sábado, 29 de maio de 2010

SEMANA DA CRIANÇA - 3 Anos, 2 Objectivos, 1 Sonho


2º Semana da Criança. Chegou mais uma semana onde a criança é rei e senhor na Escola Secundária de Bocage. Na parte da manhã, a escola enchia-se de actividades para receber os mais pequenos, enquanto que na parte da tarde preparava-mos algumas actividades e prosseguíamos algumas aulas. Vamos então fazer o rescaldo da semana da criança dia após dia:

Segunda Feira: Dia de colocar em exposição os projectos "100 diferenças" realizados nas instituições onde cada aluno vai estagiar todas as semanas. Os projectos eram diversos e este ano em muito maior número. Preparámos também a exposição Carta Coreográfica de modo a apresentarmos às crianças que visitariam a escola. Como apresentar? Seria explicado no dia seguinte aquando a visita de Tânia, a sobrinha da professora Fátima Campos mas sobretudo a dinamizadora daquele projecto. Foi um dia para preparar várias actividades, tratar de toda a componente técnica em sala como som, vídeo, mesas digitalizadoras, instalação de programas, colagens, desenho, pintura entre muitas outras actividades.

Terça Feira: O dia começou com um WorkShop dado pelo Sr Martinez, um professor de Educação Física e Dinamizador de várias actividades. O Workshop consistia em vários jogos para crianças entre os quais "Trikes", "Patinetes", Bowling Infantil, Arremessos de Argolas, Saltos em Escada, "Corridas de pés sincronizada" entre muitos outros. O Sr Martinez pareceu-me ser uma pessoa muito profissional e sempre disponível para ajudar. Durante a tarde, recebemos então a visita de Tânia, que já nos tinha visitado o ano passado dando um Workshop sobre Maletas Pedagógicas. Este ano ensinou-nos a dinamizar uma exposição utilizando todo o seu reconhecido dinamismo. Muito bom.

Quarta Feira: Primeiro dia com crianças na Escola. Recebíamos a visita de pelo menos dois infantários. No exterior vários jogos e pinturas faciais faziam as delicias dos pequenos. No interior, Música, Modelagem de balões e a exposição "Carta Coreográfica" marcavam presença. Podiam ainda desenhar em mesas digitalizadoras e passear pela escola dos crescidos ao som da história de Maria Benguela e Pascoal ou folhear outros livros infantis espalhados pela sala dos crescidos.

Quinta Feira: A Escola recebia a visita de uma turma do 2ºano de escola primária. No mesmo dia estavam marcadas as actividades de Português e Inglês. A primeira consistia em contar uma versão modificada de "Os Maias" às crianças, fazendo apenas a distinção entre o herói Carlos da Maia e o vilão Dâmaso Salcede. Em inglês teriam de associar partes do corpo humano a um boneco tendo em conta que as palavras estavam todas em inglês. Ambas as actividades correram bem. A de Português foi dinamizada por mim, numa actividade onde dei o melhor que tinha para improvisar uma história que alegrasse as crianças. A avaliação do resultado final deixo para quem viu. A minha avaliação é apologista de que quem dá tudo a mais não é obrigado e nesse aspecto eu dou sempre o máximo. Não o sei fazer de outra forma.

Sexta Feira: Ultimo dia da intensa semana da Criança. Dia em que não tivemos estágio devido às actividades que iriam ocorrer neste dia. O dia que mais nervos criou pelo menos em cinco alunos que iriam com a professora Margarida Costa dar uma aula de Filosofia para crianças. Não pela dificuldade do assunto, mas pela imprevisiabilidade das crianças do 4º ano de Escola primária que visitariam a escola. Penso que a actividade correu bem e acabou por ser muito positivo. Depois da colega Ana Caldeira ler a história, dei inicio à actividade e coloquei-os a pensar com a ajuda de todos os colegas e professora. O único senão foi eles serem inteligentes demais levando a que respondessem muito rapidamente, deixando-nos às vezes sem outra questão. Nesse caso tivemos o "Backup" da professora Margarida que entrava com novos assuntos abrindo um longo caminho a novas perguntas. No final continuaram o conto que tínhamos contado, "Uma história só" e deram asas à imaginação. Assim que esta actividade acabou fui para a sala de balões onde desenhei caricaturas em balão.

Balanço Final: A semana da criança já lá vai e há sempre muito para contar. Penso que correu tudo muito bem, fica na consciência de cada um de nós aquilo que fez para que tudo corresse bem. Eu falo por mim e sei que dei o máximo empenhando-me em cada actividade a que fui chamado. Tentei improvisar, dinamizar, brincar, cantar, dançar e muitas outras coisas...tudo dentro daquilo que sabia, podia e conseguia. Uma semana que fica para a história do curso e que será certamente para repetir no ano que vem e ...

Se o disse está dito e fi-lo por escrito!

29º Dia de Estágio - 21/05/10


Mais um dia de estágio para contar e com muitas experiências para partilhar. Esta semana duas novidades: O regresso da auxiliar Elsa, a mentora e a inclusão de uma nova estagiária, a Marina. Equipei a bata à chegada e depois de cumprimentar os mais pequenos e até de algumas brincadeiras fomos para dentro assim que o educador chegou. Começamos a pôr logo as mãos ao trabalho. O Educador deu várias tarefas a cada um e fizemos do espírito de equipa uma mais valia pois tínhamos de fazer o projecto "100 diferenças" para participar na semana da criança. O nosso projecto consistia em construir com rolhas de várias cores o nosso planeta, pintando depois a terra de castanho com pedaços de papel de cozinha para fazer o relevo e o mar com digitinta azul. As rolhas de várias cores, tinham pequenos olhos, bocas e narizes feitos pelos nossos amiguinhos que ajudavam a colar e a dispo-las no globo. Assim que terminámos o projecto fomos à rua brincar um pouco. No regresso e depois de ir à casa de banho, era já a hora do almoço. Dei o almoço à pequena Joana que comeu sem problemas e mostrando toda a sua evolução. Os amigos também comeram bastante rápido, desejando a hora da sesta. Durante esta hora, mudei a fralda à pequena Aliana continuando a minha aprendizagem neste campo técnico com a ajuda da minha mentora Elsa. Depois fiquei a terminar o projecto "100 diferenças" com os meninos do pré escolar. Seguiu-se a hora de acordar e o ritual habitual de calçar, tirar lençóis e guardar na mochila. Depois de irem à casa de banho, sentavam-se para o lanche. O sol esperava-os lá fora, pelo que comeram muito rapidamente. Levantavam-se, lavavam as mãos e colocavam os chapéus para irem ao exterior. Lá fora mil e uma brincadeiras esperavam por mim mas esta semana não pude aparecer, pois o projecto "100 diferenças" ocupou-me a tarde na companhia de alguns meninos do pré escola. Mesmo assim, todos nos divertimos muito. Assim que terminámos, o educador disse que íriamos entregar o projecto em mão. Deu-me boleia até à escola e deixámos a nossa participação no local exacto: A escola. Já passava das 17, por isso fiquei logo cá em baixo. Despedi-me do educador e disse que aparecia na semana "Não faz mal ser diferente" conforme a disponibilidade visto que coincidia som a semana da criança na ESB. Até para a semana.

3 anos, 2 objectivos, 1 Sonho


Ora sejam bem vindos amigos. As semanas têm sido de muito trabalho e por isso mesmo o blog tem ficado um pouco para segundo plano. Mas nunca esquecido. Esta semana cá estou eu para fazer o ponto da situação relativamente à semana anterior. Depois falarei também sobre esta que passou. Mas vamos por partes. A semana da criança é preparada com afinco nas aulas de TPIE. Nada pode escapar e tentaremos dar poucos erros de modo a que as crianças passem um bom dia na Escola dos crescidos. Em Sociologia o projecto "Adesão dos alunos ao Ensino Profissional" tem-nos mantido ocupados. Em Área de Integração estamos a trabalhar numa actividade de filosofia para crianças. Bem...pelo menos algumas pessoas, porque outras continuam a trabalhar nos grandes conflitos do século XX. Em Educação Física fizemos avaliação de Futebol, Basquetebol e Andebol. Já em Saúde Infantil despedimo-nos da professora Elisa, uma professora que pelo menos a mim vai deixar algumas saudades e em termos de ensino então terá de ser muito bem substituida. As aulas de ingles serviram para entrar em mais um modulo, ligado às profissões, dar gramática e preparar algumas actividades para a semana da criança. Eu estou a organizar um Bingo Infantil. Algo que pode ser muito engraçado. Em Portugues continuamos em Maias e finalmente apresentei o meu XV capítulo. Capítulo extenso, mas penso que me safei muito bem e dei a conhecer todos os pormenores da história. Pelo meio, fica ainda a preparação da actividade do Bem e do Mal a realizar na semana da criança. A semana a expressão plástica foi sem duvida de vários trabalhos. Além de continuar no ponto cruz, ainda realizei alguns trabalhos para outras disciplinas. Em Psicologia foi-nos dado um outro trabalho de grupo. O tema era "Grupos Étnicos e Culturais Minoritários" e como sempre fiquei com a Bruna. Mas desta vez houve um novo elemento no meu grupo: A Lady "Andreia" fez o casting acertando à pergunta "Onde fica localizado o ramalhete?" e entrou no meu grupo. Tirando a ironia é sempre um prazer voltar a trabalhar com a Andreia depois de um trabalho a dois sobre as Crianças Soldado de enorme qualidade. Em ECDM, continuo a trabalhar para apresentar a minha influencia musical, os "Linkin Park", ou seja a melhor banda do mundo e...

...Se o disse está dito e nem valia a pena fazê-lo por escrito! XD

Até à SEMANA DA CRIANÇA AMIGOS!

domingo, 16 de maio de 2010

E a propósito do sono...Uma ajuda para dormir



O Sono

A Hora do Sono

Dormir é algo que se pode ensinar, defendem os especialistas. Dá trabalho aos pais, desespera qualquer um, mas o resultado compensa. Os miúdos que dormem bem crescem mais saudáveis. São alunos mais atentos e, segundo estudos científicos recentes, mais bem-comportados e até menos obesos


O André não era muito diferente da maioria dos recém-nascidos: não gostava de dormir de noite, tinha cólicas e fome fora de horas e chorava muito. Mas demorou apenas três meses a adaptar-se e nem sequer se pode dizer que tenha sido um bebé difícil. Só nunca gostou muito de dormir. Cresceu e deixou de fazer a sesta cedo, tinha medo do escuro, pedia que ficassem com ele até adormecer e, de vez em quando, acordava e chamava ou acendia a luz.
«Até aos quatro anos, dormia a noite inteira. Depois, começou a acordar. Acendia a luz e voltava a adormecer, só vinha ter connosco se tinha um pesadelo», conta a mãe, Maria J. Os pais contavam-lhe uma história ou deixavam-lhe uma luz de presença e procuravam não valorizar a situação. Foi com a entrada para a escola que a preocupação aumentou. «A situação agravou-se. Começou a acordar mais vezes e a ter problemas de concentração», explica Maria J. O André não conseguia estar quieto ou terminar uma tarefa. Os médicos e um psicólogo asseguravam que não era hiperactivo, não tinha dificuldades de aprendizagem, via bem e apenas lhe descobriram um ligeiro problema de audição – tudo o resto ficava por explicar. «Não sabíamos bem a quem recorrer», confessa a mãe.

Maria J. descobriu num artigo de jornal o nome da neurologista especialista em questões do sono Teresa Paiva e decidiu-se a procurá-la. André, que tem já 12 anos, é agora seguido na Consulta do Sono do CADIN – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil. Não tem problemas físicos – a hipótese foi afastada depois de alguns exames e da monitorização de uma noite de sono – e tem vindo a somar avanços desde que iniciou a psicoterapia.

«Melhorou muito a autoconfiança, já não evita a hora do deitar nem pede para ficarmos com ele e encontramos a luz do quarto acesa muito menos vezes», conta a mãe. Como resultado, a concentração melhorou e o comportamento também.

Dos zero em diante

A par com a psicoterapia, André iniciou um processo de mudança de hábitos. Já antes não via televisão antes de dormir e só jogava computador ao fim-de-semana. Agora, reduziu a luz no quarto ao mínimo, deixou de estudar ao serão e come menos à noite. «Ele jantava muito bem e isso era uma das coisas que podia estar a contribuir para os pesadelos», explica a mãe. Além da parte psicológica, O André trabalhou «a higiene do sono».

Os problemas de sono mostram-se muitas vezes logo nas primeiras semanas de vida. A maioria dos bebés «apresenta um padrão fetal de sono, com maiores tempos de vigília e de movimento no final do dia e início da noite», explica o pediatra Armando Fernandes. Mas é possível contrariar essa tendência. Como? «Estimulando o bebé durante o dia, quando está acordado (com luz, fala, sons, mexendo-lhe, etc...) de forma a dormir o mínimo de horas possível – e, pelo contrário, promovendo o silêncio absoluto e a escuridão completa durante a noite».

Carla Ribeiro, mãe da Margarida, de cinco anos, e do João e do Gonçalo, gémeos de 18 meses, habituou os três filhos a adormecerem sozinhos desde muito cedo. A menos que adormecessem a mamar, deitava-os sempre ainda de olhos abertos ou mais ou menos embalados. «Custa imenso. Sabe muito bem ter um bebé recém-nascido ao colo e pô-lo no berço é como estar a cortar um laço, mas é também dar-lhes autonomia», explica.
A norma deve ser deitar o bebé ainda acordado, concordam os especialistas. Sempre na sua cama – para evitar o chamado «sono fraccionado» que pode resultar do facto de acordarem num cenário diferente – e, a partir dos nove meses, no seu quarto. «Outrora recomendava-se a mudança entre os quatro e os seis meses (após o meio ano, a criança já não precisa de comer a meio da noite). Actualmente, alguns estudos revelaram que o lactentes que dormem no quarto dos pais até aos nove meses apresentam menor risco de síndroma de morte súbita», esclarece Armando Fernandes.

Os três irmãos dormem já no mesmo quarto e Carla teve que abdicar de algumas «boas práticas. Quando a Margarida chorava, acalmava-a sem a tirar da cama. Agora, se um chora, vou logo buscá-lo para não acordar os outros», explica, entre risos. Mas todos se deitam à mesma hora e Margarida continua a cumprir o ritual de deitar-se sozinha e ficar à espera do beijo e do aconchego dos pais, que saem antes de ela fechar os olhos. «Às vezes acende a luz. Sabe que pode “ler” um livro, se não conseguir dormir logo. Só não pode brincar nem jogar», explica a mãe.

Rotinas e rituais

Criar rotinas é indispensável para estabelecer padrões de sono saudáveis. É importante manter a hora de deitar e levantar e os especialistas aconselham rituais a anunciar o descanso da noite. Banho, vestir o pijama, lavar os dentes, contar uma história... a ordem deve manter-se e a última actividade deve acontecer já no quarto da criança. «A divisão não pode ser só o sítio de dormir ou estar de castigo», lembra a psicóloga Mafalda Leitão, que faz parte da equipa da Consulta do Sono do CADIN.
«O que sugiro aos pais é que incluam na rotina, após o jantar e da higiene, uns vinte ou 30 minutos com os filhos no quarto, fazerem uma brincadeira calma, cantarem uma música, contarem uma história, etc... », diz a especialista. Mas os rituais nunca devem ser suspensos como punição, diz Armando Fernandes. «Mesmo que tenha posto o seu filho de castigo, não o deixe adormecer com a noção que está zangado com ele», lembra aos pais. Ter uma fralda ou um boneco por companhia também é uma boa estratégia: o objecto está lá ao adormecer e ao acordar, e isso dá segurança aos mais novos.

Pesadelos, doenças... e dormir na cama dos pais

Quando um bebé chora durante a noite «não acenda a luz, não lhe pegue ao colo, murmure alguma coisa, acaricie-a e, se for o caso, troque a fralda e saia», recomenda Armando Fernandes. O choro poderá aumentar, mas o especialista aconselha a esperar cinco minutos para voltar a entrar no quarto, depois dez e por aí em diante, habituando-a a ficar sozinha. «Lembre-se que o choro prolongado, meia hora ou mais, não fará mal ao bebé, nem física nem psicologicamente», diz.

A opinião do especialista vai de encontro ao método defendido pelo pediatra e neurofisiólogo Eduard Estivill, muito apreciado por uns e criticado por outros pela extrema rigidez de procedimentos que defende . As ideias do especialista são polémicas entre alguns pais e mesmo entre alguns pediatras como o compatriota Carlos Gonzalez, que encara com naturalidade a possibilidade de a criança dormir com os pais (cosleeping). Investigador na área do sono, Estivill diz que 35 por cento das crianças tem dificuldades em dormir, mas lembra que só um por cento sofre de alguma patologia – as outras só precisam de ser ensinadas. E para conseguir dormir bem, segundo o especialista, é preciso aprender a adormecer sozinho, o que implica alguma disciplina da parte dos pais e nervos de aço para conseguir cumprir os tempos de choro aconselhados antes de voltar a entrar no quarto do filho. O medo do escuro a exigir uma luz de presença surge entre os dois e os cinco anos, idade em que podem ocorrer terrores nocturnos ou pesadelos. Os primeiros acontecem uma a quatro horas depois de adormecer. A criança nunca chega a acordar, mesmo quando se senta na cama, fala ou gesticula, e abraçá-la e sossegá-la é a melhor forma de lidar com o pânico – ela não se vai recordar de nada no dia seguinte. Os pesadelos, que acontecem já na segunda metade da noite (sono REM), colocam aos pais um desafio maior. A criança acorda e relata um sonho mau – lembra-se do pesadelo – e não raras vezes procura a cama dos pais.

Deixar a criança dormir no quarto dos progenitores é uma opção, que apesar de ser defendida por algumas correntes, continua a ser apontada aos pais e considerada pela maioria um «mau hábito». Os pesadelos ou uma doença abrem a porta e nem sempre é fácil voltar atrás. Até porque muitas vezes é a única solução. «Entre o querer comer e o acordar por acordar, a Alice acordava três a quatro vezes durante a noite. Passou a dormir na nossa cama, porque era a única forma de acalmar e nós tínhamos que trabalhar no dia seguinte....», confessa Rosa Paiva.

Mãe de uma bebé a quem foi diagnosticada doença celíaca aos nove meses, desdramatiza a situação. «Toda a gente tem uma opinião sobre o bebé “tão crescidinho” que ainda dorme com os pais, principalmente os amigos sem filhos (risos) .... Mas o pediatra sempre disse confiar no nosso bom-senso», desdramatiza. A filha mais nova, Marta, tem o sono tranquilo e dorme na cama dela. Alice saiu do quarto aos três anos «à boleia» de uma mudança de casa que possibilitou a mentalização entusiástica de saída para «o quarto novo». E o que é certo é que funcionou bem, o que cimenta a ideia de quem defende de que por mais rígido que se pretenda ser há sempre que ter em conta a família concreta, as crianças em apreço e o que funciona e mantém feliz uns não é igual ao da casa do lado.

«Muitos pais chegam à consulta muito envergonhados (por não conseguirem lidar com a situação e deixarem os filhos dormir na cama deles), cheios de olheiras e a sentirem-se completamente impotentes», conta Mafalda Leitão. As crianças hiperactivas sofrem com frequência de apneia do sono e há outros distúrbios de resolução complicada. «É fundamental fazer com que eles durmam bem de noite. Se numa primeira fase isso implicar a criança dormir com os pais, seja. E então depois, de uma forma gradual, trabalha-se a mudança. É possível, alterando pequenas coisas, fazendo pequenos ajustes na rotina da família, tornar o momento de deitar mais calmante e relaxante para todos», diz a psicóloga.

Yoga para dormir

No último ano, o mau dormir da Mafalda, que tem sete anos, tem vindo a dar lugar a um sono tranquilo. Já não tem medo do escuro, levanta-se e vai sozinha acender a luz, adormece sozinha e não acorda de madrugada. Foi sempre uma criança ansiosa, fechada, avessa a novos desafios, explica a mãe, Vanda Cardigos. A prática do yoga tornou-a mais calma e extrovertida. «O yoga proporciona um maior bem estar geral à criança, um melhor convívio consigo, especialmente nos momentos de mudança», explica Rosa Xufre, professora de yoga para crianças. «A criança que pratica yoga aceita melhor o silêncio, o encontro com a noite e com o momento em que deixa o quotidiano familiar para entrar no mundo do sono e do sonho, tão fundamentais a um crescimento pleno e saudável».

O que diz a Ciência

Crianças que dormem mal correm maior risco de obesidade Em 2006, investigadores de Bristol (Reino Unido) relacionaram a privação do sono com alterações de metabolismo que fazem aumentar o risco diabetes, doenças cardiovasculares e também a obesidade. Mais recentemente, um estudo da escola de Medicina de Harvard mostrou que os bebés que dormem menos de 12 horas são mais gordos na idade do pré-escolar. O pediatra Armando Fernandes constata essa realidade na prática clínica. Diz que o cansaço leva à falta de exercício e aponta responsabilidades a alguns factores hormonais. «É na fase NREM que ocorre o pico de produção da hormona do crescimento, aproximadamente meia hora pós uma pessoa dormir. Esta hormona ajuda a manter o tónus muscular, evita a acumulação de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Quando dormimos pouco ou mal, a produção da hormona do crescimento é interrompida, sendo que a proporção de gordura no corpo aumenta face à proporção de músculo», explica. Além disso, acrescenta: «um sono inadequado também conduz à diminuição da leptina, hormona que regula o metabolismo dos hidratos de carbono». Baixos níveis de leptina levam o corpo a «pedir» continuamente hidratos de carbono. «Ao risco de obesidade junta-se então o risco de diabetes».

Dormir bem melhora o desempenho escolar As crianças que dormem menos de dez horas por noite na primeira infância têm mais probabilidade de terem problemas cognitivos e de comportamento quando entram para a escola, mesmo que normalizem os seus padrões de sono, concluiu um estudo canadiano. Na adolescência, segundo investigadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, os miúdos que dormem um sono profundo e sem interrupções tiram melhores notas nos testes, em áreas exactas como a Matemática.

A Perturbação da Hiperactividade ou Défice de Atenção (PHDA) é mais comum entre os miúdos que dormem mal A média foi calculada por cientistas da Universidade de Helsínquia, na Finlândia, em Abril de 2008. Os miúdos em idade escolar que dormem menos de 7,7 horas têm maiores níveis de PHDA, maior impulsividade e pior comportamento. A agitação resultante da falta de sono é muitas vezes confundida com os sintomas de hiperactividade, alertam os especialistas.

Fonte: http://www.paisefilhos.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2393:hora-do-sono&catid=39:manchete

sábado, 15 de maio de 2010

Actividade - Animais em Rolos de Papel

Modelagem de Balões







Pensamento Infantil - A noção de tempo

Pensamento Infantil - A Construção da Moralidade

Pensamento Infantil - O Desenho da Criança

Pensamento Infantil - A Narrativa da criança

Pensamento Infantil - Os Fenomenos Naturais

Pensamento Infantil - A Sexualidade

O Principezinho

Depois de apresentada a actividade em Psicologia aqui fica mais versão da história imortal de Antoine Saint Exupery, O princepezinho.

O Feiticeiro de OZ ( Teatro de Filipe La Feria)



Vamos Colorir - O Feiticeiro de OZ






















28º Dia de Estágio - 14/05/10


Mais uma semana no infantário Gotinha de água, onde o trabalho que procuro realizar se mistura com as experiências de varias situações sempre diferentes. Desta vez, fomos ao teatro da parte da tarde. Mas já lá vamos. O dia começou como sempre às nove e após vestir a minha bata, brinquei com as jovens Joana e Aliana que esperavam a chegada do Educador, ambas nos seus carrinhos. Assim que o Educador chegou, fomos todos para dentro e rapidamente fiquei a saber que a pequena Joana já dava pelo menos cinco passos seguidos sem cair. O Educador mostrou-me como a pequena já fez imensos progressos e torna-se gratificante assistir a esta evolução. A actividade do dia era pura magia. Com tinta de esferográfica preparada (depois de ser terem colocado os feltros em álcool e água), as crianças realizavam em folha branca um desenho a seu gosto ou até vários riscos. Como o lápis era branco e a folha também, o resultado não era à primeira vista visível, levando algumas crianças a questionarem pelo desenho ou a dizerem que não sabiam fazer. Contudo depois de feitos os desenhos, passávamos com o pincel mergulhado na tinta de esferográfica, revelando assim o desenho realizado com o lápis de cera. Esta actividade era realizada em grupos de cinco crianças, sendo que as restantes se dividiam pelos puzzles e casinha das bonecas. Mais tarde, era hora de ir ao exterior brincar e no regresso depois de passar pela casa de banho para fazer a higiene, era hora de sentar à mesa para o almoço. A pequena Joana comeu muito rapidamente e esta semana totalmente desperta. Os amigos comeram também bastante rápido e depois foram dormir a sesta. Depois de ajudar a auxiliar na hora de almoço fui também ao exterior. No regresso, antecipamos a hora de acordar pois iríamos então ao teatro assistir "O Feiticeiro de OZ". Com um comboio gigante, atravessamos a estrada até ao auditório perto do infantário, destacando aqui a importância destas actividades para o nosso currículo enquanto estagiários, pois acarretam muito mais responsabilidades do que uma simples ida ao teatro. Organização, vigia, paciência, atenção e muito cuidado são algumas das capacidades necessárias e todos me ajudam no sentido de as adquirir a pouco e pouco. No regresso era hora de lanchar. Hora que passou bastante rápido tal era o apetite que a peça tinha criado. Seguia-se a hora de ir brincar para o exterior. Ajudei a arrumar a sala e depois fui também vigiar o recreio, onde as crianças me pediam para jogar mil e um jogos. Esta semana fiquei-me pelas fintas e pelo Futebol. As crianças eram cada vez menos e o frio cada vez mais. Estava na altura de regressar para dentro e ir cantar ao som do "Festival do Panda" e viver aventuras com o "Pequeno Stuart Little 3". O relógio marcava 18:30 e despedi-me da minha auxiliar de sala e da Dona Isaura, regressada depois de uma ausência para gaúdio de todos os que trabalham na instituição. Até para a semana amigos, porque eu lá estarei.

3 anos, 2 objectivos, 1 Sonho


Depois de uma semana intensa de trabalho, o meu blog ficou um pouco para segundo plano. Foi uma semana difícil devido ao desenvolvimento final do projecto N@Escolas e a falta de tempo, levou a que não pudesse actualizar o blog na ultima semana como até aqui. Contudo esta semana, os posts estarão de volta, mas não sem antes fazer o resumo rápido de mais uma semana de aulas. Semana marcada pela paragem forçada das aulas devido à visita do Papa Bento XVI a Portugal, são apenas três os dias para contar. Começamos com TPIE, onde a semana da crianças é preparada com afinco, sob a forma de treino em modelagens de balões e pinturas faciais. Em Área de Integração, um grupo restrito de cinco alunos, onde me enquadro, prepara uma actividade filosófica para crianças com origem numa história de nome: Uma história só. Os restantes alunos, avançam pelo trabalho sobre as grandes batalhas do Século XX. Em Sociologia o tempo é de alguma expectativa. O Inquérito está pronto e falta agora assinar o papel para que possamos entregar o requerimento na Escola Profissional de Setúbal onde desejamos fazer uma pequena Reportagem. Em Educação Física treinamos Andebol e triplo salto, se é que se pode chamar a um grupo de cinco pessoas um treino. Em inglês a semana fica marcada pelo teste sumativo. Não correu mal, mas fiquei com a sensação de que poderia ter corrido melhor. Em Saúde Infantil estudamos para o teste que se avizinha já na próxima semana e avançamos ainda pelo trabalho sobre "A criança e o Divorcio". Na aula de ECDM, foi semana de entregar trabalhos. Estava um pouco atrasado, até porque faltei na semana anterior, mas já está tudo em ordem. Assim entreguei os trabalhos denominados "Teatro para quê", "O ritmo do corpo" e ainda "O bobo da corte". Em Psicologia apresentei com as minhas colegas o trabalho final de módulo. Penso que não correu nada mal, apesar da história do principezinho ser um pouco longa, mas são detalhes que podemos melhorar claramente aquando uma apresentação perante o publico infantil. Em expressão plástica diga-se que a minha relação com o Ponto Cruz vai de vento em popa e já lhe apanhei o jeito apesar de ser ainda muito lento. Tem de ser aos poucos. O meu destaque da semana vai para Português, onde a nota 19 no teste de Maias, surpreendeu-me bastante, já que o teste realizado na sua metade em Escolha Múltipla com muitas rasteiras, não fazia muito o meu género. Ainda assim, parece que correu bastante bem e abriu o apetite para a minha apresentação que deverá decorrer já esta semana. Digo eu e ...

...quando digo está dito e faço-o por escrito!

sábado, 8 de maio de 2010

27º Dia de Estágio - 07/05/10


Mais um dia de estágio, mais um dia diferente. E começou mesmo de forma muito atípica este dia. Logo à chegada, deparei-me com um papel que informava os pais para deixarem as crianças no piso inferior. Assim que vi a informação, fui também ter ao piso inferior ficando a saber que era impossível a entrada no piso de cima, pelo menos até à chegada do educador e meu orientador de estágio, visto que a porta estaria trancada por dentro. Assim que o mesmo chegou, o problema resolveu-se da única forma possível, ou seja, partindo-se um vidro. Grandes males grandes remédios. Ultrapassado este problema, fomos para o piso de cima e rapidamente limpámos a sala, não fosse haver algum vidro espalhado. Só depois, as tartarugas entraram na sala e começaram logo a trabalhar na primeira actividade do dia: Cortar e rasgar papeis. Actividade aparentemente simples, mas que para as crianças se torna um grandioso desafio. Rasgar e colar não apresenta só um aspecto lúdico, como também permite que as crianças desenvolvam a sua destreza manipuladora obtendo um maior controlo da motricidade fina bem como da sua coordenação oculo-motora. Esta actividade consistia em cortar, com o auxilio de pequenas tesouras sem pontas próprias para crianças, figuras marcadas em revistas. Nós realizávamos o contorno, para que as crianças tivessem uma noção de onde cortar. Isto no caso das crianças mais crescidas. Os mais pequenos não cortavam, mas rasgavam as folhas de revistas completamente ao acaso. No final, todos colavam numa folha as obras-primas. De realçar ainda que estas actividades plásticas permitem também conhecer as características, possibilidades e limitações dos diversos materiais utilizados, neste caso, folhas de revista, cola, tesoura e papel. Seguiu-se o jogo do ovo, onde cada criança tinha de fazer um pequeno percurso com um ovo em cima de uma colher, sendo que não poderiam deixar o mesmo cair ao chão. Depois deste jogo, fiz um comboio para que fossem ao exterior. No regresso era hora de almoço. Dei o almoço à pequena Joana, que adormeceu logo de seguida. À medida que terminavam iam à casa de banho e deitavam-se para a sesta. Fui ao exterior e quando regressei alguns já estavam acordados. Os meninos do pré escolar faziam uma actividade onde tinham de ajudar o coelho a chegar até às cenouras. Passado um pouco era hora do ritual habitual. Calçar sapatos, arrumar lençóis, ir à casa de banho e sentar para lanchar. No final do lanche, sentavam no átrio para que limpássemos a sala. A chuva resolveu fazer visita, por isso de tarde contei a história do "Livro do AH!" e fiz o jogo das cadeiras. À medida que íamos ficando menos, fomos para o átrio assistir ao dvd "O livro do Pooh". Quando chegou às 18 horas, fui embora com mais um dia de muitas experiências para partilhar.

3 anos, 2 objectivos, 1 Sonho


Olá amigos e bem vindos a mais uma semana de trabalho no mundo do apoio à Infância. Esta semana até nem foi das mais trabalhosas porque ausentei-me durante uns dias devido a problemas de saúde. Sendo assim posso dizer desde já que segunda feira assim como Quinta não tem muito para contar, ou se quisermos nada, visto que foram os dias em que se deu a minha ausência. Aliando isto ao facto de na Terça Feira ter viajado até Sintra em visita de estudo, então está tudo dito. Foi uma semana mais calma dentro dos estudos, quando comparada às que tenho vindo a ultrapassar de uns tempos a esta parte. Posso dizer que a visita de Terça Feira foi bastante positiva e muito gratificante. Realizamos o percurso Queirosiano relacionado com a obra literária "Os Maias" e percorremos o caminho que Carlos da Maia realizou em busca do seu amor impossivel, Maria Eduarda. Visitamos o Lawrence, fomos até Seteais, contemplamos a beleza verdejante de Sintra e de tarde, já depois do almoço, vimos o palácio da Vila. Pelo meio, ficam muitas fotografias para mais tarde recordar com os amigos. Quarta Feira voltamos a ter um dia em cheio. Começamos com Expressão Plástica, onde apesar de termos uum trabalho em curso relativo ao ponto cruz/tapeçaria, aproveitamos e finalizamos o trabalho de Psicologia já que envolvia algum trabalho manual. De seguida, tivemos Português e o trabalho desenvolve-se em torno dos Maias. Aproveitamos também para marcar um debate sobre a Educação, já na semana que se avizinha. Em Psicologia, finalizámos o projecto sobre Filosofia para crianças e seguem-se as apresentações já na próxima semana. Em saúde infantil,é altura de trabalharmos o desenvolvimento da criança e já existe um trabalho marcado sobre o impacto dos divórcios na criança. Para terminar a minha semana, tive AI, onde continuo a trabalhar sobre a grande guerra do Vietname. Esta semana, foi mais curta, mas nem por isso deixamos de dar o litro e nas palavras do actor João Didelet, que no passado dia 22 de Abril, visitou a nossa escola "Estagnar é morrer!" e ....

...Se o disse está dito e se for preciso deve fazê-lo por escrito!

domingo, 2 de maio de 2010

Infância na Europa

...E no fim também nós comemos a lua!

Mãos na massa

Ler é poder

Em busca do sucesso escolar

A Água é um tesouro

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A Ilha do Impy


Titiwoo é uma pequena ilha vulcânica no meio do oceano. É aqui que o, pretenso homem da Renascença, zoólogo e cientista indisciplinado, Professor Horatio Tiberton vive e trabalha. Juntamente com o filho adoptado do professor, Tim, um ilustre bando de criaturas da ilha assiste à escola idiossincrásica de línguas de Tibberton: Ping, o pinguim; Monty, o lagarto monitor; Shoe, o pássaro e Solomon, o elefante-marinho. A dona da casa e da escola de Tibberton é Peg, a senhora-porca. A vida é feliz e idílica para todos os habitantes da ilha.

Até que, um dia, um iceberg que tem lá dentro ovos pré-históricos congelados dá à costa, e dos ovos emerge uma estranha criatura verde…: Impy, um dinossauro da idade do gelo! A partir deste momento, a pacata vida dos habitantes da ilha acaba…

Quando as novidades sobre Impy chegam ao Rei Pumponnel, que baniu Tibberton para os Mares do Sul, ele faz-se à vela imediatamente, determinado a caçar Impy e adicioná-lo à sua colecção de troféus.
Mas Pumponell não conta com os habitantes e as criaturas de Titiwoo. É nessa altura que começa uma perigosa caçada, na qual o grupo de amigos de Tibberton luta para salvar Impy da mira de Pumponell a qualquer custo!

Fonte: http://www.trailers.com.pt/a-lha-do-impy/