quinta-feira, 7 de maio de 2009

Na hora

Está de volta a rúbrica Na Hora. Desta vez para vos dar conta de uma noticia que encontrei no site oficial da RTP1 . É uma entrevista muito esclarecedora sobre os acidentes que envolvem crianças. Para complementar esta noticia fui à proucura de mais alguma informação e encontrei um artigo muito bom e interessante capaz de pôr em sentido os mais optimistas. Porque prevenir nunca é demais, fiquem com o artigo na integra e com a uma reportagem bastante esclarecedora sobre esta situação em Portugal

Dez mil crianças europeias vítimas de acidentes todos os anos

Portugal tem vindo a evoluir positivamente no campo da segurança infantil, com destaque para as taxas de mortalidade e à crianção e aplicação de medidas, afirma a Aliança Europeia de Segurança Infantil.

Dez mil crianças morrem todos os anos na União Europeia devido a acidentes, o que equivale a 25 mortes por dia, indica o mais recente relatório da Aliança Europeia de Segurança Infantil (AESI), cujo conteúdo foi divulgado pela Agência Lusa e que é hoje apresentado em simultâneo um pouco por toda a Europa.

Segundo declarações de Sandra Nascimento, presidente da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), membro da Aliança Europeia, o nosso país encontra-se no bom caminho. «No último relatório, que se baseia em dados de 2001, Portugal tinha uma taxa de mortalidade infantil em acidentes de 31,63 por 100 mil habitantes, enquanto neste relatório, com base em dados de 2003, já se verifica uma taxa de 14,98, ligeiramente acima da média europeia, que se situa nos 14,18».

De acordo com a Aliança Europeia, as dez mil mortes por ano são equivalentes à morte diária de uma sala de aula inteira, mais de 25 estudantes por dia. Contudo, segundo especialistas, se forem adoptadas todas as estratégias eficazes de prevenção, 90 por cento destes incidentes podem ser reduzidos. Apesar das melhorias de segurança conseguidas por muitos Estados nos últimos 20 a 30 anos, os acidentes continuam a ser a principal causa de morte das crianças e adolescentes na Europa.

O documento hoje divulgado revela que a Lituânia, Estónia e Letónia são os países com as taxas de morte de crianças por acidentes mais altas, enquanto a Holanda, Reino Unido, Irlanda e Suécia detêm as taxas mais baixas.

NOVO PROGRAMA PORTUGUÊS

Em Portugal a apresentação do relatório global e da prestação portuguesa nesta matéria coincide com a divulgação do primeiro Plano de Acção para a Segurança Infantil (PASI) e do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes, apresentados em Lisboa numa sessão presidida pela ministra da Saúde, Ana Jorge.

O PASI é uma estratégia com medidas específicas para reduzir e prevenir traumatismos e lesões não intencionais nas crianças e jovens.

Desde 2007 que a criação de um plano nacional, no âmbito de um projecto europeu, aguardava um assumir de compromissos do Governo, que entretanto chegou com o Alto Comissariado da Saúde a garantir a sua coordenação oficial para Portugal. A coordenação técnica do plano está a cargo da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI).

A alta comissária para a Saúde, Maria do Céu Machado, explicou à Agência Lusa que a campanha de sensibilização da Organização Mundial de Saúde/UNICEF «Mantenha as crianças em Segurança» é a iniciativa mais imediata do Plano de Acção. A filosofia desta campanha enquadra-se numa das vertentes do Plano de Acção que é a informação à população, seguida da formação de quem está no terreno, uma das falhas apontadas a Portugal no último relatório da Aliança Europeia divulgado em 2007.

A formação, explicou Maria do Céu Machado, direcciona-se para os professores, educadores e pais. Por outro lado, adiantou, os centros de saúde deverão fazer aconselhamento aos pais sobre questões de segurança infantil à semelhança do que é feito, por exemplo, com a nutrição.

O PASI é um projecto europeu da AESI, sob orientação de uma comissão de especialistas, constituída por representantes da Organização Mundial da Saúde, Associação Europeia de Saúde Pública, UNICEF e Universidades de Keele e West of England (Reino Unido), contando com apoio financeiro parcial da Comissão Europeia.

Envolvendo 18 países, incluindo Portugal, o PASI visa coordenar, harmonizar e integrar políticas e acções necessárias ao desenvolvimento de um programa de acção nacional para a prevenção e controlo de traumatismos e lesões não intencionais nas crianças e jovens.



1 comentários:

Unknown disse...

Andamos mesmo a dar para o memso lado Fábio :O também tenho um post deste tema :P