Sexta feira foi dia 26 de Junho. De acordo com o conto, foi em 26 de Junho de 1284, que aconteceu o impensável, numa história que é hoje contada às crianças.
Numa iniciativa do músico Ian Anderson, a lenda do ‘Flautista de Hamelin’ foi esta Sexta Feira recriada na Alemanha. O músico Anderson recriou a história das crianças que desapareceram no ano de 1248 em Hamelin, numa viagem de comboio com o flautista Michael Boyer. A acção contou com a participação de 700 crianças, e foram percorridos cerca de 15 km de comboio, sendo esta a distância entre Cooppenbrügge e a cidade de Hamelin onde se deu o acontecimento.
A história do Flautista de Hamelin, é um conto folclórico popular, reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm, famosos contadores de histórias. Em 1284, a cidade de Hamelin (Alemanha) havia sido invadida por ratos. Certo dia chega à cidade um homem afirmando ter a solução para o problema, intitulando-se como um ‘caçador de ratos’. Prometeram-lhe como pagamento, uma moeda pela cabeça de cada rato dizimado. O homem aceitou o acordo, pegou uma flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no Rio Weser.
Apesar do seu sucesso, as pessoas da cidade recusaram-se a pagar, alegando que ele não havia apresentado os ratos exterminados, embora tivesse acabado com o problema. O homem deixou então a cidade, mas regressou algum tempo depois, precisamente no dia 26 de Junho. Assim, enquanto os habitantes estavam na igreja, tocou novamente a sua flauta, atraindo desta vez as crianças de Hamelin.
Segundo reza a história, cento e trinta meninos e meninas seguiram-no para fora da cidade, onde foram enfeitiçados e trancados numa caverna. A cidade ficou então triste e sem vida, apenas habitada pelos homens ricos e as suas fartas colheitas que os ratos já não podiam estragar graças ao flautista de Hamelin.
A história termina a dizer que: …’Há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.’…
0 comentários:
Postar um comentário