Depois de na semana passada ter faltado às minhas primeiras horas de estágio na Gotinha de Água, esta semana voltou a ser um dia em cheio, com muitas aprendizagens e diversas situações diferentes. Cheguei por volta da hora habitual, vesti rapidamente a minha bata e esperei um pouco pela chegada do educador, que se deu em questão de poucos minutos. Entretanto fui brincando com a pequena Joana e com a jovem Aliana que muito rapidamente começam a dar sinais óbvios de brincadeira, pedindo para sair dos respectivos carrinhos.
Mais uma vez iniciaram o dia a brincar com os cestos dos brinquedos. Nunca é demais destacar a importância de brincar com os cestos visto ser uma actividade que apela a vários aspectos psicomotores, à criatividade e à imaginação das crianças. A partir do momento em que os cestos se espalham o contacto entre as crianças é tão importante como a observação por parte do educador e auxiliar, que necessitam estar atentos a todos os sinais de desenvolvimento das crianças.
Precisando de se ausentar com vista a uma reunião, o educador falou comigo e com a auxiliar explicando a actividade do dia. Esta consistiria em pintar com lápis de cor um cestinho com a figura do coelhinho da páscoa, visto estarmos a entrar na quadra dos ovos de chocolate. De notar que a pintura com lápis de cor é extremamente gratificante para a criança, mas ao mesmo tempo dificil porque o traço é menos evidente. Contudo, o lápis de cor facilita o desenvolvimento da motricidade fina, visto que o lápis ao ser grosso permite que a criança agarre o mesmo com maior faciliddade. O traço não permite tanto pormenor como a caneta e requer um maior esforço por parte da criança, o que torna a própria pintura por vezes cansativa. E se nós em sala de aula já achamos este tipo de pintura saturante o que dizer de crianças com idades entre os 3 e os 5 anos que descobre agora os vários diversos tipos de materiais e formas de os utilizar.
Muitas crianças demonstravam ao longo da actividade um certo cansaço existindo alguns pontos essenciais a retirar. Em primeiro lugar algumas crianças já são preguiçosas por natureza. Fazer com que realizem um trabalho deste género com um material tão dificil de dominar como o lápis de cor é tarefe dificil. A Pequena Leonor por exemplo, é uma criança que normalmente já precisa de um incentivo extra. Durante esta actividade precisou de um incentivo duplo, com a auxiliar e eu a insistirmos variadas vezes para que continuasse afirmando que o desenho estava a ficar muito bonito.
Outro ponto interessante e explicado pelo educador aquando a análise dos resultados logo após a hora de almoço, foi o facto de as crianças não darem o máximo, visto que tanto eu como a auxiliar sabíamos que muitas crianças eram capazes de fazer muito melhor que aquilo que demonstravam na altura em que realizavam a actividade. O Educador explicou assim, que elas também percebem que não está na sala relacionando esse facto com um decrescimo de incentivo se assim se pode dizer. Assim sendo, se o educador não está na sala, então não precisariam de dar o máximo. Isto acontece porque as crianças associam a presença do educador como o responsável máximo, um líder, capaz de retirar de cada um o potencial máximo. Estas por seu turno, esforçam-se para agradar o educador, porque sabem que o educador sabe do que eles são capazes de fazer. É o conhecimento e a experiencia a falarem mais alto, visto que a posição de educador conta bastante e as crianças tambem perssebem quem lidera a sala.
Visto que restavam poucas crianças a terminarem a actividade do dia, a auxiliar resolveu interromper a actividade para que todos fossem ao exterior esticar um pouco as pernas e brincar. A actividade fisica e o constante movimento é sempre muito importante. Assim, formaram todos um combio atrás de mim e fui vigiar o recreio enquanto a auxiliar tratava de colocar a mesa e de trazer o almoço para a sala.
Depois da actividade do dia foram um pouco ao exterior. Brincaram, correram e esticaram as pernas. No final regressaram para o almoço, já depois de terem ido à casa de banho. Dei o almoço à pequena Joana, que é sempre uma aventura, e tentava ir ajudando sempre que possivel na hora de almoço. Seguia-se a hora da sesta. Aqui, o silêncio instala-se, a música é colocada em som ambiente e é largada a frase do “Quero ouvir a música, vamos fazer silencio e sossegar”. Depois disto todos se concentram na música e até o mais pequeno reguila como o jovem Ruben ou o pequeno David se rendem à hora do descanso. Enquanto isso, é hora de controlar os sonos dos jovens com algum descanso também. Esta semana almocei na instituição e por lá fiquei. Por vezes gosto de permanecer no interior e fazer uma rotina diferente. Aprende-se sempre mais alguma coisa.
Enquanto as crianças que não dormiam a sesta brincavam com jogos e cestos de brinquedos no exterior, perguntei ao educador sobre a possibilidade de fazer uma actividade com duas crianças do pré-escolar da minha sala, a sala das tartarugas. A actividade baseava-se em desenhar a lápis de cera e pastel de óleo, uma ilustração representada no livro “O quadro mais bonito do mundo”. Seguiu-se a hora de acordar onde já é conhecido o ritual: Levantar, calçar sapatos, retirar e arrumar lençóis na mochila, ir à casa de banho e sentar à mesa para lanche. Uma ou outra criança, lá diz que não gosta de algo, mas rapidamente nos apercebemos se está a tentar não comer ou se está realmente a dizer a verdade. A pequena Aliana tem dificuldade em comer coisas doces e em comer pão, contudo esta semana consegui que comesse pelo menos o pão, já que o leite com chocolate ficou no pacote.
O frio fazia-se sentir com alguma intensidade, por isso não houve brincadeira no extrior após o lanche. Enquanto eu e a auxiliar limpávamos a sala o educador brincava um pouco no átrio com as crianças, tomando também conta delas, já que é impossível deixá-las sozinhas nesta altura. Foi incrível ver a cumplicidade das crianças com o educador que tem sempre brincadeiras para inventar com os mais pequenos. Surpreender todos os dias também faz parte desta profissão. Depois fomos assistir alguns dvd's musicais. Todos cantavam, tirando o caso de algumas crianças que preferiam andar aos pinotes e a brincar não deixando os colegas ouvir.
O dia terminava por volta das 18:30. Aproveito sempre que posso para ficar até à última como forma de beneficiar a minha aprendizagem e se puder ser útil ainda melhor. Aproveito para ir conhecendo os pais que vêm buscar os rebentos, socializar com as auxiliares de sala e ainda brincar com todas as crianças da minha sala e de outras salas com quem não tenho tanto contacto durante o dia. No final despeço-me sempre com a promessa de voltar na semana seguinte.
Mais uma vez iniciaram o dia a brincar com os cestos dos brinquedos. Nunca é demais destacar a importância de brincar com os cestos visto ser uma actividade que apela a vários aspectos psicomotores, à criatividade e à imaginação das crianças. A partir do momento em que os cestos se espalham o contacto entre as crianças é tão importante como a observação por parte do educador e auxiliar, que necessitam estar atentos a todos os sinais de desenvolvimento das crianças.
Precisando de se ausentar com vista a uma reunião, o educador falou comigo e com a auxiliar explicando a actividade do dia. Esta consistiria em pintar com lápis de cor um cestinho com a figura do coelhinho da páscoa, visto estarmos a entrar na quadra dos ovos de chocolate. De notar que a pintura com lápis de cor é extremamente gratificante para a criança, mas ao mesmo tempo dificil porque o traço é menos evidente. Contudo, o lápis de cor facilita o desenvolvimento da motricidade fina, visto que o lápis ao ser grosso permite que a criança agarre o mesmo com maior faciliddade. O traço não permite tanto pormenor como a caneta e requer um maior esforço por parte da criança, o que torna a própria pintura por vezes cansativa. E se nós em sala de aula já achamos este tipo de pintura saturante o que dizer de crianças com idades entre os 3 e os 5 anos que descobre agora os vários diversos tipos de materiais e formas de os utilizar.
Muitas crianças demonstravam ao longo da actividade um certo cansaço existindo alguns pontos essenciais a retirar. Em primeiro lugar algumas crianças já são preguiçosas por natureza. Fazer com que realizem um trabalho deste género com um material tão dificil de dominar como o lápis de cor é tarefe dificil. A Pequena Leonor por exemplo, é uma criança que normalmente já precisa de um incentivo extra. Durante esta actividade precisou de um incentivo duplo, com a auxiliar e eu a insistirmos variadas vezes para que continuasse afirmando que o desenho estava a ficar muito bonito.
Outro ponto interessante e explicado pelo educador aquando a análise dos resultados logo após a hora de almoço, foi o facto de as crianças não darem o máximo, visto que tanto eu como a auxiliar sabíamos que muitas crianças eram capazes de fazer muito melhor que aquilo que demonstravam na altura em que realizavam a actividade. O Educador explicou assim, que elas também percebem que não está na sala relacionando esse facto com um decrescimo de incentivo se assim se pode dizer. Assim sendo, se o educador não está na sala, então não precisariam de dar o máximo. Isto acontece porque as crianças associam a presença do educador como o responsável máximo, um líder, capaz de retirar de cada um o potencial máximo. Estas por seu turno, esforçam-se para agradar o educador, porque sabem que o educador sabe do que eles são capazes de fazer. É o conhecimento e a experiencia a falarem mais alto, visto que a posição de educador conta bastante e as crianças tambem perssebem quem lidera a sala.
Visto que restavam poucas crianças a terminarem a actividade do dia, a auxiliar resolveu interromper a actividade para que todos fossem ao exterior esticar um pouco as pernas e brincar. A actividade fisica e o constante movimento é sempre muito importante. Assim, formaram todos um combio atrás de mim e fui vigiar o recreio enquanto a auxiliar tratava de colocar a mesa e de trazer o almoço para a sala.
Depois da actividade do dia foram um pouco ao exterior. Brincaram, correram e esticaram as pernas. No final regressaram para o almoço, já depois de terem ido à casa de banho. Dei o almoço à pequena Joana, que é sempre uma aventura, e tentava ir ajudando sempre que possivel na hora de almoço. Seguia-se a hora da sesta. Aqui, o silêncio instala-se, a música é colocada em som ambiente e é largada a frase do “Quero ouvir a música, vamos fazer silencio e sossegar”. Depois disto todos se concentram na música e até o mais pequeno reguila como o jovem Ruben ou o pequeno David se rendem à hora do descanso. Enquanto isso, é hora de controlar os sonos dos jovens com algum descanso também. Esta semana almocei na instituição e por lá fiquei. Por vezes gosto de permanecer no interior e fazer uma rotina diferente. Aprende-se sempre mais alguma coisa.
Enquanto as crianças que não dormiam a sesta brincavam com jogos e cestos de brinquedos no exterior, perguntei ao educador sobre a possibilidade de fazer uma actividade com duas crianças do pré-escolar da minha sala, a sala das tartarugas. A actividade baseava-se em desenhar a lápis de cera e pastel de óleo, uma ilustração representada no livro “O quadro mais bonito do mundo”. Seguiu-se a hora de acordar onde já é conhecido o ritual: Levantar, calçar sapatos, retirar e arrumar lençóis na mochila, ir à casa de banho e sentar à mesa para lanche. Uma ou outra criança, lá diz que não gosta de algo, mas rapidamente nos apercebemos se está a tentar não comer ou se está realmente a dizer a verdade. A pequena Aliana tem dificuldade em comer coisas doces e em comer pão, contudo esta semana consegui que comesse pelo menos o pão, já que o leite com chocolate ficou no pacote.
O frio fazia-se sentir com alguma intensidade, por isso não houve brincadeira no extrior após o lanche. Enquanto eu e a auxiliar limpávamos a sala o educador brincava um pouco no átrio com as crianças, tomando também conta delas, já que é impossível deixá-las sozinhas nesta altura. Foi incrível ver a cumplicidade das crianças com o educador que tem sempre brincadeiras para inventar com os mais pequenos. Surpreender todos os dias também faz parte desta profissão. Depois fomos assistir alguns dvd's musicais. Todos cantavam, tirando o caso de algumas crianças que preferiam andar aos pinotes e a brincar não deixando os colegas ouvir.
O dia terminava por volta das 18:30. Aproveito sempre que posso para ficar até à última como forma de beneficiar a minha aprendizagem e se puder ser útil ainda melhor. Aproveito para ir conhecendo os pais que vêm buscar os rebentos, socializar com as auxiliares de sala e ainda brincar com todas as crianças da minha sala e de outras salas com quem não tenho tanto contacto durante o dia. No final despeço-me sempre com a promessa de voltar na semana seguinte.
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