Hoje assinala-se o Dia Internacional do Cidadão Portador de Deficiência. Actualmente são várias as campanhas vindas de todos os cantos do planeta de modo a enaltecer a igualdade, combater preconceitos, ajudar a combater as necessidades e dar a mão a quem necessita da oportunidade de provar que a diferença está apenas nos olhos de quem a vê.
O dia internacional das pessoas com deficiência é promovido pelas Nações Unidas desde 1998, com o objectivo de fomentar uma maior compreensão dos assuntos que dizem respeito à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Pretende aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, económica e cultural. Assembleia Geral da ONU em 1982.
Deficiência é um conceito definido pela Organização Mundial de Saúde e é usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatómica. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, o termo deficiente para denominar pessoas com deficiência tem sido considerado inadequado, pois o termo leva consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa. Actualmente a palavra é considerada como inapropriada, e que promove o preconceito em vez do respeito ao valor integral da pessoa.
A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. A Educação Especial tem sido uma das áreas em que se têm desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas. No entanto, a educação regular passou a ocupar-se também do atendimento de pessoas com necessidades educativas especiais, o que inclui pessoas com deficiência, além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.
Desde a Declaração de Salamanca, surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio a substituir o termo criança especial, anteriormente utilizado em educação para designar a criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas à pessoa com deficiência, pois engloba toda e qualquer necessidade considerada atípica e que demande algum tipo de abordagem específica por parte das instituições, seja de ordem comportamental, seja social, física, emocional ou familiar.
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