... os marretas também cantam covers de clássicos do rock. Numa altura que chega às lojas um best of dos Queen de Freddy Mercury, Absolute Greatest, os bonecos parodiam a música Bohemian Rhapsody.
Os Queen são a banda que mais sucesso conheceu no Reino Unido - conseguindo os seus discos um maior número semanas no top britânico do que, por exemplo, os The Beatles. Os Queen venderam mais de 300 milhões de discos em todo o mundo.
A popularidade da banda e as suas memoráveis actuações ao vivo serviram de inspiração para este vídeo.
O estreptococo é uma bactéria que provoca um grande número de infenções e doenças tanto nos adultos como nas crianças. Foi mais um dos conceitos aprendidos nas aulas de saúde infantil e como tal a curiosidade mata sempre o gato. Assim, fui ver o que eram estes Estreptococos (Até custa a dizer o nome)
Infecções estreptocócicas
As infecções estreptocócicas são causadas por bactérias gram-positivas chamadas estreptococos.
As diversas variedades de estreptococos que provocam doenças agrupam-se de acordo com o seu comportamento, as suas características químicas e o seu aspecto. Cada grupo tende a produzir tipos específicos de infecções e sintomas.
Os estreptococos do grupo A constituem a espécie mais virulenta para os humanos, que são os seus hospedeiros naturais. Estes estreptococos podem causar faringites estreptocócicas (uma infecção estreptocócica da faringe), amigdalites, infecções das feridas e da pele, infecções do sangue (septicemia), escarlatina, pneumonia, febre reumática, coreia de Sydenham (doença de São Vito) (Ver secção 6, capítulo 67) e inflamação renal (glomerulonefrite).
Os estreptococos do grupo B causam, em geral, infecções perigosas nos recém-nascidos (septicemia neonatal) e infecções nas articulações (artrite séptica) e no coração (endocardite).
Os estreptococos do grupo C e G costumam viver normalmente nos animais mas também podem crescer na garganta humana, no intestino, na vagina e na pele. Estes estreptococos podem causar infecções graves, como faringite estreptocócica, pneumonia, infecções cutâneas e de feridas, septicemia pós-parto e neonatal, endocardite e artrite séptica. Depois de uma infecção por uma destas bactérias pode ocorrer uma inflamação renal.
Os estreptococos do grupo D (enterococos) crescem normalmente no segmento inferior do tubo digestivo, na vagina e na pele circundante. Também podem causar infecções nas feridas e nas válvulas do coração, na bexiga, no abdómen e no sangue.
As infecções por certos tipos de estreptococos podem causar uma reacção auto-imune na qual o organismo ataca os seus próprios tecidos. Estas reacções podem ocorrer depois de uma infecção como a faringite estreptocócica e podem redundar em febre reumática, coreia e lesão renal (glomerulonefrite).
Sintomas
Os estreptococos podem viver nas vias respiratórias, no intestino, na vagina ou em qualquer outra parte do corpo sem causar problemas. Por vezes estas bactérias aparecem numa zona inflamada (como a garganta ou a vagina) de uma pessoa que é portadora e pode atribuir-se-lhes erradamente a responsabilidade da infecção.
O tipo mais frequente de infecção estreptocócica é a infecção da garganta (faringite estreptocócica). Em geral, os sintomas surgem repentinamente e incluem dor de garganta, uma sensação geral de mal-estar, arrepios, febre, dor de cabeça, náuseas, vómitos e um ritmo cardíaco acelerado (taquicardia). A garganta está avermelhada, as amígdalas inflamadas e os gânglios linfáticos do pescoço podem aumentar de volume e ser dolorosos ao tacto. As crianças podem sofrer de convulsões. Nas crianças com menos de 4 anos, o único sintoma pode ser o pingo nasal. A tosse, a inflamação da laringe (laringite) e a congestão nasal são pouco frequentes nas infecções estreptocócicas; esses sintomas sugerem outra causa, como uma constipação ou uma alergia.
A escarlatina é causada por toxinas estreptocócicas que provocam uma erupção cutânea generalizada de cor rosada ou avermelhada. Esta é mais visível no abdómen, nas paredes do tórax e nas dobras da pele. Outros sintomas são uma zona pálida à volta da boca, a face avermelhada, a língua rubra e inflamada e linhas de cor encarnado-escura nas pregas da pele. A camada externa da pele avermelhada habitualmente desprende-se quando a febre desaparece.
Os estreptococos também causam vários tipos de infecções cutâneas mas raramente produzem abcessos. Pelo contrário, as infecções tendem a propagar-se para as camadas profundas da pele, provocando celulite e por vezes erupções de cor vermelha e com aumento de temperatura, chamadas erisipela (fogo--de-santo-antão). Os estreptococos, sozinhos ou juntamente com os estafilococos, também podem espalhar-se para as camadas superiores da pele, formando erupções ulceradas e com crostas (impétigo).
Certas variedades de estreptococos podem causar uma infecção destrutiva que se espalha rapidamente sob a pele (fasceíte necrosante). Por razões desconhecidas, tem aumentado actualmente o número de surtos desta infecção.
Diagnóstico
Apesar de todos os sintomas sugerirem a existência de uma infecção estreptocócica, o diagnóstico deve ser confirmado através de uma análise. O melhor método para se ter a certeza de que se trata deste quadro é efectuar uma cultura de uma amostra retirada da zona infectada. No final de uma noite de incubação, já se observam as colónias bacterianas características.
Para diagnosticar uma faringite estreptocócica, passa-se uma zaragatoa esterilizada pela parte posterior da garganta (exsudado faríngeo) e em seguida efectua-se a sementeira dessa amostra. Para isso utiliza-se um meio de cultura numa placa de Petri e espera-se durante uma noite que cresçam as bactérias. Os estreptococos do grupo A também podem ser detectados através de provas rápidas especiais cujos resultados são acessíveis em poucas horas. Se o resultado de uma prova rápida for positivo, não é necessário efectuar uma cultura mais demorada, que precisa de toda uma noite. Como ambos os métodos podem detectar estreptococos em indivíduos que não necessitam de tratamento, a avaliação clínica pelo médico torna-se absolutamente necessária.
Tratamento
Os indivíduos com faringite estreptocócica e escarlatina melhoram geralmente em duas semanas, mesmo sem tratamento. No entanto, os antibióticos podem reduzir a duração dos sintomas nas crianças pequenas e evitar complicações graves, como a febre reumática. Também ajudam a evitar que a infecção se propague até ao ouvido médio, aos seios e à apófise mastóidea e impedem que se transmita a outras pessoas. Imediatamente após o aparecimento dos sintomas deverá administrar-se um antibiótico, em geral penicilina V por via oral.
Outras infecções estreptocócicas, como a celulite, a fasceíte necrosante e a endocardite, são muito graves e necessitam que se administre penicilina endovenosa, por vezes em associação com outros antibióticos. Os estreptococos do grupo A costumam ser destruídos pela penicilina. Alguns estreptococos do grupo D e especialmente os enterococos são resistentes à penicilina e à maioria dos antibióticos; para muitas variedades de enterococos não se dispõe de um antibiótico que seja totalmente fiável.
Os sintomas como a febre, a dor de cabeça e a dor de garganta podem ser tratados com medicamentos analgésicos. A febre pode ser tratada com antipiréticos como o paracetamol. Não é necessário repouso na cama nem isolamento; contudo, os membros da família ou amigos que tenham sintomas semelhantes ou que tenham sofrido complicações de uma infecção estreptocócica correm algum risco de se infectarem.
A Dermatite Atópica, foi mais um conceito entre os muitos que falamos em aula. O nivel de aprendizagem tam aumentado muito este ano, mas com ele temos tido a possibilidade de conhecer alguns conceitos necessários à nossa futura profissão. Vamos então saber o que é este conceito complicado.
O que é a dermatite atópica?
A dermatite atópica, mais conhecida pelo termo eczema, é uma doença crónica da pele, que com frequência se associa a outras doenças alérgicas, nomeadamente a asma brônquica e a rinite, aparecendo habitualmente antes das manifestações respiratórias. Atinge preferencialmente os grupos etários pediátricos e em 80% dos casos manifesta-se durante o primeiro ano de vida.
Qual é a frequência da dermatite?
Em Portugal, estima-se que cerca de 10% das crianças são atingidas pela doença, sendo neste grupo etário a doença dermatológica crónica mais frequente, embora apenas 1 a 2% sofram de queixas graves. Na maior parte das situações a doença tende a melhorar muito e até a desaparecer com a idade, embora possa permanecer por toda a vida; a persistência desta entidade é mais observada nos casos onde o aparecimento é mais tardio.
Como se manifesta a dermatite atópica?
O diagnóstico baseia-se na presença de prurido (“comichão”), associado a sinais cutâneos como rubor, exsudação, secura e descamação da pele e, em situações mais arrastadas, podem existir cicatrizes provocadas pela coceira persistente. A localização destas lesões varia consoante o grupo etário: as crianças mais pequenas apresentam atingimento preferencial da cabeça, por vezes apenas atrás das orelhas, e das superfícies extensoras dos membros, enquanto as crianças mais velhas e os adultos tendem a manifestar a doença nas superfícies de flexão (atrás dos joelhos e na frente dos cotovelos); os adolescentes são também frequentemente atingidos nas pálpebras e na região peri-labial.
A confusão com outras entidades condicionantes de intenso prurido deve ser devidamente avaliada, não só com o objectivo de se excluírem mas também pela probabilidade de ocorrência simultânea, particularmente de infecções. A avaliação clínica efectuada permite afastar estas situações, bem como permite caracterizar as complicações.
Como se diagnostica?
Os exames complementares de diagnóstico passam pela realização de testes cutâneos, caso exista pele íntegra e, pelos doseamentos sanguíneos de anticorpos, nomeadamente para alergenos do ambiente e alergenos alimentares, permitindo caracterizar alguns dos factores de agravamento.
Qual é o tratamento da dermatite atópica?
No tratamento da dermatite atópica devem ser consideradas medidas gerais: só utilizar vestuário de algodão, para evitar suar (o suor aumenta o prurido), lavar as roupas novas antes da primeira utilização (prevenir reacções irritativas) e evitar grandes exposições a ambiente com pó (efeito de secura e irritação).
Perante uma situação na qual se tenha identificado alimentos capazes de originar o aparecimento ou o agravamento das lesões cutâneas, deve proceder-se à sua evicção; no entanto, cuidado com as dietas generalizadas mal orientadas, pelos riscos nutricionais e custos associados. Discuta com o seu médico a eficácia da evicção no evoluir da doença. Também deve ser evitado o contacto com os alergenos do ambiente aos quais esteja sensibilizado (exemplos: ácaros do pó doméstico, animais de companhia).
Sendo que a exclusiva evicção de factores inespecíficos e específicos se revela insuficiente na resolução da maior parte das situações de eczema, devemos proceder à hidratação da pele, utilizando para tal um emoliente (hidratante), o qual deve ser aplicado imediatamente após o banho (água morna) com o objectivo de evitar a evaporação da água retida na pele durante o mesmo. Devem então ser preferidos os emolientes em cuja composição haja predominância de ácidos gordos e não água, a qual, à semelhança das múltiplas lavagens, pode mesmo condicionar secura da pele e agravamento da doença.
Grande parte das situações responderá a este tipo de medidas; se apesar delas se mantiver o prurido (ainda que sem lesões), ele deve ser controlado, para evitar a coceira, ela própria condicionante de agravamento da doença e, consequentemente, de mais prurido. Este ciclo pode, então, ser minimizado através da hidratação cutânea, mantendo sempre as unhas bem cortadas e, recorrendo a antihistamínicos orais, os quais podem também ser utilizados diariamente, por longos períodos, com o objectivo de estabilizar a doença. Nas formas mais graves ou se surgem agudizações devem ser utilizados corticosteróides sob a forma de creme ou pomada (utilizando os de menor potência possível; na face preferencialmente a hidrocortisona a 1%); se a intensidade e a extensão o justificar podem ser administrados corticosteróides orais por períodos muito curtos.
A terapêutica anti-infecciosa pode ser necessária (exemplo: antibióticos de aplicação na pele ou por via oral). Recentemente temos disponíveis potentes e promissores anti-inflamatórios de aplicação cutânea, sem serem derivados dos esteróides, como o tacrolimus, recomendados apenas para situações graves. Em condições particulares, o especialista poderá propor a utilização de outros tratamentos.
Nas aulas de Português falámos sobre o Protesto. E falou-se de tantos tipos de protesto que até deu para perder a conta. O Grafitti, os cartazes ou até uma música pode ser uma forma de protesto. Assim sendo amigos leitores apresento-vos aqueles que são para mim os maiores protestantes de Portugal actualmente. Apresento-vos alguem que diz o que tem a dizer sem medo de retaliações. Apresento-vos Neto e Falâncio, Os Homens da Luta.
Os Homens da Luta
Neto e Falancio são os homens da luta, personagens humoristicos do programa da sic radical Vai tudo abaixo, a sua vida rege-se pelos valores do 25 de abril de 1974 de tal maneira que da idumentária ao vocabulário que utilizam tudo remete o publico para esse período da história do nosso país, é como se estes dois já muito famosos personagens tivessem saído de uma máquina do tempo, um a vociferar ao megafone sobre os direitos da classe operária e o outro a cantar o inconfundivel “kirikirikirkirki”, a sua imagem de marca. Nos últimos 3 anos, no âmbito do programa televisivo onde são sem duvida os protagonistas, tornaram-se incontornáveis no panorama do humor em Portugal.
O reconhecimento do público e da crítica a este original sketche motivou os irmãos Nuno e Vasco Duarte, os seus autores, a criar um espectáculo de comédia musical : “A luta continua- dá-lhe Falâncio” no qual transportam para palco a realidade destesw engraçados homens da luta, para isso formaram uma banda inspirada na riquissima tradição musical deste período histórico, de zeca afonso a francisco fanhais, de josé mário branco a manuel freire este espectáculo funciona como uma viagem no tempo a uma época histórica onde a canção era uma arma e tranportava os anseios e sonhos de um povo, o nosso!
A pesquisa musical e visual dai inerente levou-os a inserir nesta formação musical instrumentos tipicos da musica tradicional portuguesa como a rabeca, o cavaquinho, os tambores de caixa, a gaita de foles e a concertina, tudo conjugado com imagens da época pois este é um concerto onde se funde a comédia,a musica e o video com um unico propósito: o de criar o mais original e divertido espectáculo do ano!
Paralelamente surge também a pré candidatura dos autores deste espectáculo à Câmara Municipal de Lisboa num acto simbólico para agitar as mornas e fétidas águas em que se move a politica portuguesa tão posta em causa pela actual crise mundial. Propostas como a reforma agrária na cidade prometem fazer furor neste ano politico.
“e o povo , pá?” tema escolhido para o primeiro videoclip da banda já pode ser visto e ouvido no cibermundo . Esta musica e os seus interpretes, os Homens da Luta foram os vencedores do 1º Festival alternativo da canção e representarão Portugal nas escadas de acesso do festival Eurovisão da canção que terá lugar dia 16 de Maio em Moscovo...
Chegou a luta,pá, para provar que a cantiga ainda é uma arma,pá, e que deve e pode refectir os anseios do proletariado nacional, nestas alturas de grande crise,pá
A luta vai meter a boca no megafone, para explicar aqui nesta cantiga,pá, quais é que são os problemas que realmente afectam a nação, pá
Então cá vai!
[VERSE:1]
É o desemprego,pá,a corrupção,pá, endividamento,pá, adepressão,pá, o aquecimento,pá, a recessão,pá
E como se isto não bastasse a reacção,pá
E os oprimidos,pá, os individados,pá, os suprimidos,pá, os separados,pá, os desvalidos,pá, desalinhados,pá e os sem-brigo coitadinhos dormem no chão,pá
[Refrão]
E o povo, pá?
E o povo, pá?
Quero dinheiro para comprar um carro novo,pá (2)
[VERSE:2]
São indigentes,pá, são insolventes,pá, são repetentes,pá, delinquentes,pá
É só aumentos,pá, despedimentos,pá, aluimentos,pá, desenvestimentos,pá
E os camponeses,pá, e os professores,pá, e os reformados,pá e os pescadores,pá, e os subsídios,pá, e os ordenados,pá, e as dividas e os créditos mal parados,pá
[Refrão]
E o povo, pá?
E o povo, pá?
Quero dinheiro para comprar um carro novo,pá (2)
[VERSE:3]
Ah, pois quero pá!
O povo tambem quer Ferraris,pá, o povo tambem quer Maseratis e Bentleys e Lamborghinis,pá
Porque são só os jogadores da bola a ter,pá
O povo tambem quer o novo CLK 200 da Mercedes,pá, o povo tambem quer um BMW Z3,pá, aquele muito bonito, com os estofos creme em pele,pá e com a manete das mudanças em marfim,pá
O povo tambem quer o novo Audi A8 com o motor Z12,pá que gasta 35 litros aos 100, mas dá a volta á 270 na autoestrada,pá
Foi mais um excelente filme de animação que passou completamente ao lado das crianças porque apenas os grandes nomes da Pixar ou DreamWorks obedecem a grandes estratégias de Marketing. Contudo Ponyo à Beira Mar, é mais uma história encantadora onde a imaginação não tem limites. Com uma versão na lingua de camões, esta história conta com a mesma beleza animada, de outros grandes filmes como o Castelo Andante ou a Viagem de Chihiro. Já não se fazem animações como esta.
Resumo:
Certa manhã, quando brinca na praia, o pequeno Sosuke encontra um peixe vermelho preso num frasco de doce. Sosuke liberta o peixinho do frasco, a quem dá o nome de Ponyo, e promete protegê-lo para sempre. Mas o pai de Ponyo, um feiticeiro que vive no fundo do mar, força o pequeno peixe a regressar às profundezas. Decidida a tornar-se humana, Ponyo foge para reencontrar Sosuke e espalha acidentalmente uma poção mágica pelo oceano, transformando as suas irmãs em ondas gigantes que ameaçam inundar a aldeia de Sosuke. O amor e a responsabilidade, o oceano e a vida, num mundo fantástico onde a magia também faz parte das coisas naturais do dia-a-dia. A história de “Ponyo à Beira-Mar”, baseada no conto “A Pequena Sereia” de Hans Christian Andersen, é apresentada sob o ponto de vista do grande mestre do cinema de animação: Hayao Miyazaki.
Na próxima terça feira é feriado. Mas já te perguntaste porque é que existem os feriados?
Sabias que...
Antigamente, há muitos anos atrás, trabalhava-se todos os dias. Todos mesmo.
Na antiga sociedade romana, quando existiam grandes cerimónias religiosas ou mesmo civis, o trabalho era completamente proibido e todos se deviam juntar a essas festividades ou celebrações.
Com o passar do tempo começou-se a decidir que determinadas datas mereciam ser comemoradas anualmente e que nesses dias ninguém devia trabalhar, para que as pessoas se pudessem reunir.
Hoje em dia, os feriados continuam a ser dias em que não se trabalha, para comemorar os acontecimentos importantes num País - os feriados civis - ou os acontecimentos importantes numa religião - os feriados religiosos.
Sabias ainda que existem feriados que, apesar de nem sempre calharem no mesmo dia, são comuns em quase todo o mundo?
Por exemplo, o Natal e o Dia do Trabalhador... E praticamente todos os países comemoram o seu Dia Nacional, claro.
Ora cá está mais um dos jogos infantis que joguei em criança. De facto, ainda hoje jogo porque o jogo é dos melhores para se jogar com os nossos amigos mais novos. Vamos jogar ao lencinho? Vamos lá então!
Mais de seis crianças colocam-se em roda, com as mãos atrás das costas. Uma outra criança, escolhida anteriormente, corre à volta e por fora da roda feita pelos colegas com um lenço na mão. O centro da roda é o local de castigo: o choco.
Ninguém na roda pode olhar para trás, podendo apenas espreitar por entre as suas pernas quando o jogador com o lenço passa. Quando a criança que tem o lenço entender, deixa-o cair discretamente atrás de um dos companheiros da roda e continua a correr.
Se, entretanto, o colega da roda descobrir que o lenço está caído atrás de si apanha-o e tenta agarrar o outro que, continuando a correr, tenta alcançar o lugar que foi deixado vago na roda pelo primeiro. Se não o conseguir agarrar, continua o jogo, correndo à volta da roda e indo deixar o lenço atrás de outro. Se o conseguir agarrar, o que corria de lenço na mão vai de castigo para o choco, sendo a “pata choca”. No choco, tem de estar de cócoras.
Pode acontecer que a criança da roda não repare que o lenço caiu atrás de si. Se assim acontecer, a que corre, depois de dar uma volta completa à roda, alcança o lenço no local onde o deixou cair. Neste caso, passa o primeiro para o choco tornando-se a “pata choca”. A criança que corria com o lenço na mão continua, deixando cair o lenço atrás de outro.
Aquele que avisar outro que o lenço está atrás de si vai igualmente para o choco. Um jogador só se livra do choco quando um outro jogador para lá vai (no choco só pode estar uma “pata choca”). Também se livra do choco se conseguir apanhar o lenço caído atrás de alguém. Neste caso, esse alguém vai para o choco.
Embora seja mais difícil de acontecer, quem corre com o lenço na mão pode deixá-lo cair dentro da roda, atrás da “pata choca”. Esta deve apanhar o lenço, como qualquer criança da roda e perseguir o outro, saindo pelo buraco por onde foi atirado o lenço. Se apanhar o corredor, passa este para o choco. Se não o apanhar, continua o jogo com o lenço na mão, entrando o outro na roda. Se o corredor der uma volta inteira antes da “pata choca” ter apanhado o lenço, esta passa a dupla “pata choca” e deve levantar um braço. Se passar a tripla, deve levantar os dois braços e se passar a quádrupla, levanta os dois braços e uma perna. Este último caso é muito difícil de acontecer.
É vulgar que a criança que corre cante, repetidamente, a seguinte estrofe:
Lencinho à mão, diz que não
Lencinho ao pé, diz que é
O lencinho vai na mão, vai cair ao meio do chão... chão, chão, chão...
Aqui está mais um conceito falado em sala de aula. Já alguma vez reparou nuns pontinhos brancos no seu bebé? Pois então nunca desarme, pois podem ser os "sapinhos".
O que são os "Sapinhos" ?
São pequenas manchas brancas no interior da boca que, nos bebés, se confundem com restos de leite: os “sapinhos” são causados por um fungo que também afecta as pessoas com o sistema imunitário fragilizado.
São conhecidos como “sapinhos” e causados pela candida albicans, um fungo muito comum no ambiente e com o qual o corpo humana está, pois, em contacto com frequência. Tão com os microorganismos da mesma família, este fungo prefere ambientes húmidos — daí que tanto se possa instalar no interior da boca como na vagina, dando origem a infecções.
Os bebés são particularmente vulneráveis pois o sistema imunitário não está ainda completamente desenvolvido. As defesas são mais frágeis e, com facilidade, os fungos se acumulam: o sinal do seu crescimento na boca são pequenas manchas esbranquiçadas no palato, na língua e no interior das bochechas.
Estas manchas confundem-se com restos de leite, mas há uma forma simples de as distinguir: é que os pequenos depósitos de leite removem-se facilmente com a ajuda de uma compressa, sem deixar marca, enquanto que os “sapinhos” aderem às mucosas e, quando saem, causam irritação e até sangramento.
Além das manchas, outros sinais da candidiase oral — nome técnico dos “sapinhos” — podem estar presentes: o bebé pode apresentar alguma irritabilidade e perder o apetite, pois a sucção — seja do mamilo materno seja da tetina — pode causar-lhe incómodo.
Da mãe para o bebé e vice-versa
Os “sapinhos” podem ser contraídos logo no momento do parto, por contacto com o canal vaginal da mãe: se nele proliferarem fungos, é possível que passem para o bebé. Pode iniciar-se assim um ciclo vicioso, sobretudo se o bebé for amamentado: é que, uma vez infectado, pode transferir a infecção para o mamilo materno, deixando-o sensível e avermelhado, sendo que a pele à volta dos mamilos tende a descamar. Amamentar pode, então, ser doloroso. Sem tratamento, a infecção vai e vem entre o mamilo da mãe e a boca do bebé.
Mas há outra forma de contágio, também com risco de reinfecção: o contacto com tetinas, chuchas e outros objectos manipulados com pouca higiene. Basta que a tetina do biberão não tenha sido rigorosamente esterilizada para que o fundo sobreviva e regresse à cavidade oral do bebé. Ou que as mãos dos adultos não sejam lavadas antes de manipular objectos que vão estar em contacto com o bebé.
Daqui se depreende que a higiene é essencial para controlar os “sapinhos”: há que esterilizar ou ferver biberões, tetinas e chuchas e lavar as mãos antes de os manipular. Também é importante remover os vestígios de leite após cada refeição: uma gaze esterilizada e embebida em soro fisiológico e gestos suaves permitem limpar a boca do bebé e assim evitar que os fungos adiram e se desenvolvam.
Estes cuidados podem não ser suficientes e tão a mãe como o bebé podem beneficiar de tratamento antifúngico: o médico pode recomendar uma solução suave para o bebé e um creme para a mãe, a aplicar nos mamilos infectados.
A candidiase oral é comum entre os bebés com menos de seis meses. Mas se persistir após essa idade ou se surgir mais tarde pode ser sinal de um outro problema de saúde, pelo que é conveniente consultar o médico.
Defesas enfraquecidas
A candidiase oral não é exclusiva dos bebés. Acontece também em adultos cujo sistema imunitário está deprimido pelo cancro ou pela sida, nomeadamente. Nos doentes oncológicos, as defesas estão enfraquecidas, quer devido à doença, quer devido aos tratamentos, o que aumenta o risco de infecções causadas pela candida albicans. Já nos doentes com sida, esta é uma infecção oportunista, podendo surgir nas fases mais avançadas da doença. O risco também existe nos doentes diabéticos quando a doença não está controlada: a saliva pode conter elevados níveis de açúcar, o que encoraja o crescimento de fungos.
Para estas pessoas, os riscos são acrescidos. Num doente com sida, os sintomas podem manifestar-se com severidade na boca e no esófago, tornando a deglutição difícil e dolorosa. Se a infecção alastrar para os intestinos pode impedir uma nutrição adequada.
Nos doentes oncológicos, a infecção pode espalhar-se para outras partes do corpo que não a boca, nomeadamente aos pulmões e fígado.
Em qualquer uma das situações, o objectivo do tratamento é travar o crescimento dos fungos, envolvendo medicamentos antifúngicos. Prevenir é sempre possível, o que passa pela higiene oral, com visitas regulares ao dentista, e pela higiene alimentar, evitando os alimentos com açúcar e leveduras (estão, entre eles, o pão, a cerveja e o vinho), pois encorajam o crescimento dos fungos.
E dado o risco de transmissão vertical, as mulheres que contraiam a infecção durante a gravidez devem tratá-la o mais cedo possível: assim previnem o contágio do bebé durante o parto.
Aqui está mais um dos conceitos falados em Saúde Infantil. Desta vez trago-vos uma problemática infantil denominada Eritema da Fralda. Sabem o que é?
Eritema da fralda
É a inflamação da pele que aparece nas nádegas, coxas, região genital e virilhas do bebé, resultante da fralda molhada ou mesmo devido a alergias a alimentos ou causada por medicamentos. A pele apresenta-se irritada, macerada e sensível ao toque, sobretudo notado durante a muda da fralda.
Causas do eritema da fralda:
Contacto prolongado com a urina e fezes. A amónia presente na urina ataca a barreira natural da pele provocando vermelhidão e irritação. As fezes (sobretudo quando há diarreia) contém enzimas que irritam a pele.
Quanto mais tempo o bebé estiver em contacto com as fezes maior a probabilidade de irritar a pele.
Durante a amamentação certos alimentos ácidos (ex.: tomate) podem provocar dermatite através do leite materno.
A introdução de novos alimentos na alimentação do bebé altera o conteúdo das fezes, que se tornam mais agressivas para a pele. Também nos casos de alergia a certos alimentos, em que há surgimento de diarreia, há grande probabilidade de surgir irritações.
A toma de antibióticos pelo bebé ou através do leite materno podem alterar o equilíbrio da pele deixando-a mais vulnerável a bactérias e fungos que se encontram naturalmente na pele do bebé.
Produtos de higiene muito agressivos para a pele, alteram a barreira protectora da pele deixando-a mais sensível.
Fralda demasiado apertada provoca atrito que pode irritar a pele.
Como prevenir o eritema da fralda:
Mudar a fralda com frequência;
A cada muda de fralda limpar a zona da fralda com água morna ou usando toalhetes suaves (que não devem conter álcool ou outras substâncias irritantes e perfumes que causam alergia);
Limpar com suavidade as pregas (onde se concentra a humidade);
Se a pele estiver irritada deve-se aplicar um creme protector à base de óxido de zinco (antisséptico e adstringente);
Passar algum tempo sem fralda faz bem à pele, para esta respirar;
Se houver suspeita de alergia à fralda deve-se mudar de marca.
Sinais de alerta
O eritema das fraldas é passageiro, mas quando os sintomas não passam ou agravam-se, apresentando bolhas, fissuras, pus ou inflamações noutras partes do corpo, poderá estar a desenvolver-se uma infecção e neste caso deve-se levar o bebé ao médico.
Outra das definições contidas no nosso livro era uma doença denominada "Sindrome de Tourette". Até à leitura do livro desconhecia totalmente esta doença. Fiquei com alguma curiosidade e resolvi pesquisar. É uma doença principalmente neurológica que pode afectar muito a vida social de uma criança. Fiquem com a definição da doença, como se manifesta e com um vídeo muito bom onde crianças com Sindrome de Tourette falam sobre a doença explicando no que consiste e como as afectam. O Documentário está em inglês mas merece a pena ser visto. não percam.
A origem do nome
Foi aproximadamente em 1885 que o médico francês Gilles de La Tourette (1857-1904), escreveu um artigo, em que descrevia o caso de um indivíduo que desde a infância sofria de movimentos e sons involuntários e compulsão para exibir rituais invulgares.
A este conjunto de sinais foi dado o nome de Síndrome de Gilles de La Tourette, em sua honra, tendo, com o passar do tempo, sido conhecido apenas como Síndrome de La Tourette.
Todavia, não foi apenas o nome que mudou. A definição desta síndrome e o que hoje sabemos a seu respeito também foi mudando.
O Mito de Tourette
Tempos houve, em que esta doença era tida como uma maldição e que quem a tinha estava condenado a manifestar comportamentos bizarros até ao fim da vida.
Não é incomum, nos dias de hoje, conhecermos pessoas que, por via de uma informação deficiente, continuam a achar que estamos perante uma doença rara. De facto não é assim, é, pelo contrário, uma das mais comuns. No entanto é por vezes subdiagnosticada ou mal entendida no aspecto neurobiológico. Ainda que a Associação Americana da Síndrome de La Tourette tenha publicado estimativas sugerindo que esta doença afectava apenas 1 em cada 10.000 pessoas, sabe-se hoje que, segundo o DSM-IV no grupo dedicado à prevalência, esta perturbação ocorre em 4 a 5 indivíduos por cada 10.000.
Para Sempre ou Estádio de Desenvolvimento?
Nos últimos anos, os estudos têm indicado que, na maioria dos casos, as crianças com estes sintomas podem ao fim de alguns anos entrar em remissão, por vezes mais cedo do que se possa pensar. As pesquisas levadas a cabo por Spencer et al (1999) e Leckman et al (1988)1 mostraram que a maior parte dos jovens portadores desta síndrome, entraram em remissão por volta dos 12 anos.
Estas constatações levam a que não se ponha de parte a hipótese que esta doença poderá ser resultado de uma passagem conturbada em determinado estádio de desenvolvimento psicomotor, usando o conceito de Piaget, eventualmente o operatório concreto, em que a criança está numa fase em que a sua estrutura interna se está a preparar para o momento em que adquirirá as competências próprias do raciocínio hipotético-dedutivo, que adquirirá no estádio seguinte – o operatório formal. Uma descompensação familiar ou traumatismos psicológicos podem ser factores causais (Fonseca, 1987).
A SINDROME DE GILLES DE LA TOURETTE
Quadro clínico
Esta doença está classificada no CID-10 no grupo das Perturbações Emocionais e de Comportamento com Início Habitualmente da Infância e Adolescência, com o código F95.2 e descrita como Perturbação de tiques vocais e motores múltiplos combinados.
Sendo a descrição supracitada bastante explicita dos sinais que se podem observar, importa contudo referir que os múltiplos tiques motores e vocais, incluindo coprolalia, podem aparecer em simultâneo ou em diferentes períodos da doença. Numa primeira fase da doença, esta manifesta-se por episódios de tiques simples, normalmente faciais.
A doença manifesta-se quase sempre na infância e adolescência e tem sido observado que é mais frequente em indivíduos do sexo masculino. Os tiques podem ser simples – piscar de olhos ou pigarrear - ou complexos – movimentos faciais, dos membros, ou coprolalia. São movimentos súbitos, rápidos, estereotipados, recorrentes e não ritmados. Situações que provoquem stress podem agravar os sintomas.
Esta perturbação pode estar ainda associada à Perturbação Obcessivo-Compulsiva, podendo o doente apresentar ambas em simultâneo.
Relativamente às causas que podem estar associadas ao aparecimento da doença, para além das descritas no ponto anterior, Fonseca (1987) refere que podem estar relacionadas com modificações nas taxas de dopamina, o que faz com que hajam alterações neurotransmissoras ao nível dos centros extrapiramidais. Esta anomalia pode ficar a dever-se a uma certa vulnerabilidade genética transmitida hereditariamente.
Vias Piramidais e Extrapiramidais
A via piramidal, composta por neurónios que vêm do córtex, caminha pelos cordões lateral e anterior, indo até aos cornos anteriores da medula e tem como função decidir da contracção muscular, mas sem possibilidade de gradação. Comanda, portanto a motricidade idiocinética.
A via extrapiramidal é composta por múltiplos feixes neuronais que se dirigem dos centros superiores para a medula e é a responsável pela motricidade holocinética, i.e., garante a harmonia dos movimentos.
Ambas as vias confluem sobre o corno anterior da medula, donde sai um neurónio que formará um nervo que se dirige para os músculos. A conjugação das duas resulta num impulso nervoso adequado ao movimento desejado.
Desta forma, havendo uma deficiência ao nível da via extrapiramidal, que como vimos, proporciona a harmonia dos movimentos, não deverá pôr-se de lado a hipótese de esta ser uma possível causa da Síndrome de La Tourette.
Diagnóstico
Antes de se poder fazer o diagnóstico definitivo de Síndrome de La Tourette, é necessário despistar se os tiques apresentados pelo paciente não ficam a dever-se a outro tipo de perturbação de tiques, a saber:
Perturbação de Tique Transitório;
Perturbação de Tique Motor ou Vocal crónica;
Perturbação de Tiques sem Outra Especificação;
Perturbação do Movimento Induzida por Fármacos sem Outra Especificação.
Assim, e tal como descrito no DSM-IV, a Síndrome de La Tourette pode ser diagnosticada com segurança se se verificarem os seguinte 5 critérios:
Presença de múltiplos tiques motores e vocais (um ou mais), em simultâneo ou não;
Verifica-se a ocorrência de acessos de tiques várias vezes ao dia, ou durante um período de mais de um ano, sem que haja um período sem tiques superior a mais de três meses consecutivos;
Grande mal-estar e significativo défice social, ocupacional e outros;
A doença manifesta-se antes dos 18 anos de idade;
Não é devida a efeitos fisiológicos induzidos por substâncias ou a um estado físico geral.
Quarta Feira passada, dia 25 de Novembro, foi o dia Internacional contra a Violência Doméstica. Quando ouvimos falar em violência doméstica, associamos a situação principalmente à mulher. Mas em familias com filhos, a criança é muitas das vezes esquecida como uma das principais vitimas, pois a violência doméstica pode deixar marcas para toda a vida numa criança que assiste a cenas lamentáveis.
O Mundo das Crianças na Violência Doméstica
Quando falamos sobre violência doméstica, pensamos normalmente na mulher como sendo a vítima preferencial de um homem que é o agressor. Este quadro, inserido num espaço doméstico, não exclui a presença de crianças.
Estas são as vítimas no presente e a longo prazo da violência doméstica. A criança projecta-se no futuro e aquilo que vê na sua infância, o que sente e o que sofre, física e psicologicamente, marca-a indelevelmente e para todo o sempre.
Pensa-se que cada agressor esconde uma meninice atormentada pela violência doméstica mas nem sempre uma criança maltratada será um agressor. Quantas pessoas, vítimas de maus-tratos, não são cidadãos exemplares quando adultos, que tentam ao máximo sublimar o seu sofrimento precoce? Muitos deles até serão bons pais tentando não repercutir no seu quotidiano, junto dos seus próprios filhos, comportamentos agressivos que possam perpetuar condutas desnecessárias, porque sinónimo de violência doméstica.
A criança que vê a sua mãe a ser batida e que na sua pequena estatura tem um estatuto diminuto face ao agressor, revela a impotência de um Ser que, por muito que queira agir para defender a sua mãe, arrisca-se também a ser humilhado no seu mais intimo coração: a sua dignidade.
Ouvi uma vez uma história de uma menina de três anos que se pôs em cima de um banco para dar uma chapada ao pai que discutia com a mãe dela. Neste gesto de “arranjar altura”, encontra-se o desejo de cada criança em ser momentaneamente adulta para resolver o “seu” problema assim com também para resolver o problema “deles”, dos pais.
Quantas crianças não deixam de o ser precocemente pela necessidade de, ao constatarem um sofrimento atroz á sua volta, de insultos, chantagens, pancada, gritos e choros, tentarem ser as “mães” e os “pais” das suas casas.
Este facto nota-se principalmente quando a criança é a mais velha dos irmãos. A responsabilidade que tem para resolver o problema que se lhe coloca, o de tomar entre as suas pequenas mãos, o destino do “seu mundo”, traz-lhe rugas marcantes, no rosto pequeno e sensível e numa alma infinita.
È assim que muitas vezes deparamos com “crianças sábias”, que num gesto curto fazem comportamentos marcantes e reveladores de uma grande experiência de vida. Não deveríamos consentir nesse roubo de Infância. Será necessário repensar todo o mundo afim de que as nossas crianças possam não testemunhar o acabar dos seus sorrisos.
por Conceição Pereira (Pós-graduada em Antropologia e Professora Universitária)
Durante o trabalho sobre a criança e a disciplina abordamos alguns aspectos bastante interessantes que merecem destaque aqui no Blog. Começo então por falar da protecção e presença dos pais, necessária ao desenvolvimento da criança. Chega a altura da vida de uma criança que a presença dos pais é essencial para que esta se sinta protegida e capaz de enfrentar os desafios. Não quer dizer com isto que sejamos nós a fazer por ela. Apensa precisa de saber que estamos lá. Mas, e quando não estamos?
Despedidas difíceis
Quando é necessário os pais afastarem-se, nem que seja por breves momentos, a criança fica muito perturbada e parece não conseguir gerir o adeus. Chama-se a isto ansiedade de separação.
Acontece geralmente a partir dos 6-8 meses de idade e dura até cerca dos 3 anos. Por vezes, esta fase pode prolongar-se quando houve um episódio traumático de separação. Quando não assume contornos exagerados ou até patológicos, a ansiedade da separação é uma forma de a criança se agarrar ao que sente como seguro, num mundo que a ameaça, passando logo que cresça e se aperceba que não precisa de andar «com o credo na boca», porque o mundo, afinal, é um lugar bastante tranquilo.
É depois dos 6 meses que o bebé percebe que existe, independentemente das outras pessoas e do mundo. E também que existem objectos e coisas, e que o colo dos pais e a sua presença corresponde a segurança. Sente fome? A mãe tratará disso. Precisa de mudar a fralda? Tem o pai presente. Quando se sente mal ou tem dores, o bebé sabe que chorando alguém virá – os pais ou os cuidadores mais próximos. Tudo o que precisa para se sentir bem vem «daquela» fonte: essencialmente os progenitores.
É por isso que a partida dos pais, mesmo que seja por pouco tempo (e para um bebé desta idade não há nem muito nem pouco tempo, há apenas «tempo»), pode deixar a questão, angustiante: «E agora? Quem é que vai cuidar de mim?». Convenhamos que é um assunto demasiadamente forte e perturbador para não causar ansiedade. É nessa idade que algumas crianças começam a sentir ansiedade quando vão para a cama ou quando os pais saem da sala (claro está que muitos manipulam esta situação e «chantageiam» emocionalmente os pais, mas o que está na base é o medo de ficar só e abandonado).
À medida que as situações de separação se vão tornando habituais e que o bebé entende que as coisas que necessita não lhe vão faltar e que outras pessoas são também capazes de tratar dele, bem como o facto de saber que os pais acabam por regressar, a ansiedade começa a diminuir porque a certeza de que «tudo está bem» ajuda a securizar os seus sentimentos e a sentir-se bem.
De qualquer modo, se houve uma experiência traumática, em que as necessidades da criança não foram adequadamente providas (mesmo que apenas na perspectiva do bebé) ou que ela sentiu que os pais tinham ido embora «definitivamente», então poderá prolongar-se o período de ansiedade por mais anos. É por isso que é essencial os pais (sobretudo as mães...) darem aos filhos alguma autonomia e deixarem-nos adquirir essa autonomia, num processo lento mas gradual. Nem oito nem oitenta. Nem separarem-se dos bebés sem ter o cuidado de entenderem o que eles vão pensar do assunto, nem serem pais galinhas, sufocantes, que criam à volta da criança a ideia de que o mundo é agressivo ou mau.
O bebé tem que ter as suas próprias armas, gerir os seus próprios medos e vencer o seu próprio stresse. Fazer deste processo uma evolução tranquila mas activa é um desafio difícil mas possível, estimulante, e que os pais terão que perceber, estudando as reacções da criança, mas enquadrando-as no contexto e, também, na sua (deles, pais) maneira de ser.
Entre as situações que podem causar ansiedade, encontram-se:
• ir para a cama
• os pais saírem da sala
• a mãe ir para a maternidade
• a criança ter que ser hospitalizada
• os pais saírem à noite
• os primeiros dias no infantário
ENTÃO, O QUE FAZER?
Todas as crianças terão que saber lidar com a separação. Faz parte da aprendizagem da vida e de como lidar com as adversidades. Se as primeiras situações não causaram reacções violentas ou traumáticas, é bom sinal e podem ir experimentando-se situações mais extensas no tempo. Outro ponto fundamental é ter a certeza de que a pessoa que fica com o bebé sabe responder às suas necessidades e que também compreende a ansiedade. Caso contrário, poderá não entender o choro da criança e até irritar-se, o que aumentará a angústia e o mal-estar.
Nas crianças mais velhas (dois, três anos), já se pode (e deve) explicar o que vai acontecer, mas sem prolongar o tempo de despedida (para não se tornar numa verdadeira agonia) nem dar à criança a ideia de que se está a tentar a sua anuência. Se os pais decidiram, está decidido e o filho terá que aceitar essa situação – sobretudo compreender que os pais nunca, jamais, em tempo algum, o deixariam à mercê de qualquer pessoa ou abandonado.
Um dos momentos trágicos é a despedida. Não se pode prolongar demasiado, mas há que durar o suficiente para se dizer «adeus», explicitamente. Isto induz confiança, podem crer. Escapulir sem dizer nada pode criar sentimentos de desconfiança e de incerteza. Se os pais têm que se ir embora devem fazê-lo «honestamente». Claro que isto não quer dizer estar horas com beijinhos e miminhos, a prolongar a situação de despedida. Ou, como já vi pessoas a fazer, a prometer coisas e mais coisas para a criança ficar com uma babysitter, por exemplo, numa escalada e upgrading de promessas que, como dizia um amigo meu, «vai acabar de certeza num cartão de crédito de saldo ilimitado e um Ferrari à porta».
É bom expressar os sentimentos: «sei que gostavas que nós ficássemos e nós também gostávamos de ficar, mas não podemos», e deixar a situação o mais organizada possível (banho, alimentação, etc). É também muito importante cumprir o prometido: se disserem «eu depois telefono», convém telefonar (sem exageros, não é preciso ser de 5 em 5 minutos). E, igualmente, tentar dar uma ideia de quando se voltarão a ver («depois de dormires» ou «logo depois de veres os desenhos animados», etc).
Acostumar as crianças a jogos de separação – esconder atrás da fralda, sair da sala e entrar, etc –, podem ajudar a «trabalhar» a auto-confiança e os sentimentos securizadores. Algumas histórias infantis têm elementos de separação mas há que ter cuidado para que terminem bem e os heróis não fiquem sozinhos para sempre.
Ao ler a história "Amelia Wants a Dog" reparei que as crianças que me escutavam tinham um enorme fascínio por animais. Um amigo disse-me que tinha um cão chamado Scooby, outro disse-me que só teria um cão quando a mana Raquel crescesse, outras diziam que não tinham mas adoravam ter um. Afinal qual é a importância de tal como a Amelia, ter um animal de estimação. Podemos começar por dizer que é importante para aprendizagem, responsabilização e desenvolvimento social. Porque os animais são nossos amigos, aprendam o papel fundamental que eles podem ter nas crianças à medida que vão crescendo.
Esta semana levamos uma nova actividade para estágio. "Hoje quem conta a história sou eu...", deu-me a oportunidade contar uma história às minhas crianças. O grupo não era grande mas todos participaram e estavam bastante contentes. A primeira história chamava-se "A árvore generosa". Gostaram tanto que pediram para contar "Amélia Wants a Dog", uma história inglesa com ilustrações brilhantes. Ambos os livros eram geniais e faziam com que as crianças pensassem nos seus ensinamentos. Fazia-me perguntas, contava-me sub histórias relacionadas com eles, e faziam associações entre o imaginário e o real. Foi mesmo muito bom. No final disseram que adoraram e segundo o meu Orientador, a sensibilidade delas não lhes permite mentir nestas coisas. Foi incrivel e espero repetir esta actividade. Segue então um resumo dos dois livros que li às minhas "tartarugas".
A Árvore Generosa
Amelia Wants a Dog
Esta é a história de Amélia, uma menina que sonhava ter um animal de estimação. Mas como todas as crianças Amélia não sabia bem que animal deveria escolher. Amélia pensou ter uma águia, um cavalo, um tigre, uma baleia e até um dinossauro. Pediu tudo ao seu pai que lhe disse sempre não explicando a Amélia o porquê de não poder ter estes animais em casa. Até que Amélia se lembrou de pedir um cãozinho...
Aqui está um dos trabalhos mais extensos feitos até agora no curso. Deu realmente muito trabalho. A criança e a disciplina é um trabalho baseado no livro do mesmo nome da autoria de T. Berry Brazelton e Joshua D Sparrow. Foi um trabalho muito enriquecedor, onde aprendemos muito e onde mais uma vez eu e a Bruninha trabalhamos como um só. Uma verdadeira equipa. Vejam o fruto do nosso trabalho.
Chegou mais uma Sexta Feira e com ela mais um bom dia de estágio. Cheguei às 9:00 como é habitual, mas desta vez não estavam tantas crianças no átrio. Fiquei um pouco admirado, quando além de não estarem tantas crianças como habitualmente, apenas estava uma criança da minha sala. Esperei que o educador chegasse e a explicação foi a mais óbvia mas a que menos se desejava. Parece que a gripe A fez razia na sala das minhas tartarugas. A sala tem 19 crianças e apenas apareceram 4. Nem todas as crianças estavam com gripe A, sendo que apenas 3 casos eram confirmados. Muitas crianças ficaram em caso com sintomas, gripes sazonais, precaução ou apenas por prevenção dos pais. Assim o dia foi talvez um dos mais calmos que já passei no local de estágio. Mas não se pense que por ser calmo, há menos trabalho. É mais fácil controlar um pequeno grupo de crianças, mas o trabalho é o mesmo. O dia começou então por uma pequena arrumação da sala visto que se tinham efectuado limpezas no dia anterior. Depois de estar tudo arrumado, o pequeno grupo de crianças foi brincar com os cestos dos brinquedos. Debaixo de uma voz muito tímida, um amigo disse-me que tinham brinquedos novos e que eu poderia brincar com eles. Assim o fiz. Entrei num carro da policia, cavalguei num cavalo encantado, encontrei uma gárgula perigosa e entrei dentro de um castelo. Mas as aventuras não se ficaram por aqui. Conduzi ao lado de "Egas" da "Rua Sésamo", um crocodilo comeu-me um dedo e acompanhei o monstro das bolachas ao devorar umas quantas. Enquanto brincava com os amigos, estava sempre atento à Joaninha, que rastejava para qualquer lado e comia os livros dando pequenas dentadas. Coisas de criança. Depois de brincar um pouco com elas voltei ao mundo real e fui falar com o educador sobre os trabalhos de escola, materiais que me pudesse disponibilizar para o meu dossier e futuro projecto de curso e ainda sobre outros aspectos bastante importantes. Perguntei ainda se seria possível realizar a minha actividade de estágio intitulada "Hoje quem conta a história sou eu..", pelo que a resposta foi muito positiva. Por volta das 10:30 disse às tartarugas que arrumassem os brinquedos pois iria contar uma história nova e muito bonita. reuni-os todos sentadinhos com perninhas à chinês de modo a realizar uma leitura muito mais intimista, visto que o grupo não era muito grande. Contei a história, recorrendo à participação das crianças, a muitas perguntas e palavras de incentivo. No final de contar a história da "Árvore Generosa", perguntei se queriam ouvir a História "Amélia quer um cãozinho" e responderam que sim. A pequena Joaninha entretanto deixara-se dormir ao meu colo, enquanto me tentava "comer" os livros. Acabada as duas histórias as crianças disseram que gostaram bastante. O educador disse-me que se disseram que gostaram é porque tinham mesmo gostado visto que a sensibilidade delas não lhes permitia mentir nestes aspectos. Fiquei orgulhoso e muito contente por ter conseguido alcançar um dos objectivos nesta actividade. Assim que acabaram de ouvir a história foram fazer a higiene e almoçar. Desta vez fui eu que dei o almoço à Joaninha. Se da ultima vez já tinha corrido bem, esta semana ainda correu melhor. Era como se já estivesse habituada a que eu lhe desse o almoço. Mas não se pense que é fácil porque qualquer som distrai a pequena Joana. Assim que acabei de lhe dar o almoço, fui com ela à casa de banho para lhe lavar as mãos e depois sentei-a na cadeira. Durante a hora de almoço, destaque para uma criança que não queria comer. Tossia e cuspia a comida no prato, pelo que a educadora teve mesmo de apertar com o menino para que este almoçasse. Contudo, este menino já é reincidente. Todas as semanas acaba por comer tudo, mas sempre com algum esforço. Chegou também a minha hora de almoçar e fui então comer. À medida que ia comendo ainda ajudava a levantar os pratos porque a meu ver temos de trabalhar como um equipa. Assim que acabei de almoçar fui um pouco à rua. No regresso estava tudo muito calminho pois apenas três crianças dormiam, enquanto um amigo e a pequena Joana estavam noutra sala por motivos diferentes. O amigo estava a fazer trabalhos pré escolares e a Joana fazia muito barulho para que os mais pequenos pudessem dormir. Assim fiquei a vigiar o sono tranquilo das 3 crianças enquanto analisava alguns documentos dados pelo meu educador. Enquanto passava alguns apontamentos conversava com o educador sempre disponível para me ajudar. Por volta das 15 as crianças acordaram, arrumaram os lençóis na mochila, arrumei os colchões, fizeram a higiene e sentaram-se à mesa a lanchar. O mesmo menino do almoço fez a mesma coisa à tarde. Estava a fazer birras para não comer. Mas acabou por comer tudo, despachando-se mais tarde. Arrumámos e limpámos a sala e fomos brincar lá para fora, sendo que não se poderia ir para o "Tartan", visto estar todo molhado devido à chuva. Brinquei um pouco com o Paulo, um menino deficiente, mas espectacular. Tem uma agilidade incrível e é muito engraçado. No recreio deu para ver como as gripes andam realmente a afectar as crianças, pois o espaço estava muito mais vazio. O Inverno está aí e as gripes vêm a caminho, pelo que não há escapatória possível, senão ajudar todas as nossas crianças e manter um contacto entre pais, educadores e toda a comunidade educativa. Foi o que fez o meu Orientador de estágio que avisou e manteve-se em contacto com todos os pais. Todos os dias saio do estágio com uma aprendizagem nova e muito mais enriquecido. Agradeço não só ao orientador como a todas as educadoras e auxiliares que me têm ajudado. Às 17 e 15 fui então embora, com mais experiências para contar.
Olá amigos leitores e visitantes do Blog. Cá estou eu mais uma vez para contar o dia à dia escolar. Esta semana em TPIE, recebemos uma nova actividade para estágio. A actividade "Hoje quem conta a história sou eu" tinha como objectivo a leitura de um livro infantil às crianças do infantário onde estamos a estagiar. Eu levei dois, inclusive uma história em inglês, mas com uma ilustração fantástica. Mas não ficámos por aqui. Apresentámos também um trabalho muito extenso mas fruto de grande dedicação tanto meu como da minha amiga Bruninha. Mas penso que ficou bastante completo e muito atractivo. Deu realmente trabalho, mas o esforço compensou visto que ambos gostámos do resultado final. Em expressão Plástica estou bastante motivado. Depois de um trabalho que correu muito bem sobre o fantoche, estou a gostar bastante do projecto das telas. A ideia está a fluir e só espero que o resultado final vá de encontro ao esboço que fiz. Dizer ainda que trabalho em conjunto com a minha habitual "Classmate", Bruna na partilha de materiais. Em Sociologia também iniciámos um projecto livre sobre o ambiente. Eu e a Bruna já temos uma ideia em mente, que poderá funcionar. O Objectivo é fazer um video, para variar um pouco do habitual PowerPoint, que demonstrem algumas problemáticas do meio ambiente. Em Saúde Infantil iniciámos o trabalho sobre o Tétano. Cada pessoa ficou com uma doença e a nós cabe-nos a tarefa de explicar aos colegas o que é o Tétano. ECDM, foi semana de Karaoke e de visualização de vídeos. O karaoke permitiu-nos aprender um pouco mais sobre a colocação de voz e ritmo, enquanto que os vídeos permitiram-nos ver o desempenho e a dramatização de alguns actores que trabalharam com a nossa professora. Psicologia entrou em contagem decrescente para o teste. A professora corrigiu a ficha e tirou todas as duvidas que ainda tínhamos. A partir de agora estou pronto para tentar alcançar o melhor resultado possível. E não! Não é porque tenho medo de baixar notas! É porque tenho brio e dou o máximo para alcançar os melhores resultados possíveis. O meu objectivo é manter a média do ano anterior. Vou em busca disso. Área de integração foi semana de realizar uma pequena ficha com consulta. Nada de especial nem de muita dificuldade visto que poderíamos recorrer aos nossos apontamentos. Educação física ficou de parte, porque só temos uma aula por semana e tive de me ausentar Segunda à Tarde, indo apenas à aula da Ficha de AI. Uma situação que já tinha falado com a stôra sobre a possibilidade de faltar uma vez ou outra pelos motivos que lhe apresentei na altura. Também não me preocupo muito porque em cada aula dou sempre os cem por cento. A semana de Português ficou marcada pelos protestos. E que protestos. Protestou-se de toda a forma e feitio. A brincar, a sério, sem sentido, sem fundamento, com alguma razão... enfim fomos uns protestantes. A minha carta de Protesto estava muito boa segundo a stôra de português e ainda tive tempo para contribuir com outra forma de protesto através da letra da música "E o povo pá" dos Homens da Luta, que postarei depois no Blog. O meu destaque vai então para Inglês. Houve um teste e uma aula a mais onde pudemos tirar todas as duvidas de modo a ficarmos bem preparados. O teste a mim correu-me muito bem, ou pelo menos fiquei com essa sensação. Espero que o resultado corresponda. Mas também se não corresponder não vou protestar e...