sábado, 6 de fevereiro de 2010

16º Dia de Estágio - 05/02/10


Depois de mais uma semana de trabalho, eis que chegou mais um dia de estágio. E que dia. Muito trabalhoso e cansativo mas ao mesmo tempo gratificante por tudo o que envolve cada dia de estágio. Desde a ajuda que me é dada pelo educador ao carinho das crianças, tudo se transforma em algo de muito positivo. Assim que cheguei as "tartarugas" já estavam na sala, juntando-se a elas mais tarde os "Cogumelos", visto que uma educadora não estava presente. Assim, a minha sala viu-se invadida por mil e uma brincadeiras ao cubo. Depois de brincar um pouco, iniciei a actividade do dia, com a pintura das cartolas do "João Ratão" que serão utilizadas na próxima semana durante o desfile carnavalesco. Esta actividade consistia em ajudar as crianças a pintarem as cartolas. E se as crianças mais velhas já conseguiam controlar melhor o pincel sendo apenas necessário ir orientando os espaços a pintar e virando a cartola, as crianças mais pequenas mereciam uma atenção maior pois a motricidade fina não estava ainda totalmente desenvolvida. Um a um, todos iam pintando, enquanto os amigos brincavam com os cestos dos brinquedos. A meio da manhã, a auxiliar da minha sala foi para a sala dos cogumelos, pois a das tartarugas começava a ficar lotada. Eu, à medida que ia terminando cada cartola e já depois de retocar, ia colocando uma a uma para secar. A hora do almoço chegava num instante. O pequeno Rafael já começa a comer mais. Apesar de ainda ser devagar, é notório o esforço conjunto de comunidade educativa e familiares. O jovem David não queria partilhar a comida com o amigo Daniel. Este por seu turno, estava com medo que o almoço fugisse, já que tinha demorado mais a pintar as cartolas. Resultado? O David levou um prato sem comida e apesar de ter recebido o prato depois, como é óbvio, foi uma forma de aprender que não é necessário ser egoísta com os amigos. Já o Daniel recebeu um prato repleto de comida a transbordar e teve de comê-lo até não poder mais, para que aprenda que não é preciso ter mais olhos que barriga. Depois de ajudar a arrumar a sala, foi a hora da sesta. Desta vez fiquei com eles. Durante a mesma, a pequena Daniela queixou-se de frio. Peguei num lençol e tapei-a, ao que ela acenou com a cabeça como quem diz obrigado. Sem igual! Ainda durante este tempo, o jovem Rafael Pratas, veio de castigo para a minha sala. Enganava-me bem, porque eu não dizia que aquele rapaz se portava mal, já que enquanto lá esteve não fez um único ruído. Assim que acordaram, fez-se o tal ritual. Calçar sapatos, tirar lençóis, guardar na mochila, ir à casa de banho e sentar à mesa. O lanche era pão e leite, e até os que demoram mais a comer, comem mais rápido para beber o leite. Não são parvos. Hora de ir ao exterior brincar. Lá fora fiz a Falua e ainda ouvi a lengalenga do doce, muito bonita, ainda para mais sendo o pequeno Mateus de outra sala a contar-me. Quando o frio se fez sentir, voltamos para dentro. Enquanto as auxiliares alinhavavam os coletes do João Ratão, eu coordenava as brincadeiras entre construção de comboios, jogos de encaixe e cestos de brinquedos. Os pais iam chegando e as crianças eram cada vez menos. Então vamos arrumar e fazer algo mais intimista. um DVD músical, onde a pequena Rafaela exibiu os seus dotes de cantora. Chegava as 18:30 e era hora de ir para o piso inferior. Arrumei as minhas coisas e saí com a auxiliar. Despedi-me e prometi voltar na próxima sexta. Um dia em cheio.

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