E chegou mais uma sexta feira e com ela mais um dia de estágio. O dia 30 antecedia o Halloween, mas por esta altura já se prepara o Mês da Castanha e o São Martinho. Assim sendo, não foi dada muita atenção ao Dia das Bruxas. Cheguei por volta das 9:05. Desta vez o Educador já estava à minha espera e as crianças dentro da sala. Vesti a minha bata e pus-me a brincar um pouco com elas até ser hora das actividades. Por entre as várias brincadeiras, Andreia chorava porque não podia ficar com os seus óculos de Sol trazidos de casa. Já se sabe que não é aconselhável nesta fase trazer objectos de casa, devido à gripe A. A menina chorou e eu fui tentar acalma-la brincando um pouco com ela. David que terão oportunidade de conhecer aquando a minha apresentação de uma criança alusiva à actividade 2 de estágio, não brincou durante todo o dia. Foi um dia de castigo para David, explicado pelo Educador como uma forma de aprendizagem visto que é um menino que se volta muito contra o Educador e faz muitas travessuras. Por volta das 10 horas, hora habitual das actividades, as tartarugas foram acabar de desenhar frutos, uma actividade em atraso e que teria de ser acabada, pois no próximo mês não haveria tempo devido às inúmeras actividades relacionadas com o São Martinho. Eu ajudava na escolha de cores e nas pinturas enquanto o Educador mostrava imagens reais de frutos para que as crianças pudessem ter uma noção do fruto a desenhar. Mas nem todas as crianças fizeram os desenhos. Algumas foram brincar para a Casinha das Bonecas. Na hora de arrumar, total desarrumação. Ruben, outro menino que terão oportunidade de conhecer, arrumou a casinha toda, pois enquanto os amigos arrumavam, ele desarrumava. Durante a manhã, a pequena Joaninha presenteou-nos com algo inesperado. Numa altura em que me senti um verdadeiro "Chupeta" ao bom nível de Vin Diesel, fui aprender a trocar fraldas. Como o hábito faz o monge para a semana é a minha vez. Vamos a isso. Mas a minha aprendizagem não ficou por aqui. Dei o almoço à Joaninha. Uma menina de 4 anos, mas que age ainda como uma bebé. Com a ajuda do Educador e da auxiliar da sala, penso que não me saí nada mal. Aliás para a semana, acho que posso fazê-lo outra vez. Todas as crianças iam acabando de almoçar, enquanto eu dava comer à Joaninha. David foi o ultimo a almoçar, porque esteve de castigo. Seguiu-se também a minha hora de almoço. De tarde quando cheguei havia 2 crianças que iam fazer trabalhos. Falei com o educador e prupus que pintassem uns desenhos de Halloween, já que não se festejara a data naquele dia. O Educador disse para eu avançar. Dei os desenhos a escolher e as crianças estavam muito contentes. Também fiquei contente porque a pouco e pouco vou levando as minhas ideias. Outra ideia que tive, era baseada numa folha com vários pontos separados por desenvolvimento cognitivo, Afectivo Social e Motor. O objectivo era que o educador me desse o seu ponto de vista, em relação aos dois meninos que vou caracterizar, o Ruben e o David. As folhas eram diferentes porque também as idades eram diferentes. O resultado fica para apresentar em sala de aula. Esta altura da tarde foi propicia a troca de impressões entre mim e o educador. Falámos e trocámos alguns papeis necessários ao estágio. Enquanto isto, ia ajudando as crianças na escolha de cores para os desenhos de Halloween. Estava na hora de acordar. A rotina já é conhecida. Levantar as camas, dobra lençóis, arrumar nas mochilas, ir fazer a higiene, sentar à mesa a lanchar e esperar pela brincadeira no exterior. Lá fora jogue à "Linda Falua" com as crianças e todas se mostravam muito contentes. Eu fiquei com essa ideia. Antes de me ir embora, Lara, ainda foi pintar mais um desenho para me oferecer. David também era para ter pintado um, mas à ultima da hora pisou mais uma vez o risco e acabou por não acontecer. Saí por volta das 17:30 com duas coisas em mente. Adoro brincar com as crianças e à medida que o tempo passa consigo tentar fazê-lo mais vezes. Mas esta profissão não passa apenas por actividades engraçadas e sinto que também ai tenho muito a aprender e que estou a fazê-lo a pouco e pouco com a ajuda do Educador e de todas as pessoas do infantário. A forma como me incentivam sempre num ambiente de brincadeira, é bom para que a ansiedade não se sobreponha às minhas acções. Só tenho a agradecer.
"Tudo o que sei, aprendi no Jardim de Infância"
sábado, 31 de outubro de 2009
5º Dia de Estágio - 30/10/09
Os Meus Jogos Innfantis - O Leitinho
Este jogo nunca joguei. Contudo pelo que li parece-me ser bastante divertido. Talvez experimente com as crianças no infantário.
Desenha-se no solo um quadrado com cerca de oito metros de lado dividido (como se vê na figura) em quatro quadrados mais pequenos. As crianças são divididas em duas equipas (uma equipa ataca e outra defende), tendo cada uma até oito jogadores.
O objectivo dos elementos da equipa atacante é fazer leitinho, ou seja, percorrer sequencialmente os quatro quadrados sem serem tocados pelos defesas.
Os defesas posicionam-se em cima dos riscos do leitinho, quer horizontais, quer verticais. Em cada risco, não se pode colocar mais do que um defesa (guarda). Os guardas podem deslocar-se de um risco para outro imediatamente a seguir, mas só se lá não estiver outro. Nenhum guarda pode deixar de estar em contacto com o risco, nem que seja só com um pé. Estes guardas têm a missão de defender o leitinho, tocando nas crianças da equipa atacante.
Cada jogador atacante tenta penetrar num quadrado qualquer, sem ser tocado por um defesa. De seguida, tenta passar para o próximo e assim sucessivamente, até passar pelos quatro quadrados, sem nunca ser tocado pelos defesas. Nesse caso, sai para fora e grita “leitinho”. Ou seja, cada atacante tem como objectivo dar uma volta completa. De referir que após entrar num quadrado, o atacante não pode voltar atrás ou sair, sem passar pelos quatro quadrados. Os atacantes podem entrar, ou não, ao mesmo tempo e por casas diferentes: o que interessa é que passem pelas quatro casas, sequencialmente.
O jogo termina quando um atacante fizer o leitinho. Neste caso, recomeça com as equipas nas mesmas funções. Por outro lado, basta um atacante ser tocado pelos guardas para toda a sua equipa perder e passar a defender. De referir ainda que se for detectado um erro por parte do atacante ao percorrer as quatro casas, a sua equipa perde. Outra penalidade acontece quando um dos atacantes faz leitinho e outro atacante ainda não entrou no leitinho. São igualmente penalizados se um atacante calcar o centro do terreno.
Actividades Halloween
Como é normal falámos em Halloween na disciplina de Inglês. Pesquisamos várias actividades para se fazer com crianças. Vejam só:
Música
Halloween's coming
Halloween's coming
Skeletons running after you
Witches' hats and big black bats
Ghosts and goblins too
Flap flap flap goes the big black bat
Uh Uh Uh Uh Uh
Miaw Miaw Miaw
Says the ugly cat
Uh Uh Uh Uh Uh
BUHH!!!!
Colorir
Teatro Halloween
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Vamos Colorir
Pikaboo - A Festa do Halloween
O Halloween - Dia das Bruxas
Halloween
Sabias que Halloween vem de Dia de Todos os Santos?
Este diz-se em inglês All Hallows Day. Como sabes, a noite anterior a este dia é muito importante, por isso Halloween é uma abreviatura de All Hallows Even - "Noite de Todos os Santos"!
Antigamente, acreditava-se que na Noite das Bruxas os fantasmas voltavam à Terra em busca de alimento e companhia para levarem para o outro mundo.
Assim, as pessoas pensavam que encontravam almas penadas se saíssem de casa nessa noite.
Por isso, para não serem reconhecidas pelos fantasmas, usavam máscaras quando saíam de casa, para serem confundidas com espíritos que andavam à solta a tentarem apanhar almas vivas.
E para manter os espíritos longe de casa, as pessoas colocavam tigelas de comida à porta para os satisfazer e os impedir de entrar.
Também para se proteger, carregam lanternas, porque a luz e os fantasmas não se dão muito bem...
Uns são da noite e das trevas (escuridão e morte) e a luz significa a vida.
Halloween - Jack e a abóbora
O uso da abóbora iluminada, chamada "Jack o' Lantern" (Jack da Lanterna), no dia do Halloween surgiu com os irlandeses, que são um povo religioso, mas muito supersticioso.
Diz a lenda que, depois da sua morte, um homem chamado Jack foi proibido de entrar no Paraíso porque em vida era muito avarento.
Mas as portas do Inferno também lhe foram fechadas porque ele enganou o Diabo!
Sem ter para onde ir, foi condenado a andar na escuridão.
Por isso implorou ao demónio que acendesse umas brasas para iluminar o seu caminho e, dessa forma, foi-lhe entregue um pedaço de carvão incandescente.
Para ver o caminho, Jack colocou o carvão dentro de um buraco de nabo.
De início, usava-se o nabo, mas quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontraram pouquíssimos nabos no campo, mas como havia abóboras em abundância, fizeram a substituição.
Quando esta tradição chegou aos Estados Unidos e ao Canadá (com os irlandeses, claro) foi logo acrescentada aos festejos do Halloween.
Halloween - "trick or treat!"
A tradição de dar doces, guloseimas e frutas veio dos duendes (e da Irlanda), que eram considerados maus (!) pelos antigos celtas.
Nessa noite eles gostavam de pregar partidas ("tricks") aos humanos.
Para lhes agradar e evitar as suas maldades, as pessoas deixavam doces e frutas ("treats") à porta das suas casas.
Daí surgiu a famosa frase "trick ou treat" que dizem as crianças norte-americanas (e canadianas) quando celebram o Halloween, o Dia das Bruxas, e pode ser traduzida como "presentes ou partidas".
Já reparaste que esta história do «Pão por Deus» das crianças portuguesas pedirem à porta das casa é parecida com a das crianças norte-americanas?
Como se diz que nessa noite os fantasmas andam à solta, todas as partidas são válidas, mas é preciso estar mascarado como eles (os espíritos) para não sermos levados pelas almas do outro mundo.
Também para se protegerem deles, os miúdos carregam lanternas feitas com uma abóbora escavada.
Essas lanternas também se põem à porta de casa, para espantar os espíritos.
Desde há algum tempo, Portugal tem-se deixado influenciar por muitos aspectos que não fazem parte da nossa cultura e tem celebrado o Halloween nas escolas, clubes e até em centros comerciais, quando deviam olhar para as tradições que são mais nossas.
Psicologia - África do Sul, Apartheid
Apartheid significa vida separada. Geralmente, traduz-se por segregação racial ou política de segregação racial.
É uma palavra de origem africana e surge, pela primeira vez, em 1917, num discurso de Jan Smuts, primeiro-ministro da África do Sul, a partir de 1919.
Designava o poder da raça branca sobre a raça negra, isto é, sobre 70% da população. A população negra era obrigada a viver segundo as normas impostas pela raça branca, separada e impedida do exercício da cidadania.
Assim, de acordo com a lei estabelecida, os negros não podiam ter ambições políticas, não tinham direito de voto no destino do país, não podiam ter vida sindical, não podiam exercer determinadas profissões, estavam proíbidos de manter negócios em zonas determinadas para os brancos.
A propriedade foi confiscada aos negros, tendo sido deportados para as terras mais pobres e raramente tinham saneamento ou electricidade.
Os hospitais eram segregados e as ambulâncias dos hospitatis destinados a brancos não podiam transortar negros, em nenhuma circunstância.
A educação destinada aos negros estava organizada de molde a prepará-los apenas para os trabalhos braçais.
Foram igualmente segregados nos meis de transporte, nas bibliotecas, nas piscinas, nas praias, nos cinemas,...
As áreas brancas eram vigiadas pelos sjambok, viaturas policiais, em busca de negros ilegais.
O Apartheid foi abolido em 1990, por Frederik de Klerk, na altura Presidente da República.
O maior defensor dos Direitos Humanos na África do Sul foi Nelson Mandela, que lhe valeu quase três décadas de prisão, tendo sido libertado em 1990 e quatro anos depois tornou-se o primeiro Presidente negro da República da África do Sul. Em 1990 foi-lhe atribuído o Prémio Lenin da Paz, tendo-o recebido em 2002.Foi Nobel da Paz em 1993 juntamente com Frederik de Klerk.
A teoria do desenvolvimento do Grupo de Tuckman
O Modelo Forming-Storming-Norming-Performing foi proposto por Bruce Tuckman em 1965. Ele próprio adicionou a este modelo uma quinta etapa, Adjourning, nos anos 70.
A teoria Forming-Storming-Norming-Performing é muito eficaz na explicção do comportamento e desenvolvimento de uma equipa. Podem identificar-se semelhanças coms outros modelos, tais como o Continuum de Tannenbaum and Schmidt e especialmente como o modelo de liderança situacional de Hersey and Blanchard's Situational, desenvolvido na mesma altura.
O modelo de Tuckman explica que à medida que uma equipa desenvolve as suas capacidades e maturidade, estabelecem-se relações e o leader vai alterando o seu estilo de liderança. Partindo de um estilo directivo, modificando-o para um estilo de coaching, depois participativo e finalmente delegando e práticamente afastado do dia-a-dia da equipa. Atingido este ponto a equipa poderá produzir/identificar um successor do leader e o leader anterior pode ficar disponível para desenvolver outra equipa.
O modelo Forming-Storming-Norming-Performing
A progressão pelas quatro etapas do modelo de desenvolvimento do desempenho de uma equipa proposto por Tuckman é:
1. Forming
2. Storming
3. Norming
4. Performing
Graficamente:
Sumarizamos em seguida as principais características de cada uma destas etapas:
Forming - etapa 1
Esta etapa caracteriza-se por uma elevada dependência relativamente às orientações fornecidas pelo Leader.
Para além dos objetivos transmitidos pelo leader, existe pouca concordância da equipa relativamente a objectivos a atingir. Os papéis e responsabilidades individuais não são claros. O leader deve estar preparado para responder a um conjunto alargado de perguntas acerca do propósito, objectivos e interrelação da equipa com entidades externas à mesma. Os processos de trabalho são, nesta etapa, frequentemente ignorados. Os membros da equipa testam os níveis de tolerância do leader e do sistema. O leader adopta um estilo directivo.
Esta etapa corresponde à fase de iniciação do projecto, podendo caracterizar-se da seguinte forma:
• Equipa de Projecto: está inicialmente preocupada com orientações, is initially concerned with orientation, concretizadas muito à custa de testar tolerâncias. Estes testes servem para identificar as fronteiras quer dos comportamentos interpessoais quer dos relacionados com as tarefas. Coincidentemente com o teste aos comportamentos interpessoais ocorre o estabelecimento das relações de dependência com leaders, outros membros do grupo ou standards pré-estabelecidos.
• Membros da Equipa: comportam-se de forma muito independente. Podem estar motivados mas estão normalmente desinformados relativamente aos objectives e questões a lidar pela equipa. Alguns membros da equipa podem revelar indícios de ansiedade ou incerteza.
• Gestor do Projecto: tem que promover a união da equipa, assegurando que eles confiam uns nos outros e que têm a capacidade de desenvolver uma relação de trabalho. Usa o estilo Directivo. A partilha com os membros da equipa do conceito inerente ao modelo "Forming, Storming, Norming, Performing" pode ser bastante benéfica.
Storming - etapa 2
Nesta etapa não é fácil tomar decisões em grupo. Os membros da equipa estão à procura da sua posição e tentam moldar a sua relação com os outros membros da equipa e com o leader, que pode ser fortemente desafiado por membros da equipa. A clarificação do propósito aumenta significativamente, mas persistem muitas incertezas. Sub-grupos e facções podem formar-se, com as consequentes disputas de poder. A equipa necessita ser focalizada nos seus objectivos e devem evitar-se as distracções provocadas por questões emocionais e de relacionamento interpessoal. Pode ser necessário estabelecer compromissos como forma de permitir o progresso. O leader actua como um coach (idêntico ao estlio de liderança “selling”).
Nesta etapa existirá competição, por vezes muito intensa, entre várias ideias, podendo, do ponto de vista do projecto caracterizar-se da seguinte forma:
• Equipa de Projecto: Ganha confiança, mas existem conflitos e polarização relativamente a questões do relacionamento interpessoal.
• Membros da Equipa: mostram as suas personalidades na medida da confrontação de ideias e perpectivas com os moutros membros. Frustações e desacordo acerca dos objectives, expectativas, papéis e responsabilidades são expressas de forma aberta.
• Gestor do Projecto: orienta a equipa de projecto ao longo da turbulência associada a esta fase de transição. A tolerância entre os membros da equipa, bem como as suas diferentes necessidade devem ser enfatizadas. (estilo de liderança – coaching).
Norming - etapa 3
Concordância e consenso são as características dominantes entre os membros da equipa, que respondem de forma satisfatória ao papel de facilitador realizado pelo leader. Os papéis e responsabilidades estão claros e são bem aceites. As grandes decisões são tomadas com o acordo do grupo. As decisões menos importantes são delegadas a indivíduos ou pequenas equipas dentro do grupo. O comprometimento e unidade entre os membros da equipa é forte. A equipa poderá começar a realizar actividades sociais, extra trabalho. A equipa disute e desenvolve os sesus processos e estilo de trabalho. Na generalidade o leader é respeitado e alguns aspectos da liderança são partilhados com a equipa. O leader actua principalmente como facilitador e alavancador do potencial da equipa.
Ao longo desta etapa as regras, valores, comportamento, métodos e ferramentas são estabecidos podendo, do ponto de vista do projecto caracterizar-se da seguinte forma:
• Equipa de Projecto: aumento da eficácia e início do desenvolvimento da identidade da equipa.
• Membros da Equipa: adaptam o seu comportamento em função dos outros membros e estabelecem acordos para tornar o trabalho em equipa mais natural e fluido. Fazem um esforço consciente para resolver problemas e criar harmonia no grupo. Os níveis de motivação crescem ao longo desta etapa.
• Gestor do Projecto: permite que a equipa se torne muito mais autónoma. (estilo de liderança – participativo).
Performing - etapa 4
A equipa está mais consciente das questões estratégicas; a equipa sabe exactamente porque está a fazer aquilo que está a fazer. A equipa partilha da mesma visão e passa a ser capaz de fazer valer as suas necessidades e objectives sem interferência ou participação do leader. Existe uma forte focalização no exceeder os objectives e a equipa toma a maior parte das decisões de acordo com os critérios acordados com o leader. A equipa tem um elevado grau de autonomia. Existem desacordos mas são resolvidos de forma positive dentro da equipa e se necessário a equipa faz alterações aos processos e estrutura de trabalho. A equipa é capaz de trabalhar no sentido da concretização dos objectivos, ao mesmo tempo que tem em consideração as questões relacionadas com processos, estilos e interrelacionamentos. Os membros da equipa olham uns pelos outros. A equipa requer que o leader delegue os projectos e tarefas. A equipa não precisa de assitência nem de instrucções. Os membros da equipa poderão pedir ajuda ao leader no que diz respeito ao desenvolvimento pessoal e interpessoal. O leader delega e supervisiona.
Ao longo desta etapa estrutura de relacionamento interpessoal assume-se como a ferramenta fundamental para a realização das actividades, podendo, do ponto de vista do projecto, caracterizar-se da seguinte forma:
• Equipa de Projecto: está agora capaz de funcionar como uma unidades. O trabalho é concretizado de forma tranquila e eficaz sem conflitos inapropriados ou necessidade de intervenção externa.
• Membros da Equipa: têm um compreensão clara daquilo que é esperado deles ao nível das tarefas a realizar. São agora competentes, autónomos e capazes de realizar processos de tomada de decisão sem supervisão. A atitude “somos capazes” é agora bem visível. Oferta de entreajuda são frequentes.
• Gestor do Projecto: deixa que a equipa tome a maior parte das decisões necessárias. (estilo de liderança - delegativo).
A quinta etapa proposta por Tuckman - Adjourning
Bruce Tuckman, cerca de 1975, reviu o seu modelo e acrescentou-lhe um quinta etapa, a que deu o nome de Adjourning, também referida nalguma literatura como Deforming ou Mourning.
Adjourning é mais do que o simples adicionar de uma nova etapa, uma vez que olha para o grupo de pessoas para além do propósito das outras 4 etapas.
A etapa Adjourning será certamente muito relevante para as pessoas que constituem o grupo e o seu bem-estar, mas não no sentido da gestão e desenvolvimento da equipa, o que é claramente o propósito central das quatro etapas originais.
Adjourning - etapa 5
A quinta etapa do modelo de Tuckman, corresponde ao desmembrar do grupo, de preferência quando as tarefas foram cumpridas com sucesso e o seu propósito completamente concretizado; qualquer pessoa poderá avançar para a realização de novas coisas, sentido-se bem com os objectivos atingidos.
Numa perspectiva organizacional, o reconhecimento e sensibilidade, relativamente às vulnerabilidades das pessoas, inerentes a esta etapa 5 serão uma forte ajuda, especialmente se existirem membros do grupo inseguros acerca do seu future. Sentimentos de insegurança são naturais em pessoas que se sentem bem com a rotina e que tem aversão a mudanças bruscas.
Caracterizando esta etapa do ponto de vista do ciclo de vida de um projecto, pode dizer-se que as tarefas estão na sua fase final de conclusão e a equipa começa a ser desmembrada:
• Equipa do Projecto: Alguns autores descrevem esta etapa 5 como "Deforming” e “Mourning", reconhecendo o sentiment de perda por parte de alguns membros do grupo.
• Membros da Equipa: Os níveis de motivação podem decair na medida da incerteza sobre o seu future imediato pós-projecto.
• Gestor do Projecto: Excelente altura para apresentar novos projectos por forma a recomeçar a etapa forming no desenvolvimento da equipa Good point to introduce new projects in order to recommence the forming stage of team development. (estilo de liderança – desmontar).
Pontos Fortes do Modelo de Desenvolvimento do Desempenho de uma Equipa (vantagens)
• Fornece um nível de orientação para o desenvolvimento de uma equipa.
Pontos Fracos do Modelo de Desenvolvimento do Desempenho de uma Equipa (desvantagens)
• Este modelo foi descrito para pequenos grupos.
• Na realidade, os processos podem não ser tão lineares como Tuckman os descreve, mas sim cíclicos.
• As características de cada etapa não são assim tão rígidas, e na medida em que a aplicação deste modelo se depara com o comportamento humano, pode por vezes ser difícil perceber quando uma equipa passou de uma etapa a outra. Pode inclusive existir alguma sobreposição entre etapas adjacentes.
• O modelo não conta com os papéis individuais que os membros da equipa terão que assumer.The model does not take account of the individual roles that team members will have to undertake (fará sentido estabelecer alguma comparação com o Método dos Papéis de uma Equipa de Meredith Belbin – a realizar em futuras newsletters).
• Não existem orientações relativamente à duração típica de cada uma das etapas, o que acaba por induzir alguma subjectividade num modelo que se pretende objectivo.
Filme "Lissy no Reino dos Malucos"
O cinema continua, mas desta vez com a sugestão infantil da semana. Lissy no Reino dos Malucos. Dos criadores de Shrek chaga-nos esta aventura muito divertida e extremamente louca.
" Dos mesmos autores que deixaram os criadores de SHRECK e A IDADE DO GELO à beira de um ataque de nervos!
A Imperatriz Lissi e o seu apaixonado Franz vivem felizes num tranquilo palácio, onde a valsa e a paixão se misturam com os seus divertidos e tresloucados servos.
Mas a sua vida vê-se alterada quando o Yeti sequestra Lissi e o valente Imperador Franz tem que partir para a resgatar, apesar do perigo que a missão encerra. Decidido a salvar a sua romântica princesa e trazê-la de novo para o palácio, Franz terá de enfrentar o horripilante, embora terno, abominável homem das neves, descobrindo um segredo muito, muito especial.
Uma divertida comédia para todas as idades. "
Filme Beleza Americana
Em Sociologia terminámos de ver o filme "Beleza Americana". A minha opinião já é conhecida. Mais um excelente filme e a prová-lo estão as inúmeras nomeações para os oscares no já longínquo ano de 1999.
" Veja de perto o filme mais badalado do ano. Uma divertida, movimentada e chocante viagem através da vida suburbana da América.
Veja de perto o publicitário quarentão Lester Burnham e a sua presumida mulher Carolyn, num casamento e vidas que lentamente desmoronam. A mulher de Lester detesta-o, a filha Jane olha-o com desdém e o patrão posiciona-o como potencial desempregado.
Veja de perto como Lester decide fazer algumas alterações na sua vida; quanto mais liberdade consegue, mais feliz fica. Mas Lester está prestes a dar-se conta que a plena liberdade se paga com um derradeiro preço.
Veja de perto um elenco de sucesso liderado pelas brilhantes interpretações de Kevin Spacey como Lester e Annette Benning como Carolyn.
Veja de perto uma "obra de arte fundamental"
A troca de fraldas
Esta semana deparei-me com um novo desafio no estágio. Trocar Fraldas!!! Tal e qual Vin Diesel, no filme "O Chupeta", também eu vou ser posto à prova. Vamos a isso! Depois de ter aprendido, agora é preciso prática. Aqui fica um resumo do que me foi ensinado.
Trocar fraldas
Trocar fraldas parece ser algo assombroso para quem nunca fez isto antes. Claro, com um pouco de prática tudo fica bem mais simples, então, vamos lá:
Lembre-se, esses procedimentos são para fraldas descartáveis e considerando que o bebê está de fraldas, precisando ser trocado agora:
1. As fraldas descartáveis vêm com duas fitas adesivas laterais.
Abra as fitas nas laterais. Não deixe que elas toquem
o bebê, feche-as em suas posições originais.
2. Se tiver cocô, passe a parte da frente da fralda no bumbum para
tirar o excesso antes de tirar a fralda de debaixo do bebê.
3. Junte os dois pezinhos e erga-os com uma das mãos e retire a
fralda suja. Limpe o bumbum com uma fralda de tecido umedecida ou com
lenços umedecidos descartáveis.
(Se for menina, tome cuidado para limpar sempre da frente para trás
e nunca ao contrário. Assim, você evita que possíveis
bactérias contaminem sua vagina causando uma infecção).
4. Coloque a fralda limpa aberta embaixo do bumbum. (Agora é a hora de passar pomada anti assadura, se você tiver).
5. Ao fechar a fralda, tome cuidado para que não esteja sobre o
cordão umbilical, se for recém-nascido e ajeite bem em volta da
perna para não causar desconforto nem alergias.
6. Para meninos, preste atenção para que seu pênis
esteja voltado para baixo, caso contrário vai molhar a roupa ao
urinar.
7. Feche a fralda de jeito que não esteja muito apertada. Lembre-se
que quando o bebê está deitado, sua cintura está mais
fina e ao sentar-se ou levantar, a pressão na barriga aumenta e
pode ser muito desconfortável se a fralda estiver muito apertada.
8. Enrole a fralda suja com os lenços umedecidos dentro dela(se
você usou um) e passe as próprias etiquetas da fralda ao
redor para mantê-la fechada.
9. Vista seu bebê e lave bem as mãos antes de tocar
nas mãozinhas dele.
Toma lá a “Playboy” !
Esta semana em Português, realizámos um exercício onde a publicidade fazia alusão a diversas partes íntimas do corpo humano. Comecei a pensar se poderia associar esta matéria à Infância. Depois durante o estágio um menino disse-me que já tinha namorada. Comecei então a pensar que existe uma idade onde as crianças sentem a necessidade e curiosidade em explorar o mundo adulto. Fiz uma pequena pesquisa e encontrei o seguinte:
"Por volta dos 11 anos, os jovenzinhos (pré-adolescentes) começam a sentir curiosidade por revistas dirigidas ao público adulto. Perante esse facto, muitos pais facilitam-lhes o acesso, sentindo até algum orgulho e alegria. Consideram que é coisa “de homem”, de “macho”, portanto há que proporcioná-lo. Esses pais têm também, na ponta da língua, o que julgam uma excelente justificativa: dizem, com a maior naturalidade, que caso não lhes comprem ou mostrem a revista, eles a irão ver de qualquer maneira, na escola ou na casa de amigos.
Claro que é provável que isso venha a acontecer. Mas, para a criança ou para o adolescente, é muito diferente ver uma revista desse tipo (para maiores de 18 anos), à socapa dos pais, do que receber autorização expressa da parte destes. A nível psicológico a distinção é brutal. Trata-se de uma forma de testar os limites, de ir para além daquilo que lhe é permitido e colocar um pezinho no mundo adulto, sem ser descoberto. Obviamente tem outro valor … e outro sabor!
No entanto, o certo é que actualmente os pais deixam as revistas á mercê dos filhos menores, ou então compram e oferecem-nas, do mesmo modo que deixam que visione canais televisivos com conteúdos impróprios. Mas por que agem assim?
Os motivos são variados, mas podemos ressaltar dois, pelo menos. O primeiro é que proibir os filhos, de fazer ou ter qualquer coisa, é hoje uma tarefa difícil para os pais.
Para além disso, remar contra a maré, ou seja, agir de modo diferente da maioria dos outros pais é considerado tarefa ingrata. Os pais dos outros deixam-nos sair até às 4 da manhã, ver filmes para maiores de 18 anos, fumar, estar na Internet sem supervisão … portanto há que alinhar pelas mesmas regras, senão a criança/jovem corre o risco de se sentir diferente, ou de sofrer com um determinado trauma. Puro engano!
Cabe aos pais a tarefa de educarem os filhos que trouxeram a este mundo, com os princípios, os valores, a moral e as virtudes que eles próprios valorizam.
Essas revistas são dirigidas aos adultos por vários motivos. A criança e/ou o adolescente pode não saber ainda lidar com as imagens e estímulos que elas apresentam. Além disso, os pais devem agir de modo coerente com a educação que pretendem dar aos filhos. Ao comprar uma revista dirigida a maiores de 18 anos para crianças ou jovens, estão a transmitir-lhes e mensagem de que as normas sociais podem ser facilmente descartadas, de acordo com razões de interesse pessoal. E essa lição vai ser entendida e generalizada pelos mais pequenos.
O filho vai ter acesso à revista, de qualquer maneira? Pode ser que sim. Mas terá, também a referência segura do que pensam os pais sobre acerca dessa questão e, na verdade, isso é o que mais tem valor."
3 Anos, 2 Objectivos, 1 Sonho
Cá estamos nós outra vez para fazer o relato de mais uma semana de aulas. Desta vez a semana foi ainda mais curta do que o normal visto que tive de me ausentar segunda feira. Comecemos com TPIE, onde tivemos algum feedback sobre a reunião do concelho de turma e apresentámos os trabalhos de de estágio correspondentes à actividade 1 ou seja a Caracterização do espaço físico da Sala onde cada um de nós está a estagiar. Em Expressão Plástica, continuamos a fazer os nossos fantoches. Estão a ficar muito engraçados. Contudo temos de nos apressar pois já falta pouco tempo para acabar o módulo correspondente. Em Área de Integração, ouvimos as apresentações que faltavam e depois fizemos uma ficha para avaliação sobre a Evolução do Conceito de Trabalho. A Português ninguém pára. Realizámos uma exposição dos trabalhos sobre a publicidade, fizemos dois elementos de avaliação em sala de aula e ainda ouvimos mais algumas apresentações alusivos aos contratos de leitura. ECDM, foi semana de falar um pouco sobre os acontecimentos da semana passada, passando depois à construção de instrumentos musicais e à cantoria. Em Psicologia, foi semana de darmos alguma teoria. Falámos sobre as características dos grupos, e sobre as teorias de Tukkman e Kurt Kewin, teorias estas que merecerão algum destaque no blog esta semana. Em Sociologia acabámos de ver um grande filme intitulado "Beleza Americana". Um filme muito bom para concluir a matéria sobre diferentes estilos de vida. Em Inglês foi semana de falar essencialmente do Halloween. Uma professora substituta ensinou-nos uma música de Halloween muito engraçada, e depois ainda fomos à Biblioteca pesquisar Desenhos para colorir, musicas e outras possíveis actividades a realizar no infantário. Educação Física e Saúde Infantil ficaram de fora da minha lista desta semana, pois tive de faltar e as aulas por semana são poucas. Mesmo assim, já me informei sobre o que realizámos e sobre as novas tarefas a realizar. Digo então que me resta dar o máximo para conseguir recuperar e alcançar a curto prazo os melhores resultados possíveis e ...
... Se digo está dito e fi-lo por escrito!!!
sábado, 24 de outubro de 2009
4º dia de Estágio - 23/10/09
Esta Sexta Feira teve lugar mais um dia de estágio. Como sempre cheguei perto das 9 horas e as crianças reunidas no átrio à espera dos educadores começaram a gritar o meu nome: Fábio! Fábio! Fábio.entoavam as crianças sobrepondo o meu nome ao filme da Branca de Neve que os entretía até então. Fico contente quando isto acontece porque é sinal de que apesar de só aparecer durante um dia, não se esquecem do rapaz que à sexta feira vai estagiar. A aspecto da sala das tartarugas estava totalmente alterado, pois pareceu-me que tinha sido efectuada limpeza. Comecei então eu a organizar os cantinhos da sala para que as tartarugas pudessem começar a brincar. No final, juntei-me a elas para muitas brincadeiras. É uma parte do dia que gosto bastante. Aproveito para brincar com as crianças e retirar algumas ilações importantes sobre as suas atitudes. Em cima da mesa, estavam alguns desenhos sobre o Outono. Uma criança, que começara o dia praticamente a chorar, tinha sido severamente repreendida pois levara o desenho de um amigo seu para casa, sem qualquer tipo de autorização visto que até estavam inacabados. O resultado foi que ao invés de ir para a casinha das bonecas com os amigos que já tinham terminado, acabou por ir terminar o seu trabalho inacabado. A ele juntaram-se outras crianças que também ainda não tinham acabado de pintar o desenho. Esta foi a actividade do dia. O desenho sobre o Outono era grande e haviam crianças que não sabiam as cores. O Educador e eu íamos ajudado as crianças a pintarem e a escolher entre várias cores de modo a perceberem qual a cor a ser utilizada. Assim que acabámos o desenho o educador pediu-me para os levar ao exterior. Fiz um comboio e todos me seguiram em fila até ao pátio. Correr, brincar, Saltar até ser altura de os chamar. E desta vez até fui eu que os reuni. Enchi o peito de ar e gritei tartarugas. A pouco e pouco todas as tartarugas vinham a correr em direcção à porta de modo a fazerem comboio e irem à casa de banho fazer a higiene habitual. Depois, estava na hora do almoço. Entre distracções e brincadeiras à mesa todas as crianças iam acabando de comer. Aqui já se sabe. levantar os pratos, dar a sobremesa e ajudar o educador no que for preciso. De notar um caso onde uma criança estava a brincar com a colher, e o educador tirou-a, dizendo para comer com as mãos. A criança não comeu, ficando à espera da colher. Situações como esta fazem a criança ter a noção de que aquele objecto especifico, no caso a colher, não é para brincar e tem uma utilidade própria. À medida que iam acabando de almoçar, fui também buscar o meu almoço ao que mais tarde se juntaram a mim o Educador e uma das auxiliares. Entretanto quando acabei, fui sair um pouco no resto da minha hora de almoço. Cheguei às duas e desta vez haviam três crianças que iriam fazer actividades pré escolares. Desta vez o educador deu específicos a cada criança de acordo com as suas capacidades e desenvolvimento. Uma delas por exemplo, recebeu um puzzle com limite espacial, porque ainda não tem bem a noção do espaço, tendo assim muitas mais dificuldades. Nessa altura fiquei eu sozinho na sala, enquanto o educador se ausentou. Ajudava as crianças a montarem os puzzles e tentava que não fizessem muito barulho para os amigos que faziam a sesta não acordarem. Nesta altura aconteceu uma situação muito engraçada. Enquanto as crianças faziam os puzzles comecei a ouvir barulhos vindo das camas. Alguém já estava acordado e a conversar. Não podia ser porque assim acordava os outros. Levantei-me e não via ninguém. Sentei-me e comecei a ouvir outra vez. Levantei-me novamente e não vi ninguém. Mas desta vez não me sentei, fiquei de pé. De repente vejo uma cabeça a levantar-se e a murmurar. Deu-me vontade de rir a situação, mas manti a minha posição e disse para se calarem, porque na hora da sesta era para se dormir. Então, chegou o educador. Estava na hora de acordar, ir à casa de banho e lanchar. Mas antes disso, todos a tirar os lençóis pois era dia de levar para casa. Eu ia ajudando o educador a levantar as camas, dobrar lençóis e dar lanches. A certa altura em que estava a ajudar o educador na limpeza da sala, pediu-me para ir para o exterior com as crianças, pois nesse dia a auxiliar da sala não estava e não havia ninguém da sala das tartarugas a vigiar. É certo que todos dão um olhinho, mas é sempre bom alguém a vigiar cada uma das salas. O tempo foi passando e eu nem me dei conta. Não sei se me distrai com as brincadeiras do Educador e um menino que necessitava de cuidados especiais ou se me esqueci do tempo quando me fui sentar ao pé de um grupo de crianças que se vinham abraçar a mim, dar beijinhos e sentar ao meu colo. Entre risos e brincadeiras, uma criança perguntou-me porque é que eu só vinha à Sexta Feira? Eu respondi que estava na escola dos crescidos e que um dia ela também ia para lá. Respondeu-me que era já este ano porque iria entrar no Pré Escolar. Não há nada como a visão de uma criança. A minha hora tinha chegado. Despedi-me das crianças, do meu orientador e das auxiliares que vigiavam o recreio. Peguei na minha mala e disse até para a semana.
O Gato das Botas - A Verdadeira História
Já tinha colocado um Post sobre este filme à meses atrás. Contudo o trailer era em Francês. Agora o filme saiu dobrado na língua de Camões e o resultado é ainda melhor. Não percam as aventuras deste gato. Mas não é um gato qualquer!
""Quando o velho moleiro se decide retirar, o seu filho herda apenas um estranho gato que fala como um humano e acha que tem poderes graças a umas botas que usa... Este gato de falinhas mansas, cantor e dançarino, fará de tudo para que o seu jovem mestre conquiste a princesa Manon por quem está perdido de amores. Mas para atingir esta tarefa terá de ultrapassar o terrível camareiro do Rei e os seus lacaios que vivem num longínquo castelo com um Ogre nada simpático. Não percas esta fantástica aventura do Gato das Botas.""
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Falou-se em preconceitos durante esta semana na aula de Psicologia. Curiosamente até já coloquei um post sobre Bullying, que pode ter origem no preconceito. Fica então o trabalho que enviámos à stôra para que todos possam ver. Mérito para mim, mas também para as minhas colegas Bruna e Ana Caldeira.
Hoje Vamos Ler...
Aqui fica a minha nova iniciativa intitulada "Hoje Vamos Ler...".
Dado que enviarei os livros para a nossa DT, Esta iniciativa poderá estar também disponível na nossa Biblioteca 100 papéis, sempre que a professora Fátima Campos assim o entenda. de modo a contribuir com vários livros para crescimento da mesma. É mais uma forma de contribuir e ajudar. Aqui ficam os dois primeiros livros.
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Uma história que li
Durante esta semana apresentámos os trabalhos de AI. O meu tema e da minha amiga Bruna era a Evolução das Profissões. Gostaríamos de ter apresentado um PowerPoint que nos foi fornecido pela professora Margarida Costa mas o tempo não deu para tudo. Assim sendo aqui fica um PowerPoint sobre profissões há muito esquecidas ou apagadas pelo tempo.
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Asterix Faz 50 Anos
Um novo álbum de Asterix, intitulado "O aniversário de Asterix e Obelix, o livro de ouro", foi lançado no passado dia 22, pouco antes da comemoração dos 50 anos da série, anunciou nesta quinta-feira o desenhista Albert Uderzo.
Esta 34ª aventura do célebre gaulês chegará simultaneamente a 15 países, com uma tiragem total de três milhões de exemplares, afirmou Isabelle Magnac, gerente da editora Albert René que publica a graphic novel.
"Queria que todos os personagens que apareceram nos álbuns anteriores pudessem participar nesse aniversário", explicou Uderzo, que desenha e roteiriza sozinho as histórias desde a morte de seu co-autor, René Goscinny, em 1977.
Défice de Atenção e Hiperactividade
Durante esta semana recebemos mais um trabalho para ser efectuado em estágio. O trabalho consistia em analisar uma criança durante um dia em espaços de 15 ou 20 minutos de modo a perceber algumas das suas caracteristicas, acções e atitudes. Dentro desta matéria encontrei um artigo muito bom que pode muito bem corresponder à realidade de algumas crianças. Falo da falta de atenção e de Hiperactividade
""A Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA) é considerada um fenómeno comportamental que tem uma relação íntima com o meio e o contexto em que a criança se move. Nos ambientes onde se espera que a criança preste atenção e que exiba um comportamento calmo e exemplar, os problemas tendem a agravar-se. Assim, a compreensão que os adultos com quem a criança convive diariamente, tiverem da problemática da PHDA determinarão a exibição mais ou menos expressiva dos sintomas de hiperactividade, de impulsividade e de desatenção.
As crianças com comportamentos hiperactivos-impulsivos e com falta de atenção constituem um grupo heterogéneo. O conhecimento da situação particular de cada caso permitirá determinar a melhor forma de tratamento, variando as opções entre a administração fármacos, as técnicas de modificação do comportamento, as técnicas cognitivas e metacognitivas ou uma aproximação multidisciplinar englobando as diferentes vertentes. A adequação dos programas escolares deverá ser uma vertente fundamental nas opções de tratamento, pois é na escola onde se manifestam mais os sintomas que impedem uma aprendizagem normal.
A MEDICAÇÃO
Embora rodeado de controvérsia, o uso de medicamentos continua a receber o apoio de parte da comunidade científica e médica, sobretudo quando usado em conjugação com outras terapias. E pode mesmo revelar-se como essencial, defendem alguns especialistas, sobretudo nos casos de maior gravidade em termos de frequência e intensidade dos comportamentos disruptivos.
Por outro lado, se não for complementada com uma intervenção psicoterapêutica e psicossocial, os benefícios de uma terapia exclusivamente medicalizada poderão ser apenas residuais e bastante limitados no tempo em que o fármaco é administrado.
As substâncias mais utilizadas são psicoestimulantes baseados na Dextroanfetamina e no Metilfenidato. Estas substâncias estimulam os neurotransmissores do cérebro, produzindo um efeito regulador mais eficaz na actividade motora, aumentando a atenção, reduzindo a impulsividade (e, nalgumas crianças, a agressividade) e produzindo uma melhoria substancial naquilo que mais preocupa pais e educadores - o rendimento escolar.
Quando os efeitos secundários, ou qualquer outra razão, desaconselham o uso de estimulantes, é frequente usar os antidepressivos que, para além de diminuírem os sintomas de PHDA e agressividade, podem reduzir os sintomas de depressão e de ansiedade, que por vezes andam associados a este tipo de situações.
TERAPIA PSICOTERAPÊUTICA E PSICOSSOCIAL
A intervenção psicoterapêutica e psicossocial é uma parte também extremamente importante, pois funciona como um complemento à prescrição farmacológica. A intervenção psicoterapêutica mais eficaz na PHDA é a Cognitivo-Comportamental, realizada através de uma intervenção clínica directa com a criança. Esta terapêutica é realizada por profissionais especializados. A intervenção psicossocial engloba: programas para pais, intervenção nas dinâmicas familiares e na relação pais-criança, programas de intervenção na escola e na sala de aula, entre vários outros. A intervenção conjunta destas 3 metodologias de intervenção irá conduzir a uma significativa melhoria dos comportamentos das crianças hiperactivas.
O objectivo de qualquer terapia comportamental consiste em reduzir a frequência de comportamentos inadequados e aumentar a frequência de comportamentos desejados.
No que concerne à família é sabido que a criança com PHDA tem mais facilidade de adaptação em ambientes familiares bem estruturados e baseados em rotinas e regras claras, onde as expectativas dos adultos são consistentes e as consequências são estabelecidas com clareza e aplicadas de imediato.
O trabalho com os pais deve ter por base o treino em estratégias que lhes permitam controlar o comportamento dos filhos e melhorar a sua interacção com os colegas. Para tal devem usar duas estratégias essenciais: apresentar modelos comportamentais adequados, já que a criança aprende muito por imitação, e aplicar reforços positivos aos comportamentos adequados, ignorando tanto quanto possível, os menos adequados.
Alguns programas para o incremento de comportamentos desejáveis são:
Reforço social e material - consiste em aumentar a probabilidade de ocorrência de comportamento através da recompensa (uma atenção, um louvor, um sorriso, um «Bom», um afecto, um rebuçado...). O reforço deve ser individual, seguir imediatamente o comportamento desejado, ser fornecido de forma sistemática, inicialmente, para depois ser gradualmente retirado.
Contratos comportamentais - duas ou mais pessoas estabelecem com o aluno um acordo escrito onde determinam o comportamento desejado e as consequência que advirão da sua ocorrência ou não.
Sistema de créditos ou economia de fichas - Pontos ou fichas concedidos logo após a realização de um comportamento positivo e, mais tarde, trocáveis por determinadas recompensas.
Alguns programas que visam a diminuição de comportamentos indesejáveis são:
Abolição - ignorar os comportamentos desajustados
Custo da resposta - perda de uma recompensa esperada.
Time-out - tempo fora da classe.
Reforço de comportamentos substitutivos
Existem igualmente programas de aplicação em grupos como sejam:
• O comportamento de uma criança leva a que toda a turma seja recompensada.
• Todo o grupo trabalha para um objectivo para conseguir a recompensa
Novas normas de segurança para artigos de dormir
Os Estados-membros da União Europeia aprovaram hoje novas normas de segurança sobre artigos de dormir para crianças, que, segundo Bruxelas, são responsáveis por mais mortes que qualquer outro artigo de puericultura.
Entre os produtos abrangidos pelas normas hoje aprovadas em Bruxelas pelo Comité para a Segurança Geral dos Produtos contam-se edredões, sacos de dormir para bebés, colchões de berços e camas suspensas, identificados como os artigos de puericultura de maior risco num estudo realizado pela Comissão Europeia entre 2007 e 2008.
Segundo a base de dados europeia de acidentes, entre 2005 e 2007 registaram-se na União Europeia cerca de 17 mil acidentes em berços com crianças dos 0 aos 4 anos, apontando o executivo comunitário que, «apesar da frequência de acidentes graves e às vezes fatais causados pelos colchões de berço, contornos de berço, camas de bebé suspensas, edredões de criança e sacos de dormir para bebés, não existem actualmente quaisquer normas de segurança da UE para estes produtos».
«As novas normas propostas reduzirão o risco de acidentes, por exemplo, por engasgamento com elementos soltos, apresamento dos lactentes devido a concepção incorrecta do colchão ou acidentes por asfixia com cordões ou laços», indica a Comissão, citada pela Agência Lusa.
Serão igualmente introduzidas outras normas necessárias, como por exemplo requisitos de estabilidade e concepção para reduzir o risco de quedas e ferimentos de camas de bebé suspensas.
Os requisitos de segurança propostos foram agora submetidos a um período de escrutínio de três meses no Parlamento Europeu e no Conselho, sendo depois reenviados ao colégio de comissários para uma decisão formal, antes de serem enviados aos organismos europeus de normalização, o que poderá levar até dois anos.
«A nossa preocupação é que os pais que optam por utilizar estes produtos não tenham de estar apreensivos em relação à sua segurança. As instruções devem ser muito claras, os produtos devem ser verdadeiramente tão seguros quanto possível e devem passar todos os testes de segurança necessários», afirmou hoje a comissária europeia responsável pelas questões dos consumidores, Meglena Kuneva.
Bullying - Uma forma de preconceito
Esta semana em Psicologia falámos em Preconceito. Depois de realizarmos um trabalho lembrei-me de mais um tema que também ter origem no preconceito. O Bullyng. Conceito ultimamente utilizado para espelhar o que sempre aconteceu nas escolas. Violência física Psicológica, humilhações entre outras formas de intimidação transformam a vida de muitos alunos em autênticos infernos, apenas por preconceito. Apenas porque não se respeita a diferença.
3 Anos, 2 Objectivos, 1 Sonho
Já passou mais uma semana de aulas, semana esta que culminara com situações menos boas ocorridas dentro da sala de aula. Mas vamos por partes. A semana começou com TPIE como de costume. Falámos sobre os estágios, como têm corrido, partilhámos informações preciosas para a evolução de cada um de nós. Contudo TPIE, tem de avançar nos módulos e por isso apresentámos o trabalho sobre as Orientações Pré Escolares para a infância. Recebemos ainda mais um trabalho de estágio cujo objectivo era analisar e acompanhar uma criança em particular no lugar de estágio. Em Expressão Plástica já iniciámos o nosso projecto. Eu e a minha parceira Bruna escolhemos fazer dois fantoches. Se resultar como no esboço, vai ficar engraçado. Em Inglês avançámos com alguma matéria e aprendemos a fazer uma carta informal. A Português continuámos a ver a publicidade comercial e Institucional, com vários exemplos, sendo que tínhamos de terminar uma Comercial sobre uma região de Portugal e uma institucional sobre os direitos humanos ou da criança. De notar também que já se iniciaram as apresentações dos contratos de leitura. Em Sociologia falámos um pouco sobre Urbanização, vimos as apresentações que faltavam sobre os estilos de vida e continuámos a ver o Excelente filme Beleza Americana. Em Educação Fisica foi altura de fazer avaliação inicial em Futebol e Andebol. Óptimo, porque são dois desportos que gosto bastante. Prosegumios com Psicologia. Aqui começamos por fazer um comentário no blog sobre a evolução das aulas de Psicologia e terminámoa a fazer um trabalho sobre os Preconceitos. Trabalho esse que já foi inclusivamente entregue. Em Área de Integração foi semana da apresentar trabalhos. O nosso era sobre a evolução das profissões e penso que apesar de termos exagerado no texto escrito, conseguimos fazer uma boa apresentação. Já conhecemos a nova stôra de Saúde Infantil. Começamos pela apresentação mutua no primeiro dia como é normal, mas agora não há mais tempo a perder e já temos um trabalho em mão sobre o plano Mundial de Vacinação. Falta só dar o destaque da semana. Bem, esse destaque vai para ECDM. Existem dois pontos essenciais. Primeiro porque a professora de ECDM, parece ser muito dinâmica, compreensiva com as dificuldades e a primeira impressão é que nos ajudará a superar alguns obstáculos com o passar do tempo. A segunda razão é porque é inevitável falar do acontecimento em sala de aula, onde algumas colegas abandonaram a sala. Em termos de acção, não se passou nada. Mas em termos de intenção, notou-se muitas provocações no ar durante um jogo que consistia no conhecimento das coisas que mais gostamos ou detestamos. Como o passado fala por si, sabe-se que existem problemas dentro da turma desde há muito tempo. E no mundo real nada, mesmo nada, muda de uma hora para a outra...
...E se disse está dito e fi-lo por escrito!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
As aulas de Psicologia
Quando começaram as aulas de Psicologia deste ano, a expectativa era muita. O ano anterior tinha corrido extramamente bem superando expectativas e com um trabalho realizado de forma muito positiva. A primeira impressão ficou e mantém-se. Penso que as aulas são extremamente dinâmicas, com muito ritmo, trabalhos variados, diálogo e matéria interessante. Neste aspecto sei que sou suspeito para falar, pois gosto da disciplina mas acho que as aulas são muito bem conduzidas, visto que a professora tenta dar todas as aulas de maneira diferente. Até agora aprendi muito sobre o nosso Auto Conceito ou seja, sentimentos e noções que cada um temos de nós levando a pensamentos positivos ou negativos pessoais formando a nossa Auto Estima. Falámos sobre Identidade abordando aspectos como a nossa personalidade. A diversidade de métodos em sala de aula, já nos levou a visualizar o filme "crash" onde aprendemos muito sobre Discriminação, racismo e preconceitos ou a jogar jogos de personalidade como escolher um heroi de infância com quem nos identificássemos. Abordamos os direitos das crianças que achávamos mais importantes e mais recentemente o fabuloso discurso de Obama que nos mostra uma mensagem de sentimento, força, garra, preserverança e vontade. Temos ainda um trabalho de final de módulo que pode dar a conhecer muito sobre cada um de nós. A tarefa de substituir a professora de Psicologia do ano passado não era fácil mas tem corrido da melhor forma. Mérito da professora que nos tem ajudado e tem sabido gerir as aulas da melhor forma. Quanto a mim espero continuar a progredir.
sábado, 17 de outubro de 2009
Planta da Sala das Tartarugas "Actividade 1" TPIE
3º dia de Estágio - 16/10/09
Mais um dia de formação em contexto de trabalho e mais um dia que correu muito bem. Como é hábito o dia começou às 9:00, bem para ser mais exacto começou às 8:50. Cheguei um pouco mais cedo de modo a fazer algum registo fotográfico da sala das minhas tartarugas. Quando cheguei, muitas crianças já esperavam no átrio com uma auxiliar. Todas me deram um enorme bom dia, mesmo algumas que não eram da minha sala, o que vai querendo dizer que a pouco e pouco, já me vão conhecendo e isso para mim é muito bom. Vesti então a minha bata e comecei a fotografar. O educador que chegara entretanto, esperara um pouco no átrio para que eu pudesse fazer o meu registo, pelo que agradeço desde já. Assim que acabei, o educador disse para as tartarugas irem entrando na sala. Já se sabe. Todas elas correram para os cestos dos brinquedos pois estava na hora de brincar livremente. Até por volta das 10, a hora é de brincar e dar largas à imaginação. Muito bem, vamos a isso. Brinquei com eles e entreti-os o máximo que pude. Fiz um jogo muito interessante onde escondia um de cinco brinquedos, tendo depois as minhas amigas tartarugas de adivinhar qual o brinquedo que eu escondera. Brinquei com carrinhos, fui atropelado pelo camião dos bombeiros, atacado por dinossauros e tubarões, vi uma torre de Lego ruir e no final fui ás compras entre os muitos vendedores que por ali trabalhavam. Apanhei um insecto, meti gel no cabelo para ficar mais bonito, vi passar um comboio de cestos de brinquedos entre tantas outras brincadeiras. Entre queixinhas, risos e brincadeiras, as crianças divertiam-se imenso e eu com elas. Chegava as 10 horas. "Tartarugas arrumar!" disse o educador. Assim foi. Dentro de pouco tempo as crianças estavam sentadas à espera da actividade do dia. E que dia era? Dia 16, ou seja, Dia Mundial da Alimentação. O Educador tinha uma actividade preparada, mas primeiro era altura de cantar os Bons Dias. Cantou-se a música, todos deram os bons dias um a um e depois fez-se a chamada. O educador começou então por perguntar se sabiam o que era a alimentação. As crianças iam respondendo ora bem ora com frases muito engraçadas como o menino que disse que a alimentação eram "Comezainas". Para quem não sabe o Comezainas é um site de culinária. Muito engraçado o facto de a criança associar o facto de já ter visto este site à alimentação. Durante alguns minutos todos nós assistimos a uma apresentação muito completa sobre a alimentação. O Educador ia fazendo perguntas à medida que apresentava e as crianças iam interagindo com ele. A continuação desta actividade tinha algo que as crianças adoram. Sair do infantário, porque iríamos à cozinha da instituição ver como se faz a comida. Primeiro fomos à Copa, ainda dentro do infantário de modo a que percebessem que não era ali que estavam os fogões onde se faz a comida. Contudo ainda viram uma auxiliar a preparar os seus lanches de logo à tarde. Fizemos então um comboio e de passadeira em passadeira, atravessámos a estrada até ao outro lado da rua, onde ficava a cozinha visto que é de lá que vem a comida para o infantário. Visitámos a cozinha muito rapidamente, vimos muitos fogões e comida e seguimos a visitar outro infantário pertencente ao mesmo centro. Fomos ver as novas instalações do Infantário/creche "A Nuvem". Depois de uma grande visita onde conhecemos a roda dos alimentos, as crianças foram visitar ainda o lar dos "Avôs e Avozinhas". Todos ficaram muito contente por nos ver e até cantámos os parabéns a uma senhora já muito velhinha. Foi a parte do dia que mais me comoveu. Um interligar de gerações e uma grande alegria da senhora que por sinal até estava acamada. Sentimentos que só sentidos e visões que só vistas dão para explicar aquele momento. Voltámos todos de comboio para o infantário. Ainda dava tempo para irem brincar um bocado. Enquanto brincavam, fiquei a tomar conta da Joaninha, uma menina que precisa de maior atenção pois não anda ainda sozinha. Também gostei muito desse momento. Muito afecto da menina e muitos mimos fizeram daquele bocadinho algo a relembrar. Quando se ouviu "Tartarugas", as crianças reuniram e foram fazer a higiene. Eu passinho a passinho lá fui com a Joaninha até à casa de banho, lavei-lhe as mãos e sentei-a depois na sala. O educador foi buscar o carrinho e a Joaninha rapidamente adormeceu. Estava muito cansada, pois também ela foi conosco a todos estes lugares falados no dia Mundial da alimentação. Era então hora de almoço. Todos comiam. Quando chega a minha hora de almoço, fico sempre mais tempo na instituição porque quero ajudar ao trabalho na hora de almoço. É sempre bom ir aprendendo. Quando as crianças vão acabando vão para a sua cama, pois a hora da sesta está próxima. Claro que fazem aquela rotina da higiene antes de se deitarem. Na hora de almoço destaque para dois aspectos entre muitos que reparo sempre atentamente. Uma discussão entre duas crianças. Nada de anormal não fosse uma delas o mais traquina da sala e a outra um dos mais velhos. O Educador avisou sempre os dois para estarem quietos. E eles não estavam. Até que levou o mais velho para a sala de outra educadora de castigo, proferindo uma frase que me ficou na cabeça "Ele não é boa peça, mas tu és o mais velho e também provocas". Isto significa o quê? Significa que num infantário por vezes nem sempre os mais traquinas têm a culpa de se portarem mal. É certo que muitas das vezes podem se portar mal, mas temos de ter atenção porque às vezes a culpa não é deles. O Educador foi perspicaz e muito atento e agiu de forma irreprensivel. Um pouco depois o menino mais velho veio à sala e pediu desculpas, o educador desculpou mas disse-lhe para ir pensar no que tinha feito. Entretanto almocei e depois fui espairecer um pouco. Quando voltei era a hora da sesta. As tardes são muito mais rápidas à sexta feira. E esta então passou a correr. O único menino que estava acordado, fazia uma actividade de pintura com canetas de feltro. o Educador ia trabalhando, enquanto a Joaninha ia fazendo gestos a querer sair do carrinho. O educador tirou-a e ficou brincar no chão. Eu falei com o Educador e pedi que enquanto as crianças fossem brincar lá para fora se podia ficar na sala, de modo a fazer a planta da mesma e a recolher dados para o trabalho de TPIE. Claro que perguntei se não havia problema, porque é sempre preciso vigiar as crianças a brincar, mas algumas actividades só conseguimos fazê-las quando a sala já está livre e arrumada. O educador disse que não havia problema porque estavam auxiliares a vigiar o recreio e que poderia então desenhar a planta da sala, pelo que agradeço imenso. Aliás até agora só tenho a agradecer tudo o que têm feito por mim e a forma como me têm ajudado. De notar que antes de irem brincar la para fora, ainda ajudei a arrumar os colchões e a dobrar os lençóis porque era Sexta e à Sexta é dia de levar os lençóis para casa. Fiquei então a trabalhar até às 17:15, mais ou menos. Depois era hora de ir para casa. Despedi-me de todos e estava mais um dia de estágio acabado. Até para a semana.
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