Procurando o significado da palavra em dicionários, lemos que "a crise convulsiva é a contração violenta e involuntária dos músculos ou dos membros".
Na verdade, a crise convulsiva é a manifestação motora de um grupo de neurônios — que está alterado por algum motivo — responsável pela realização de algum movimento. Ela se caracteriza por tremor, movimentos rápidos, fortes e repetitivos. Existem dezenas de problemas e doenças que podem levar à crise convulsiva, indo dos mais benignos, passando pela convulsão febril, até problemas mais graves, como tumores, infecções, derrames, cistos, falta de açúcar no sangue, má oxigenação e, finalmente, a epilepsia.
A epilepsia é uma doença mais ampla e manifesta-se através de crises epilépticas que se repetem sem uma causa externa evidente. Lembre-se: a crise convulsiva pode ser conseqüência de vários problemas, como tumores, baixa de açúcar e, inclusive, de epilepsia.
Para entender melhor do assunto, nada como fazer uma analogia: compare seu cérebro a uma grande central telefônica e os membros do seu corpo, a telefones residenciais. Os cabos de transmissão das ruas são os nossos nervos, que levam informações de nossa central (cérebro) a um determinado local (membro do corpo). Para melhor entendimento, suponha que nosso braço direito seja um bairro, e outros membros e locais do corpo, outros bairros. Dentro dos bairros existem residências que são nossos grupos musculares. Temos locais específicos em nossa central para controlar cada bairro e tipo de informação que vai até eles. Nossos membros não servem apenas para um tipo de movimento e executar movimentos complexos, mas também sentem dor, frio, calor, formigamento, compressão e cócegas, que são tipos diferentes de informação interpretadas por locais diferentes de nosso cérebro.
Fonte:http://omedicoeopaciente.blogspot.com/2009/04/sou-mae-e-nao-sei-o-que-fazer-numa.html
Como actuar?
É muitas vezes conhecida por “ataque” e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e/ ou sintomas.
Sinais e Sintomas:
* Movimentos bruscos e descontrolados da cabeça e/ ou extremidades.
* Perda de consciência com queda desamparada.
* Olhar vago, fixo e/ ou “revirar dos olhos” (precede os anteriores).
* “Espumar pela boca”
* Perda de urina e/ ou fezes.
* Morder a língua e/ ou lábios
O que deve fazer:
* Afastar todos os objectos onde a pessoa de possa magoar.
* Tornar o ambiente calmo afastando os “mirones”.
* Anotar a duração da convulsão.
* Acabada a fase de movimentos bruscos, colocar a pessoa na Posição Lateral de Segurança – PLS .
* Manter a pessoa num ambiente tranquilo e confortável.
* Avisar os Pais.
* Enviar ao Hospital sempre que:
o for a primeira convulsão
o durar mais de 8 a 10 minutos
o se repetir
Atenção:
Se a vítima for criança, siga as mesmas orientações. Em caso de febre alta, dê um banho morno (morno, não frio ou gelado) e envolva a criança em uma toalha. Chame um médico.
Na criança pequena (idade inferior a 5 anos) a convulsão pode ser provocada (ou acompanhada) por febre. Quando a crise terminar, deve verificar a temperatura axilar e se tiver mais de 37,5ºC administrar antipirético sob a forma de supositório (Parecetamol, por exemplo: Ben-u-ron, Tylenol ou similar).
O que não deve fazer:
* Tentar imobilizar durante a fase de movimentos bruscos.
* Tentar introduzir qualquer objecto na boca, nomeadamente: dedos, lenços, panos, espátulas, colheres, etc.
* Estimular a pessoa dando a cheirar aromas fortes, tentando que beba água ou molhando-a.
Fonte: http://www.hsc.min-saude.pt/Emergencia/ComoActuar/convuls%C3%A3o.htm
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