. Este festival de magia, cor e muita animação realiza-se entre 23 de Abril e 3 de Maio e é simplesmente obrigatório. Curtas-metragens, longas-metragens, filmes de animação, filmes de imagem real, documentários, workshops sobre cinema para crianças, debates, enfim uma autentica festa. Assim É o Indie Júnior. A programação do festival está dividida por idades (pré-escolar, 1º Ciclo, 2º Ciclo, 3º Ciclo e maiores de 15 anos) de modo a proporcionar uma oferta adequada a todos os que visitam o festival.

2º Ruca - Uma aventura no campo

Já se sabe que quando se trata de animar os mais novos, Ruca está sempre presente. Desta vez, o rapazinho preferido da pequenada vai viver uma aventura no campo onde terá de descobrir com a ajuda da sua familia e amigos quais as cinco coisas que mais gosta na Natureza. Canções e muita alegria é o que se pode esperar em mais uma passagem de Ruca pelas terras de Portugal.






3º Build Your Wildself

Sites é o que não falta na Internet. Alguns bons, outros nem tanto. Com o decorrer do curso vai sendo mais complicado encontrar sites diferentes. Pois bem, eu aconselho mais um que eu ainda não conhecia. Dei uma espreitadela e parece-me muito bom. Trata-se de um site onde os mais novos podem dar asas á imaginação e criar bonecos bastante divertidos. Não acreditam? Vejam só!


4º O Segredo de Terabitia

Este filme que aconselho, passou na televisão durante as férias da Páscoa. Se por vezes temos a sensação que a televisão não passa muito material adequado aos mais novos, este Segredo de Terabitia foi uma excepção. Segredo de Terabitia é um filme estreado em 2007, e na minha opinião é um daqueles filmes que passou um pouco ao lado muito injustamente. É um filme que transmite algumas mensagens muito bonitas e positivas e que demonstra que não há limites para a imaginação. Aconselho por três motivos. Pela mensagem que passa, por ser da Disney, logo tem qualidade garantida e principalmente porque é baseado num best seller literário Infanto-Juvenil. Ainda por cima, se tiverem a sorte de o ver com dobragens em Português, como passou na televisão, então de certeza que os mais novos vão se render aos encantos do reino mágico de Terabitia. Fiquem com o trailer e com um resumo do filme.

Resumo: Jesse Arons ( Josh Hutcherson ) é um artista, embora nenhum dos seus familiares ou colegas de escola aprecie particularmente o talento dele a trabalhar com lápis e tintas. Jesse é maltratado com frequência pelos colegas, mas a sua capacidade de resistência é significativa, principalmente para alguém com apenas 10 anos de idade. Leslie ( AnnaSophia Robb ) é a nova aluna da escola, com muita inclinação para a escrita. Inicialmente, Jesse a Leslie nem se dão muito bem, mas ao fim de algum tempo tornam-se muito amigos, andando juntos para todo o lado, incluindo um lugar mágico a que eles chamam Terabitia.

Terabitia é uma criação da imaginação de ambos, onde as casas nas árvores se transformam em fortes e as árvores em monstros. É um lugar que funciona como um refúgio do mundo real, podendo ser tudo aquilo que a imaginação deles conceber. Mas aos poucos o mundo real vai também ser melhor para eles: os pais de Leslie começam a dar-lhe mais atenção e uma professora de música ( Zooey Deschanel ) descobre a vocação artística de Jesse e decide ajudá-lo a desenvolvê-la.

Adaptando um livro da autoria de Katherine Paterson, este filme conta ainda com fabulosos efeitos visuais. Mas o mais importante é mesmo a história, as óptimas interpretações e o incentivo que dá para que haja sempre uma estimulação da criatividade nas crianças.


Trailer:

5º O Carteiro Paulo

Na minha opinião pessoal, os desenhos animados com este tipo de animação são muito bons para as crianças. Desenhos animados como Noddy, a Ovelha Choné ou até Wallace and Gromit são muito bem realizados e adequam-se perfeitamente ao publico infantil. O Carteiro Paulo é mais um desenho animado da velhinha RTP2, mas que nem por isso deixa de ter fãns um pouco por todo o lado onde é transmitido. Se a série é boa, os livros não ficam atrás. Talvez por isso a Fnac se tenha lembrado de destacar o Carteiro Paulo com muitos livros e promoções acessiveis de modo a fazer as delicias dos mais novos. Agora já podem levar para casa as aventuras do Carteiro Paulo. Para tal basta visitarem o site da Fnac, abaixo indicado.




6º Hannah Montanna - o filme

Hannah Montanna é uma série transmitida em Portugal há já algum tempo. Em pouco tempo esta série conquistou os mais novos. Em pouco tempo esta série conquistou o seu espaço. As aventuras da rapariga que ora vive uma vida de estrela, ora é uma adolescente aparentemente normal, vai estrear nos cinemas e como não poderia deixar de ser, também estreará em Portugal. Os mais novos e principalmente as meninas, não deixarão passar ao lado as aventuras de Hannah Montanna, agora que a música vai passar para o grande ecrã. Fiquem com o trailer.




7º Pikaboo

Pikaboo é o mais recente amigo da pequenada. Acabado de sair nas lojas, tando o cd como o Dvd músical, Pikaboo vem oferecer às crianças mais animação e música à lista de amigos juvenis já existentes. É sem duvida, mais uma boa alternativa há extensa lista já existente que conta com nomes com Vickie, Gummy Bear ou Zacarias. A partir de agora Pikaboo é mais um nome a ter em conta por parte da pequenada. A seguir fica a musica "As quatro estações", que já conquistou os mais novos.



8º Infantários

Com a actividade "Escola Amiga" à porta, encontrei um artigo muito bom que nos explica a importancia de um infantário bem como todo o processo de desenvolvimento tanto na escolha do mesmo como na integração da criança. É um artigo muito interessante e que vale a pena ler sobretudo pelas pessoas que se interessam verdadeiramente por estes factores essencias à vida dos mais novos. Fiquem com uma parte do artigo, com os devidos créditos como é óbvio, mas se o quiserem ler na integra basta seguirem o link.


Artigo

Os infantários são locais privilegiados de socialização, cuja importância não pode ser menorizada.
Durante muitos anos, dizia-se que a idade ideal para uma criança ir para o infantário (termo que uso como sinónimo de jardim-infantil) seriam os três anos e que antes disso ela deveria ficar com a mãe ou com familiares próximos.
Contudo, os tempos e as circunstâncias mudam e não podemos pensar tudo como se algumas coisas se mantivessem iguais. Refiro-me ao facto de, se por um lado, é verdade que os infantários e jardins-infantis são locais onde há um risco aumentado de infecções, também é certo que são lugares de socialização, aprendizagem cognitiva e dinâmica de grupo (e companhia pelos pares), recursos que as casas de família actualmente não têm, pelo menos em meio urbano.
Uma coisa é viver numa casa com uma carrada de irmãos e primos, com vizinhos e num ambiente de aldeia, com ampla liberdade de explorar a terra e as árvores. Outra é estar só – quanto muito ter direito a uma ida ao supermercado ou a uns minutos de parque infantil por dia, salvo quando chove. O resultado destas duas experiências é muito diferente. E os dois anos, dois e meio, é a idade adequada para a criança começar a frequentar o infantário, caso não tenha já entrado na escola pela ausência de alternativas

- Como escolher

A escolha é difícil, dado que há muitos factores a ter em conta: proximidade, preço, localização na rota diária dos pais, informações e referência de pessoas conhecidas, aspecto, simpatia, segurança.
Trata-se de uma solução que não é barata e que, muitas vezes, só o dia-a-dia permitirá dizer da sua eficácia e do seu sucesso.
É necessário que os pais exerçam um certo controlo sobre os jardins-infantis, sem se armarem em agentes da judiciária, mas não fazendo cerimónias e dizendo o que acham que não está correcto. Mesmo que corresponda a uma má avaliação da situação, é preferível que as dúvidas sejam de imediato veiculadas às educadoras da sala e, se necessário, aos directores do infantário.

Há vários factores a considerar na escolha de um infantário:

• Afectividade espontânea
• Espaço
• Actividades
• Hora de dormir
• Refeições – técnica e composição, em termos de alimentação e nutrição
• Competência do pessoal e número de funcionários
• Festas, visitas de estudo, rituais de pertença
• Segurança
• Riscos
• Atitudes em caso de emergência

A ansiedade da separação

As crianças, especialmente até aos três anos, são particularmente sensíveis ao corte que o desaparecimento físico dos pais representa. Aos seis/oito meses começam a ter noção global da cara das pessoas. Já não apenas do sorriso, dos olhos, da expressão facial ou do movimento dos lábios e da boca, que lhe permitem contemplar, compreender e imitar. Quando a percepção total se dá, ‘há’ pessoa. E se essa imagem desaparece, é difícil entender que a pessoa, nos seus diversos prolongamentos afectivos e físicos, se mantém. Mesmo que o cheiro perdure ou as palavras ecoem.
Por outro lado, o bebé começa a sentir que existem objectos e coisas, algumas desagradáveis, e que o colo dos pais e a sua presença correspondem a uma sensação de segurança. Sente fome? A mãe tratará disso. Precisa de mudar a fralda? Tem o pai presente. Quando se sente mal ou tem dores, o bebé sabe que chorando alguém mais próximo virá. Tudo o que ele precisa para se sentir bem vem ‘daquela’ fonte: os progenitores. E o bebé sente-se omnipotente. Ele, afinal, é quem ‘manda em tudo’.
É por isso que a partida dos pais, mesmo que seja por pouco tempo (e para um bebé desta idade não existe nem muito nem pouco tempo, há apenas tempo), pode deixar a questão, angustiante: «E agora? Quem é que vai cuidar de mim?». Convenhamos que, pensado nestes termos, é um assunto demasiado forte e perturbador para não causar ansiedade.
Um dos momentos trágicos é a despedida. Não se pode prolongar demasiado, mas há que durar o suficiente para se dizer adeus explicitamente. Escapulir sem dizer nada pode criar sentimentos de desconfiança e de incerteza. Se os pais têm de ir embora devem fazê-lo honestamente. Claro que isto não quer dizer que devam estar horas com beijinhos e miminhos, a prolongar a situação de despedida.
É bom expressar sentimentos - «sei que gostavas que nós ficássemos e nós também gostávamos de ficar, mas não podemos» - e deixar a situação o mais organizada possível (banho, alimentação, etc). É também muito importante cumprir o prometido: se disserem «depois telefono», convém telefonar, mas sem exageros. E tentar dar uma ideia de quando se voltarão a ver: «Depois de dormires, venho buscar-te» ou «a seguir aos desenhos animados, estaremos juntos».

3 Anos, 2 Objectivos, 1 sonho

Ora vamos lá então começar por contar como foi a semana escolar depois das férias. A semana começou um dia mais tarde, porque as férias só acabaram segunda feira. Sendo assim a semana começou com Psicologia. Aqui nada de novo, sem ser a matéria. Presenciamos uma apresentação ainda relativamente à matéria anterior, mas depressa traçámos novos rumos em direcção ao novo módulo. Expressão plástica é talvez a disciplina que futuramente acabará mais rápido. O "stôr" prepara a avaliação do módulo onde os esboços de Guernika terão uma palavra a dizer. E é mesmo por Guernika que continua a passar o nosso trabalho na aula do professor Rui. Em TPIE foi semana de meter muita coisa em dia. Falámos e discutimos situações, projectos e trabalhos, de onde se destacou o projecto "Escola Amiga", que será realizado na semana que vem, Terça feira, dia 21. Este projecto propõe que façamos uma visita a um infantário de modo a observar o seu dia à dia e a sua forma de trabalhar. Na disciplina de Sociologia avançamos através de um trabalho que apesar de não ser o mais interessante que já fizémos nesta disciplina, pode ter o seu interesse nas várias abordagens. Ainda assim penso que os temas dentro do tema principal que é a Família, poderia ser diferente. Segue-se Inglês. Aqui também foi semana de alguma discussão, com o intiuito de melhorar o nosso desempenho nas aulas bem como o nosso aproveitamento. A batalhar foi entre um teste e um trabalho individual, onde o trabalho saiu vencedor após um empate realizado por votação dos alunos envolvidos. Tanto o teste como o trabalho têm a sua dificuldade, por isso qualquer um dos dois podem ser "bons" ou "maus" auxilios, em relação à nota final. Eu preferia teste, pelas situações de "Random" que podem existir. Mas fiquei com a "Nova Zelândia", o país sobre o qual terei de falar no dia decisivo. Em saúde infantil começámos a avançar pelo novo módulo mais concretamente pelo desenvolvimento do bebé. Na aula de Educação Física, já começámos a falar da avaliação final. No meio das dificuldades, vai ter de prevalecer a força. A aula em sim não correu mal, penso eu, e deu para queimar as calorias da Páscoa. Chegado ao final, falta-me dizer qual o primeiro destaque no "Pós Férias". E o vencedor é... Área de Integração. Esta semana não poderia ser outra. Numa semana onde começamos a falar do sentido estético e da arte, a stôra propôs-nos um trabalho onde escolheríamos uma forma de arte, um artista e uma obra. Foi fácil escolher o tipo de arte, visto que o cinema faz parte do meu dia à dia. O problema foi escolher o artista bem como a obra. Foi não, é!!! Isto, porque ainda não escolhi bem que personagem da 7º arte me vai acompanhar na avaliação a A.I. Mas existem duas boas hipóteses num mar repleto delas. Bem e esta semana fica por aqui. Uma semana que custa sempre um pouco a passar porque temos de alcançar o ritmo perdido. Na próxima semana, haverá dia de actividade com a Escola Amiga, e estarei de regresso para dizer como foi e se não se esqueceram já sabem que ...

...Quando digo está dito e faço-o por escrito!
Voltei

As férias já passaram e esta semana foi altura de regressar às aulas. Muito ou pouco, conforme as opiniões, as férias dão sempre para descansar um bocado, repôr ideias, planear novas coisas. Cheguei ao final um pouco cansado, mas acho que consegui recuperar bem. Agora é altura de agitar as coisas outra vez. A recta final iniciou-se esta semana e este é o meu regresso oficial às postagens.