sábado, 18 de abril de 2009

Brincar e divertir é informar e sugerir

Eu sei, eu sei! Estou em divida para com os leitores do blog, porque na ultima semana de aulas antes das férias, não postei esta rubrica habitual. Para compensar, volto em força com muitas sugestões deixando ao critério de cada um se são boas ou más. Ainda assim penso que esta semana existem algumas coisas interessantes.

1º Indie Junior


Começamos da melhor forma com Indie Junior, o festival de cinema para os mais pequenos. Este festival de magia, cor e muita animação realiza-se entre 23 de Abril e 3 de Maio e é simplesmente obrigatório. Curtas-metragens, longas-metragens, filmes de animação, filmes de imagem real, documentários, workshops sobre cinema para crianças, debates, enfim uma autentica festa. Assim É o Indie Júnior. A programação do festival está dividida por idades (pré-escolar, 1º Ciclo, 2º Ciclo, 3º Ciclo e maiores de 15 anos) de modo a proporcionar uma oferta adequada a todos os que visitam o festival.

2º Ruca - Uma aventura no campo

Já se sabe que quando se trata de animar os mais novos, Ruca está sempre presente. Desta vez, o rapazinho preferido da pequenada vai viver uma aventura no campo onde terá de descobrir com a ajuda da sua familia e amigos quais as cinco coisas que mais gosta na Natureza. Canções e muita alegria é o que se pode esperar em mais uma passagem de Ruca pelas terras de Portugal.






3º Build Your Wildself

Sites é o que não falta na Internet. Alguns bons, outros nem tanto. Com o decorrer do curso vai sendo mais complicado encontrar sites diferentes. Pois bem, eu aconselho mais um que eu ainda não conhecia. Dei uma espreitadela e parece-me muito bom. Trata-se de um site onde os mais novos podem dar asas á imaginação e criar bonecos bastante divertidos. Não acreditam? Vejam só!


4º O Segredo de Terabitia

Este filme que aconselho, passou na televisão durante as férias da Páscoa. Se por vezes temos a sensação que a televisão não passa muito material adequado aos mais novos, este Segredo de Terabitia foi uma excepção. Segredo de Terabitia é um filme estreado em 2007, e na minha opinião é um daqueles filmes que passou um pouco ao lado muito injustamente. É um filme que transmite algumas mensagens muito bonitas e positivas e que demonstra que não há limites para a imaginação. Aconselho por três motivos. Pela mensagem que passa, por ser da Disney, logo tem qualidade garantida e principalmente porque é baseado num best seller literário Infanto-Juvenil. Ainda por cima, se tiverem a sorte de o ver com dobragens em Português, como passou na televisão, então de certeza que os mais novos vão se render aos encantos do reino mágico de Terabitia. Fiquem com o trailer e com um resumo do filme.

Resumo: Jesse Arons ( Josh Hutcherson ) é um artista, embora nenhum dos seus familiares ou colegas de escola aprecie particularmente o talento dele a trabalhar com lápis e tintas. Jesse é maltratado com frequência pelos colegas, mas a sua capacidade de resistência é significativa, principalmente para alguém com apenas 10 anos de idade. Leslie ( AnnaSophia Robb ) é a nova aluna da escola, com muita inclinação para a escrita. Inicialmente, Jesse a Leslie nem se dão muito bem, mas ao fim de algum tempo tornam-se muito amigos, andando juntos para todo o lado, incluindo um lugar mágico a que eles chamam Terabitia.

Terabitia é uma criação da imaginação de ambos, onde as casas nas árvores se transformam em fortes e as árvores em monstros. É um lugar que funciona como um refúgio do mundo real, podendo ser tudo aquilo que a imaginação deles conceber. Mas aos poucos o mundo real vai também ser melhor para eles: os pais de Leslie começam a dar-lhe mais atenção e uma professora de música ( Zooey Deschanel ) descobre a vocação artística de Jesse e decide ajudá-lo a desenvolvê-la.

Adaptando um livro da autoria de Katherine Paterson, este filme conta ainda com fabulosos efeitos visuais. Mas o mais importante é mesmo a história, as óptimas interpretações e o incentivo que dá para que haja sempre uma estimulação da criatividade nas crianças.


Trailer:

5º O Carteiro Paulo

Na minha opinião pessoal, os desenhos animados com este tipo de animação são muito bons para as crianças. Desenhos animados como Noddy, a Ovelha Choné ou até Wallace and Gromit são muito bem realizados e adequam-se perfeitamente ao publico infantil. O Carteiro Paulo é mais um desenho animado da velhinha RTP2, mas que nem por isso deixa de ter fãns um pouco por todo o lado onde é transmitido. Se a série é boa, os livros não ficam atrás. Talvez por isso a Fnac se tenha lembrado de destacar o Carteiro Paulo com muitos livros e promoções acessiveis de modo a fazer as delicias dos mais novos. Agora já podem levar para casa as aventuras do Carteiro Paulo. Para tal basta visitarem o site da Fnac, abaixo indicado.




6º Hannah Montanna - o filme

Hannah Montanna é uma série transmitida em Portugal há já algum tempo. Em pouco tempo esta série conquistou os mais novos. Em pouco tempo esta série conquistou o seu espaço. As aventuras da rapariga que ora vive uma vida de estrela, ora é uma adolescente aparentemente normal, vai estrear nos cinemas e como não poderia deixar de ser, também estreará em Portugal. Os mais novos e principalmente as meninas, não deixarão passar ao lado as aventuras de Hannah Montanna, agora que a música vai passar para o grande ecrã. Fiquem com o trailer.




7º Pikaboo

Pikaboo é o mais recente amigo da pequenada. Acabado de sair nas lojas, tando o cd como o Dvd músical, Pikaboo vem oferecer às crianças mais animação e música à lista de amigos juvenis já existentes. É sem duvida, mais uma boa alternativa há extensa lista já existente que conta com nomes com Vickie, Gummy Bear ou Zacarias. A partir de agora Pikaboo é mais um nome a ter em conta por parte da pequenada. A seguir fica a musica "As quatro estações", que já conquistou os mais novos.



8º Infantários

Com a actividade "Escola Amiga" à porta, encontrei um artigo muito bom que nos explica a importancia de um infantário bem como todo o processo de desenvolvimento tanto na escolha do mesmo como na integração da criança. É um artigo muito interessante e que vale a pena ler sobretudo pelas pessoas que se interessam verdadeiramente por estes factores essencias à vida dos mais novos. Fiquem com uma parte do artigo, com os devidos créditos como é óbvio, mas se o quiserem ler na integra basta seguirem o link.


Artigo

Os infantários são locais privilegiados de socialização, cuja importância não pode ser menorizada.
Durante muitos anos, dizia-se que a idade ideal para uma criança ir para o infantário (termo que uso como sinónimo de jardim-infantil) seriam os três anos e que antes disso ela deveria ficar com a mãe ou com familiares próximos.
Contudo, os tempos e as circunstâncias mudam e não podemos pensar tudo como se algumas coisas se mantivessem iguais. Refiro-me ao facto de, se por um lado, é verdade que os infantários e jardins-infantis são locais onde há um risco aumentado de infecções, também é certo que são lugares de socialização, aprendizagem cognitiva e dinâmica de grupo (e companhia pelos pares), recursos que as casas de família actualmente não têm, pelo menos em meio urbano.
Uma coisa é viver numa casa com uma carrada de irmãos e primos, com vizinhos e num ambiente de aldeia, com ampla liberdade de explorar a terra e as árvores. Outra é estar só – quanto muito ter direito a uma ida ao supermercado ou a uns minutos de parque infantil por dia, salvo quando chove. O resultado destas duas experiências é muito diferente. E os dois anos, dois e meio, é a idade adequada para a criança começar a frequentar o infantário, caso não tenha já entrado na escola pela ausência de alternativas

- Como escolher

A escolha é difícil, dado que há muitos factores a ter em conta: proximidade, preço, localização na rota diária dos pais, informações e referência de pessoas conhecidas, aspecto, simpatia, segurança.
Trata-se de uma solução que não é barata e que, muitas vezes, só o dia-a-dia permitirá dizer da sua eficácia e do seu sucesso.
É necessário que os pais exerçam um certo controlo sobre os jardins-infantis, sem se armarem em agentes da judiciária, mas não fazendo cerimónias e dizendo o que acham que não está correcto. Mesmo que corresponda a uma má avaliação da situação, é preferível que as dúvidas sejam de imediato veiculadas às educadoras da sala e, se necessário, aos directores do infantário.

Há vários factores a considerar na escolha de um infantário:

• Afectividade espontânea
• Espaço
• Actividades
• Hora de dormir
• Refeições – técnica e composição, em termos de alimentação e nutrição
• Competência do pessoal e número de funcionários
• Festas, visitas de estudo, rituais de pertença
• Segurança
• Riscos
• Atitudes em caso de emergência

A ansiedade da separação

As crianças, especialmente até aos três anos, são particularmente sensíveis ao corte que o desaparecimento físico dos pais representa. Aos seis/oito meses começam a ter noção global da cara das pessoas. Já não apenas do sorriso, dos olhos, da expressão facial ou do movimento dos lábios e da boca, que lhe permitem contemplar, compreender e imitar. Quando a percepção total se dá, ‘há’ pessoa. E se essa imagem desaparece, é difícil entender que a pessoa, nos seus diversos prolongamentos afectivos e físicos, se mantém. Mesmo que o cheiro perdure ou as palavras ecoem.
Por outro lado, o bebé começa a sentir que existem objectos e coisas, algumas desagradáveis, e que o colo dos pais e a sua presença correspondem a uma sensação de segurança. Sente fome? A mãe tratará disso. Precisa de mudar a fralda? Tem o pai presente. Quando se sente mal ou tem dores, o bebé sabe que chorando alguém mais próximo virá. Tudo o que ele precisa para se sentir bem vem ‘daquela’ fonte: os progenitores. E o bebé sente-se omnipotente. Ele, afinal, é quem ‘manda em tudo’.
É por isso que a partida dos pais, mesmo que seja por pouco tempo (e para um bebé desta idade não existe nem muito nem pouco tempo, há apenas tempo), pode deixar a questão, angustiante: «E agora? Quem é que vai cuidar de mim?». Convenhamos que, pensado nestes termos, é um assunto demasiado forte e perturbador para não causar ansiedade.
Um dos momentos trágicos é a despedida. Não se pode prolongar demasiado, mas há que durar o suficiente para se dizer adeus explicitamente. Escapulir sem dizer nada pode criar sentimentos de desconfiança e de incerteza. Se os pais têm de ir embora devem fazê-lo honestamente. Claro que isto não quer dizer que devam estar horas com beijinhos e miminhos, a prolongar a situação de despedida.
É bom expressar sentimentos - «sei que gostavas que nós ficássemos e nós também gostávamos de ficar, mas não podemos» - e deixar a situação o mais organizada possível (banho, alimentação, etc). É também muito importante cumprir o prometido: se disserem «depois telefono», convém telefonar, mas sem exageros. E tentar dar uma ideia de quando se voltarão a ver: «Depois de dormires, venho buscar-te» ou «a seguir aos desenhos animados, estaremos juntos».

1 comentários:

Fátima Campos disse...

Fábio

Parabéns pelo seu blogue. Ele reflecte aquilo que o Fábio é, enquanto pessoa e enquanto aluno. Empenho, criatividade, dinamismo, rigor e inovação.

Tenho a certeza que o Fábio está a plantar, o que mais tarde irá colher e que certamento será uma colheita cheia de sucessos.

Parabéns mais uma vez

Fátima Campos