segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Os Sismos


Durante esta semana ouve um sismo que agitou algumas zonas do país. As notícias que nos chegavam logo pela manhã é que Portugal tinha tremido durante a noite. Ouve pessoas que sentiram. Outras não. Mas será que as crianças estão preparadas para a eventualidade de um sismo? Vamos ver como se deve agir, ensinando a melhor forma de nos precavermos. Vamos ver quais as melhores atitudes a tomar tanto pelos mais novos como pelos adultos.

Como Proceder em Caso de Sismo


Os Sismos Explicados às Crianças

Alvin e os esquilos 2


Foi um dos clássicos do Natal passado, as aventuras destes esquilos que alegraram a pequenada. Pois bem eles estão de volta para uma segunda aventura e prometem trazer muita aventura e novos sarilhos. Está mesmo a chegar ao grande ecrã, Alvin e os Esquilos 2.

Sipnose: Nesta sequela dos esquilos estrelas pop, Alvin, Simon e Theodore, ficam a cargo do sobrinho de Dave Seville, o adolescente Toby. Ao voltar para a escola, os “rapazes” têm de colocar de parte a música “superstardom”, até serem convidados a salvar o programa musical escolar e candidatarem-se a ganhar o prémio de 25,000 dólares num concurso de bandas…


Trailer

Os Meus Jogos Infantis - O Gato e o Rato


Ouve-se falar muito na expressão do gato e do rato. Mas sabiam que existe uma versão deste jogo para as crianças. E tem uma maneira própria de se jogar. Vejam só.

Pelo menos seis crianças fazem uma roda de mãos dadas. Duas crianças ficam de fora da roda: uma é o rato e a outra é o gato. Das crianças da roda, uma será a porta e outra será o relógio.

Para iniciar o jogo, o gato dirige-se à porta e estabelece o seguinte diálogo com ela:


-“Truz, truz, truz
- Quem é?
- É o gato.
- O que queres?
- Quero apanhar o rato.
- O rato não está.
Foi comer queijo.
- A que horas volta?
- Não sei.
Vai perguntar ao relógio.”


Agora o gato dirige-se ao relógio e pergunta-lhe:


- “Relógio, a que horas chega o rato?
- O rato chega às ... horas”.

O relógio indica a que horas chega o rato. Por exemplo, diz:” O rato chega às cinco horas”. Neste caso, as crianças da roda começam a contar em voz alta até cinco. Então levantam os braços e o rato começa a fugir, entrando e saindo da roda por baixo dos braços levantados das crianças que a constituem. O gato, ao ouvir o número cinco, dirige-se à porta e entra na roda perseguindo o rato a fim de o apanhar. O gato só pode entrar e sair da roda pelos lugares por onde passou o rato. O jogo termina quando o gato apanha o rato ou desiste, escolhendo-se um novo gato, um rato, uma porta e um relógio.

Curiosidades - Sabias que...


Por falar em asma...SABIAS QUE ...

O Sedentarismo pode aumentar o risco de asma em crianças.
A conclusão é de um estudo desenvolvido por uma universidade britânica. Segundo os investigadores, as crianças que passam mais de duas horas por dia frente à televisão correm duas vezes mais o risco de desenvolver asma.

A Asma - Saúde Infantil

Passemos então agora a falar de um problema de respiração que todos nós conhecemos. A Asma. Foi mais uma matéria falada em aula e muitas crianças sofrem deste problema respiratório que pode se esconder ao longo dos anos, mas continua sempre presente. Vamos ver então.

A asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas.

A asma afecta perto de 150 milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, estima-se que cerca de 1 milhão de pessoas sofram de asma.

A asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas que, em indivíduos susceptíveis, origina episódios recorrentes de pieira, dispneia (dificuldade na respiração), aperto torácico e tosse, particularmente nocturna ou no início da manhã, bem como com o esforço físico ou após a exposição a poeiras orgânicas ou inorgânicas.

Estes sintomas estão geralmente associados a uma obstrução generalizada, mas variável, das vias aéreas, a qual é reversível espontaneamente ou através de tratamento.

Quais são os sintomas?

Suspeita-se de asma em presença de historial de um dos seguintes sinais ou sintomas: tosse com predomínio nocturno, pieira recorrente, dificuldade respiratória recorrente e aperto torácico recorrente.

Eczema, rinite alérgica, história familiar de asma ou de doença atópica estão frequentemente associados à asma. Uma observação torácica normal não exclui a hipótese de asma.

O que provoca ou pode agravar a asma?

Os sintomas de asma podem ocorrer ou agravar-se em presença de:
- Exercício físico;
- Infecção viral;
- Animais com pêlo;
- Penas dos pássaros;
- Exposição prolongada aos ácaros do pó doméstico (existentes principalmente em colchões, almofadas e carpetes);
- Fumo, principalmente de tabaco e lenha;
- Pólen, sobretudo na Primavera;
- Alterações de temperatura do ar;
- Emoções fortes, principalmente quando desencadeiam o riso ou choro;
- Produtos químicos inaláveis;
- Fármacos, principalmente ácido acetilsalicílico e beta-bloqueantes.

Como é feito o diagnóstico da asma?

O diagnóstico da asma tem por base:
- A história clínica - para determinar a presença de sintomas e as suas características, relacionados com exposições a factores de agressão;
- Exame específico - para determinar sinais de obstrução brônquica, embora um exame normal possa possibilitar o diagnóstico;
- Avaliação funcional respiratória - para comprovação de obstrução brônquica, da presença de hiperreactividade brônquica e de limitação variável do fluxo aéreo;
- Avaliação de atopia;
- Exclusão de situações que podem confundir-se com a asma.

Como é possível identificar as crises de asma e determinar a sua gravidade?

As crises de asma podem ser ligeiras, moderadas, graves e com paragem respiratória iminente, consoante os sintomas. Mas ter uma crise de asma significa, sobretudo, sentir dificuldade em respirar.

As crises muito graves podem pôr a vida em risco, por isso devem tomar-se todas as medidas necessárias para as evitar e estar prevenido para as atacar o mais depressa possível.

Normalmente, as crises instalam-se lenta e progressivamente, pelo que, se a pessoa estiver atenta, tem tempo para usar a medicação (normalmente inalador) correspondente ao tratamento prescrito pelo médico e, assim, afastar o perigo.

Pneumonia na Criança


Saúde Infantil é uma disciplina rica em conceitos e ideias para novas postagens no Blog. Enriquecemos os nossos conhecimentos e ficamos a compreender melhor algumas doenças ou disfunções que afectam o ser humano. Esta semana começo então por falar da Pneumonia. Já ouviram falar, com toda a certeza. Mas será que sabem tudo sobre esta infecção? Vamos ver.

A criança geralmente apresenta mal-estar, febre elevada e tosse, podendo também apresentar dificuldade respiratória, dor no tórax, perda de apetite, vómitos ou dor abdominal.

O que é?
A pneumonia é uma infecção nos pulmões, sendo comum nas crianças.

Qual é a causa?
A pneumonia é normalmente causada por microrganismos (bactérias, vírus, ...) que atingem os pulmões e que aí se instalam desenvolvendo uma infecção. Pode também ser causada por gases nocivos, aspiração do conteúdo do estômago, etc.

Como se transmite?
Pode-se transmitir de vários modos, dependendo da causa. No caso de se tratar de um microrganismo, a transmissão pode ocorrer por inalação de gotículas respiratórias contaminadas ou microaspiração de secreções contaminadas da faringe.

Em que idade ocorre?
Pode ocorrer em todas as idades. Os microrganismos responsáveis pela pneumonia dependem da idade da criança. Além disso, em idades mais precoces (até aos 3 meses) a gravidade da pneumonia é habitualmente superior à de uma criança mais velha.

Quais são os sintomas?
A criança geralmente apresenta mal-estar, febre elevada e tosse, podendo também apresentar dificuldade respiratória, dor no tórax, perda de apetite, vómitos ou dor abdominal.

Nota: Nem toda a criança com pneumonia tem tosse e nem toda a criança que tosse tem pneumonia.

Quando se contacta com uma pessoa com pneumonia fica-se necessariamente doente?
Não. O nosso corpo tem alguns meios de defesa que nos permitem combater os vírus e as bactérias que entram em contacto com a árvore respiratória. Contudo, quando os vírus ou as bactérias conseguem ultrapassar essas barreiras, pode surgir a doença. As crianças com o sistema imunitário ainda em desenvolvimento constituem um grupo de risco acrescido.

A pneumonia obriga a internamento hospitalar?
Não. A maioria das crianças podem ser tratadas em casa, mas cabe ao médico avaliar clinicamente a criança e decidir o local onde deve ser feito o tratamento. Os recém-nascidos devem ser internados.

Existe "princípio" de pneumonia?
Não. A criança ou tem ou não tem pneumonia. No entanto, existem situações clínicas em que o diagnóstico é difícil, não podendo o médico naquele momento afirmar com certeza que existe um processo infeccioso no pulmão. De igual modo, as pneumonias podem ser clinicamente mais ou menos graves e/ou mais ou menos extensas.

É necessário algum exame para se poder afirmar que existe pneumonia?
O médico pode basear-se apenas na observação da criança para concluir que se trata de uma pneumonia, sem requisitar qualquer exame. As crianças que não têm uma pneumonia complicada e que cumprem o tratamento em casa, podem nem necessitar de fazer uma radiografia pulmonar. Normalmente, as crianças que ficam internadas realizam radiografias pulmonares e outros exames no sentido de avaliar o seu estado clínico e determinar a causa da pneumonia.

Que medicamentos são usados no tratamento?
Podem ser utilizados antibióticos e antipiréticos (medicamento que baixa a temperatura). Uma boa ingestão de líquidos é também essencial.

Toda a pneumonia necessita de ser tratada com antibióticos?
Não. Um grande número de pneumonias em crianças são causadas por vírus e estas não são tratadas com antibióticos.

Quando a criança melhora pode-se parar o antibiótico?
Não. Os antibióticos devem ser dados durante o número de dias indicado pelo médico. Embora a criança possa parecer curada, o esquema deve ser sempre cumprido até ao final, no sentido de evitar recaídas.

A criança pode ir para o infantário ou para a escola?
A criança deve permanecer em casa até à recuperação da pneumonia.

Existe vacina?
Existem duas vacinas que são dirigidas contra duas bactérias que frequentemente causam pneumonia (Haemophilus influenza e Streptococcus pneumoniae). Uma delas (contra o Haemophilus influenza) encontra-se incluída no actual plano de vacinação e desde a sua introdução este agente raramente é responsável por pneumonias. A administração da outra vacina deve ser discutida com o médico assistente da criança.

Qual é o prognóstico?
O prognóstico é bom, com recuperação completa sem sequelas na maioria dos casos. Existem raras situações em que a doença é mais grave, prolongada e pode deixar sequelas.

11º Dia de Estágio - 18/12/09


Dia 18 de Dezembro. Foi este o último dia de estágio desta primeira fase que ainda agora começou. Cheguei à hora habitual, 9:00, e as minhas tartarugas já estavam à espera do Educador. Mas sinto que quando chego também já sabem que faço parte daquela instituição. Assim que visto a bata, a pequena Joana faz um pequeno esforço para sair do colo da auxiliar e vir brincar um pouco comigo. Momentos que nos deixam felizes e contentes pelo facto de os mais pequenos, com que queremos trabalhar no futuro, se lembrarem de nós. Brinco um pouco com ela. As outras educadoras estavam já nas salas com as suas crianças e o mau tempo fazia o educador da minha sala atrasar-se um pouco. O mesmo mau tempo que fez com que as minhas tartarugas não saíssem para o exterior durante todo o dia, porque a chuva é o inimigo número um da brincadeira. Assim levei as tartarugas para a sala e disse que poderiam começar a brincar com os cestos. Mil e uma aventuras como sempre. Fui ajeitando a sala sempre com a ajuda de uma auxiliar, até que o educador chegasse. E não demorou muito tempo. Alguns minutos depois, lá estava o educador. Num dia que se avizinhava muito atarefado, o educador pediu-me para que ficasse até mais tarde na instituição. Nem precisava de o fazer. A minha aprendizagem faz-se ao longo de todos os dias que ali entro. Quanto mais tempo ficar, melhor é para mim e mais rapidamente aprendo toda a rotina da mesma. Fiquei contente pelo facto do educador confiar em mim. Não só para ficar até mais tarde, mas também pelo facto de confiar em mim para fazer alguns trabalhos durante o dia. Depois de brincar um pouco com a pequena Joana e com todas as crianças que vinham ter comigo, fui fazer um trabalho manual. O objectivo era fazer os moldes de pequenas caixas de presentes, para o dia da Festa de Natal. Eram três cartões bastante grandes, que requeriam medidas e cuidados extremos. Consegui ajudar na elaboração de dois cartões, com moldes para cerca de 30 caixas. Isto feito ao longo de todo o dia. Mas como a rotina não para, o trabalho era sempre muito. Enquanto fazia os moldes, tinha de dar sempre um olho aos mais pequenos. O tempo foi passando e chegou a hora de almoço. A pequena Joana almoçou comigo. Mais uma vez dei-lhe o almoço e acho que está a começar a habituar-se a mim. Gosto de o fazer. Fui ajudando a meter a mesa e a levantar entre o dar e não dar o almoço à pequena Joana. Quando chegou a minha hora fui também almoçar. Assim que o almoço acabou, fui um pouco ao exterior. Voltei às 2 horas como é habitual. Algumas crianças dormiam e eu continuava os moldes. O pequeno Ruben é um caso sério para dormir e como se não bastasse dá conversa aos colegas que estão acordados. O educador não estava na sala, por isso quando chegou a hora habitual, mandei irem à casa de banho. Foram todos sem calçar os sapatos. Pela primeira vez no estágio irritei-me a sério com muitas crianças. Nunca foram à casa de banho sem calçar primeiro os sapatos. À medida que foram regressando da casa de banho, levaram um "raspanete". Primeiro meu. Depois do educador. Mas foi bom acontecer. A situação deu-se pelo facto de estar também concentrado nos moldes e como um foi sem calçar os sapatos, muitos foram atrás. Se não estivermos atentos, apanham-nos mesmo. Depois de se calçarem, retiraram os lençóis, foram buscar as mochilas para os arrumar e sentaram-se à mesa para o lanche. O lanche correu dentro da normalidade, exceptuando o caso do pequeno Rafael que é um caso sério para comer. Já na hora de almoço, o pequeno Rafael não almoçou e aconteceu mais um momento de aprendizagem. Como não almoçou, o pequeno Rafael não tinha nada para deitar cá para fora. Mas ao tentar puxar o vómito como é hábito, vomitou "Bilis". O Educador explicou-me o que era e recuei alguns anos atrás quando dei esta matéria em tempo de aula. Não sabia é que era possivel acontecer o que aconteceu ao pequeno Rafael. Na hora do lanche o pequeno Rafael demorou tanto tempo a comer, que não teve tempo para brincar, pois a mãe foi buscá-lo. À medida que se acabava o lanche, sentavam-se no átrio e esperavam. O pequeno Ruben e a Carolina, não paravam quietos pelo que tiveram de ficar um pouco de castigo. Eu e o educador limpava-mos a sala para que depois as crianças voltassem para dentro. Depois de voltarem o educador separou dois grupos. As crianças de três anos foram para um tapete brincar com uma espécie de lego, enquanto que as outras foram para outro brincar com uma pista de comboio. As horas passavam e a minha aprendizagem aumentava cada vez mais. Os pais iam chegando e como era eu que estava na sala, entregava as crianças e dava recados aos pais. À medida que as educadoras iam saindo as crianças de outras salas vinham para a minha sala, para esperarem pelos pais. O tempo foi passando e os pais iam chegando até estarem poucas crianças no infantário. No final, quando apenas restavam algumas, ao meu cuidado e de uma auxiliar, cantámos músicas e vimos alguns vídeos infantis que levei para lá. Elas gostaram muito e divertiram-se imenso. Até ao final do dia, estive sempre a fazer moldes enquanto fazia tudo o resto. É a este ritmo que me quero habituar pois não espero facilidades e não recuo perante os desafios. Já não há medo de aprender. Apenas ansiedade. Mas isso, comigo, vai sempre existir. Mas com a ajuda do Educador e a confiança que tem depositado em mim, penso que a pouco e pouco vou aprendendo cada vez mais. Só tenho a agradecer. Torna-se repetitivo os agradecimentos. Mas é o que sinto. O dia acabou sem nenhuma criança no infantário. Um silêncio profundo. Saí na companhia da auxiliar e despedi-me até Terça Feira, altura da Festa de Natal da minha instituição.

3 Anos, 2 Objectivos, 1 Sonho


Bem, e chegámos ao fim daquele que se pode considerar o primeiro período de aulas. A última semana de aulas tem sempre um ritmo diferente. O esforço e o trabalho ficam um pouco para trás e entra-se num ritmo de descontracção. Contudo no profissional às vezes não é bem assim, pois o ensino é diferente e o trabalho não pode parar. Para quem pensa que ser aluno do profissional é tarefa fácil, é porque não passa o dia inteiro dentro da escola num completo horário laboral e não tem um ensino à base de horas a efectuar. Assim sendo por exemplo, a ultima aula de Educação Física foi para trabalhar. Bem, pelo menos para cinco alunos da turma que se propuseram a efectuar a última aula do ano. Realizamos Andebol e Futebol depois dos habituais aquecimentos. Em TPIE, finalizámos os Postais de Natal e mantivemos um espírito de final de ano com uma pequena festa realizada dentro do seio da turma TAI. Também houve lugar a troca de prendas. Eu gostei muito da prenda que recebi e ainda mais da que ofereci. Nas horas de AI, fizemos Auto Avaliação, bem como na aula de Psicologia. Tanto numa como noutra as notas finais agradaram-me muito. Contudo penso que poderia ter dado um pouco mais de mim em Psicologia. Tentei dar o máximo para manter a média do ano passado, mas talvez por ainda me estar a habituar à forma de ensinar de uma nova professora numa disciplina tão complexa como Psicologia, essa média tenha descido um pouco. Mas estamos lá no próximo período para alcançar um resultado ainda melhor. Em Saúde Infantil também falámos das notas, que ainda não poderiam ser dadas devido a alguns grupos não terem ainda efectuado as apresentações dos folhetos informativos sobre vários tipos de doenças. Na aula de Expressão Plástica continuámos os trabalhos de pintura sobre tela, sendo que a ultima aula foi mesmo para descansar e descontrair. Em ECDM falámos, dançámos e fizemos jogos que nos permitiam ver o que cada pessoa transmitia através do olhar e do andar. Em jeito de opinião pessoal não acho que queira dizer muito acerca da personalidade de cada um de nós. Mas é uma opinião e vale o que vale. A dança até foi divertida e deu para rir e descomprimir um pouco. Mas eu sou muito "rock alternativo" e tanto o estilo como a dança não são bem aquilo que gosto mais. Prefiro ouvir e sentir as músicas que fazem parte da minha PlayList. Mas se é aula, estamos lá para fazer. Então que seja e dou o melhor. Falta-me falar de Português. Aqui parece que o pós aula não correu muito bem. A verdade é que não fui à ultima aula por vontade própria. Quis fazer uma vez num ano, aquilo que muitos fazem durante o ano inteiro. Parece que a professora ficou um pouco desiludida. De qualquer das formas, a professora conhece-me e sabe que desde o inicio dei sempre o máximo e nunca faltei para me escapar a qualquer trabalho que fosse. Não haveria motivo para tal. Falei com a professora no final, para que não fosse de férias com aquele sentimento de desilusão. Não era esse o objectivo, mas sim descomprimir um pouco de um ano que tem sido trabalhoso e difícil para quem se esforça. Em inglês também não há paragens. Depois de recebermos os testes estivemos a finalizar os trabalhos sobre o ambiente, ainda que as apresentações não tenham corrido bem e o objectivo seja agora reformular os mesmos. A disciplina de Sociologia serviu também para apresentarmos os trabalhos finais de módulo e descontrairmos um pouco. Foi uma semana diferente com algum descanso pelo meio. Depois de falarmos das disciplinas todas falta o destaque da semana. Para mim o destaque foi a entrega do diploma de aluno de mérito. Representa o esforço e a dedicação que tenho tentado impor a cada dia que passa dentro deste curso. Tento fazer o meu trabalho da melhor forma, sempre com o objectivo de melhorar não porque tenha da mania que sou superior ou bom, como já ouvi, mas porque penso para além de hoje. Penso no futuro. E acredito que quem não o faça agora, em breve vai começar a fazê-lo. Porque o tempo passa rápido e temos de fazer algo para que esse mesmo futuro seja aquilo que esperamos e desejamos. Nada cai do céu. Agradeço aos professores que me têm ajudado, bem como aos amigos que o têm feito e esses sabem quem são. Na entrega do Diploma não vou dizer que não estava nervoso. Estava um pouco. Não pelo momento em si, mas pelo o que o momento acarretava. Era muita gente e eu não sou propriamente o rei da desinibição. Assim, estava um pouco com o coração a palpitar. Mas recebi o apoio presente de algumas pessoas que me ajudaram a viver aquele momento. É a elas que agradeço. Elas sabem quem são. E assim terminou o primeiro período do ano lectivo escolar, sendo que ainda faltava um dia de estágio, muito trabalhoso por sinal, para entrar de férias. Quero ainda dizer que a troca de prendas também foi um momento importante para mim, mas isso meus amigos só eu sei porquê e acredito que alguém perceberá porquê. E já sabem...

Se disse está dito e fi-lo por escrito!

Bom Natal e um Próspero Ano Novo para todos os leitores.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Hoje Vamos Ler... Nacseu o Menino Jesus

E porque o Natal está a chegar nada melhor que conhecer a história do menino Jesus.

Hoje Vamos Ler... A Ovelhinha que veio para o jantar

Aqui está mais um livro para partilhar com todos os amigos e amigas que visitam o blog. Uma fábula muito divertida e bastante engraçada, capaz de alegrar miúdos e graúdos porque um livro é sempre um bom amigo.

sábado, 12 de dezembro de 2009

10º Dia de Estágio - 11/12/09


Aproxima-se as férias de Natal. No fundo aproxima-se cada vez mais o próprio dia. A Gotinha de água está repleta de presépios, árvores de natal e luzinhas que piscam. Cheguei por volta das 9:00, como é habitual. Vesti a minha bata e sentei-me no átrio com as crianças e as auxiliares esperando a chegada do educador da minha sala. Assim que chegou levámos as crianças para a sala e comecei junto com uma auxiliar a arrumar a mesma. Estava aberta a caminhada até aos cestos dos brinquedos. Num ápice, o chão ficou repleto de carrinhos, monstros, dinossauros, princesas, legos e mais de mil e um brinquedos. Mas bastava apenas um para que o imaginário das minhas tartarugas se soltasse. Brinquei com elas e entreti-as até o educador mandar arrumar. A actividade do dia consistia em pintar um presépio. As actividades de pintura podem parecer fáceis, mas são muito difíceis de coordenar sob pena de em pouco tempo termos o menino jesus completamente amarelo envolvido por uma vaca amarela e um burro azul. Assim o meu trabalho passava pela ajuda na escolha de cores e pela coordenanação dos movimentos e espaços a pintar. Nem todas foram fazer esta actividade. Umas iam para a casinha das bonecas enquanto outras ficavam-se pelo desejo de ir, caminhando até à plasticina, sob o olhar do educador que dizia claramente - Não podes escolher sempre a mesma brincadeira. À medida que se despachavam, as crianças sentavam-se no tapete de acolhimento esperando pelos amigos mais atrasados. A auxiliar da sala entretia-os com música enquanto eu terminava de ajudar o pequeno Ruben. Assim que este acabou, bem como as músicas, formaram um comboio e foram para o exterior. Reparei que as barras e o escorrega estava um pouco molhados, sendo que seria melhor as tartarugas não andarem lá sob pena de se magoarem. Depois de alguma brincadeiras, reuniram-se de novo para fazer a higiene e necessidades e seguidamente ir almoçar. Esta hora foi muito agitada pois o almoço não chegou todo ao mesmo tempo. Assim enquanto umas crianças comiam, outras aproveitavam para distrair os amigos, falarem, portarem-se mal ou perguntarem quando chegava a comida. Chegou rapidamente e todos comeram com mais ou menos esforço. Todos menos o Rafael. Este menino, é uma criança muito calma e apresenta por vezes um certo conformismo em relação às indicações de educadores e auxiliares. Começou como em outras semanas a puxar o vómito, sendo que desta vez o educador prontamente o retirou da mesa colocando-o de castigo. Voltou à mesa, depois de os amigos já terem almoçado e estarem preparados para a hora da sesta. Mas não comeu mais nada, além da sopa e mesmo assim foi com muito esforço. Ajudei a levantar as mesas e a arrumar o que fosse necessário. Fiquei no infantário na hora de almoço. Aproveitei para coordenar a sesta e conversar um pouco com a auxiliar de sala. O pequeno Ruben não dormia de forma alguma por muito que o obrigássemos a tal. É muito irrequieto e ainda para mais está agora a começar a dormir sem chupeta. Enquanto coordenava os sonos e falava com a auxiliar, lá estava o Rafael sentado à mesa, ainda com o prato à frente. Incrível. Ainda para mais se tivermos em conta que assim permaneceu até à hora do lanche. O Educador chegou e disse-lhe que não iria brincar com os amigos ao exterior e que quando o pai chegasse, lhe iria contar que o menino apenas tinha comido uma sopa. O pequeno Rafael chorou cerca de cinco minutos. Depois conformou-se. Achei isto absolutamente impressionante. Já nem fazia esforço para comer porque sabia qual o castigo que ia levar. O Educador tirou-lhe o prato da frente e perguntou se queria a sobremesa. Rafael disse que não, como que sabendo que o educador não lhe iria dar, visto que também não comeu o prato principal. A hora da sesta passou e seguiu-se o ritual das Sextas Feiras. Levantar, calçar os sapatos, virar o colchão, retirar os lençóis, ir à casa de banho, trazer a mochila pois é dia de levar os lençóis para casa e sentar à mesa a lanchar. Tudo isto é feito com a minha ajuda, mas sempre tentando que as crianças tenham a sua própria autonomia. Não se pode dizer que não se sabe tirar os lençóis se ainda nem sequer se tentou a virar o colchão. Na hora do lanche as crianças comeram bastante rápido tirando um ou outro caso, visto que não gostava muito do doce de morango. O pequeno Rafael lá lanchou a muito custo, mas o castigo manteve-se. à medida que iam acabando vestiam os casacos e esperavam no átrio para ir à rua. Eu ia ajudando a limpar a sala e depois fui também para o exterior vigiar as brincadeiras das minhas tartarugas. Aqui tento estar com o máximo de atenção, mas sempre brincando com todas as crianças que me começam a ver como mais um membro que faz parte da instituição. É muito bom. O melhor sinal disso, foi um momento que aconteceu logo no inicio do dia quando a mãe da pequena Andreia lhe deu o dinheiro necessário para uma qualquer situação que eu ainda desconhecia e lhe disse para ir entregar. A pequena Andreia dirigiu-se a mim e entregou. Foi algo de espectacular. Sentimos que fazemos parte de algo. O recreio passava e o frio chegava. Agora sempre que começa a arrefecer as crianças vão para dentro. Desta vez foram ver o "Polar Express", um filme de Natal muito giro. Eu fiquei mais um pouco. Ajudei a colocar o filme para verem, comprei uma vela onde dinheiro remete para as cáritas e segui o meu caminho. O meu dia tinha chegado ao fim. Para a semana é o ultimo dia antes das férias de Natal, sendo que já estou convidado para a Festa de Natal que irá ocorrer na instituição. Assim sendo, despedi-me de todos e saí com o sentimento que foi um dia trabalhoso mas muito recompensador a vários níveis.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dia Internacional dos Direitos Humanos

No Passado dia 10 de Dezembro celebrou-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos, no aniversário da Declaração Universal de Direitos Humanos, adotada pela Assembléia das Nações Unidas em 1948. O tema escolhido para 2009 foi "Acolha a diversidade, acabe com a discriminação".

Fiquem agora a conhecer a "Save of Children", uma associação sem fins lucrativos que defende os direitos humanos da criança.

Os direitos humanos da criança
"Creio que deveríamos exigir certos direitos para as crianças e trabalhar para que sejam reconhecidos em todo o mundo"

Citado em 1923 por Eglantyne Jebb, fundadora de Save the Children UK

O trabalho da Save the Children Suécia é orientado pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e pela Convenção sobre os Direitos da Criança. Os direitos humanos baseiam-se no respeito à dignidade e valor de cada pessoa como indivíduo e como membro da sociedade. Esses valores estão relacionados com a qualidade de vida a que todos têm direito, independentemente de idade, gênero, raça, religião, nacionalidade, ou quaisquer outros fatores. A responsabilidade de garantir que esses direitos sejam respeitados, protegidos e cumpridos pertence, em última instância, aos governos nacionais. A responsabilidade também deve ser partilhada com todos os outros elementos da sociedade (instituições internacionais, comunidade e família).

A ratificação em 1989 da Convenção sobre os Direitos da Criança pela Assembléia Geral das Nações Unidas é um evento histórico uma vez que reconhece às crianças como sujeitos de direitos. É resultado de um longo processo no qual diversas pessoas e organizações, como a Save the Children, promoveram ações que favoreceram os direitos das crianças.
Todos os países da América Latina ratificaram a Convenção sobre os Direitos da Criança, e a maioria deles iniciou, com maior ou menor sucesso, os processos de adaptação de suas leis e instituições para cumprir estos propósitos.
Tanto os Estados como a Sociedade Civil são responsáveis pela garantia e supervisão dos direitos das crianças; principalmente a partir de maio de 2002, quando uma nova Cúpula Mundial foi realizada para avaliar o progresso na implementação desses direitos, através da elaboração de novos planos de ação para a infância.

A Save the Children Suécia tem apoiado o monitoramento da implementação da Convenção na América Latina desde a sua ratificação, especialmente no fortalecimento do papel de monitoramento da sociedade civil, promovendo treinamento abrangente sobre os direitos das crianças para atores chave e tomadores de decisão.


Hoje Vamos Ler... Onde meto o meu nariz

Aqui fica mais uma história. Mais um livro. Mais um amigo para partilhar com todas as crianças uma mão cheia de aventuras.

A Arte de Contar Histórias

Contar histórias é uma arte. Desde os tempos mais longínquos, as histórias tem o seu lugar.É através da figura do contador que elas vão percorrendo geração em geração e perpetuando a força da palavra, das tradições e da língua.Mas quem é o contador contemporâneo? O que ele conta? Para quem? Como conta? Existem técnicas?A arte de contar histórias ganhou assim um novo fôlego e vem conquistando cada vez mais espaço nas sociedades atuais. Desta forma, têm sido realizados com frequência em escolas, livrarias, bibliotecas, hospitais, auditórios, teatros, etc.diversos cursos para todos aqueles que desejam ter contato com o mundo mágico da narração oral e dos contos através de distintas técnicas criativas e expressivas.

O Objectivo destes cursos é introduzir os participantes do mesmo, na arte de contar histórias, através de abordagens teóricas e práticas. Descobrir o contador que existe dentro de cada um de nós. Desenvolver capacidades expressivas (verbais e não verbais) através de exercícios e desenvolvimento de técnicas ou destacar a importância de narrar histórias como feito artístico em si.

Vejam o vídeo de Clara Haddad. Uma contadora de histórias profissional Licenciada em Educação Física e Artes Cénicas.
Reside em Portugal onde actua como narradora oral, actriz e coreógrafa.
Tem no seu repertório contos de tradição oral e literários e diversas apresentações artísticas, espectáculos e sessões de contos para crianças, jovens e adultos.
Participa frequentemente em festivais,encontros e maratonas de narração oral nacionais e internacionais.
É Idealizadora da "Contos da Carochinha-Brincadeiras com arte" bem como Integrante do Projecto Educativo do Hospital Pedro Hispano (onde desenvolve pesquisa e trabalho com contos , meditação e visualização criativa para crianças e pais de crianças internados)
Ministra ainda cursos sobre a arte de contar histórias e animação de leitura, criação de contos, dança -criativa e teatro.

Filme "Planeta 51"

Volta o cinema de animação com Planeta 51. Um filme de origem espanhola, mas que desde o inicio marcou impacto nas primeiras apresentações ao público. Fiquem com o resumo e com o trailer desta nova aventura que vai levar os mais pequenos até outra galáxia.

Quando a sua nave se despenha o capitão Charles 'Chuck' Baker não sabe onde está. Julga que chegou a um novo planeta desabitado e espeta a bandeira dos Estados Unidos, antes de se aperceber que, afinal, não está sozinho. À sua volta estão os perplexos habitantes verdinhos do Planeta 51! Em pânico, foge dos estranhos seres, igualmente assustados com a chegada deste “alien”. Refugiando-se no planetário, conhece LEM, e, após um desastroso primeiro encontro - o que acontece sempre que um “alien” vê outro “alien” – tornam-se amigos. LEM aceita ajudar Chuck a voltar para a sua nave antes que esta regresse à Terra sem o seu proprietário, mas, para isso, terão que despistar o paranóico exército do Planeta 51, determinado a capturar Chuck. LEM, os seus amigos Skiff, Neera, Eckle e Glar, um agitado mas fiel robot-explorador chamado Rover e ainda diversos soldados do Planeta 51 (cujo cérebro mais parece ter desertado para um outro planeta…), tudo farão para chegar a tempo à nave!


Trailer:

Os Meus Jogos Infantis - O Sapateiro

Nunca joguei ao sapateiro. Mas pela descrição do jogo parece muito engraçado e capaz de entreter as crianças, contudo tem de ser muito bem preparado sob pena de estas se distraírem. Apresento-vos amigos o jogo do "Sapateiro"

O Sapateiro

Este jogo necessita de um espaço relativamente plano, de preferência em terra batida. Os riscos que formam o caracol são feitos com um pequeno ferro, pau ou pedra. Na figura está um possível exemplo do caracol, onde poderão ser desenhados mais círculos, mais poços, de maior ou menor largura. Jogam duas ou mais crianças.
Para se iniciar o jogo são necessárias duas crianças: o sapateiro, colocado em sua casa e o freguês, colocado na entrada do caracol. O freguês inicia o jogo imitando o gesto de bater à porta e dizendo “Truz, truz, truz” ou tocar à campainha, dizendo “trrrim”. O sapateiro pergunta: “Quem vem lá?”. Responde o freguês, dizendo: “É para fazer o sapato”.

Então o sapateiro vai buscar o freguês à entrada, ou seja, “vai abrir a porta”. Traz o freguês até sua casa. Esta criança desloca-se atrás do sapateiro e muito próximo das costas dele, a fim de dificultar a sua visão, pois se calcar algum risco do caracol ou poço é eliminado e perde a sua vez.

Já em casa do sapateiro, o freguês coloca um pé no chão e o primeiro, com uma pedra, pau ou ferro pequeno delimita, no chão, o pé do segundo. O sapateiro diz então: “venha amanhã que o sapato está pronto”. O freguês sai sozinho, iniciando outra criança este ritual.

Passado algum tempo (no dia a seguir), e depois de se terem apresentado cerca de quatro fregueses, o primeiro freguês repete a chamada e, à pergunta de “quem vem lá”, responde: “É p'ra buscar o sapato” e entra no caracol, em direcção à casa, deslocando-se sozinho e sem calcar qualquer linha ou poço.

Chegado à casa do sapateiro, este imita com as mãos a entrega do sapato ao freguês e pergunta: “Onde está o dinheiro?”. O freguês responde muito rapidamente: ”Está no cu do candeeiro” e foge na direcção da entrada. O sapateiro persegue-o, tentando alcançá-lo antes dele sair do caracol. Se o conseguir, passa o freguês a ser o novo sapateiro. Também sofre esta penalidade se, ao fugir, calcar qualquer risco do caracol ou poço, o que é muito frequente, dada a velocidade da fuga. Se nada disto acontecer, o sapateiro mantém as suas funções.

Costureira (variante)

Por vezes, em vez do sapateiro, existe a costureira. A dinâmica do jogo é diferente apenas em dois aspectos. A costureira desenha no chão a peça de roupa que seja pedida pelo freguês que respondeu ao “quem vem lá?” dizendo, “Venho fazer uma encomenda”.

Também é diferente o final do jogo. O freguês paga sempre o dinheiro pedido, realizando um gesto que tal simbolize. A costureira leva o freguês até à entrada e só é substituída quando desenha uma peça de roupa para todos os clientes. No final do caracol existe uma casa desenhada para cada freguês.

Educação Física - Actividade física e motricidade


Começaram as pesquisas para Educação Física, em relação à semana da criança. O Objectivo é encontrarmos jogos e ideias que possamos realizar ao nível da disciplina tendo sempre em conta a actividade física, a motricidade e os meios disponíveis. Assim sendo, para começar esta matéria, nada melhor que explicarmos a importância da motricidade e da actividade física nas crianças. Espreitem que vale a pena.

A Actividade Física


Os Jogos e a Motricidade Infantil

Saúde Infantil - Dores de Garganta

As dores de garganta foi mais um dos temas falados em aula de Saúde Infantil. Podem surgir sobre as mais diversas formas entre Amigdalites, Faringites ou Laringites. Todas elas podem estar associadas principalmente à gripe e atacam tanto adultos como crianças, sendo que estas podem ser muito mais vulneráveis. Vejam as diferenças e tirem as conclusões necessárias.

"Dores" de garganta: amidalite, faringite e laringite
A grande maioria das dores de garganta é causada por vírus e quase sempre está associada a gripe ou resfriado

A grande maioria das dores de garganta é causada por vírus e quase sempre está associada a gripe ou resfriado. Em geral, a criança apresenta sintomas de febre, mal-estar geral e dor local. Veja como é o tratamento para cada caso.

Amidalite

Em geral, as amidalites são provocadas por vírus, apenas 15% são causadas por bactérias. Isso significa que, em 85% dos casos, não é preciso dar antibiótico. A criança com amidalite tem falta de apetite, dor e coceira na garganta, dor de cabeça, tosse, coriza e febre. Nos casos mais agudos, a infecção se alastra atingindo a faringe e as cordas vocais, provocando rouquidão e até perda temporária da voz. Para o tratamento ser eficaz, o médico pede o teste para identificação da bactéria estreptococo do grupo A. Se der positivo, ele receitará antibiótico. Se o teste for negativo, o melhor é aliviar os sintomas com antitérmicos e analgésicos até que o ciclo do vírus acabe, o que ocorre em 3 ou 5 dias.

Faringite

A inflamação da laringe costuma acompanhar as amidalites e outras infecções das vias respiratórias, para a preocupação dos pais. É o médico quem consegue definir com precisão se a dor de garganta é proveniente da faringe ou da amídala, pois os sintomas e até mesmo as causas são muito semelhantes.

Laringite

A laringite é a inflamação da mucosa da laringe, a parte superior da traquéia. Algumas vezes a causa é viral, outras por reação alérgica. Em geral, a criança fica com falta de apetite, febre, coriza e rouquidão.
Algumas vezes, esses sintomas se intensificam e são associados a falta de ar e inchaço nas vias respiratórias, o que faz com que o ar passe “assobiando”. O tratamento consiste em medicamentos para aliviar os sintomas e, dependendo da gravidade do caso, antialérgicos.




Saúde Infantil - A Bronquiolite




















Outro dos temas falados em Saúde Infantil foi a Bronquiolite, originado principalmente pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Este vírus é uma das maiores causas de problemas respiratórios e a Bronquiolite é um deles.

A bronquiolite
As mudanças de Estação e as infecções respiratórias

A bronquiolite é uma das doenças do foro viral que atinge sobretudo crianças até aos três anos entre os meses de Novembro e Abril.
Com a chegada do tempo frio as crianças ficam mais propensas a contrair infecções respiratórias. Estas são habitualmente provocadas por vírus e manifestam-se maioritariamente sob a forma de constipação. Nos bebés pequenos ou com menos defesas estas infecções podem atingir as vias respiratórias inferiores. Neste caso, o bebé pode contrair uma bronquiolite. Entre os vírus mais comuns neste tipo de infeção destacam-se o Vírus Sincicial Respiratório e o Vírus Parainfluenza. Muito embora seja difícil de prevenir este tipo de infecções, dado que os vírus se propagam muito facilmente através do contágio directo - partículas expelidas quando falamos ou tossimos - , também facilmente se propagam através de contacto indirecto - quando a criança brinca com um brinquedo já infectado por outra criança ou através da troca de chupetas. Quando as crianças frequentam o infantário é difícil evitar os contágios e, por isso, muitas crianças que entram pela primeira vez para uma creche ou infantário, adoecem repetidamente com infecções respiratórias.

Formas de prevenção
Como dissemos anteriormente, é difícil evitar este tipo de infecções, contudo, existem algumas medidas que se podem tomar se a criança não frequenta nenhuma instituição e permanece em casa.
  • Se em casa alguém está constipado, assegure-se que só deve acercar-se da criança se isso for estritamente necessário. Se o fizer, deve colocar uma máscara antes de entrar no quarto e lavar bem as mãos com água e sabão.
  • Se a criança ainda dorme no quarto dos pais e um deles está constipado, deve retirar-se o bebé do quarto.
  • Se a criança tem irmãos, e estes frequentam estabelecimentos de ensino, no regresso a casa, não deve permitir-se que entrem no quarto do bebé sem previamente lavarem bem o rosto e as mãos. Deve evitar-se que peguem no bebé.
  • Quando o bebé sai de casa, deve providenciar-se para que a criança não frequente locais com uma grande concentração de pessoas como por exemplo, urgências hospitalares, centros comerciais, hipermercados ou outros locais semelhantes.
  • Mesmo que a mãe esteja constipada, deve continuar a amamentar o bebé. Nestes casos, pode extrair o leite e outra pessoa oferecê-lo ao bebé. O leite materno é sempre a melhor opção para alimentar e ajudar as defesas do bebé.
A dificuldade respiratória e a bronquiolite
Embora inicialmente a criança apresente os sintomas habituais de um resfriado, quando a situação se agrava pode apresentar dificuldade respiratória, mais acentuada na expiração e especialmente no momento das refeições.

Os pais devem estar atentos a outros sintomas, tais como:

- Respiração rápida
- Frequência cardíaca acelerada
- Tosse seca
- Sonolência
- Febre discreta ou moderada
- Cansaço
- Respiração de forma pouco profunda e ineficaz.
- Inapetência
- Agitação
- Palidez
- Cianose
- A inspiração acompanha-se de sinais de retracção intercostal

A intervenção do médico
Quando a situação se agrava, os pais não devem auto-medicar a criança. As bronquiolites necessitam sempre de acompanhamento clínico. Nos bebés mais pequeninos e quando a infecção é grave e a criança apresenta grande dificuldade respiratória, o pediatra poderá solicitar o seu internamento numa unidade hospitalar para tratamento e vigilância permanente.

Todavia, a maioria das crianças com esta patologia pode ser tratada em casa, depois de prescrição e aconselhamento clínico. A terapêutica principal consiste em medidas de suporte.

- A humidificação das vias aéreas (vapores na casa de banho ou utilização de um nebulizador)
- Hidratação (fazer com que o bebé beba frequentemente líquidos)
- Controlo da febre com um antipirético.
- Elevar a cabeceira do berço
- Reduzir a temperatura do quarto a 18°-19°C
- Lavar as mãos antes de se ocupar do bebé.
- Usar uma máscara se estiver constipado

O médico poderá prescrever um dilatador para os brônquios (Ventilan, por exemplo) aplicado com um aparelho de aerossóis. Se não surgirem complicações a bronquiolite estará curada ao fim de 8 a a 10 dias aproximadamente. As crianças que frequentam o infantário, devem apenas voltar a frequentá-lo quando o médico o indicar. A bronquiolite é uma doença contagiosa, pelo que se devem ter cuidados especiais para que a criança não esteja em contacto com outras crianças a quem possa transmitir a doença.

É ainda habitual que as crianças que frequentam as creches ou infantários possam vir a ser contagiadas mais do que uma vez durante o ano.

A importância do diagnóstico
Nesta altura do ano em que estas situações são habituais, este ano requerem uma maior atenção. Os pais devem estar atentos devido a alguns sintomas comuns com a Gripe A. Especialmente durante o período da pandemia, a atenção clínica é imprescindível. Todos os cuidados e medidas de prevenção divulgadas pela DGS e também nas nossas edições anteriores devem ser implementadas.

Saúde Infantil - Pediculose: Os Piolhos


Esta semana, Saúde Infantil foi novamente rica em diversos conceitos, muito interessantes para a nossa aprendizagem. Assim sendo, um dos temas que merecem destaque esta semana são os Piolhos. Fique agora a saber o que deve fazer se uma criança for atacada por este parasita, que adora viver e comer as cabeças, principalmente, dos mais pequenos.

Sem piolhos
Acabe com os parasitas que podem infectar toda a família

Atacam sobretudo crianças em idade escolar e pré-escolar, com mais incidência no sexo feminino, mas nenhuma cabeça está completamente a salvo da sua presença.

Como já deve ter adivinhado, estamos a falar dos desagradáveis e irritantes piolhos que não são esquisitos quando chega a hora de escolher uma vítima.

Estes pequenos insectos instalam-se no couro cabeludo e alimentam-se do sangue dos seres humanos, reproduzindo-se através de ovos e multiplicando-se rapidamente ao fim de sete dias no couro cabeludo, começando um processo de infestação que se pode prolongar por meses se não for controlada a tempo.

Sintomas e contágio

Comichão, feridas, irritabilidade e sensação de movimento na cabeça são os sintomas que denunciam a presença destes parasitas. Todavia, na sua fase inicial, esta é uma praga silenciosa e quando é detectada já dura há muitas semanas.

Como dificilmente se encontra um piolho vivo, por se moverem rapidamente e serem de uma cor semelhante à dos cabelos, os primeiros sinais visíveis são quase sempre as lêndeas, as cascas dos seus ovos que se encontram agarradas ao cabelo, especialmente nas zonas atrás das orelhas e da nuca.

A sua cor esbranquiçada faz com que, por vezes, sejam confundidas com caspa, adiando assim o tratamento. Contrariamente ao que se possa pensar, este parasita não salta nem voa, sendo a forma de contágio mais usual o contacto directo com alguém já infectado.

A partilha de chapéus, escovas, toalhas, camas, sofás, almofadas ou peluches são outras fontes de contaminação, embora este parasita só sobreviva 24 horas afastado do homem.

Tratamento eficaz

Feito o diagnóstico, é preciso passar ao tratamento e todas as pessoas que estiveram em contacto com a criança infectada devem ser inspeccionadas e tratadas caso também estejam infectadas. No mercado, existem diversas loções para lavar o cabelo que matam os piolhos e ajudam a retirar as lêndeas, prevenindo novas infestações.

Siga regradamente as instruções dos produtos, pois estes tendem a irritar a pele já inflamada pelos parasitas, e aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico sobre a melhor opção. Geralmente, deve-se fazer duas aplicações do antiparasitário, no intervalo de oito dias para evitar novas infestações.

Não use dois produtos diferentes em simultâneo pois a mistura pode provocar reacções alérgicas. Contudo, de acordo com a informação disponibilizada pela Centers for Disease Control and Prevention, se oito a doze horas depois do tratamento os piolhos continuarem activos terá de mudar de produto. No caso do prurido ser muito intenso ou persistir, mesmo após o tratamento, pode ser necessário utilizar um anti-histamínico.

Consequências negativas

Lave as roupas, os lençóis, as toalhas, os peluches que estiveram em contacto com a criança infectada. Idealmente essa lavagem deve ser feita na máquina a 60ºC. Os acessórios do cabelo e as escovas e pentes podem ser desinfectados com álcool ou em água a ferver.

Tudo aquilo que não pode ser lavado, deve ser selado em sacos de plástico durante duas semanas. A acção dos piolhos, para além de ser incómoda, pode originar dermatites e infecções da pele.

A mordidela não dói, todavia, a saliva e as fezes do piolho infectam as pequenas feridas e a comichão aumenta. Se as fezes e a saliva entrarem em contacto com a pele podem gerar dermatites, conjuntivites e outras alergias oculares.

Caso consigam entrar na circulação sanguínea podem causar algum mal-estar e sensação de fraqueza. Os piolhos são mais activos à noite, o que faz com que as crianças tenham mais dificuldade em dormir devido à comichão.

Como evitar os piolhos
A prevenção é (mesmo) o melhor remédio. Saiba como agir

O seu filho não pára de coçar a cabeça? Pode estar com... piolhos! Se for esse o caso, veja aqui como deve proceder.

Tenha em conta que a infestação só está controlada quando não se descobrem piolhos vivos e as lêndeas estão a mais de um centímetro do couro cabeludo.

Saiba, no entanto, que é possível passar despercebido a estes parasitas, seguindo regras muito simples, compiladas a partir das indicações dos Centers for Disease Control and Prevention e de «O Livro da Criança», do pediatra Mário Cordeiro, publicado em 2007 pela editora A Esfera dos Livros:

  • Evitar o contacto com as cabeças dos outros
  • No caso das meninas com cabelo muito comprido, o melhor é usar o cabelo apanhado
  • Não partilhar chapéus, escovas, pentes, bandoletes, toalhas
  • Inspeccionar regularmente a cabeça das crianças
  • Lavar regularmente a cabeça

Escovar os cabelo várias vezes ao dia com um pente com dentes apertados, impede que os piolhos se multipliquem, pois as pernas dos insectos partem-se e eles caem com a passagem do pente.



Sem Fraldas: A Criança e o Bacio

Esta semana foi a vez de vermos e ouvirmos atentamente mais uma apresentação sobre os livros temáticos em relação à Educação Infantil. Assim, o grupo da Ana e da Vânia apresentaram "A criança e o Bacio". Mais tarde colocarei no Blog essa mesma apresentação. Até lá fiquem com este excelente artigo sobre aquela altura em que a criança deixa de usar a fralda e descobre um novo mundo. O Bacio.

Sem Fraldas!
Rabinho fresco e um bacio adequado podem fazer milagres em poucos dias.

Abandonar a fralda faz parte da evolução de qualquer criança. Todavia, umas conseguem ultrapassar esta etapa mais cedo do que outras. Para o conseguirem é necessário que tenham o controlo dos esfíncteres. O adeus às fraldas tem o seu tempo e não deve ser forçado pelos pais. A pressa gera a ansiedade dos pais em cada tentativa e transmitem-na sem querer ao bebé.
O ritmo natural com que uma criança abandona as fraldas pressupõe certos avanços e retrocessos que não devem ser motivo de ralhos ou chantagem.
Como qualquer novo repto, esta etapa significa que se vai parecer mais com os meninos crescidos e com os adultos, significa também insegurança e alguns medos que a criança terá de ultrapassar até conseguir o objectivo - largar definitivamente a fralda.

Rabinho ao fresco

Agora que o tempo está quente é uma boa oportunidade para retirar a fralda à criança e deixar que anda apenas com uma cueca e um calção. Se se molhar é fácil trocar-lhe a roupa e a criança pode mais facilmente ir ao bacio. Oferecer-lhe um bacio, pode ser o primeiro passo.
Se o bacio for concebido especialmente para estas primeiras tentativas, o seu filho aprenderá a utilizá-lo enquanto brinca. A pensar nesta etapa, existem bacios com um design atractivo. Golfinhos que se podem cavalgar, um automóvel ou um hipopótamo por exemplo... existem para todos os gostos.
Contudo, qualquer tentativa pode resultar infrutífera se a criança ainda não atingiu a maturidade suficiente para dar este passo.

Sinais de mudança

As crianças pequenas detectam às vezes mais facilmente a sensação de que vão fazer cocó do que a sensação de “bexiga cheia”.
Geralmente no que respeita a fazer chichi, começam por deixar de molhar a fralda durante a noite e isso é sinal que conseguem controlar os esfíncteres durante um largo período de tempo e significa ainda que estão prontas para a grande aventura.
Quando a criança alcança esta conquista pode retirar-se a fralda e esperar que após algumas tentativas, consiga ganhar a sua independência. No início deve proceder-se da seguinte forma:
Para que a criança não tenha um escape durante a noite, os pais devem colocá-la no bacio antes de se deitar e acordá-la a meio da noite para que faça de novo chichi. Durante o dia não deverão manter a fralda.
A criança deve trazer roupa que, ela própria, possa retirar facilmente. Se tiverem de se ausentar por pouco tempo com a criança, deverão pô-la a fazer chichi antes de sair e recomendar-lhe que não leva fralda. Caso tenha vontade, deve avisar de imediato os pais.
Mesmo com algumas recomendações é natural que a criança, inicialmente – durante a noite ou durante o dia - tenha alguns escapes. Os pais, em qualquer situação, não devem zangar-se com a criança pois os escapes fazem parte deste processo. Avançar e retroceder para tornar a avançar, quando têm o apoio e o carinho dos pais é mais fácil para ultrapassar todas as barreiras.
As vitórias devem ser premiadas e os retrocessos devem ser compreendidos pelos pais para que a criança ao sentir o seu apoio não se sinta angustiada e desmotivada para tentar de novo.

A caminho do bacio

A adaptação ao bacio deve ser feita depois da criança se ter familiarizado com ele. Por isso se recomenda que os pais o adquiram, conjuntamente com a criança, uns tempos antes de iniciarem o processo. A criança brincará com o bacio e será mais fácil a sua adaptação.
Sentir-se sem o peso da fralda ou o seu desagradável odor, são um bom incentivo para que a criança abandone as fraldas. São vários os sinais que nos permitem identificar o momento mais propício para introduzir o bacio no dia-a-dia das crianças. No entanto, destacamos os mais evidentes:

- A criança já identifica as sensações, tanto da micção como da evacuação.
- A criança avisa quando está aflita.
- A criança diz que tem a fralda suja porque se sente incomodada.
- A criança mostra vontade de usar o bacio.
- A criança aguenta longos períodos sem sujar a fralda.

Se a criança depois de parecer estar totalmente adaptada ao bacio tiver alguns escapes, os pais não devem dar muita importância ao facto nem voltar ao colocar-lhe a fralda. Paciência, amor e compreensão é tudo quanto a criança necessita para conseguir um abandono definitivo.